Desmaiei, quando acordei eu estava deitada em uma cama, creio eu que na fazenda. Pessoas rodeavam a cama, uma senhora de bem idade estava com uma bandeja com comida para café da manhã, me ofereceu. Meu estômago ainda estava enjoado, por pouco não vomitei na comida.
- Tire essa comida de perto de mim, eu não quero nada. obrigada.
- Precisa comer, Sra Eliane.
Estranhei o fato de ser chamada daquela forma pela senhora humilde a oferecer a comida, a única certeza que eu tinha agora é de estar realmente na fazenda do meu pai.
- Onde está a moça que me trouxe?
- Trabalhando, Dona. É o que o resto de nóis vamos fazer se a senhora nos dé licença. - Falou um homem bonito, jovem também.
Saiu junto com mais 3 pessoas, ficando no quarto apenas eu e a mulher idosa.
- O que está acontecendo aqui? Por quê esse tratamento especial comigo?
- Ainda não percebeu, patroa? - Disse a novinha, entrando comendo uma fruta, com ar muito debochado. - Sai Delfina, preciso conversar um assunto serio com a patroa.
Incrível como a palavra dessa novinha era ordem, sem nada dizer a velha senhora saiu, fechando a porta.
- Não me apresentei aquela hora porque não imagina quem era você.
- Quem sou eu?
- A patroa, né Eliane? A macho-fêmea que o patrão escondeu na cidade pra não manchar a honra dele por aqu.
SEtem uma coisa que me irrita é preconceito com minha opção sexual, levantei de um salto, prendi a novinha na parede, segurando em seu pescoço:
- Você nunca mais se refira à mim assim e muito menos ao meu pai. Respeite a memória dele.
Tinha vontade de partir a linda face dela no soco, mas me controlei, porém não soltei seu pescoço.
- você não sabe o praer que uma mulher pode proporcionar à outra.
- Nem quero sua aberração!
Perdi totalmente o controle, dei-lhe um tapa forte no rosto e ela caiu sobre a cama, assuatada.
- Vou te provar do que uma lésbica é capaz...
Me deitei sobre o corpo dela, beijando-a. Não queria a princípio, porém aos poucos foi correspondendo ao beijo, ofegando aos toques íntimos de minhas mão.
A novinha queria sentir "a magia" do sexo com uma mulher, mas a razão falou mais alto, se levantou da cama, correu quarto à fora. Sorri, na verdade gargalhei, afinal: TODOS SÃO HETERO ATÉ PROVAR UM HOMO, hahaha.
Calor infernal, só com um banho gelado para poder suportar. No banho pensei comigo sobre como iria fazer para a novinha se render aos meus encantos, pelo pouco que provei, queria mais. Desde a última briga com a Irisleine, Poliana foi o mais próximo de sexo que tive. Nunca fiquei sem sexo por muito tempo, quando isso acontecia era melhor ficar bem longe de mim ou a guerra seria constante, rs.
Saindo do banheiro de toalha, me deparo com aquela mulher linda sentada a me esperar.
- O que está fazendo aqui? Como me encontrou?
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Quem será?