Alexander No País De Oz Capítulo 8

Um conto erótico de ©£;)
Categoria: Homossexual
Contém 2276 palavras
Data: 27/06/2014 18:11:56

8

Os Pesadelos de um Jovem Caçador

Tudo sempre começava do mesmo jeito... Lá estava Alec, em casa... Seu pai, Came e ele assiatiam um filme, então o cenário mudava. Ele já tinha vindo parar no Torneio. Vários carrascos se juntaram em volta de Cameron e deceparam a cabeça dele e seu pai estava sendo violentamente esfaqueado por vários participantes do Torneio. E Alec ali.. Com a perna ferida, sem aguentar nem virar de lado... Ele chorava desesperado, enquanto via um garoto com uma faca de tortura se aproximar.

Tsol.

Então, com muita rapidez, uma faca penetra seu cérebro..

Alec abriu os olhos. Ele pensou que concerteza estaria no céu, até um horroroso fedor de mofo e poeira atingir suas narinas.

"Será que o céu fede assim? " -Pensou.

Ele abriu os olhos. Estava em uma casa. O ar frio entrou pelas suas narinas e ele tentou puxar um pouco de ar para os pulmões, só que suas narinas estavam entupidas. Ele tocou a ponta do nariz que estava gelado como uma geleira. Parecia que todas as forças do seu corpo tinham sido drenadas. Ele se recostou de lado e olhou sua perna. Havia uma cicatriz grande. Que ia da batata da perna até sua canela. Três vínculos de tamanho médio. Ele levantou e encarou o ferimento. Não estava mais aberto como antes. Era uma cicatriz fechada.

"Quanto tempo eu dormi? " -Ele rola com toda cautela do mundo, como se sua perna tivesse um explosivo implantado. Quando seus pés tocaram o chão, Alec os puxou de volta pra cama. O chão estava tão gelado que ardeu. Quando ele chegou à irritação extrema, jogou um dos grossos cobertores no chão, então começou a se arrastar com a perna boa e sentindo um formigamento na perna que estranhamente cicatrizou.

"Devo já ter 17 anos e estar a dois anos nessa porcaria de torneio" -Pensou Alec,nervoso.

Ele andou até uma porta que se abriu num rangido. Um líquido espesso e escuro mostrou-se no chão de madeira. Concerteza ele está em uma casa, celeiro ou algo do tipo, mas quem trouxe ele pra lá?

"Será que foi o mais famoso psicopata do Torneio? " -Perguntou Cëla. Bem, pelo menos, se não houvesse mais ninguém ali, Alec teria com quem conversar, pelo menos...

"Sei lá. Pensei que ele fosse me esganar " -Alec respondeu, vendo que o teto e as paredes estavam derrubadas naquele cômodo e o frio lambeu a sua pele. Ele sentiu vontade de correr de volta para o frio mais suportável da outra sala. Mas Shulåãn alertou:

"Olha, acho que tem alguém alí afrente " O reflexo tem razão. Uma cama quase na beira do que parecia o 2° andar tinha alguém deitado. Alec se aproximou. Era...

-Tsol -Ele arrasou o pé bom mais rápido até ele e viu a cabeleira loira e fofa empapada de sangue, e havia um talho vermelho na testa dele. A sua roupa vitoriana estava coberta de sangue. Pior do que o cabelo. Ele estava tão frio quanto o gelo e até um pouco de sangue que saía do machucado em sua testa estava congelado. Aquilo desesperou Alec em um nível assustador de terror que parecia interminável -TSOL!! TS...

A mão de Tsol agarrou seu pulso e o puxou pra perto. Aqueles olhos olhos azuis se abriram numa expressão fria. Os lábios finos franzidos ficavam mais pálidos ainda.

-Alec... Cuidado,o dragão -Ele fechou os olhos e gemeu de dor, enquanto fazia uma careta -Ele está destruindo a casa...

Isso foi o suficiente pra Alec entender por quê o quarto estava praticamente desabando e por quê o chão estava todo coberto de sangue.

-Você matou o dragão, não foi?

-Eu não sei... -Seu peito subia e descia de dor -Não consigo lembrar.

Alec o ajudou a sair daquela ruína e a trazê-lo para dentro, mas na metade do caminho, a perna de Alec doeu violentamente e Tsol o pegou no colo e o obrigou a deitar e ficar quieto de novo.

-Não vou ficar quieto coisa nenhuma! -Alec tentou levantar, mas a dor em sua perna venceu -Você tá todo sujo de sangue. Vai tomar banho.

Tsol olhou feio pra ele. Alec não podia evitar. Seu instinto superprotetor falava mais alto que tudo, nesses momentos. O garoto ficou olhando, enquanto ele tirava uma das duas blusas vitorianas empapadas de sangue e encarava a cama, desejoso.

-Você não está pensando em dormir coberto de sangue de dragão, né?! -Reclamou Alec, já se incomodando.

-Aaaargh, eu quero dormir! -Alec deu um gritinho, quando ele fingiu que ia deitar -E onde é que eu vou arranjar água pra tomar banho?! Só temos água pra beber!

-Depois eu sou o terráquio burro -Alec pediu ajuda pra levantar e Tsol o pegou no colo de novo -Pega aquele balde ali no canto - ele segurou Alec no colo com um braço, enquanto usava o outro pra esticar até o balde e pegá-lo -Vamos lá fora...

-Você tá me esculhambando, não é?! -Tsol grunhiu, apertando Alec de maneira desconfortável.

-Não... Ai! Minhas costelas! -Ele beliscou o ombro dele, fazendo ele parar de apertar -Vamos pegar água.

Tsol rosnou baixinho e passou de novo pela porta com Alec. O frio lá foi tanto, que os dois começaram a tremer vertiginosamente. Alec encheu o balde com o máximo que pôde aguentar de neve branca que se juntou num canto. Tsol berrou que não aguentava mais o frio e correu com ele de volta pra casa. Chegando lá, Alec colocou a neve num caldeirão - que ele fez Tsol providenciar - e esquentou a água, até que ficasse líquida e a deu, para Tsol tomar banho.

-Que inferno. Quando as pessoas querem me contrariar, fazem o impossível. -Ele resmungou, arrancando o balde da mão de Alec.

-Você está tendo o privilégio de tomar banho quente e tá reclamando?! -Alec olhou de forma penetrante para Tsol, que devolveu o olhar, furioso, enquanto marchava até o banheiro e enchia uma banheira branca. Antes de se trancar, Tsol colocou mais um balde de neve pra derreter pra Alec.

"Bendita lareira " Alec gemeu, esfregando os braços no chão quentinho em volta da lareira, enquanto o silêncio acalantava a sala "Nunca mais saio daqui... "

-Alec! Você pode me ajudar aqui?

"INFERNO! " Alec não pôde evitar o xingamento, enquanto tremia de frio, e pulava com o pé bom até a porta do banheiro e arfava, vermelho de cansaço. Seu estômago parecia estar sendo retorcido por dentro.

-O quê é? -Perguntou.

-Pode esfregar minhas costas? -Perguntou.

-Certo... Um instante, fica de costas pra mim. -Alec instruiu. Tsol grunhiu alguma coisa e ele ouviu o barulho de algo se movendo na água.

-Pronto.

Alec entrou no banheiro e o vapor e o cheiro de sangue e sabão atingiram seu nariz. Tsol cortavas as unhas, cheias de sangue, e algumas quebradas. Seu cabelo continuava preto de sangue e ele estava tão sonolento, que parecia que ia desmaiar de sono. Alec pegou uma escova e começou a molhá-la na banheira a esfregar as costas lisas dele. Sua pele branca ficou levemente irritada, pela força que Alec teve que fazer pra tirar a sujeira e o sangue.

-Quer que eu lave o seu cabelo também? -Perguntou.

-Seria uma boa. -Tsol começou a lavar as mãos e a esfregar as unhas quebradas e a grunhir -Não estou nada paciente.

-Então... -Alec ainda lavava as costas dele. Eram lisas e músculosas e a idéia de nudez o deixava com o rosto queimando -Por quê você mudou de idéia em me matar?

Tsol fungou, olhando como haviam ficado suas unhas.

-Eu não mudei de idéia de bom grado. Uma cobra saiu de uma mochila que você estava usando e dava um bote toda vez que eu ameaçava encostar em você pra te machucar.

-É de estimação. Ela me salvou de um urso e eu gosto dela. -Alec defendeu, grato, por saber que sua cobrinha o havia protegido sem nem o conhecer direito.

-Isso é uma pena, por quê eu deixei sua mochila lá, perto do rio.

-O quê?! -Alec exclamou, apertando os dedos na massa músculosa do seu ombro com força. Ele havia esquecido de cortar as unhas muito antes de chegar aqui, então uma ferida abriu no ombro de Tsol -Aah, desculpa.

-Tanto faz. Só vi pílulas de remédio dentro daquilo.

-Era comida magicamente desidratada em pílulas. -Alec resmungou irritado. -MUITA COMIDA.

-Continuando... -Tsol prosseguiu, indiferente à raiva de Alec -Eu percebi, depois de um tempo, maquinando como matar você, que não iria conseguir atirar uma faca em você, por quê ela trepou em minha perna e congelou lá.

-E onde você arranjou as facas? -Alec pegou com um baldinho, um pouco de água e começou a ensaboar seu cabelo, que virou uma massa confusa de vermelho, branco rosado e loiro.

-Dormi perto de um celeiro. No outro dia, bem cedo, uma jaqueta cheia de facas encustidas já estava lá.

-Ah, tá.

-Então... Como eu dizia, antes que eu pudesse esganá-lo, como tentei antes dela aparecer -Alec olhava o jeito frio que Tsol usava pra falar de sua morte -Ela mordeu minha canela e eu me chacoalhei, tentando tirar os ferrões dela de minha carne, mas meu corpo pareceu imóvel. Aí eu vi... Você estava chorando e chamando dois nomes... Quais eram mesmo? ... Hum, não consigo lembrar disso -Arfou extressado.

-Papai e Came -Alec chutou.

-Esses mesmo! Então, você pedia pra eles resistirem, que você iria salvá-los e que um tal de Cëla, esse nome eu lembro, iria pagar caro por não te ajudar.

"Eu estava dormindo " Defendeu-se Shulåãn.

"Shhh Quietinho " Mandou Alec, enquanto Tsol continuava falando. Seu reflexo berrou várias coisas enquanto Alec o ignorava e dava atenção à ele.

-Aí, ela parou de me morder. Não morri, mas doeu demais. Depois de estar livre, eu me aproximei e você continuava gritando e passou a chorar desesperado. E eu... Não consegui lhe matar... Naquele estado. Eu vi sua perna enfaixada. Quando tirei a blusa amarrada em volta de sua perna, vi um machucado horrível. Aquela cobrinha começou a lamber a sua ferida e você berrou. Eu arranquei ela de sua perna e joguei no rio. Peguei você no colo e corri pra longe. Uns 30 metros e meio de distância dalí, eu encontrei um casarão abandonado. Eu tinha roubado bastante comida de uma cabaninha algumas horas antes de chegar ao rio, então não haviam problemas. Depois de 6 semanas, você continuava dormindo e eu passei a montar armadilhas e arapucas em volta da casa. Hoje de.manhã, já faziam quatro dias que havia começado a nevar e eu estava perto de me convencer que estava tudo seguro, mas então, um dragão atacou meu quarto e pelo que presumi, ele nos queria como café da manhã.

-E você o matou? -Alec começou a enxaguar o cabelo dele.

-Sim, acho que sim... Mas eu perfurei o peito dele com o ancinho de jardim que tinha aqui.

Alec terminou e enxugou o seu cabelo que ficou na coloração normal de sempre.

"Esse tom louro lindo e perfeito " Pensou Alec, imediatamente se repreendendo. O que ele estava pensando?! Afinal... Ele está falando de Tsol, certo? O garoto psicopata que o salvou -mais ou menos - que é ignorante e teimoso, mas sinceramente... MUUITO bonito.

-Me adimira você não estar morrendo de fome. Você passou seis semanas desacordado. -Disse Tsol.

Seis semanas... Seis semanas... Essas palavras ecoaram na mente de Alec, enquanto seu estômago reclamava de tanta fome e uma onda de tontura o abatia. Ele cambaleou para um Lado, antes de apagar...

Quando Alec acordou, estava deitado na sua cama. Tsol estava perto da lareira, que crepitava de calor, enquanto ele passava uma faixa em volta do machucado na testa. Depois de um tempo, Alec se viu sendo encarado também. Olhos azuis cobalto lhe estudavam.

-O que é? -Perguntou nervoso pelo contato visual.

-Eu que pergunto. Você tá aí me encarando. -Ele estava com uma blusa vitoriana tão justa quanto a outra. Os seus músculos enormes, mas sem exagero, retesaram enquanto Alec os observava, arfando. -Ei, tá surdo?!

Alec olhou para os olhos?azuis dele, depois desviou o olhar.

-Nada. Vou tomar banho.

-Já dei -Tsol disse, com um olhar que dizia "não duvide de mim" . Alec olhou para as suas roupas e se viu com uma roupa vitoriana que era constituída por: Uma blusa vitoriana vermelha, azul e branca, calças cinzentas e sua capa, que usara desde o começo do torneio.

-Você o quê?! -Berrou ele, incrédulo. Seu rosto ardia tanto de vergonha, que se enfiou debaixo das cobertas grossas, respirando pesado.

-O que é?! -Perguntou Tsol, irritado -É só um banho. Não te estuprei nem nada do tipo. Você parece que é louco. E, se é isso que lhe incomoda, não vi nada... Aí debaixo -Alec saiu debaixo das cobertas e soprou seu cabelo castanho escuro da frente dos olhos e em sua mente, surgiu uma pontinha de esperança e uma chance de desviar a conversa:

-Tsol -Ele chamou. Quando ele olhou, Alec fez uma pergunta, com medo de que ela não fosse

respondida -Você sabe marcenar madeira?

Uma sombrancelha loura se ergueu, enquanto ele sorria genuinamente.

-Se eu sei? Podem mandar eu fazer uma estátua de madeira exatamente igual a você e eu faria algo tão bom que ultrapassaria as expectativas deles.

-Certo, bonzão. -Alec arrancou as cobertas de cima de si -Depois de comermos, quero ver se você é bom de verdade...

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AVISO

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Gente, não vou postar esse conto nas próximas semanas, porque eu vou postar o final de meus outros dois contos que estão na reta final. Mas não sumam, viu?? Continuem de olho, por quê logo logo eu tô de volta com mais capítulos!><

Abraços Do Came;)


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Comentários

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entao poste logo quero ler as continuaçoes

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Muito bom como sempre !!!! Quero muiiiiiiito ver o meu amooor #valete rsrs...

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Eu deixo claro mas eu prometo se você não voltar a postar eu vou ficar profundamente magoado com vossa pessoa mas mesmo assim 10 kkkk.

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