Você é Meu...Amor-7
A atitude do meu irmão deu-me nervos. E fiquei completamente com medo. Seus olhos eram frios, quando adentro no quarto, fico pensando nas palavras que ele disse, duras e convictas. Nunca o tinha visto assim, e ficar no quarto estava me dando mau tédio. Fui tomar banho. Visto algo e ligo para Kate.
-Gata, faz o que? –Fui direta.
-Nada ué, por quê? –Me perguntou.
-To fazendo nada de bom, que tal, sairmos? –Sugeri.
-Okay, daqui a pouco passo ai na sua casa.
-O que?
-Tum Tum Tum.
Ela desligou o celular na minha cara, como ela sabe onde eu moro. Decidi descer, vejo meu irmão falando no telefone, alterado. Andando para um lado e outro. Sentiu minha presença, e ao me ver, deu um sorriso canto de boca, puro escárnio. Os pelos do meu corpo se eriçaram. Em seguida ele acenou com a cabeça e voltou a falar no telefone. Sento-me na sala, esperando ela. A companhia toca, esperançosa fui atender. Pensando que era ela, mas me engano, era a Lohayne, vou pra fora e fecho a porta.
O silêncio reinou ali. Frustrada eu digo:
-O que você quer? –Perguntei, em um tom nada agradável.
-Vim te ver Ka, sinto sua falta. –Sua voz taciturno me deixou um pouco comovida. –Tudo bem?
-Não está tudo bem, você e suas amiguinhas vive me judiando.
Suspirou. –Olha, eu vim aqui te avisar, para não andar com essa tal de Kate, ela não é gente boa para sua amizade. –Ufa, pensei que ela soubesse de alguma coisa. Mas seu jeito de falar era diferente, parecia está com ciúmes.
-Porque você diz isso. –A indago.
- Pelo simples fato de que, eu sei quem realmente ela é Karina, você não merece uma amizade como daquela, a minha é melhor. Ela vai te magoar um dia. –Seus olhos estavam lacrimejados. Fico preocupada.
-Loh, ta tudo bem. –Vi seus ombros caírem, como se tivesse entrando em uma postura. Reparei mas nela, estava vestindo um short curto, uma blusa com decote e cabelo preso, com uma franja de lado.
-Estou, apenas vim aqui te avisar, aquela menina não presta.
-Quem não presta!! –Kate disse, se aproximando de nos duas.
Lohayne apenas olha para o rosto dela, não satisfeita decidiu sair dali. –Karina, siga meu conselho. –Assim foi embora.
-O que essa garota queria? –Kate disse, alterada.
-Nada, não dar ideia.
-Eu não sou surda Karina, eu ouvir. –Berrou.
-Se você foi capaz de ouvi-la, com certeza sabe o que ela quis dizer. –Alterei meu tom de voz também, um garoto passou, parou e ficou encarando. –O que você quer, pau no cu. –Disse com raiva.
-Karina!!-Exclamou.
-Que foi. –Falei, me acalmando.
-Que se foda o que essa menina falou de mim, vamos? –Kate disse, se acalmando também.
Estranhei o fato de ela ter se alterado por nada, por ter ficado com raiva de Lohayne. Lohayne, seu nome veio em mente, lembrei-me da cara triste que ela fez, seu jeito convincente falando mal de Kate, o que ela queria dizer com isso. Eu confio em Kate, e sei que ela não será capaz de me magoar, não mesmo.
Como vocês podem notar, tudo tem seu limite e o meu esgota fácil. Sou estressada, e demais. Isso talvez possa me prejudicar, mas não me importo, sou uma menina rebelde mesmo, e desafiadora. Olhando para Kate, eu vi o quanto ela me acalma e também me deixa nervosa, talvez ela possa ser a cura para mim.
-Vamos. –Digo.
-Karina você vai aonde? –O chato do meu irmão perguntou.
-Não é da sua conta. –Pisquei os olhos para ele.
Fomos andando em silêncio, detesto pessoas sem assunto. Olho para o rosto de Kate, ela estava diferente. Será que nossa “discussão” a deixou assim, eu me preocupei com seu silêncio.
-Kate, você está bem? –Pergunto.
-Sim. –Disse fria.
-Tem certeza. Você está muito quieta.
-Ás vezes o silêncio é a melhor resposta. –Seus olhos, lindos olhos, brilharam e seu sorriso me deixou toda molhe. Quando chegamos na shopping fomos assisti um filme. Era um filme qualquer, o que me interessava mesmo, era a presença dela. Compramos um pacote de pipoca enorme e refrigerante. Sinto sua mão tocar na minha, nos entreolhamos, e rimos.
-Eu te amo, sabia, nunca irei cansar de lhe dizer isso. –Ela falou. Eu fiquei calada, eu não queria dizer um “eu te amo” da boca pra fora, sabendo que isso não iria ser natural de mim. Apenas sorrir, e fecho a cara. –Ka meu amor, não fique assim, eu irei esperar o momento certo. Não procure motivos... Pequenos para ficar triste. Tente entender que, eu te compreendo.
Sua voz era serena. O comportamento dela, me deixou completa. Assim eu sorrio para ela. Lentamente, encostamos os nossos lábios um no outro. Surgindo um beijo, escuto varias pessoas gritando, uns diziam “isso ae” outros judiavam, essa é a sociedade que vivemos. Devemos aprender a lidar com ele, senão se tornaremos fracos, perante as pessoas preconceituosas e hipócritas. Fiquei sem fôlego, então decido parar o beijo.
-Uau! –Exclamo, respirando novamente. –Que beijo. –Elogio.
-Quando amamos, somos capazes de tudo minha gata. –Sua mão tocou minha pele, lentamente, a deixando eriçada. Olhamos-nos de novo e sorrimos.
-Será mesmo? –Pergunto a desafiando.
-Hurum, o amor é o sentimento verdadeiro e sublime. Pode ser simples, mas é um que é capaz de quebrar barreiras. –Sua inteligência me comovia, sempre dizendo coisas belas para mim, e eu? Nem contribuía com isso.
-Você poderia ser filosofa, sabia? –Ela ri alto, me assusto com seu jeito.
-Não sei, não estamos aqui pra pensarmos nisso. Quero você, e quero que você seja toda minha. –Seu jeito de durona me impressionava.
-Assim seja, serei completamente sua. –Digo, a menina ao lado olha pra mim com desgosto. –Que foi piranha? É proibido amar agora? –A menina se assustou com meu jeito “raivoso”.
-Se enxerga garota, disse nada. –Falou.
-Acho bom mesmo. –Eu olhei para ela, estupefata.
-Karina, pelo amor, tenha paciência. –Me redimiu Kate.
-Com pessoas ignorantes? -Pergunto. –De maneira alguma.
-Garota quem é ignorante aqui? Nem te tratei com ignorância. –A menina disse.
-Viu, ela nem sabe qual foi o contexto que eu quis dizer “ignorante”. Significa o ato de não saber, e vejo que você não sabe nada mesmo. –A menina começou a chorar, todos riam da situação, os seguranças chegaram.
-Posso saber o problema, senhoritas. –Perguntou. O menino estava usando um perfume cheiroso.
-Essa menina ai, atrapalhando o meu filme. –A garota disse.
-Pode se retirar, por favor? –Falou educadamente.
-Porra, eu paguei esse caralho e vou assisti até o final. Direitos iguais queridos. –Disse com deboche.
-Vou ter que chamar a dona daqui?
-Vá se ferrar. Eu mesmo me retiro dessa bagaça. –Todos ficaram boquiabertos. –E você, já deu hoje? Tenho certeza que seu boy dormiu de calça. –O enfrento, e sai dali.
Nossa! Eu estava muito diferente, okay, sempre fui assim. Mas, por eu está com Kate, ela me mudou de alguma forma. Não sei como explicar esse fato. Kate vem logo atrás de mim, botando sua mão em meu ombro.
-Tem que se acalmar menina, o menino não é que gay? Seu sensor está funcionando bem. –Riu da situação.
Vejo uma garota vinda em nossa direção. Linda, morena clara. Cabelo grande, um corpo escultural e bem desenhado. Seios enormes e uma bunda enorme. Com as coxas bem firmes. Seus olhos mel me deu inveja, e sua boca pequena tão linda e rosa, que me deixou angustiada. Sua pele? Lisa, sem espinhas alguma na cara, e não estava usando maquiagem alguma. A menina é extremamente perfeita. Ao se aproxima de mim e Kate, ela deu um selinho em Kate. Ah, me esqueci, ela não é alta, posso dizer, baixa.
Kate pelo visto gostou, encarei o rosto dela, com raiva. –Kate amor, como vai? –A menina tocou a pele de Kate lentamente, e disse com a maior intimidade, Kate nada fez, apenas deu aquele sorriso ligeiro dela.
-Kate estou indo embora.
Sim, fiquei com ciúmes. –Espera Karina.
-Quem é essa? –Ouvi a menina dizer.
-Depois nos falamos. –Kate disse e veio correndo atrás de mim. –O que houve? -Eu paro e me viro pra ela.
-Não gostei do jeito que aquela menina te tratou.
A menina veio até nos. –Kate, quando tu vai lá em casa, pra brincarmos?
Encaro a menina, fula. –Kate amor, você continua sendo a mesma atiradora. –O que ela quis dizer com aquilo. Não suportei e pego na mão de Kate.
-Não é mas atiradora, é minha atiradora, satisfeita? Kate, vem.
Saímos dali. No parquinho que tem ali perto ela pergunta. –Não gostei o jeito que você tratou minha amiga.
-Me faça rir não é. Aquilo amiga? Estavam intimas demais, se comendo pelos olhos.
-Karina, mas eu não gostei, simples.
-Faça o que você quiser, eu me arrependo de tudo, vai voltar pra sua amiga.
-Você é egocêntrica, tudo tem que ser pra você. Nem é capaz de confiar em mim, quer saber, eu vou mesmo, deixei a garota no mal e ultimamente você só tem humilhado as pessoas. Tchau. –Seu tom era duro, eu não queria que ela me deixasse ali. Quando falo assim, porque queria ela comigo. A escolha foi feita, então fui pra casa. Chego em casa.
Subo para o quarto, e na cama, começo a chorar e me lembrar do jeito que Kate me tratou.
Meninas voltei, com mas um. Se mas do que oito comentarios hoje a noite posto outro kkkkk
Vocês são demais, e não me canso de elogia-las. O conto : Minha pricesinha é demais, muito amor amor amor. Amo. Léticia ganhou um fã, logo logo irei comentar kkkk. E o conto: Eu só quero seu amor <3 amo.
Logo mas posto outro se vocês gostarem, e cometem, avaliem o conto, e se quiser da sugestões fiquem a vontade, até porque, o conto não é real.
Quem quiser falar comigo, to on no wats, beijos meninas lindas <3