Começo explicando-lhes, que este conto é diferentemente do que estão habituados. Cheios de príncipes encantados gays montados numa lambreta ou até sob o comando de uma Ferrari, sendo eles pobres ou ricos, passivos ou ativos. Sinto os informar que esse tipo de história não são minhas favoritas, por isso não tem nada a ver do será apresentados agora ...
Bom, que falta de educação minha, irei me apresentar, sou Enzo, sou um molecote maduro com meus 25 anos de idade recém-formado em direito, meus atributos físicos não são nenhum atrativo, e passa longe de um convite para um sexo casual, ou até uma bela orgia. Falando sério não me acho muito bom na cama, acho que anos e anos de estudos me deixou um pouco travado nesse sentido, pratico mais ioga do que sexo (lastima).
Meu namoro de três anos acabou faz um mês, o Lipe era passeiro para todas as horas, bonito até de mais, com seus 27 anos de idade, porém não era nenhum príncipe. Nosso relacionamento não passou de mais uma amizade colorida aonde ele chegava as 19h00min no meu apartamento me comia, eu o comia e às 20h30min ele voltava pra sua casa. Trágico foi quando o perdi literalmente, sim ele faleceu, em um acidente de carro que até hoje nunca foi desvendado o que real motivo do acidente. (Descanse em paz).
Como um advogado recém-formado os casos que caem em minhas mãos não são dos mais empolgantes (tipo, defender assaltante de galinhas). Mas isso veio a mudar na noite de quinta-feira, era 23h05min, estava passando por uma rua escura com minha lambreta, quando me deparo com um homem sendo espancado por sete outros caras, fujo de lá como o diabo fugindo da cruz. Passam alguns minutos eu ouso a voltar lá (bancando o super man sem capa e sem poderes).
Percebo que os marginais agressores já foram embora, porém o homem que estava sendo Brutalmente agredido estava lá estirado no chão sujo, completamente ensanguentado. Vou até ele um pouco apreensivo ( como um verdadeiro covarde), ele parecia mais morto do que vivo, não fazia nenhum movimento (também, como?), mas um pouco de ar ainda lhe restava nos pulmões, respirava calmo e lento (lento até de mais).
Noto que tenho de fazer algo, mas não lembro o que é. Sim, sim, ligar para o socorro, mas antes de eu pegar meu super celular e salvar a vida de um donzelo ( não tão belo assim), ouço o barulho de um carro que não parecia muito novo, sinto minhas mãos suarem, um frio congelante na espinha , e uma louca e grande vontade de sair dali o amis rápido possível.
Vozes masculinas se aproximam cada vez mais, não ouso olhar para trás, seria audácia de mais. Mas quando não mais que de repente ouço uma voz grave, o pouco rouca e ameaçadora:
- Ei seu filho da puta, o que você está fazendo aí?
Sem me dar chance de responder ganho de presente por minha coragem superficial um forte pancada na minha cabeça, que tira um pouco de consciência que eu tinha até o momento.