Principes e Brutamontes! Cap.8 (Visão de Caio)

Um conto erótico de UniversitarioReservado
Categoria: Homossexual
Data: 20/09/2013 12:15:51
Última revisão: 20/09/2013 12:19:36

Tente imaginar-se deixando a pessoa que você ama em casa, com a consciência de que minutos depois outro cara iria chegar, e possivelmente faria o quisesse com ela. Culpar Lipe? Sentir raiva dele? Brigar com ele? Eu não podia. Estava muito óbvio que Lipe havia chamado Caio pra ir pra casa dele só pra me provocar, mas eu sabia que ele não tinha consciência do quanto aquilo havia doído em mim. O quanto minha moral de homem havia sido ferida com aquela situação. Meus olhos ficaram marejados assim que vi meu menininho entrando em seu prédio.

- Alô, Fer? – Eu não queria ficar sozinho, precisava conversar com alguém. – Onde cê tá?

- Uai Caio, o amigo do Lipe me deixou em casa agora pouco. Acabei de por pijama pra dormir. Perae!? Que voz é essa?

- Preciso conversar. – Senti a primeira lagrima cair.

- Caio? Que que houve? Passa aqui, vou dormir na sua casa com você. Daí você me conta.

- Em dez minutos eu to aí.

Eu estava tão triste que eu tinha a sensação de nem ao menos ver as luzes dos postes, pra mim, era só uma escuridão que pairava no meu próprio mundo. Não era a primeira vez que eu me perguntava aquilo, mas essa duvida veio mais uma vez à minha cabeça: será que um dia eu teria a chance de fazer o garoto que eu tanto amava feliz? E sim, eu tinha certeza que não era apenas uma paixão boba, eu o amava. Eu tinha certeza, só um sentimento como o esse poderia suportar tantos abalos, como o meu sentimento suportava.

Eu dirigia com certa velocidade, mas ainda assim com prudência. Mas as ruas estavam vazias, e o Setor Marista era próximo do Universitário, cheguei em pouco mais de dez minutos no prédio do Fernando. Ele viu meu carro, saiu do prédio e entrou.

- Qual o problema Caio? Aconteceu algo?

- Meu problema, Fernando, tem cara de criança, maturidade de criança, atitude de... de adulto. É uma pessoa tão doce, mas quando quer, consegue machucar mais que uma navalha. E eu amo tanto o meu problema, que fica impossível resolve-lo.

- Eu devia imaginar. Seu problema se chama Lipe, ou melhor, Felipe. – Nem percebemos, e muito menos nos demos conta do perigo que corríamos, mas começamos a conversar dentro do carro ainda estacionado na rua de Fer.

- Na verdade, hoje, meu problema se chama Lipe e Bruno. – Fechei a mão e esfreguei o meu olho direito, não gostava de chorar na frente das pessoas, mas Fernando pra mim era quase como um irmão. Senti a sua mão no meu ombro.

- Porquê você não contou pra ele ainda Caio? – Virei meu rosto para vê-lo, seu olhar era de compreensão.

- E se eu contar e ele não me corresponder? Você acha que eu vou perdê-lo? Tipo... pra sempre?

- Sinceramente Caio? Eu não sei, mas se eu fosse você, eu pagaria pra ver. Talvez ele seja apaixonado por você, e só não tenha percebido ainda. Essas coisas não são tão fáceis mesmo.

- Fer, eu não sei mais viver sem o Lipe, eu o amo, me preocupo, sinto necessidade de cuidar dele. E quando eu olho pra ele, meu corpo inteiro vibra, e eu tenho que me segurar pra não agarra-lo e beija-lo como eu sempre quis fazer. Nas férias era só nele que eu pensava, cada musica que eu ouvia, cada filme que eu assistia...

- Eu queria que alguém gostasse de mim assim como você gosta dele sabe? As vezes eu me pergunto o quão cego o Felipe pode ser. Caio, TODO MUNDO, que convive com vocês dois já percebeu que você gosta dele. As vezes é até engraçado, sabe porquê? Porquê parece que Felipe é o seu sol. Você vive em torno dele. Sua vida, de um tempo pra cá, é totalmente voltada pra ele.

- As vezes eu me pergunto se esse meu sentimento é normal, sabe Fêr?

- Mas é claro que é Caio. Seu sentimento por ele é extremamente intenso, mas é totalmente saudável. Prova disso é que você consegue guardar só pra você quando está perto dele, em nem um momento há descontrole.

- Hoje eu não conseguí.

- Mas é claro! E isso também é normal. O Bruno é lindo, parece ser legal, apesar de agente saber que o Lipe tem dedo podre pra homem, e ele passou a noite inteira voando encima do cara que você gosta igual um urubu. Só sendo muito frio pra conseguir se segurar. Sabe, eu não devia ter te ajudado naquele lance de dizer pro Lipe que você tava passando mal – ele começou a sorrir um pouco, e depois parou, mas manteve seu sorriso nos lábios. – Ele é meu amigo também, e tem direito de ficar com quem ele quiser. Mas eu acho que não existe nem um cara que possa fazer ele mais feliz do que você. Por isso concordei.

Eu não respondi, tudo que Fernando estava me falando era a mais pura verdade. Eu vivia em função de Lipe. Demorei um tempo para falar algo, enquanto olhava pro céu, encostado no banco do carro. E então contei pra ele da briga:

- Estou mais triste ainda, porquê agente brigou. Aquele cara ficava só mandando mensagem pra ele, e ele respondia, e não me dava atenção sabe? Perdi a paciência com ele. E discutimos . Ele me falou um monte de coisa. Que não era da minha conta com quem ele se relacionava, e que era pra eu parar de me preocupar com isso. Que nem todo cara é como o Léo. Mas imagina o que aquele Bruno queria né Fer, mandando mensagem pra ele de madrugada. Claro que queria levar ele pra cama... Ele disse até pra eu procurar alguém pra ficar , acredita? Nossa, será que ele não consegue nem ao menos desconfiar que é ele quem eu quero Fer?

- Caio, cai na real. O que acontece é que ele não consegue entender porquê você não gosta que alguém encoste nele, seu ciúmes ele já percebeu, mas ele não sabe que é sua paixão por ele que motiva isso. Você devia ser valorizar mais sabe Caio? Na boa. Imagino o quando dói em você passar por todas essas coisas.

- Ele ia dormir lá em casa comigo, porquê achava que eu tava mal. Mas depois que discutimos... Depois que discutimos, ele simplesmente resolveu chamar o Bruno pra ir pra casa dele. Você não sabe o quanto eu agradeço a deus por ele não estar bêbado...

- Lipe se comporta como uma criança mimada e não é segredo pra ninguém Caio. E isso acontece principalmente quando você está envolvido. Ele sabe que você sempre perdoa, que você tá sempre ali pra ajudar quando ele ligar... Sinceramente? Essa atitude dele foi ridícula. Chamar um cara pra ir pra casa dele só no intuito de passar por cima de você? Faça-me o favor né. Sem mencionar a pressão que ele passou a muito pouco tempo por dar moral demais pra qualquerAh Fer, também não fala assim dele. Tadinho, ele não é ruim, só é imaturo...

- Ah não cara, por favor, não defende né... Eu adoro o Lipe, e sei que ele não é má pessoa, mas tem coisa que ele faz que não dá pra entender. Eu acho que você devia dar uma dura nele sabe? Pelo menos por um tempinho depois disso... Eu conheço o Lipe, ele deve ter sido um Brutamontes com você depois que brigaram.

Eu não estava mais chorando, mas meu olhos ainda estavam molhados. Sorri quando me lembrei da mensagem que havia mandando pra ele, “Qualquer coisa você me liga que eu venho aqui, tá bom?”. Peguei meu celular no bolso, abri a mensagem e entreguei pro Fernando.

- Não tem mais como eu dar uma dura nele, eu acho. – Dei um sorriso fraco e baixei os olhos. Ele pegou o celular, leu e depois riu também.

- Caio, sério, você é um Príncipe. Mas você é o príncipe mais otário de todos. – Nos dois começamos a rir. Fernando me fazia bem, eu gostava de desabafar com ele sempre que estava triste, pois ele me ajudava, e não me julgava. – Mas mesmo assim, amanhã não vai atrás dele não tá? Deixa ele sentir que você ficou realmente ofendido pelo que aconteceu. E, pensando bem, é até bom se vocês passarem um tempo distantes... Assim você vai ter mais tempo de pensar e decidir como vai fazer pra contar a ele que você o ama de uma forma diferente do que ele imagina.

- O Brasil inteiro sabe que eu não vou aguentar muito tempo sem falar com ele.

- O Brasil inteiro também sabe que ele não vai aguentar também. Cara, o Lipe pode até te amar apenas como um amigo, ou irmão, mas o sentimento dele por você é muito grande também. Dá pra perceber. Além disso, logo logo ele vai sentir falta dos cuidados que você toma em relação a ele, da sua companhia... Se você se esforçar, ele vai correr atrás.

- Não gosto muito disso, tipo, de ficar se fazendo de difícil e tal. Parece tão infantil... – meu tom era mais baixo.

- AH NÃO CAIO! O que você quer é ir pra casa do Felipe e levar um café da manhã na cama pra ele e pro Bruno, só pode – Disse ele com ironia.

- Não precisa falar assim também tá Fer? E tenho certeza que o Lipe não foi pra cama com ele, se é isso que tu tá querendo insinuar também. Ele sempre me disse que quer esperar o cara certo. – Eu falei sério.

- Eu sei que ele diz isso, e eu até acredito. Apesar de todas as más línguas... Acho que o Lipe não tinha o porquê de mentir pra gente.

- As pessoas só falam isso dele por causa daquele idiota do Leonardo. Nossa, que ódio que eu tenho daquele cara. Quando vejo ele na faculdade me dá até uma agonia.

- Também tenho ódio dele, depois daquele dia lá em casa e tudo mais que ele já aprontou. Mas a culpa também não foi só dele o Lipe ter essa fama. E você sabe muito bem disso.

- Fer, quer saber a verdade? Não gosto que fiquem falando do Lipe como você tá fazendo agora. Tenho consciência de tudo isso, na precisa ficar falando.

- Bom, não falei por mal não, mas acho que as vezes você precisa ouvir algumas coisas. Mas, então, acho que você realmente devia dar esse gelo nele, e ver no que dá.

Dar um gelo em Lipe significava ficar alguns dias afastado dele. Sentir saudade, ficar preocupado... E dar ainda mais espaço para Bruno. Mas eu também sabia que se eu não fizesse isso, nunca iria impor respeito a aquele meninozinho marrento. Mas e naquele exato momento? O que ele devia estar fazendo? Eu torcia pra que ele não tivesse aberto a porta pra Bruno, e que agora estivesse deitadinho na cama, com a barriga no colchão e abraçado no travesseiro, parecendo uma criança, como ele sempre dormia. Mas era improvável... Quase impossível. Eu não conseguia aceitar que, provavelmente, ele devia estar nos braços daquele cara que nem gostava dele de verdade.

- Tá pensando nele né? – Perguntou Fernando e deu um sorrisinho baixo.

- Estou... Mas não queria, não da forma que estou pensando.

- O Lipe é fácil. Aposto que ele fica com você de primeira. – Fernando falou brincando, tentando me animar.

- Cara, cala essa boca, você é muito idiota! – Falei incrédulo, e Fernando ria de mim.

- Acho que você devia dormir aqui. Já está cansado, e já ta quase de manhã. É melhor você não dirigir. Você dorme, descansa e amanhã quando acordar decide o que fazer.

- Você tem razão, não to afim de ficar sozinho mesmo.

CONTINUA!

Gente valeu pelos comentários! Fui muito bobo nessa época da minha vida mesmo, mas fazer o que né? Amanhã tem continuação em? Beijinho galera.


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Comentários

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Amandoooo, continuaa

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muito bom !!!

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Volta meu,seu conto e excelente.

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Cadê você meu bom homem? Dê um sinal de vida aqui pra nós

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mtu bom

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Li "todos" os capítulos ate o 8 kkk espero que você continue a postar adorei o conto por que essa demnora ? volta logo morrendo de curiosidade

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vc tinha q ser tao idiota neh felipe

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Super te entendo Caio

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Tadin do Caio,vem pra ca que eu te dou amor! Kkkk

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O lipe ta merecendo um baita chifre

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Preciso de um Caio assim!

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Gente esse caio e uma comedia mais adoro ele eo lipe sem palavras.e estou muito feliz que você voltou com tudo agora pra postar.

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O Caio é um verdadeiro principe,e o Lipe fica ai maltratando o bichino,se não quiser o Caio manda pra mim kkkk vou tratar ele do jeito que ele mereçe

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To curioso...10

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Tristeeeeeee

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Cara se você não ta dando o valor certo ao Caio, manda ele pra mim que eu cuido direitinho dele, kkkkkkk, mas serio trate ele melhor, e poste logo, estou morrendo de curiosidade.

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Aff vc fazia o Caio de besta mesmo!!

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Eu quero um Caio pra eu.. Espero pra ver eles se acertando.. Seus lindos..

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Amei essa visão do Caio, ele realmente é um principe, mas ta faltando atitude da parte dele!! Ansioso pelo proximo capitulo, bjinhosz!!!

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Que raiva de vc cara por fazer o Caio sofrer ele ñ mereci isso.

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