— Oi Lipe.
—oi Lu.
—tudo bem?
—to sim. E você?
—bem. Eu pensei no que você pediu. Eu vou aceitar. Mas tem que ser devagar. A ideia ainda é um pouco difícil pra mim.
—eu entendo. Esperava isso mesmo.
—brigado. Mas você vai continuar morando aqui, né?
—é. Mas eu esperava poder ir morar com vocês...
—com o tempo, quem sabe?
—tá certo. Posso te dar um beijo?
—pode, né? Afinal, também é meu namorado...
Beijei, me sentindo um traidor. Me levantei, e fui embora sem dizer nada. Aquilo tudo fez a minha cabeça mudar completamente. Voltei pra casa, e o Theus tava sentado no nosso chãofá (colchão-sofá), vendo TV.
—onde tava, gato? —perguntou.
—fui conversar com o Filipe. Dar a resposta sobre o “nosso” namoro. —respondi.
—ai, amor... sério? E o que você decidiu? Vai aceitar? — a alegria dele me dava tristeza. Mas ignorei aquilo.
—é. Aceitei. Mas ele vai continuar morando lá até eu conseguir me acostumar com a ideia.
—bom, tá certo. Agora, deita aqui, que eu to com vontade de te amar.
Não consegui transar. Aquilo tudo mexia com a minha cabeça. O pau não deu o mínimo sinal de levantar.
—que foi amor? Você não quer?
—eu quero. Mas não to bem, amor. Não to conseguindo. Desculpa. Eu vou tomar banho, comer e tentar relaxar. Quer vir comigo?
—não, não. Tudo bem. Eu espero aqui. —disse, meio triste. — volta logo.
—você nem vai notar que eu demorei. Te amo, mô.
—eu sei. Também te amo.
Passamos quase duas semanas sem fazer amor. Mas conseguimos fazer na semana anterior ao Filipe vir morar com a gente.
—aaahhhnnn.... chupa vai... boca gostosa.... uuuuh... uhmmmm...
—você gosta, é? Ou prefere que eu faça assim?
—ooooohhhmmmm.... isssssssssss..... vai me fazer gozar assim, mô. Aii, Theus... você me enlouquece...
Ele fazia um boquete com muito prazer. Engolia o pau todo, e voltava dando voltas com a língua, ao redor, até a ponta, onde lambia toda a babinha que pingava aos montes.
—vem enlouquecer no meu rabinho, vem.... mete essa rolona no meu cuzinho... me arromba, meu puto...
—você quer que eu te arrombe? Que deixa seu cuzinho sem preguinhas? Então implora...
Comecei a pincelar meu pau na entradinha do cu roxinho dele. Ameaçava empurra a cabecinha e tirava. Fiz isso até ele começar a rebolar sem parar.
—mete, por favor....
—você quer que eu soque no seu rabinho...
—soca... todinha... de uma vez, em mim... por favor...
—então, toma! Aaaaaahh....
Empurrei o pau de uma vez. Ele deu uma apertada no rabo, mas relaxou quando sentiu meu saco batendo nele. O barulho daquela foda era algo surreal. O som do meu saco, batendo no dele e o gemer do Matheus, junto do meu, fazia uma musica linda, e totalmente orquestrada.
— (plá! Plá! Plá!) ahhh... uuuh... haaa... uuufff... uff.. uff... aaahhh... sente, gostoso... aaahh... tá sentindo meu pau te arrombar? Uuffff....
—to, meu macho... ahhhnnnn... Mete! Mete com força! Deita... me deixa cavalgar nessa rola...
—pula nela, vai... forte... iiiiinnmmm
—Uuuuuuuhhhmmm.... vou gozar, porra!
—então goza, vai! Dá tudo pra mim! Uuuhmmm....
—aaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhnnnnnnnnnnnn!
—UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHH! Porra! Que gozada essa.... foi bom, amor?
—maravilhoso... só você que me faz gozar assim...
—rsrs. Você diz isso agora. Mas deixa o Filipe chegar, pra ver...
Filipe chegou, trouxe tudo o que tinha dentro de uma mochila e duas malas. Ele chegou, e foi se arrumando. Dormíamos os três na mesma cama. Cada um, deitado de um lado diferente. Filipe, abraçado comigo e o Matheus, com a cabeça no meu peito.
Os dias foram passando, e cada um tinha suas obrigações básicas em casa: lavar, cozinhar, arrumar, limpar... Matheus ajudava de noite, após a escola e o trabalho. Eu fazia o jantar e limpava a casa. Filipe ajudava no que eu precisasse. Íamos para a escola e durante o intervalo, eu ficava com eles. Mas, quase sempre, eles sumiam na escola, e eu acabava ficando sozinho o intervalo todo. Era muito estranho. Eu sempre perguntava porque, mas eles nunca me responderam.
Nos dias anteriores ao meu aniversário, Matheus e Filipe começaram a brigar por coisas pequenas e bobas: o controle da TV, o tempo no banheiro, a toalha molhada, o jantar... e passaram a dormir um de costas para o outro. Eu tentei fazer eles se entenderem, mas nunca dava certo. E no Dia do meu niver, descobri exatamente porque de sumirem e brigarem tanto.
Dia 10 de maio deh40min.
O som de um violão começa a me acordar. Era uma melodia conhecida, que eu tantas vezes tinha ouvido.
THEUS: (8) I could stay awake Just to hear you breathing, watch you smile while you are sleeping. While you ‘re far away and dreaming. I could spend my life in this sweet surrender... [eu poderia ficar acordado só para ouvir você respirar, ver o seu rosto sorrindo enquanto você dorme. Enquanto você está longe e sonhando. eu poderia passar a minha vida nesse doce redenção.] (8)
LIPE: (8). I could stay lost in this moment forever. Well, every moment spent with you, Is a moment I treasure [Eu poderia me perder neste momento para sempre. Todo momento que eu passo com você, é um momento precioso] (8)
Acordei, e vi meus dois homens, cantando pra mim a musica que eu mais amo nesse mundo. I don’t wanna miss a thing (eu não quero perder nada), do Aerosmith.
THEUS E LIPE: (8) I don´t wanna close my eyes. I don´t wanna fall asleep, ´Cause I´d miss you, babe. And I don´t wanna miss a thing, ´Cause even when I dream of you. The sweetest dream will never do. I´d still miss you, babe. And I don´t wanna miss a thing. [ não quero fechar meus olhos, não quero pegar no sono. Porque eu sentiria sua falta, baby. E eu não quero perder nada. Porque, mesmo quando eu sonho com você, o sonho mais doce nunca vai ser suficiente. E eu ainda sentiria sua falta, baby. E eu não quero perder nada]. (8)
Eu comecei a chorar. Era a coisa mais linda e perfeita que alguem fazia por mim. Era lindo, aqueles dois lindo e futuros homens só de cueca, despenteados, cantando pra mim. O Filipe com o violão. Me levantei, beijei os dois (eles mereceram muitos. Mas eu ainda nem tinha escovado os dentes.) Entrei no banheiro, e tinha um bilhetinho no vidro do gabinete: QUANDO TERMINAR DE ESCOVAR OS DENTES, VÁ PRA COZINHA. MAS NÃO ABRA A GELADEIRA. TE AMAMOS.
Escovei os dentes, e sentei numa cadeira na cozinha. Esperei os dois, que tinha sumido enquanto eu saí.
Eles apareceram depois de cinco minutos. Traziam um bolo de aniversário, com 14 velinhas em cima.
—parabéns, amor. Você merece mais do que isso. — disseram ao mesmo tempo.
—vocês dois merecem mais do que isso, né? — disse o Lipe. — tenho uma surpresa pros dois, agora. Me esperem aqui, dois minutos.
Ele foi, e quando voltou, trazia uma caixinha de alianças.
—Luis, Matheus, eu quero selar nossa relação de uma vez por todas, com essas alianças. Tem o nome de nós três. Vocês aceitam?
—SIM! — pulamos encima dele, aos beijos e amassos. Até esquecemos do bolo na mesa.
Fomos pra cama, e transamos, os três juntos, pela primeira vez.
Filipe e Matheus me chupavam forte, e se beijavam colocando meu pau entre as duas bocas. (pra quem nunca teve dois na mesma cama, tente ter e peça pra fazerem isso. Você pira legal.)
—ahhhnnn... assim vocês vão me matar... — eu gemia alto. Aquilo era maravilhoso.
Pus Lipe de quatro na cama, chupando Matheus e eu mandava ver no cuzinho dele, que não era mais virgem a muito tempo, mas acomodava legal um pau dentro. Parecia uma massagem sem usar as mãos.
—você não queria? Agora toma! Engole esse caralho, puto! — aquele Matheus, deus do sexo, eu já conhecia. Mas assustava Filipe, que apertava mais ainda o rabo.
—que cuzinho de moça... rabo gostoso da porra! Issshhhhh.... — dizia eu, laceando o cuzinho branco e redondo dele.
Era incrível. Gozei sem muito esforço.
Trocamos de posição, e foi a vez do Matheus ser o passivo. Eu deitei e chupava o pauzinho melado do Lipe, enquanto Theus cavalgava, quase pulando, em cima de mim. Ele era grande e pesado, o que fazia quase entrar as bolas dentro.
—amor, que pau gostoso... eu te amo, meu Lu... te amooooooo! — Meu Theus gozou, e beijava Lipe, apaixonado. Gozei junto, vendo aquela porra branca escorrendo pra fora daquele macho que podia escolher quem quisesse, mas escolheu a mim pra ser dele.
Depois nos beijamos os três ao mesmo tempo e fomos comemorar o meu niver e o nosso namoro em uma pizzaria, na esquina.
Transamos de novo durante a madrugada, e o Theus foi ativo com o Lipe uma vez. Enfim, gozamos muito durante todos esses dias daquela semana.
Era engraçado ver ambos sentando meio de lado durante algum tempo. Eu ria muito disso. Eles também riam, mas não ousavam comentar muito por saberem que eu já havia sido estuprado.
Enfim, chegou novamente Dezembro, Matheus havia ficado em química, mas conseguiu passar estudando sempre que possível. Nosso natal daquele ano se passou na casa de uma vizinha que vivia ajudando a gente, a Sílvia, que era lésbica, mas nunca era vista sair de casa ou entrar com alguém. Tomamos champanhe, comemos bastante, e voltamos para casa. Conversamos sobre o futuro e o que faríamos dali para frente. Dormimos ainda de roupa. E eu sonhava alto, com meus dois homens ao meu lado. Me sentia forte, como se nada pudesse me derrubar.
Ano novo passamos juntos, assistindo Show da Virada de cueca e brincando feito crianças. Eu fiz um jantar simples e comemos os três dando comida na boca um do outro. No meio dessa brincadeira toda, acabamos os três nus no banheiro, tomando banho e brincando com a espuma.
— ei, vocês dois! Parem de criancice. Nem parecem adolescentes... kkkkkkk. Eu amo vocês dois, sabiam?
—ama, né? Mas no começo nem queria saber de mim.. — disse Lipe,fingindo estar meio ofendido.
—todo mundo se ama, e pronto. E eu amo vocês dois. (Matheus ganhava um brilho nos olhos, e um sorriso lindo toda vez que dizia que me amava. Nunca duvidei do amor dele. Nem tinha como)
Na terceira semana de janeiro, Lipe resolveu saiu e voltou com um ar meio de desconfiado.
LIPE: Môres, seguinte: minha mãe me chamou pra passar as férias de janeiro com ela no Pará. E eu disse que só iria se vocês concordassem. Eu posso ir?
THEUS: pode, BB. É sua mãe.
EU: lógico que pode. Você precisa mesmo dar um passeio por ae. Espairecer um pouco, fofo.
¬LIPE: vocês deixam mesmo? Se não quiserem, eu aviso que não posso...
EU: ai, amor. Claro que você pode. Quando vai?
LIPE: Quinta. Depois de amanhã.
THEUS: Quando volta?
LIPE: Daqui a duas semanas. Vou sentir saudade demais de vocês...
Na quinta de manhã, fomos com ele no aeroporto, e uma angústia tomou conta de mim quando o vi ir de rumo ao portão de embarque. Chorei.
LIPE: amor, calma. Eu vou voltar logo pra vocês. Acredita em mim?
Só consegui balançar a cabeça. Algo me incomodava muito. Chegava a dar desespero.
Voltamos pra casa, e Theus tentou me animar com sorvete e mimos.
—amor, calma. Ele volta logo. Eu to aqui com você. Não chora, meu tudo.
—tem algo aqui dentro que tá me machucando. Tem alguma coisa me dizendo que não vai dar certo...
—vai dar tudo certo. Mas não chora. (seus olhinhos cor de mel cativavam qualquer um. Me faziam acalmar como mais nada no mundo.)
Na madrugada da volta do Filipe, meu celular tocou às 03 horas da manhã. Era um numero desconhecido.