Until The Very End - Final!

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 1297 palavras
Data: 21/04/2014 10:25:11
Assuntos: Gay, Homossexual

Meus amores, esse é o último capítulo do conto! Agradeço a vocês por acompanharem meu conto. Um beijo a todos que gostaram! Estou pensando em um novo conto... Em breve eu começo a postá-lo... Beijo e abraço no fundo do coração de vocês! Até mais!

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Assim que ele falou o meu nome, pulei da cadeira onde eu estava e parei ao seu lado.

- Estou aqui, Fer! – Fernando continuou mexendo a boca, murmurando “Felipe”. Caio foi correndo chamar o médico, que veio correndo.

Ele examinou Fer, verificou sinais vitais e tudo mais. Deu um suspiro de alívio e disse:

- Ele está respondendo bem ao transplante, além de responder aos estímulos externos. Creio que até o fim do dia ele deve acordar de vez – Sua expressão era otimista.

Eu e Caio demos um longo abraço.

- Tudo vai ficar bem, Caio!

Como disse o médico, no final do dia, Fernando acordou. Eu estava no meu quarto, jantando a comida ruim e sem sal do hospital, quando escutei ele chamando “Enfermeira”. Ao simples som da sua voz parei tudo o que estava fazendo.

Sem autorização dos médicos, fui até lá. Assim que Fernando me viu, ele deu um sorriso e me perguntou:

- O que aconteceu?

- Nós sofremos um acidente.. Foi minha culpa.. Desculpa.. – Pela primeira vez eu me senti culpado por esse acidente.

- Não Lipe, acho que não foi culpa sua. A quanto tempo estou assim?

- Alguns dias.. Mas o bom é que você está acordado.

Nesse momento o médico chegou e fez mais uma bateria rápida de exames. Verificou reflexos, batimentos, tudo mais. Verificou os pontos no local do transplante do Fer. Enquanto ele verificava, Fernando perguntou:

- Tive que fazer uma cirurgia?

- No acidente você fraturou seu fígado e uma infecção o inutilizou. Tivemos que fazer um transplante...

- Mas essas filas não demoram meses, anos? – Ele perguntou curioso.

- Não quando o doador está parado à sua frente – Ele olhou para o médico confuso. Um tempo depois ele percebeu e me olhou com uma expressão “Por que fez isso?”. Ele não perguntou mais nada.

Ele esperou o médico sair do quarto e perguntou:

- Por que fez isso?

- Fernando...

- Por que fez isso? – Ele perguntou me interrompendo.

- Por dois motivos. Primeiro, Caio ficou o tempo inteiro ao seu lado, chorando de remorso por não te tratar como deveria depois de tantos anos. Eu não o deixaria ficar sem o pai. E segundo, eu te amo do jeito que nunca amei ninguém antes. Eu não conseguiria viver em um mundo onde você não está.

Ele ficou um tempo em silencio e disse:

- Desculpa... É que você se arriscando, trocando parte da sua vida... Por mim... Você faz tanto por mim e eu não... – Ele começou a chorar. Eu sentei ao seu lado, dei-lhe um abraço e disse, no seu ouvido:

- Você faz mais do que pensa. Você me permite viver. Você permite que o oxigênio entre nos meus pulmões. Você me da forças para continuar. Você é meu motivo de vida. Eu amo você e iria até o infinito para provar o meu amor – Fernando me olhou com uma expressão serena e me disse:

- Isso foi a coisa mais linda que alguém me disse...

Nesse momento, Caio entrou correndo no quarto falando “Pai!”. Ele lhe deu um abraço tão forte que Fernando teve que pedir para solta-lo. Caio começou a chorar de alegria e, creio eu, arrependimento e disse para seu pai:

- Pai, desculpa! Eu fiquei com raiva por você ter sumido.. Ai vocês saíram e sofreram um acidente e eu percebi que eu não queria que você se fosse. Eu te amo pai, promete que nunca mais vai embora? Promete? – Fernando deu um abraço, dessa vez com calma, deu um abraço no Caio e disse:

- Eu prometo filho... Eu nunca mais vou embora.

O médico chegou no quarto e disse:

- Crianças eu sei que vocês gostam muito do Fernando, mas ele precisa descansar. Depois vocês voltam.

- Doutor, quando nós poderemos sair? – Perguntei ansioso.

- Assim que vocês melhorarem...

Alguns dias depois finalmente o médico nos liberou. Passou milhões e milhões de instruções para nossa nova vida com meio fígado a menos. Alcool, o mínimo possível. Ele nos recomendou uma nutricionista e blá, blá, blá.

Meu carro sofreu perda total, mas tinha seguro, então estava, relativamente, tudo bem.

Voltamos para casa de táxi. A casa estava estranhamente muito limpa e organizada. Eu estava com saudade daquele lugar. Fui para o meu quarto e deitei na minha cama. Fiquei um tempo deitado, até que Fer chegou na porta do quarto.

- Felipe... – Ele foi andando e se deitou ao meu lado.

- Fernando... – Ele fez um carinho na minha cabeça e eu fiquei ali, só sentindo seu carinho nos meus cabelos.

- Eu falei com Caio. Expliquei-lhe toda a situação. – Ele me contou como quem não quer nada.

- E ai? O que ele disse? – Perguntei curioso para saber a resposta.

- Ele disse que não se importaria se tivesse dois pais. Principalmente se fossem nós dois – Fer sorriu para mim.

- Você sabe que ele vai sofrer um pouco, não é?

- Sim, vai. Mas ele compreende isso, e me disse que não é problema nenhum.

Naquela noite, nós três saímos para jantar. Fomos a um bar que vendia um peixe frito maravilhoso. Comemos, rimos, bebemos um pouco de cerveja (não conte isso ao meu médico) e por fim voltamos para casa.

Eu, Fer e Caio sentamos na sala para ficar jogando vídeo-game. Após algum tempo, Caio levantou e disse:

- Bom, eu vou dormir. Juízo vocês dois viu! – Ele nos olhou com uma expressão séria e após nós três começamos a rir.

- Não se preocupe, Caio. Juízo é meu nome do meio... – Ele riu e saiu para seu quarto.

Fernando me olhou, com aqueles olhos verdes lindos e disse:

- Enfim sozinhos, novamente...

- Quer ir no Morro do Papagaio? – Nós dois rimos com a minha pergunta.

- Sempre quero, mas antes eu quero te falar algo – Na hora que ele disse isso, eu gelei. Será que ele iria embora mais uma vez? Eu não deixaria... Não permitira mais ai ele disse:

- É um poema que eu li uma vez, espero que goste:

“Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio

Ou flechas de cravos que propagam o fogo:

Te amo como se amam certas coisas obscuras,

Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva

Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,

E graças a teu amor vive escuro em meu corpo

O apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,

Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:

Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim deste modo que não sou nem és,

Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,

Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Antes de amar-te, amor, nada era meu:

Vacilei pelas ruas e as coisas.

Nada contava nem tinha nome.

O mundo era do ar que esperava

E conheci salões cinzentos,

Túneis habitados pela lua,

Hangares cruéis que se dependiam,

Perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo.

Caído, abandonado, decaído,

Tudo era inalienavelmente alheio.

Tudo era dos outros e de ninguém,

Até que tua beleza e tua pobreza

De dádivas encheram o outono.

Pablo Neruda”

Enquanto ele recitava de cor esse poema lindo, meus olhos se encheram de lágrimas de amor. Foi a coisa mais linda que alguém já havia me dito. Após ele terminar, trocamos um beijo apaixonado e então ele me perguntou:

- Felipe, casa comigo? Quer viver comigo até o fim das nossas vidas? – Ele tirou um par de alianças do bolço e fez o pedido mais singelo e belo possível. Eu desaguei de choro e disse:

- Until the very end...


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Comentários

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Segui todo o conto. Achei-o maravilhoso. Somente tenho uma curiosidade: por que, em alguns momentos se refere ao filho de Fernando como "filha"?

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Kindo amei chorei senti raiva do fer mais vi o lado dele tambem amei de verdade

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Eu quase chorei no final de tão lindo, amei, e espero que sejam felizes.

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FINAL PERFEITO. AH CARA, TERMINOU TÃO RÁPIDO. VOLTA LOGO. ABRAÇOS.

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