Oi pessoas do meu coração, estou amando os comentários de vocês, mil desculpas por não ter respondido cada um hoje, sério :( mas eu prometo que vou tentar tá? Eu vou operar esse capítulo pra não deixar vocês esperando muito tempo. Beijos :3 espero que gostem !
PARTE EDITADA: Pedro Silva, quero que você saiba saiba o quão medíocre você é , se é uma porcaria, não leia querido, criticas construtivas, isso é oque você não sabe fazer, vai ter educação, escreve algum conto primeiro, antes de sair criticando tá seu lindo? Obrigado pela sua opinião lixo, muda de site se não tiver satisfeito, e por favor, aprenda a criticar primeiro, não é ofendendo que sua opinião será levada em conta.Quem tem que ser varrido daqui é você tá? E enfia sua nota... olha, deixa pra lá , mamis me deu educação. Beijos pra ti *-*
-Be... para. - eu empurrei de leve o rosto de Bernardo.
-Por que você não me dá uma chance?! - ele me encarou sério.
-Porque eu amo meu namorado, amo demais. - eu olhei para baixo. - Você acha que eu gosto dessa situação? De ter um garoto tão lindo, legal, que podia estar com outra pessoa... sofrendo por mim? - eu mexi meus pés no lago, as luzes foram apagadas, apenas a lua refletia luz, na Beira do lago.
-Olha... desculpa. Eu não queria... te pressionar ok? Eu... gosto muito de você, e quando a gente ama, queremos que o amado seja feliz, portanto... - Bernardo respirou fundo e me encarou. - Eu quero a sua felicidade. Se você ama outra pessoa... que bom. Mas... eu vou estar sempre aqui. Amigos? - Bernardo me ofereceu sua mão direita, cheia de veias, e enorme.
-Amigos amississimos. - Eu o abracei, talvez eu tenha feito a coisa errada, mas eu precisava fazer isso, ele foi tão... fofo comigo, me entendendo. Bernardo imediatamente se conteve ao abraço, me apertando em seus braços.
Ficamos alguns minutos assim. Eu sabia que não teria problema com ele, ele não era um vilão, era alguém que se colocava no meu lugar.
Eu o separei:
-Melhor a gente voltar... - Bernardo se levantou e me estendeu as mãos. Eu as segurei.
-Se cuida. -disse Bernardo com o jeitão carrancudo dele.
-Pode deixar, você também! - eu me virei e fui na direção das casas do meu grupo, e Bernardo pra direção contrária.
Cheguei na minha casa silenciosamente, subi para o quarto, por um instante, quis voltar para tras, lembrando que teria que ficar no mesmo teto que Felipe.
Assim que entrei bati de frente com ele, que estava sentado em sua cama mexendo no notbook dele.
-Oi sumido. - ele disse, fechando a tampa do notbook e me encarando.
-Oi enxerido . - Eu disse, colocando meu tênis do lado e pegando uma toalha na bolsa.
-Eu... acho que não precisa ser assim não é? -Disse Felipe se levantando da cama dele.
-What? - perguntei o encarando.
- Podemos tentar ser amigos... vamos conviver por 28 dias. - ele sorriu. - Isso se você não me matar antes não é.
-Seria até uma boa idéia...sabia?
-Amanhã você vai passar o dia com Bruno? - ele perguntou , fixando os olhos na minha mala, que eu organizadamente arrumava no guarda-roupas.
-Não sei... por ?
-Amanhã vai ter uma festinha organizada pelos garotos da nossa escola, se pá, por que você não vai?
-Porque eu não gosto, ' dos garotos da nossa escola' ...? - eu fiz aspas, sarcasticamente.
Felipe riu.
Eu peguei o meu tablet da mala e conectei o modem.
Entrei no twitter , facebook , essas coisas bobinhas.
-Tem jogos legais ai? - perguntou Felipe pulando pra minha cama.
-Bom, eu baixei uns ontem, vê ai. - eu entreguei o tablet a ele e peguei a toalha do guarda-roupas e fui ao banheiro.
-Vou... tomar um banho. - disse ao Felipe.
Decidi tomar de chuveiro mesmo, não estava afim de ligar a hidro, esperar enxer, e essas coisas.
Demorei um pouco no banho ( normal) quando cheguei, Felipe ainda estava jogando, deitado na minha cama.
-Felipe, passa daí vai! Passa! - eu disse rindo e batendo palma.
-Você tá folgado nè? - ele levantou e segurou meus braços. - E agora? Quem é o marrentinho ein?!
-Me solta por favor. - Eu dei risada.
Felipe me soltou e me abraçou, oque eu achei estranho, mas retribui, sem segundas intenções ou malícia.
Eu o soltei e o encarei :
-Sabe ... melhor a gente ir dormir sabia? Amanhã você tem festas a ir. E eu... vou divar na piscina. - Eu me deitei na cama e puxei minha manta do guarda-roupa, eu adormeci rapidamente.
Acordei com o meu celular tocando. Eu não sabia onde exatamente, levantei e comecei a caçada no meu guarda-roupas. Eu o achei, e atendi :
-Aloo?! - eu atendi irritado.
-Eu estou me arrumando pra tomar café, vamos? - perguntou Amanda, eu olhei para a cama de Felipe, e ele já não estava, fiquei curioso pra saber onde ele foi.
-Sim. Vamos sim, eu vou só tomar um banho rápido e já saio pra fora, se você terminar primeiro vem aqui e vice versa ok? - perguntei.
-Beleza. - Amanda desligou o telefone e eu voltei a atenção para mim.
Rapidamente arrumei minha cama, e tomei banho. Pus uma bermuda e uma camiseta, chinelos e sai.
Como imaginei estava um sol tremendo, Amanda estava saindo também, de shorts, regata e o cabelo preso num rabo de cavalo.
-Meu Deus! Que calor! Vontade de andar nua na rua! - ela me entregou o protetor solar, meio que me oferecendo.
-Não da. Aqui é um Resort não uma praia de Nudismo. Ana Paula 2. - eu rebati, passando rapidamente o protetor pelos meus braços e pernas.
-Se você falar isso de novo, meu coleguinha. - Ela pôs as mãos nos meus ombros. - Eu faço essa embalagem descer na sua garganta! - ela riu.
-Eu fiquei com medo agora... - eu sorri.
-Onde será que fica o refeitório? Você sabe pra onde está indo? Eu ouvi falar que é perto da área de jogos...
-Uau. Ajudou muito ein colega! - eu fiz bico.
-Oi. Você sabe onde fica o refeitório? - pediu Amanda, à um gatinho que passou ao nosso lado. Deveria ser de outra escola, era forte como Bernardo, porém, tinha os cabelos pretos e umas duas tatuagens.
-Quer que eu te leve la? - perguntou ele com a voz grossa.
-Me leva onde voc... - no momento que Amanda ia terminar de falar, eu a puxei.
-Sim. Bem tecnicamente você convidou ela. Porém eu vou ter que ir, eu também não sei. Mas estou verde de fome! - eu rebati ao garoto.
-Oh sim. Desculpa. Vamos la. Pra cá. -Ele apontou para a direção norte e fomos.
Como foi? Ele contou a vida inteira dele. E Amanda a dela. Óbvio que eu estava segurando vela ali. Vela não. Eu estava segurando uma torre de energia mesmo.
Eu fui observando ao redor, pelo jeito todo mundo madrugou hoje, todos dispostos e alegres. Alguns deitados a Beira das piscinas, outros jogando algo na grama, alguns lendo também.
-Bem. É aqui, eu podia até acompanhar você. Digo... vocês. - Ele se corrigiu. - Mas eu combinei de encontrar meu amigo. Desculpa. - ele fez cara de decepcionado.
'Vai com Deus. ' Pensei.
-Ah tá! Obrigada! - Amanda sorriu feito uma retardada. - E... A gente se vê por...
-PABLO! ONDE VOCÊ ESTAVA?! - berrou um garoto vindo em nossa direção. Ele chegou mais perto , de eu vi, que era o príncipe do Bernardo. Ui . Me de até um calor vendo ele de regata. Não. Pera. Sou santo tá u_u -
-Você?! - eu e Bernardo dissemos ao mesmo tempo.
-Vocês se conhecem? - perguntou o tal de Pablo.
-Não não querido. Deu Dejavu do nada, nunca viu? - eu puxei Amanda pelos braços e entrei no refeitório puxando o braço dela.
-Ai! Da pra me soltar?! O que ... o que ... foi aquilo?! - ela me perguntou irritada , puxando os braços.
-Aquilo o que? - eu indaguei.
-Como você me tira do meio de dois gatinhos daquele, a força?! - eu senti um certo tom de irritação na voz dela.
-Aquele ' outro ' gatinho, era o Bernardo. - eu disse.
Tinha uma pequena fila, era como um buffet.
-Ain, to com tanta fome. Quero isso. - Amanda pegou uns pães com frios. - Isso. Isso . Isso. Isso e isso. Agora eu quero algo pra tomar. - No mesmo prato ela pegou Pão de Queijo, Sonho, Pão com frango desfiado e uma pêra. Logo após. Um copo de achocolatado.
-E o Bruno? - perguntou Amanda, enquanto eu apanhava alguns paesinhos de queijo.
-Não sei. Não da sinal desde ontem. Nem uma única mensagem. - nós nos sentamos em uma mesa próxima a janela, era um refeitório enorme, e com muitas variedades. -NOSSA! COMO ISSO É BOM! - eu gralhei enquanto comia um pedaço de bolo de chocolate.
-Nem de fale! - Amanda gesticulou com as mãos . - Por falar em coisas boas... eu acho que estou afim do Pablo! - ela riu.
-Não gostei dele. Na verdade...
-Você não gostou do amigo dele. Ou será que...gostou demais? - ela fez cara de ironia.
-Pare com isso!
-Eu achei o loiro um lindo. Sabe... o Bruno também é. Quer saber?
-O que ? - eu estava tomando um gole de toddy.
-Você devia pegar os dois!
-Bhuuuuu. - Eu cuspi o toddy no chão na hora, não aguentei. - Viu o que você faz? - eu encarei Amanda sério me limpando com um guardanapo. - Você falou mais uma frase que Ana Paula falaria. - Eu ri.
-Eu estou zuando... bem, amigo, você se fodeu. - Ela colocou um pão com frios na boca.
-Uau. Que consolo.
-Eu sou sincera fazer o que? - ela rebateu.
Eu terminei meu café e fiquei vendo Amanda terminar, nós não conversamos muito depois disso, Amanda terminou e nós fomos deixar a bandeja em cima do local indicado.
Na hora em que saímos um garoto bateu de cara comigo.
-Ai! - eu gritei.
-Não vê por onde anda seu idiota? -Rebateu ele.
-Idiota eu seria se fosse você! - eu olhei o rosto do garoto e percebi de quem se tratava, o garoto que eu peguei no banheiro. OMG. Ele era muito lindooo! Mas... só de lembrar do beijo me da desânimo de viver nè u_u . - Enfim . Desculpa! - Amanda me encarava boquiaberta, eu a puxei pelos braços novamente.
-Isso tá virando moda já! Vai falar que você já pegou aquele gato la também?! - ela disse sarcastica.
-Ah... -eu engoli em seco. - Sim. Ele é bonito, mas não sabe beijar. Foi dele que eu estava falando!
-Nossa. Plasmei agora. - ela colocou as mãos no peito. -Você sabe pra onde estamos indo?
-Não faço a mínima idéia e você? - eu perguntei.
-Vamos... ver os gatinhos jogando futebol? - ela perguntou.
-É... pode ser... bem. O meu gatinho ta la. - Eu sorri e mordi os lábios. A tanto tempo que não via Bruno, estava com muita saudades dele.
-Quem sabe eu não vejo o Pablo! - ela bateu palminhas.
-Cala a boca. - Eu passei as mãos na testa, estava muito calor.
- Meu Deus. Eu já sou preta. Com esse calor, vocês não vão me ver a noite. Vou me metamorfar na escuridão. - ela disse irritada , passando as mãos nos braços.
-Agora eu podia estar com casa! Vendo tv , comendo um pacote de Ruffles gigante, com o ar condicionado da sala ligado no último! - eu suspirei. - Triste sonho.
-Eu acho que o campo de futebol é pra la... olha, tem meninos de bermuda ali, e sem camisa. - Ela colocou as mãos no queixo. - É. Vamos pra la.
Eu a segui.
Era um campo meio grande, tinha as arquibancadas, e uma grade.
Amanda se sentou em uma das arquibancadas. Eu a segui.
Tinha um homem com um carrinho de picolè, Amanda pediu e ele a deu um.
-Ai que sonho aqui. A gente come de graça! - ela sorriu.
Peguei um picolè também.
Estávamos em um lugar com algumas árvores, eu admitia, a paisagem era linda.
Eu avistei Bruno de longe, estava lindo, uma bermuda de futebol, o corpo sarado suado, sem camisa, e vi Felipe e sua turminha, tinha que admitir, até os mais insuportáveis tinham um belo corpo.
Eu fixei os olhos na direção de Bruno, ele me olhou também, e teve uma reação estranha, me encarou com olhar de ódio e virou o rosto, voltando ao jogo.
'AH?! ! foi a única coisa que minha mente conseguiu processar.
