Oi pessoal, muito recentemente descobri este site de contos, e depois de ler alguns, uns aparentemente fantasiosos e outros parecendo verídicos, tomei coragem e decidi postar, não um conto erótico mas sim algo que acontece comigo, com o único intuito de troca de informações para saber se alguém passa por algo parecido para me ajudar caso seja necessário.
Me chamo Letícia, tenho 25 anos, 1.65 metros, bonita, hoje totalmente de bem com meu corpo, sou de classe média alta, formada, trabalhando por conta, totalmente independente em todos os sentidos.
Tudo começou quando apareceu em meu escritório um cliente que foi indicado pela Defensoria Pública, pois trabalho em convênio com ela para atendimento de pessoas carentes que não tem condições de arcar com o pagamento de um advogado. De início ele veio com um problema simples, um processo sem gravidade, porém, como o motivo foi por ele ter se separado da ex companheira, logo vieram diversos tipos de processos, inclusive um criminal referente a violência doméstica, enfim no final totalizaram 5 processos.
Ele se chama Edgar, moreno jambo, alto, forte, feinho, mora em periferia, casinha simples construída em terreno de prefeitura, 46 anos, morando com a mãe e uma filha de quase a minha idade.
Até ai sem qualquer problema, ele nunca havia me tratado com vulgaridade ou coisa do tipo, apenas percebia olhares dele em mim, mas se tratando de homem e mulher, tudo normal, até porque eu na época estava noiva e estava apenas pensando no trabalho como qualquer outro cliente que eu tenho.
Mas o problema começou quando ele foi intimado para comparecer na delegacia e me informou, porém tal chamado não fazia parte dos processos que eu era responsável, ou seja, não tinha nenhuma obrigação de ajuda-lo ou acompanha-lo, mas ele me procurou querendo que eu fosse com ele mesmo não tendo dinheiro para me pagar, e por ele já ser meu cliente não tive como recusar, e acabei por conta própria indo com ele na delegacia.
A partir de então ele começou a se soltar, deve ter achado que eu estava dando bola para ele ou coisa do tipo e começou a me paquerar mas não de forma gentil ou “normal” que sempre me acostumei, mas sim de forma mais ofensiva, selvagem, como se eu fosse uma conhecida dele da periferia.
De início ignorei achando que era fogo de palha ou carência dele por ter se separado mas como vi que as coisas estavam fugindo dos limites e havendo falta de respeito, o chamei e cortei ele, primeiro mostrando que era noiva, que eu não era da turma dele... entre muitas outras coisas e motivos, chegando até mesma a demonstrar nossas totais diferenças em todos os sentidos, idade, postura, jeito de ser, classe social, modos, estudos, trabalho...
Mas nada dos meus argumentos adiantaram, pois ele argumentou que eu estava defendendo ele até pagando os custos do meu bolso, acompanhando ele nos processos mesmo sendo criminal de que ele poderia ter agredido a ex...e que eu só fui defende-lo na delegacia de graça mesmo sem precisar porque ele eio em mim e meio que me “mandando” ir, ou seja, ai ele falou na minha cara que eu estava louca para ser “mandada” por ele, e do nada ele me colou e depois de algum tempo de eu tentar sair e escapar dele mas sem conseguir por ele ser bem forte, aos poucos ele foi me amolecendo com as safadezas dele até que rolou entre nós, o que dura até o dia de hoje.
Não vou contar todos os detalhes pois não foi uma única vez e sim já faz mais de ano que estamos ficando, e pelo fato que eu apenas estou postando para trocar experiências e saber se alguém passou, passa ou sabe de alguém que vive isso para podermos conversar e ver se existe alguma saída, se isso é normal ou não, pois até em psicóloga eu já fui e fiquei mais confusa ainda rs.
Queria pedir desculpas para os leitores por não tratar de um conto tipicamente erótico e sim mais um desabafo. Vou deixar meu contato, não para paqueras pois não estou disponível, e sim apenas para conversas, meu e-mail e Skype é