Maria Fernanda
Enfim, depois de assinar contrato com a boate da Pietra pra ser dj ali nos próximos 6 meses me dei um descanso em relação à festas e eventos que sempre me convidam pra cobrir, não que eu precise desse trabalho pra viver, minha família tem uma condição de vida muito boa o que proporciona a mim as melhores regalias do mundo, mas eu faço isso como forma de passar o tempo além de que eu adoro mandar nas pistas de dança. E já que eu tenho o poder de escolha continuo vivendo do jeito que eu quero.
Rafaela
Além de trabalhar na Mix'r, concílio meu tempo com a faculdade de medicina, é meio difícil trabalhar e estudar ao mesmo tempo mas é uma forma de ajudar minha mãe em casa e por isso tento ao máximo segurar meu emprego; apesar de estar tentando já a um tempo uma vaga de bolsista pra universitários que o hospital San Martini proporciona como forma de ajudar na formação de médicos ainda não fui chamada, sim eu estou confiante de que vou ser chamada mas enquanto isso não acontece continuo aqui atendendo mesas, o que não é tão ruim principalmente agora com a chegada da Fernanda, minhas noites ganharam um brilho novo (suspiros).
Maria Fernanda
Após 2 horas e meia tocando deixei a música no controle de Júlio meu parceiro, e desci pra beber alguma coisa, estava andando tão distraída olhando pra morena que estava dançando sensualmente a alguns metros de mim, que nem vi a garota que vinha com uma bandeja nas mãos... só senti o impacto de coisa me atingindo e consequentemente molhando todo o meu vestido...
- MAS QUE MERDA, NÃO OLHA POR ANDA NÃO? TA FICANDO CEGO PRA NÃO TER ME VISTO IDIOTA?
Disse isso sem olhar pro respectivo ser a minha frente, estava tentando tirar com as mãos o excesso do que parecia ser cerveja que nem reparei que era uma garota.
- Me me me des-cul-pe.
Mal escutei o que a pessoa falou e já pronta pra soltar mais uma ofensa levantei a cabeça.
- DESCULPA? SEU IDI...
Me cortei totalmente ao ver aquele par de olhos castanhos me olhando assustados, era uma garota... e que garota. Envergonhada pela minha atitude, abaixei a cabeça novamente e passando a mão no vestido apenas murmurei:
- Tudo bem...
Ela obviamente com medo e com toda a educação do mundo disse:
- Desculpa, me desculpa mesmo, eu não queria... deixe me ajudá-la...
Assim que ela tocou no meu braço senti uma grande descarga elétrica percorrendo o meu corpo fazendo eu me retrair e ela puxar sua mão de volta. Mas que Diabos foi isso? Pensei... antes de ser tocada mais uma vez sendo agora puxada levemente pra algum lugar perto do bar...
Rafaela
Eu não acredito no que acabou de acontecer, depois de semanas pensando em se eu deveria ou não tentar uma aproximação, eu simplesmente dou um banho de cerveja nela, eu queria me enterrar mas me controlei pra poder ajudá-la, o que de início não deu muito certo pois ao tocá-la ela retraiu o braço e eu puxei a mão, não sei se ela sentiu a mesma coisa que eu mas tentei ignorar esse absurdo e a fui puxando em direção ao bar, afim de pegar uma mini toalha na minha mochila pra limpar o estrago que eu havia feito.
Notas finais:
E eis que a Rafa finalmente consegue chegar na Nanda, rs' graças a ajuda do nosso queridissímo Murphy. E agora? Depois desse lindissímo encontro (sqñ), o que será que vai acontecer? Vejamos...
Gostaria de agradecer novamente aos comentários positivos das lindas moças e primeiras leitoras desse conto, esse capítulo é dedicado a todas vocês.
Deixaram esta escritora muito feliz!
Obrigada!
Ps: A todas as princesas que estão na moita comentar é preciso. Rs'
Kisses :*
T.B.