Amor entre Irmãos- 35

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 5257 palavras
Data: 27/05/2014 21:28:55

Geo Matheus: Fico feliz por isso.

Stark: É bom saber que tu não é fã dele kkk zoa.

Rose Vital: Verdade flor, Davi é o mas misterioso e o principal do conto, só que não me foco nele muito. Devi quer proteger ele de qualquer maneira. Bom, eu não pensei no lado demonios e anjos flor, seria uma ótima ideia, mas já ta dividido o grupo do bem e o mal.

esperança: Obrigado flor.

David: Que bom fofo.

Ai ta mas uma parte. Obrigado a todos e um beijão.

Mais que amigos e irmãos-35

Ambos ficaram olhando pro menino que ali estava...

Parece um anjo, um lindo anjo.... pensou Lucas, analisando a face do garoto, reparando mais nele, a pele era tão lisa e ao sol, ele brilhara, não fortemente, um pouco. Ninguém brilha no sol, a não ser, quando usa um bronze, e ele não parecia está usando, no caso que é protetor solar. Seu olho azul oceano, era impecavelmente lindos, fortes e profundos, não tão alto e nem baixo. Agora olhando mais para esse menino, sua face não parecia uma das boas, com uma expressão indecifrável no rosto, e com a mão no joelho, ficou olhando pros dois... sério!

-Enzo, eu perguntei! –Esbravejou, e se aproximou mais de Enzo. –Detesto quando faço uma pergunta, e no caso a pessoa pensa que é retórica, mais o engraçado é, ninguém me responde. –Vociferou.

Suas unhas são enormes, agora, ele estava olhando pra elas, e Enzo aparentava está todo sem graça.

-Pequeno, para com isso. –Enzo disse manhoso. –Sabe que... –Limpou a garganta. –Tenho olhos apenas para você. –“Aff’s, ai vem uma pequena DR e a culpa é toda minha” Lucas pensou.

-Olha, Enzo me abraçou, porque Nayara e Davidson não foi com minha cara, apenas isso. –Lucas explicou.

-Lógico que eles não iriam ir com sua cara, tem cara de morte, e apesar que, eu também não fui com a sua, ô garoto, tu não tem o que fazer não?! –Arqueou uma sobrancelha.

Lucas ficou boquiaberta pra ele. –Nossa! Tenho que fazer sim. –E deu as costas pros dois. –Enzo, -Se virou. – Aqui pega meu número. –Deu o número pra ele, querendo agora provocar os dois e saiu dali, mais sentiu o olhar do menino nele.

Como se o vento fosse mágico, mais não tão distante de Enzo e daquele garoto, escutou sua voz sendo levada pelo ar. –Lucas!!! –Sentiu um tremendo arrepio percorrer pelo seu corpo e olhou para trás, o garoto estava com um puro sorriso de escárnio, o fitando e se aproximando mais de Lucas, que estava pálido e ileso ali.

-Lucas Trevie, tenho certeza que, nos encontraremos novamente, em breve, é bom revê-lo. –Assim ele ia dando passos lentos distantes de Lucas, mais esse não ficou convencido com que o outro disse e se aproximou dele, segurando o seu braço.

-O que... –Disse afastando sua mão do braço do garoto, Lucas sentiu uma dor insuportável na mão e agora, os dois se olharam, os olhos presos um no outro. A mão de Lucas estava queimada.

O garoto riu, sua risada saiu diabólica. –Não esperava revê-lo assim, desse modo, patético e triste. –Implicou o menino.

-Nossa, com um rosto tão angelical, sendo que por dentro um puro demônio. – Disse Lucas, confiante. –O que você quer dizer, em me rever novamente? –Perguntou duvidoso.

-Demônio aqui é você!!! –Esbravejou, soltando toda sua energia. -O três significa adeus, o quatro a morte, seu nome é Lucas que anos que foi um transporte. Lembra-se disso?? –O garoto se saiu tão esquisito e enigmático que Lucas teve que fazer uma careta.

-Você é doido? –Lucas falou rapidamente. –Hei, como você sabe sobre a numeração? –Perguntou confuso.

-Depende do seu caso e seu ponto de vista, primeiramente, você não é nem capaz de lembrar-se de mim, como pode me julgar por um ato que fiz, e olhe que nem sou louco. E outra, Lucas, você não muda, o mesmo de sempre. –Provocou o menino.

Davi se aproximou do menino, e o encarou.

-Lucas, o que houve, Stark me pediu vim ver se ta tudo bem. –Davi falou com a voz suave.

-Deixa-me ver, Stark é seu irmão-namorado. Que brega, cresça Lucas! –Vociferou sedento de raiva, sua voz parecia ser tão mágica que Lucas se sentiu mal por isso, parecia ter entrado nele ou passado por ele. –Sua história não muda mesmo, tudo culpa de...

-Davi, vem, vamos sair daqui, ele apenas quer me confundi. –Lucas o interrompeu.

-Não. –Davi falou determinado. –Lucas, fique e o desafie, não deixe ele te tratar dessa maneira. –Encarou mais o garoto e viu seu irmão atrás, seu rosto empalideceu e pôs a mão na boca.

-Davi saia dai, ele é perigoso. –Seu irmão-anjo disse. Abrindo suas asas, lindas, que refletiam ao sol, atrás daquele garoto, Davi ficou fascinado pela cena, de boquiaberta.

-Lucas, vem, não precisa mais ficar aqui. –Davi disse preocupado.

-Dois patéticos, que não são capazes de ouvir a verdade. –Provocou, o garoto estava os encarando.

Assim Davi saiu dali, se ajuntando com a horda.

-Ainda não acabou. –Lucas sentiu o poder percorrer pelo seu corpo, como se quisesse ser liberto de uma vez por todas.

-Entenda, você sempre será o caos para o planeta. Primeiro você conseguiu banir toda a humanidade, em 500 anos, e depois, conseguiu fazer uma guerra de algodão doce. Teve outras, sendo que as que marcaram mesmo, foi a primeira guerra mundial e a segunda, e Hitler, você o ajudou, lembra Lucas, lembra. –Sua voz foi ficando cada vez mas forte. Lucas arregalou seus olhos, não acreditando no quanto ele é ruim.

-Mentira!!! –Negou para si mesmo. –Sei que tive vidas passada.

-Não acredite Lucas, você é o pior ser da face. E o qual me surpreende é que, ainda não desapareceu, de uma forma ou outra, tu logo será morto, deve ser essa merda de amor. Devo dizer que fico indignado com isso, pois, realmente o amor quebra barreiras. –Sua mão percorria pelo ar, como se tivesse abrindo algo, olhando para Lucas, sua mão tocou em seu pulso, o levando dentro daquele buraco que se formou no ar. Sentindo dor no corpo, quando ele abriu seus olhos vê que não estavam mas na praia.

-Onde estamos? –Perguntou confuso, o fitando.

-Veja você mesmo. –Assim começa os tiroteios, de lá para cá, crianças sendo mortas, mulheres também. Os homens se enfrentando, tinha um casal no meio daquela guerra, Lucas supus que eles seriam a causa daquilo tudo, sendo bem mas claro, era o “eu” de Lucas ali. Lucas olhou para ele espantado. –Aquele sou, eu?! –Assim sorriu satisfeito o garoto.

Novamente, sua mão ficou movimentando no ar, abrindo outro portal. Quando adentram nele, sentiu a dor ser maior ainda. Abrindo seus olhos, eles estavam na primeira guerra mundial, e lá estava Lucas novamente, comandando tudo, acenando satisfeito pelo ocorrido. Encerrando a guerra. Após ter muita gente morta.

Por ultimo, ao lado de Hitler, o ajudando a acabar com todos humanos existente, matando sem piedade, com fúria e raiva no coração, se tornando um de seus discípulos, ao qual ele era a chave mestra de tudo. Sempre sorrindo ao seu lado e dizendo algo que não poderia ser ouvido, sim, aquilo tudo parecia ser ilusão.

Até que voltaram à praia.

Satisfeito? –Fuzilou o garoto, impaciente olhando para Lucas. –Agora se me der licença, devo ir embora, um dia seremos capazes de nos enfrentar, poder com poder. Assim irei acabar com você de uma vez por todas. –Não acreditando em tudo que se passou pelos meus olhos, eu desejei que tudo fosse uma ilusão.

Saiu dali convencido, que quando encontrasse Lucas novamente, iria acabar com ele. Lucas voltou para seus amigos.

Todos olharam para o rosto de Lucas, empalidecido e atônito. Sua boca estava rosa e um pouco cortada, suas mãos tremiam e seu olhar, era vago. Tão vago e profundo, agora, todos olharam para Davi, que pro incrível que pareça, estava normal, sendo que... eufórico.

-Será que nem na praia temos sossego? –Jennifer disse, impaciente.

-Concordo contigo. –Falou Stark.

-Lucas, aonde você estava? –Bruno perguntou.

-Um garoto veio... –Lucas disse, mais foi cortado pela voz firme de Davi.

-E esse garoto conhece Lucas, sendo que ele, não se lembra desse garoto, seu olhar era de dar medo, sua face, é angelical, e chega a brilhar no sol, e meu... –Davi pensou, em uma palavra apropriada para se referi ao seu irmão. –Guardião, isso o meu guardião ou anjo da guarda, tanto faz. Enfim, disse que aquele menino não era do bem, e eu sentir e olhem isso. –Pegou a mão de Lucas e mostrou o vermelho que ainda estava ali. Todos ficaram perplexos. –Lucas, com certeza tocou naquele garoto e ficou assim, e para o incrível que pareça. Talvez eu possa ta louco, sendo que ele me lembra... Angelina.

Todos franziram o nariz pra Davi.

Narrador: Lucas

As coisas estavam andando estranhamente diferente. Aquele menino, me passou uma energia negativa, ao qual parecia que eu levei um choque, sendo que fui queimado, agora, todos olhando para Davi, com careta e sem entender nada.

-Davi, quem é Angelina? –Ouvi minha voz, potente e alta.

Davi olhou pra mim e tentou sorrir, falhou. – Angelina, foi a minha namorada, sendo que morreu, trágico, de Anjo ela nada tinha, era um Youma também Lucas, são nomes dados a demônios ou aparições, ela é uma.

-Existe outros então.–Falei.

-Sim. Eu sofri com ela. –Eu acredito, pra mim antes disso tudo, ninguém seria capaz de ver fantasma ou anjo.

-Isso significa que... você tem um vinculo com seu irmão, agora, tu via fantasma? –Perguntei, quando todos nos olhavam.

-Não eu, sim meu irmão.

-Sabe que eu acho, que isso tudo, é invenção, ou talvez, possa ter algumas possibilidades de ser... maldição. Alguém nos amaldiçoou. –Minha voz era baixa. –Temos que saber porque fomos amaldiçoados.

-Foi isso que eu disse no começo, sendo que você Lucas, não me ouviu, a única razão pra isso tudo é maldição, agora a duvida, por quê? –Davi disse.

-Ai está o problema. –Falei, olhando pra eles.

-Não! –Stark disse. –Vamos parar com esse assunto, isso é estranho e estamos numa praia, e daqui a horas teremos que dizer bay bay, pois amanha de volta as aulas.

Então eu, decidi entra na água, e não tão distante na água, eu avistei aquele garoto me olhando, eu submergi, o mais fundo que pude, debaixo d’água eu vi aquele rosto angelical, com um sorriso de puro escárnio no rosto, meus olhos se arregalaram e eu tentei ir pra cima. Sentir algo agarrar no meu tornozelo, eu olhei e não tinha nada, algo me puxou para baixo, meu peito começou a pegar fogo, eu precisava de ar, meus olhos ardiam. Eu bombeava com força meus braços e pernas, tentando nadar pra cima, mais era como se eu tivesse sendo mantido debaixo d’água, ainda que nada estivesse me segurando.

Verdadeiro pânico surgiu com pontos negros dançando diante de meus olhos. Eu tinha que respirar. Chutei de novo, mais apenas permanecendo no local.

Agora, os pontos negros eram maiores, e a pressão em meu peito estava agonizante.

Eu me perguntei quanto tempo eu estava aqui em baixo.

De repente, subi ofegante quando quebrei a superfície, o ar queimando, uma vez que correram em meu peito, mais eu ainda não tinha acabado.

Eu continuei voando até que eu estava completamente fora da água, desembarcando no cais em uma pilha.

Estremeci quando meu tornozelo bateu dolorosamente na madeira. Uma madeira na praia?

Perguntei-me, confuso.

A voz de Stark chega até a mim, antes, eu olho em volta da praia, e avisto aquele garoto me fitando e sua boca gesticulando algo, quando nossos olhos se encontraram ele deu aquele sorriso e piscou seus olhos, meu corpo estremeceu.

-Que susto. –Stark disse do meu lado, colocando seu braço em volta de mim. –Você, se afogou? –Seus olhos percorriam pelo meu corpo molhado, e nele eu sentir ver desejo.

-Stark, eu sentir algo puxando meu tornozelo, sendo que não havia nada lá, aquilo foi estranho demais. –Disse chocado, pelo ocorrido.

Me levantei, e andei na areia quente e que grudava nos meus pés, se aproximando de Bruno e Jennifer.

-Hei, cadê Davi? –Perguntei, não notando a presença dele.

-Decidiu dar uma volta, ele está com raiva. –Jennifer disse.

Tiramos umas fotos, e estava ficando tarde, meu celular chegou uma mensagem, sendo que não decidi mexer nele, naquele momento, Davi voltou encabulado com algo e fomos embora. Em meus pensamentos, aquele garoto estava nele direto, eu imaginava coisas terríveis com esse menino, aliás, qual é seu nome?

Quando chegamos em casa, eu estava cansado, não sei porque, mais praia nos cansa, talvez deve ser a onda que eu peguei e quando quase me afoguei... não, eu fui puxado por algo, me corrigir, em meus próprios pensamento.

Tomei um banho bem gelado, e me relaxei naquela água, me deliciando e aproveitando aquele momento de descanso, cada gota que percorria pelo meu corpo, parecia ser um choque me alertando, até que eu avisto Stark entrando pelado, eu fiquei com vergonha de vê-lo na minha frente nu.

-Stark! Por que, tu, não esperou a sua vez? E aliás, tem outros banheiros na casa, já pensou na possibilidade de papai chegar agora e nos ver aqui, dois homens juntos, pra mim isso não faz a mínima diferença, apesar de sermos irmãos, mais pra ele sim, e... –Ele me cortou, me puxando contra seu corpo e seus lábios tocando nos meus, devagar, calmo e suave, sua boca é doce, seu gosto gostoso, fechei meus olhos, desejando que aquilo não fosse um sonho, que na vida tudo poderia ser assim, amar e amar, e mais nada.

Suas mãos apalpavam minhas costas, e minha a sua bunda, a água que caia em nosso corpo fazia ambos se chocarem, sentir um formigamento percorrer pelas minhas espinhas, meus olhos abriram lentamente, os dele também, e ficamos beijando de olhos abertos, não teve graça.

Fechei meus olhos, agora ele me beijara com ferocidade, pedindo acesso pra entrar na minha boca, logo sua língua encontra com a minha, e num ritmo bem sincronizado elas começam a dançar, sinto um frio na barriga. Entrelaço minha mão na dele, de uma forma casual, com a outra mão, acaricio seu rosto, lentamente. Quando nossos corpos se desgrudam, eu expiro o ar.

Uau, esse foi o melhor beijo recebido e talvez possa ter sido o mais demorado. Olho pra ele, que agora parecia satisfeito e com um sorriso espesso no rosto, tão grandes e com covinhas, minha mão novamente foi encontro com seu rosto, o acariciando.

-Em seus olhos. –Eu disse, totalmente perdido naquele olhar dele, sedutor e penetrante. –Eu consigo ver uma linda historia e seu verdadeiro amor. –Ele sorriu e me aproximei mais dele. –Fico grato, por, ter você. –Agora sua mão foi de encontro ao meu rosto... acariciando. –Em seus olhos, vejo um menino doce e meigo, também estourado. Em seus olhos, vejo o reflexo do seu amor-eu. –Seu sorriso era enorme. –Em seus olhos, fico agradecido, por você e seu olhar, fazer parte da minha vida, da minha historia, por pode compartilhar os momentos bons e ruins. –Agora eu que sorri. – Por ser meu amigo-irmão-namorado. Por termos um laço, esse laço forte. –Suas duas mãos ficaram na minha cintura. – Esse amor, que temos é forte. Um amor sublime e verdadeiro, que é o amor entre irmãos, um amor que quebra barreiras, somos mais que amigos e irmãos. –Suspirei. –Stark, eu te amo.

Beijamos-nos novamente.

-Fico grato por ter ao meu lado, na minha vida, por me aturar, e mesmo que você saiba que eu tenho uma doença... –Eu dei um olhar severo a ele, então, se corrigiu: - você sabe, uma síndrome ao qual me deixa diferente, fora de mim mesmo. Eu fico muito grato, por ter e saber, que tem alguém que me ame pelo que sou, pela d... síndrome que tenho, eu te amo, mais do que tudo e eu espero que nossa historia, um dia, no futuro quem sabe, sirva de lição pra todos, que pode sim, existir amo entre irmãos!!! –Exclamou.

Após o banho, comemos e nada de papai, então decidimos ir dormi, no dia seguinte haveria aula. Stark deitou no meu peito, se aninhado ali e se reconfortando, olhei pra ele de soslaio e sorri, por ele ser tão fofo, agora que eu sabia que nosso amor tinha ficado mais forte e que tudo que está ocorrendo é esquisito, eu sabia que eu e ele, corremos riscos sérios, quais não sei, algo de ruim quer nos separar.

Talvez, possa ser realmente maldição, isso tem que ter uma solução, para tudo que está acontecendo conosco, não só comigo e sim, meus amigos. Olhei pro teto, que estava repleto de estrelas e o céu azulado. Eu sorrir. Pensei no Davi e qual difícil deve ter sido ele perde quem ama realmente, só de pensar nisso, sentir uma agonia dentro do meu peito. Nunca, nunca mesmo eu iria querer perder Stark. Meu pensamento voou para Bruno, que aconteceu a mesma coisa, Ivan, um cara dócil e maneiro. Deve ser difícil pra Bruno ter caído na realidade que... Ivan se foi, outro que perdeu seu irmão e seu amor. Ambos, quanto Davi e Bruno, estão seguindo em frente, em busca de respostas, por ter perdido seus irmãos de uma forma inesperada, e eles se saem tão fortes que se fosse eu no lugar deles, eu me sentiria fraco e incapaz de sorrir um dia, levaria a vida em frente, sendo que nunca encontraria um amor como Stark, pois eu sei que, ele é meu verdadeiro amor.

Destino, uma voz sussurrou em minha mente. A palavra fez refletir sobre ela, e sim, as coisas podem mudar, mas se for por mim, nunca deixarei de ama-lo. Mesmo que o destino quer nos ver separados, então, me vir a daqui a dois anos depois, com todos meus amigos do meu lado e com os problemas resolvidos, todos lindos e sorrindo alegremente.

-Stark, eu te amo hoje, amanha e sempre. –Depois que eu sussurrei em seu ouvido, ele sorriu, e eu apaguei.

Depois que Davi me contou tudo, eu fiquei chocado, perplexo e o olhava de outra maneira, apesar de ele mesmo, tendo seu motivo, mesmo assim, era errado e sujo, podre se encaixaria com ele, eu fui sincero a qualquer momento, isso fez com que ele chorasse mais ainda, me abraçando e chorando em meu ombro, eu fazia cafuné nele e dava conforto, tadinho.

-Vai dar tudo certo, eu creio! –Falei pra ele, o acalmando. Esse levantou a cabeça e agora ficou de frente a mim, me fitando com seus olhos lindos.

-Não importa, eu sou o monstro da família, eu fiz aquilo, porque era o único motivo. –Sua boca estava tremula, e seus dentes cerravam um nos outros, passando um nervosismo enorme e um arrepio que deu calafrios em todo meu corpo.

Ele fez? Sim!

O que importava, era que não foi de propósito, não pensou em momento algum, fazer isso, sendo que foi um... acidente. Sua mãe esta no hospital, nesse exato momento, sendo que logo ela irá melhorar, ela, caiu da escada, não sozinha, Davi meio que discutindo com ela, sem querer esbarrou nela e com isso fez com que ela caísse, barranco a baixo pela escada, o bom é que, não tem ferido e nada quebrado, sendo que pra Davi, isso é o caos de sua vida, pois ele perdeu o pai (em termos, seu pai se mudou e nunca mais quis saber do filho), o irmão (sim, esse morreu, sendo que aparece pra ele, de forma de um anjo, às vezes eu penso que é uma miragem ou ilusão dele) e agora a mãe, isso era muito ruim pra ele, mesmo que ela não o ame, o deteste, ainda continua sendo mãe e ele filho dela.

--Hei, que tal irmos ver um filme? –Sugeri, apesar de não ter nada pra fazer e na escola tudo ter ocorrido normal, eu olho pra Davi e vejo um urso fofo e bem carinhoso.

--Yep. –Seu sotaque era engraçado, e sua voz fina, fez que eu risse pela primeira vez naquele dia, algo em mente passou, eu te amo, hoje, amanha e sempre. Eu fico feliz por ter quem eu amo ao meu lado, eu pensei se um dia, Davi, iria amar novamente.

Talvez não, pois só de ele ver seu irmão de forma de um anjo, faz com que, ele alimente cada vez seu amor, será que ele podem se tocarem?

-Não. –Davi disse, parecia que ele leu meus pensamentos, sendo que ele olhou pra barata no chão e gritou um simples não, morrendo de medo da barata que é apenas nojenta.

-Barata esse é Davi e Davi essa é barata, amigos, simples! –Eu ia pegar ele me empurrou e deu um grito finíssimo.

-Lucassssss, nem pense fazer isso, tenho nojo, medo e isso, -Apontou pra barata. –é asqueroso. Aiiiiiiiiiiiii. –Gritou.

Eu apenas rir do surto dele. –Ai, veja ela como sua amiga.

-Detesto pessoas asquerosas. –Seu tom de voz era sério e seu olhar duro.

-Concordo!

Tive que matar a barata, tadinha, meu coração doeu na hora que fiz isso, pois nunca me vi matando um inseto, bicho ou animal qualquer, sendo que as formigas, eu matava sem querer.

Então, ficamos assistindo filme.

Alguns dias iam se passando, e não havia mais mortes na cidade, sendo que tinha algo de errado com Stark, ele estava diferente, parecia ser outro, apesar de sua síndrome, isso não mexe em nada quem ele é, tem criado várias personalidades diferentes, sendo que dessa vez, ele age como se fosse uma única, ranzinza, triste e grosso, eu não me canso de perguntar, sendo que ele nunca é capaz de dizer o que realmente anda acontecendo com ele.

-Stark, por favor, o que há de errado contigo? –Mantive minha voz a mais calma possível, difícil, estava farto dessa maneira que ela anda agindo e falta pouco pra formatura.

Ele tava sentado assistindo teve, e eu em pé, atrás dele. Lentamente se levantou, e como se tivesse muito cansado, encheu o peito e suspirou, agora nossos olhos se encontraram, e eu pude ver algo ali, sendo que foi rápido demais.

-Nada. –Sua voz era rouca, e baixa.

-Como nada! Com certeza deve ser essa doença. –Explodi, por tudo que aconteceu, agora vir um pouco dele ali, o meu Stark, o que eu conheço, ali dentro, seus olhos lacrimejados, eu pude ver sua boca tremer e seu rosto empalidecer.

-Obrigado por me lembrar dessa merda de SINDROME.

Enfatizou, irritado e tremulo. Ainda em pé, de frente um pro outro, eu percebi o quanto ele emagreceu, em volta de seus olhos, estava preto, e depois da noite de troca de amor (não ao sexo, e sim, trocas de palavras de amor) ele não tem dormido mais comigo, isso tem me irritado muito, é como se ele quisesse... se afastar de mim. Essa é a dura verdade.

-Pra que se alterar, tu não tem dormido mais comigo, tem agido estranho, quando te pergunto algo, você não me responde ou quando fala, fica todo estouradinho. –Cuspi as palavras nele, tirando tudo negativo de mim.

-Isso, prossiga, diga mais, anda! –Gritou.

-Stark, não precisamos está tendo uma controvérsia. –Tentei, si sair calmo, sendo que minha voz alterava cada vez mais.

-Fale isso pra ti, pois quem não é o civilizado aqui é você.

Sentir meus olhos queimarem, não ardência de lagrimas, de raiva.

-Tem razão, eu sou o favelado, o favelado que te ama, eu só não tem conseguido ficar esse tempo todo longe de ti. Até parece que você tem andado me evitando.

Agora ele andou pra trás.

-Sai da minha frente agora!! –Esbravejou.

Eu o enfrentei. –Não! –Gritei.

Lentamente, ele vem andando pra perto de mim, seus olhos cheios de lagrimas, estávamos uns centímetros longe. –Por favor, eu imploro, Lucas, por amor. –Chorou. Eu dei um passo pra frente, sendo que sua mão, voluntariamente e lentamente, fez pause pra mim. –Não, se afaste de mim, isso é melhor pra ambos.

Não iria perguntar, se é isso que ele realmente quer, assim seja. –Certo, sou tão passivo que tenho ódio de mim mesmo, por ser assim.

-Você não é passivo, apenas respeita os meus direitos, eu aprecio isso em você. –Assim, virou as costas e saiu dali.

Sulamita:

Aonde que ela ia, se sentia triste, não sabia mais nada sobre seus amigos, e tem estudado muito em casa, agora, ela estava de frente com Fernanda, distantes uma da outra, ela tem observado o que Fernanda tem feito, tudo, e chegou a uma conclusão de que ela não é normal, não mesmo.

-Qual é seu pedido? –Um jovem a perguntou, vestido sofisticadamente.

Ela parou pra pensar.

-O de sempre. –Sorriu. De longe avista os risos de Fernanda, e cada vez mais, aquilo a irritava, a vontade dela era de ir lá e encher aquele rosto dela de tapas. Não demorou muito e o jovem apareceu.

-Aqui, madame! –Seu sotaque era diferente, e reparou bem mais nela, sentindo sua energia, ela sem graça, olhou pra ele, e por ela não gosta de homens, achou sua beleza impecável, um rosto de anjo. –Senhorita Sulamita, vejo que estais tristes. –Sua voz arrastava a letra s, como se desse, vida própria a ele.

Após tomar o seu suco natural de laranja, encontrou o olhar dele sobre ela. –Estou bem. –Apesar de ser mentira, ela não iria desabafar com qualquer um, ela própria lidava com seus problemas, sendo uma ótima psicóloga.

-Ter certezas? –O garoto fez um rosto de dúvida.

-Lógico. –Foi arrogante, acabou de comer a sua ultima batata e o encarou, o intimidando.

-Há há, tão estourada, aprecio pessoas do seu fetio. –Ele riu, e se sentou.

-Tem o que fazer não? Tu esta no seu emprego e pode ser demitido por minha culpa. –Ele lentamente, apontou para uma placa escrita: TODOS TEM QUE SER BEM TRATADO.

-Sei, mais eu acho que tu é analfabeto em interpretação de texto, ou seja lá o que for, ser bem tratado é uma coisa, agora para no meio do seu emprego e conversa com uma esquisita é outra. –Sua voz era fria, e seu olhar penetrante.

-Tem razão, madamees, estou aqui pra ajuda-la.

-Que merda! –Esbravejou e resmungou algo inapropriado em locais como aquele. –Já disse, não preciso de sua ajuda. –Pronunciou lentamente, deixando bem claro, tudo.

-Okay. –Ele tocou o braço dela, e um formigamento passou pelo corpo de Sula. O garoto sorriu. –Em breve nos veremos. –Falou com convicção e levantou educadamente, o menino era o mesmo que discutiu com Lucas na praia, aliás, o que ele realmente queria?

-Você é doido, só pode. –Assim ela saiu, a deixando confusa.

Seus passos era lento, sendo que firmes. –Detesto esses homossexuais, irei acabar um por um, missão completa. –Sorriu. –Meu sotaque é terrível, preciso me aprimorar mais, vejamos quem está ali, Fernanda, a próxima da lista e Stark, boa escolha Damiam. –Esse é o seu nome e saiu dali satisfeito. –Sulamita será uma boa pessoa ao meu lado, logo, querida, você irá desperta a irá ao mundo, trazendo três pessoas importantes. –Sorriu pelo que disse.

Maluco, Sula pensou, vendo os passos daquele menino, agora voltou a encarar Fernanda, rindo com seu grupo. –Irei acabar com sua raça e desvendar quem você é realmente, nem que dure anos, com certeza essas mortes que andam acontecendo, é por culpa sua e apesar de você detestar os homossexuais, nada diga ao contrario, a não ser, sua disfarça, de ser passar por ser homem, mas porque?

Sulamita conclui, e no final deixou uma pergunta, duvidosa. Já tinha pagado o que comeu, levantou dali e saiu indo ao rumo pra casa, onde fazia pesquisas e mais pesquisas.

Narrador: Lucas

Eu não me sentia satisfeito e... de maneira algum iria respeitar os direito dele. Então, decididamente, me levantei da minha cama e fui até o quarto dele, não bati na porta, eu entrei, ele estava em pé, sem blusa, em frente ao espelho, seu corpo estava muito magro, parecia um raquítico, e seus olhos profundos, vagos...

-Stark. –Ele deu um pulo e olhou em minha direção, não, há não, tudo menos isso, merda!

Stark vendo meu desespero espesso no rosto, e meus olhos com lágrimas escorrendo pela minha face, ele se aproximou, eu dei um passo pra trás, lentamente, ele percebeu e recuou, dando um pra trás também.

-Não queria que tu soubesse dessa forma, eu queria ter provas pra isso, sendo que... tudo indica sim Lucas, o que tivemos acaba por aqui, tudo, -jogou sua mão pro alto, exaustado. – essa não era a maneira apropriada que eu queria que tu descobrisse, sendo que... –seu corpo desabou no chão e sua mão tampou o rosto, ele estava de joelho.

-Stark, não me diga, isso é mentira. –Tremulo, atônito, aflito, triste, nervoso, eu sentia uma porrada de sentimentos negativos em mim, e nenhuma... Esperança.

-Sim, eu to com câncer. –Olhei bem pro rosto dele, segurei em seu braço com força, estava com raiva.

-Me prove agora, vamos à porra do hospital. –Falei alterado, fitando aqueles lindos olhos azuis, que agora estava bem escuro.

Balançou a cabeça afirmando, fomos. Quando chegamos lá fomos atendidos por uma mulher. Ele foi pra sala tirar sangue, pra ver se era verdade. –Isso está muito estranho Stark, quem te atendeu aqui? –Olhei pra ele sério.

-Foi um cara, moreno, forte e com a barba a fazer. Só me recordo disso, não reparei nele. –Nisso a mulher chega sorridente.

-Rapazes!! –Disse com um sorriso espesso no rosto. –Stark não tem câncer. –Ufa, alivio passou por mim. Olhei para ele, sua feição estava dura. –Alguém sabotou o exame dele.

Estávamos indo embora após o ocorrido, Stark descreveu o cara, mais ela disse que não trabalhava nenhum cara assim lá, estranhei o fato. Na hora que estávamos na rua me esbarro em Pedro. –Oi Pedro, tudo bem? –Olhei dentro de seus olhos.

-Lucas. –Stark me chamou.

-Fala. –Falei me aproximando dele, que estava encarando Pedro.

-Foi ele, esse cara que estava no hospital, ele quem fez meu exame. –Stark disse seco, sem animação alguma em sua voz.

Olhei para Pedro que não estava distante. –Tem certeza?

-Absoluta. Qual o problema dele.

-Pedro, vem cá. –Nisso que ele se aproximou eu dei um soco na cara dele. Saiu sangue de seu nariz, e zombei da cara dele.

-Nunca mexa com que é meu!! –Falei irritado. –Porque você fez isso?

-Simples, vocês não nasceram um pro outro. Lucas eu sou o cara pra você. –Disse pondo a mão em seu coração.

-Vai se fuder. To cansado dessa merda.

-Vocês não vão conseguir ficar junto, põe escrito ai. Sempre será o mesmo, Stark morrera e tu ficara com outro.

-Do que você está falando? –Perguntei duvidoso.

-Lucas, você e Stark teve vidas passadas e todas as vida, vocês nunca ficavam juntos, não será dessa vez que os dois ficarão e fico grato por Stark não ter morrido, quando ele chega até seus dezessete anos ele morre, dessa vez algo estranho aconteceu e a culpa disso é sua e de seus amiguinhos. –Disso eu já sabia, sabe o que realmente me deixa farto, é isso, todo mundo dizer sobre minha vida passada, como se eu não soubesse.

-Pedro como você sabe disso? -Perguntei a ele. Arqueei uma sobrancelha e cruzei meus braços, o encarando, me fiz de fingido, como se eu não soubesse disso, sendo que eu sabia, que dali, eu iria tirar uma informação.

-Porque na sua vida passada, eu iria casar contigo.


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Comentários

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Este conto esta muito parecido com ama serie q eu lir. A serie fallen

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D+. Este Damian pelo visto e o proprio caos, semeando duvida e discordia, mas ele mesmo sem querer deu a resposta para a sua derrota, o Amor quebra barreiras e vence todo o mal. Lucas ja comecou a tomar uma atitude e deixar de ser passivo e assumir o controle e dar a volta por cima, ja q ele tb nao perdeu a esperança de viver o seu amor com Stark e quebrar esta maldiçao.

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gostaria de escrever mt bom, so que nao tenho palavras para descrever o quanto ficou bom esse conto

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Tu aumentou esse conto de tamanho ve como estou com uma puta dor de cabeça eu resumi.

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