Renato & Renato: Apaixonamo-nos pelos nossos Irmãos [Capítulo Um]

Um conto erótico de Renato Um [Renatinho Putão]
Categoria: Homossexual
Contém 2872 palavras
Data: 24/11/2013 12:07:02
Última revisão: 24/11/2013 12:10:48

“Renato & Renato: Apaixonamo-nos pelos nossos Irmãos”.

Capítulo 1. Renato Um (Renatinho Putão).

Esta é a história de dois jovens.

Coincidência é que os dois se chamam Renato.

Mas não partilham só o mesmo nome.

Ambos se apaixonaram.

Por seus irmãosCara, eu não conseguia nem acreditar! Não parecia verdade. Mas era verdade, finalmente havia chegado o dia! Quando abri os olhos naquela manhã ao acordar, o primeiro pensamento que veio a minha mente foi aquela noite. Foi intenso, não posso negar. E só aconteceu uma única vez e nunca mais Miguel e eu falamos a respeito.

Miguel é meu irmão mais velho. Eu tinha 14 anos e Miguel já estava já com 19 anos. Nossos pais estavam viajando. Miguel tinha ido curtir a noite com seus amigos e eu fiquei com a casa todinha para mim. Convidei meus melhores amigos, Douglas e Mariana. Os conheço desde pirralho, eles sempre viveram praticamente aqui em casa.

Estávamos assistindo a um filme de terror. Douglas e eu estávamos fumando cigarro e Mariana se esbaldava com um balde enorme de pipocas e uma garrafa de um litro de Coca-Cola. De repente, Miguel entrou pela porta da sala, seus olhos castanhos claros estavam vermelhos, estava chapadão.

- Que porra é essa? – Ele começou a gritar.

- Miguel? – Perguntei assustado. Nunca tinha visto meu irmão assim, ele parecia completamente transtornado.

- Caralho! Não se pode ter mais privacidade nem em casa! Que porra, vazem daqui seus pirralhos malditos! – Ele gritava com toda a força de seus pulmões. Minhas pernas ficaram bambas. Nunca tinha visto meu irmão Miguel tão transtornado.

Mariana e Douglas se entreolharam tão assustados quanto eu. Miguel aproximou-se de mim e puxou o cigarro da minha mão.

- Tá fumando Renatinho? Mas que porra, desde quando? – Senti seu bafo de cachaça. Ele estava mamado mesmo. Nunca o tinha visto tão bêbado, aliás, ele nem era de beber assim. Alguma coisa havia acontecido durante a noitada dele.

- Miguel? O que está acontecendo cara? – Perguntei. Mas fui completamente ignorado. Ele voltou a gritar com meus amigos.

- Vazem daqui seus pirralhos malditos!!!

- Pessoal, desculpa. É melhor vocês irem. – Falei então. E Douglas e Mariana foram embora. Miguel jogou-se no sofá e continuava gritando, mesmo depois da saída dos meus amigos.

- Caralho! Porra! Maldição! – Ele esbravejava. Depois ele tragou o cigarro que eu estava fumando há pouco.

- Cara, o que foi que aconteceu? Nunca te vi assim mano. – Sussurrei. – O que aconteceu?

- Não é da porra da sua conta pirralho! – Ele berrou.

Eu tinha uma enorme admiração e respeito por Miguel. Ele era meu irmão mais velho, a diferença de idade era de cinco anos, pois nossa mãe teve muita dificuldade para engravidar e quando ela engravidou de Miguel, teve uma gravidez muito arriscada.

Os médicos sugeriram que ela não engravidasse mais. Mas o pequeno Miguel, aos quatro anos, insistia e implorava aos pais para ganhar um irmãozinho. Nossa mãe, dona Leidir, não conseguiu não atender ao pedido de Miguel e engravidou de mim. A gravidez não foi diferente, nasci prematuramente, mas tudo deu certo no final. Miguel ficou radiante e mesmo com a diferença de cinco anos, tornamo-nos os irmãos mais próximos do mundo! Os melhores amigos.

- Então está bem. – Falei cabisbaixo e quando ia me afastar, senti Miguel puxar-me pelo braço.

- Não... peraí. – Ele falou pesaroso. – Desculpa Renatinho. Eu tô mal pra caralho irmãozinho. Senta aqui pra eu te contar.

Sentei-me ao seu lado no sofá. Ele voltou a tragar o cigarro e me devolveu a guimba, já quase no final. Dei uma última tragada, soltei a fumaça e apaguei a guimba no cinzeiro que estava em cima da mesinha que ficava próxima do sofá.

- O que aconteceu? Nunca te vi assim. – Falei receoso.

- Sofia. – Ele respondeu então.

- Ah. – Respondi enfadado então. Eu odiava aquela puta da Sofia. Ela não apenas era a menina mais fodida de todo o bairro, era a menina que mais se achava e nem era isso tudo. Mas Miguel era apaixonado por ela desde sempre. Só não entendia o que ele via naquela piranha. – O que foi que ela fez? – Perguntei então.

- A gente tá ficando saca? Então eu cheguei à festa do Marcinho e a vi lá. Eu peguei a piranha pagando um boquete na micareta, tava lá com a boca encharcada de porra! – Ele voltou a gritar. – Que vontade de matar aquela puta! Que porra, que ódio do caralho! – E então ele voltou a falar com mansidão: - Eu só queria que as coisas dessem certo entre ela e eu, saca? Eu ia comprar um anel pra ela. – A voz de Miguel soava desgostosa.

Fiquei em silêncio por alguns segundos. Pensei que ele ainda ia continuar desabafando. Então ele me encarou, creio que esperando que eu dissesse alguma coisa.

- Cara... Sinto muito. – Eu falei então.

- Me dá um abraço mano. – Ele pediu.

Sorri. Miguel era um cara sensacional. Tinha um coração de ouro. Era um ótimo filho e um irmão maravilhoso. Era uma pena que ele se deprimisse por causa de uma puta piranha como a Sofia.

Abraçamo-nos então. O cheiro dele era de cachaça pura. Ele precisava de um bom banho quente e uma noite de sono agradável, pois o dia seguinte seria de uma ressaca intensa.

Assim que nos soltamos do abraço, Miguel olhou para mim e nossos olhos se encontraram. Os olhos do meu irmão eram muito intensos e sinceros, de um castanho claro muito chamativo. Mas naquela noite estavam avermelhados por causa do excesso de bebida. Então senti a boca de Miguel encostar a minha. O lábio dele tinha gosto de bebida, mas era quente, aconchegante. Logo, nem mesmo percebi quando, mas nossas línguas se encontraram e Miguel chupava meu lábio inferior com desejo. Não sei quanto tempo levou aquele beijo, mas quando terminou nos olhamos novamente e sorrimos um para o outro. Então Miguel aninhou-se no meu pescoço e adormeceu. Depois fui eu quem adormeceu e quando acordamos, no dia seguinte, nada falamos sobre o que havia acontecido na noite anterior. Mas eu jamais me esqueci daquela noite, daquele beijo. Foi a melhor da minha vida!

E agora, nesta manhã atípica, foi a primeira coisa que veio a minha mente, a recordação daquela noite tão intensa e tão especial. Miguel estava voltando! Eu não conseguia acreditar ainda! Que depois de tanto tempo, eu voltaria a ver meu irmão!

Tenho agora 19 anos, e Miguel, 24 anos. Quando Miguel completou 20 anos (um ano depois de nosso beijo) ele foi morar em outra cidade, pois conseguiu passar num concurso público na Capital e foi trabalhar e estudar lá. Agora, quatro anos depois, ele estava voltando. E durante este tempo só nos vimos uma única vez, quando ele veio nos visitar nas férias. Agora, voltaríamos a viver juntos, a nos ver todos os dias! Eu não conseguia acreditar, era real!

Recordei-me do dia em que ele conversava com nossos pais e comigo pela internet, pelo Skype, e nos deu a notícia maravilhosa:

- Eu tenho duas novidades! – Ele falou através do Skype. Miguel estava ligeiramente diferente, seus cabelos agora estavam mais curtos do que há quatro anos. – Uma eu vou contar agora, a outra vou contar depois, assim que eu chegar.

- Chegar? – Perguntei com os olhos brilhando. – Chegar aonde?

E então Miguel riu.

- Sim Renatinho. Eu vou voltar irmãozinho! Vou voltar pra casa e pra ficar! Consegui finalmente fazer a permuta, vou trabalhar ai, na nossa cidade e vou ficar ai pra sempre perto de vocês família! – Ele nos contou, empolgado, rindo atoa.

- Isso é de verdade? – Perguntou nosso pai, Seu Pedro. Nossa mãe, dona Leidir, começou a chorar e nosso pai a abraçou fortemente. Todos nós começamos a chorar, mas a chorar de felicidade! Os olhos castanhos claros de Miguel também lacrimejavam agora.

Não podíamos crer! Miguel voltaria para nós!

Desde aquele dia, em que nos beijamos na boca, eu comecei a sentir algo por Miguel. Apesar de sermos irmãos – e isto ser supostamente errado – havia algo mais dentro de mim. Eu sentia algo muito forte por ele. Algo que eu não sabia dizer, que eu não sabia expressar em palavras. É verdade que nunca falamos a respeito desse beijo e nada mudou entre nós. Talvez ele nem mesmo se lembre, afinal, estava muito bêbado naquela noite. Mas depois daquele dia, era uma vez Sofia. Ela nunca mais foi citada, ele finalmente havia superado. E durante um ano todo, nenhuma outra menina foi mencionada. Ele se dedicou aos estudos e no ano seguinte foi embora.

Durante estes quatro anos, trocamos inúmeros e-mails, inúmeras mensagens de texto, conversamos milhares de vezes através do Skype e também por telefone, mas nunca falamos sobre o beijo, e também nunca falamos sobre namoradas e relacionamentos. Mas agora eu sou mais velho, sou mais responsável, estudo e trabalho.

Ele também está mais velho, ele também é muito responsável. Talvez seja o momento certo para conversarmos. Talvez ele sinta algo por mim. Talvez ele também não saiba manifestar seus sentimentos com palavras. Aquele beijo partiu dele, foi ele quem me beijou. Talvez tenha chegado o momento certo de conversarmos sobre o que foi aquilo.

- Quando eu voltar tenho uma surpresa para vocês. – Miguel falou com graciosidade. Que saudades do meu irmão. Eu queria muito abraça-lo novamente e ter a oportunidade de expor meus sentimentos por ele, aqueles sentimentos que nasceram no dia em que nos beijamos.

Levantei-me e assim que pus a mão em meu celular, ele começou a vibrar. Era Mariana, minha melhor amiga.

- Fala devassa. – Atendi.

- Oi seu putão. – Ela respondeu. – Como estás?

- Você ainda me pergunta? Hoje é o dia! Miguel volta pra casa hoje, dá pra acreditar? Meus pais e eu vamos busca-lo no aeroporto da cidade daqui a pouquinho! – Falei com ardor.

- É eu sei. Por isso que eu estou te ligando putão. – A voz de Mariana tornou-se sisuda. E eu sabia qual era o ponto.

- O que foi Mari?

- Então, eu sei que você está empolgado com o retorno do seu irmão. – Ela arquejou. – Irmão. Ele é seu irmão Renato.

- É, eu sei disto. O que você quer dizer? – Perguntei ansioso e aflito.

- Só vá com calma ok? O que aconteceu entre vocês foi há muito tempo, ele estava bêbado, transtornado naquela noite. Talvez ele nem mesmo se lembre. Eu só não quero que você se machuque putão. – Disse Mariana com sinceridade.

Bufei. Mariana tinha razão, mas alguma coisa dentro de mim dizia que Miguel precisava saber, precisávamos conversar sobre aquela noite. Aquele beijo aconteceu! E partiu dele, foi ele quem me beijou, não foi o contrário.

Cinco anos sem falarmos sobre aquilo era demais. E nestes cinco anos, Miguel tornou-se ainda mais especial para mim. Eu sentia que ele era mais que um irmão pra mim. Que eu o amava mais do que como um irmão. Precisávamos conversar sobre o beijo. Eu estava convencido disto.

- Foi ele que me beijou Mari. Não fui eu. – Falei.

- Eu sei. – Ela respondeu. – Mas já se passou muito tempo. Só quero que você vá com calma, não quero que você se iluda putão. Você sabe que eu te adoro. – Sim, eu sei disto. Mariana e Douglas são meus melhores amigos desde pequeno. E atualmente ainda formam um casal. Eles são incríveis e sempre cuidaram de mim, mais ainda nestes último quatro anos, com Miguel ausente.

- Obrigado devassa. Eu também te amo, você sabe disto. Eu prometo que vou com calma, tá legal? – Arquejei. – De qualquer forma, eu ainda estou muito feliz, afinal, ele vai voltar a morar conosco! É ou não é pra ficar feliz com isso?

Conversamos mais um pouco e combinamos de ir a um rodízio de pizzas no final de semana. Douglas estava muito feliz por que havia conseguido um emprego de meio período e ia bancar nossa noite de comemoração. Quando desliguei o celular, abri a janela do meu quarto e voltei a pensar em Miguel. Agora senti um pouco de medo. De receio que esta conversa com Miguel possa de alguma forma prejudicar nossa irmandade, nossa amizade.

Tirei da gaveta da mesa onde ficava meu Desktop um maço de cigarros e acendi um. Fiquei fumando na janela. Enquanto ainda tragava meu cigarro, minha mãe bateu na porta e sem esperar o meu convite, entrou do mesmo jeito.

- Renato, já fumando meu filho? É tão cedo. – Ela me repreendeu com mansidão.

- Mãe, se você vai entrar sem esperar o convite, pra que bater na porta? Isso não faz sentido. – Falei.

Ela me encarou com uma expressão de poucos amigos e então eu completei: - É que eu estou ansioso com o retorno do Miguel, ai deu vontade de fumar. Mas já parei, ok? – Apaguei o cigarro no parapeito da janela e joguei a guimba pela mesma. – Mas o que foi?

- Seu pai e eu vamos sair daqui a pouco. Então se apresse. – Ela falou, saindo do meu quarto logo em seguida.

E me apressei. Tomei um rápido banho e vesti uma das minhas roupas preferidas, uma camisa vermelha da Ferrari e uma bermuda jeans surrada, que eu adoro muito. Eu queria estar bonito, estar apresentável e bem cheiroso quando abraçasse meu irmão depois de tanto tempo!

A viagem de carro até o aeroporto levou cerca de quarenta minutos. Normalmente não passaria dos vinte minutos, mas com o trânsito intenso da manhã levou o dobro do tempo. Meu pai estava de folga do trabalho, mamãe não trabalhava fora e eu também não trabalharia naquela manhã. Eu combinei com meu supervisor (logo eu conto onde eu trabalho) que dobraria o turno no dia seguinte e ele aceitou de boa.

Quando chegamos ao saguão principal do aeroporto, minhas pernas ficaram trêmulas. Mas logo elas se fortaleceram pois eu vi. Quando vi Miguel meu coração acelerou e meus olhos brilharam intensamente. Olhei para meus pais e vi o rosto deles tomado por alegria também. Mas eu estava duplamente feliz, pois não estava feliz apenas em rever meu irmão. Estava feliz por que estava decidido a conversar com ele sobre aquele nosso beijo, ocorrido há seis anos.

- Família! – Miguel gritou ao nos ver. E correu para nos abraçar.

Nós quatro nos abraçamos calorosamente. As lágrimas escorriam pelos rostos de nossos pais, e eu também queria chorar, mas contive minhas lágrimas.

Depois de abraçar nossos pais individualmente, Miguel veio me abraçar e foi o abraço mais quente e mais reconfortante que ganhei nos últimos anos! Tive vontade de sentir novamente seus lábios nos meus, mas sabia que isso não seria possível. Não agora pelo menos.

- Renatinho! Meu irmãozinho! – Disse Miguel, sorrindo alegremente e fazendo um cafuné em meus cabelos, atrapalhando-os.

- Eu estou tão feliz que você tenha voltado mano. – Disse. E era verdade, eu nunca estive tão feliz em minha vida. – Eu ainda não acredito que você voltou pra ficar!

- Eu sei, eu sei, é inacreditável. Mas aqui estou. – Ele respondeu. – Mãe, pai, e vocês, como estão? Está tudo bem?

- Ah meu bebê, estamos bem, e muito felizes com seu retorno. – Disse nossa mãe, dona Leidir.

- Realmente é ótimo tê-lo de volta filho. – Falou meu pai, Seu Eduardo. Todos nós estávamos transbordando de felicidade.

Então eu percebi que Miguel não estava com suas malas.

- Onde está sua bagagem? – Perguntei então.

- Ah sim. Bom, a maioria das minhas coisas vai vir na mudança. Contratei uma transportadora. Agora, eu trouxe algumas coisinhas numa mala menor. Isabela foi busca-la na esteira. Eu estava muito ansioso para revê-los. – Ele disse sorrindo.

Isabela? Oi? O que eu havia perdido?

- Isabela? Quem é Isabela? – Perguntei então perplexo.

- Lembram-se que falei que tinha outra novidade? Uma surpresa que lhes daria pessoalmente? Bem... – E Miguel foi interrompido.

Uma mulher, alta, loira, de cabelos cacheados aproximou-se de nós, segurando duas malas, uma em cada mão e com certa dificuldade.

- Oi querido. Aqui estão nossas malas. – Ela disse sorrindo, e quase derrubando as malas.

Neste exato instante, Miguel tirou as malas das mãos da mulher loira, ajudando-a e falou:

- Família, está é Isabela. Isabela, está é minha família. – E então ele apontou individualmente para cada um de nós. – Esta é minha mãe, dona Leidir. Meu pai, Seu Eduardo. E este é meu irmãozinho, Renato. Pessoal, esta é Isabela, minha noiva. – Ele falou então.

Isabela cumprimentou nossos pais com abraços e beijinhos. E em seguida fez o mesmo comigo. Sem jeito, dei um sorriso forçado, amarelado para a mulher.

- É um prazer finalmente conhece-los. – Ela dizia com aquele sotaque horrível de quem veio da Capital. – É um prazer finalmente te conhecer, Renatinho. Seu irmão fala tanto de você! – Ela disse a mim, sorrindo.

Renatinho? Ele fala muito de mim é? Eu estava aturdido. Estava sem chão. Eu não conseguia entender. Desde quando existia Isabela? Desde quando existia noiva? Desde quando? Miguel nunca havia falado sobre aquela mulher, sobre estar namorando e muito menos estar noivado de uma mulher a qual nem conhecíamos.

E nossos pais não pareciam surpresos, será que só eu não sabia? Não, acho que não. Ele havia falado que era uma surpresa, uma novidade para todos nós. Nossos pais deveriam estar mais surpresos. Mas pareciam estar mesmo só felizes. Felizes pelo retorno de Miguel. Eu também deveria estar feliz, afinal, Miguel estava de volta. E para ficar para sempre.

Mas toda a felicidade que eu sentia parou no tempo. Parou no momento em que Miguel citou Isabela. E agora eu me sentia vazio.

(Fim do Capítulo 1).


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Comentários

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Coitado, mas agora não é hora de chorar, é bola pra frente, procure alguém pra você.

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Odeio incestos, mais seu conto é interessante e promete muito... Eu estou observando esse João Seboso é um idiota que fica comentando todos os contos LIXO, LIXO... Assim como comentou o meu... Que cara estúpido...

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Conto? Maravilhoso! Miguel? Cãaaaao. Ansioso pela continuação!

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Gostei muito!! Continua logo, conto é bem interessante ^^

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