Um amor duplamente proibido (parte 62)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 844 palavras
Data: 20/09/2013 05:05:15

Olá, aqui está mais um fragmento de minha história. Espero que agrade.

Parte 62

Leopoldo – Lucas, Rafael. Vocês aqui? – ele falou de uma maneira bem interrogativa, provavelmente ele já desconfiava de nosso envolvimento no caso, mas eu tinha certeza que a Madalena não falou nada.

Eu – viemos ver nossa amiga, o que você faz aqui – eu disse para tentar desviar o assunto.

Leopoldo – eu estou nesse caso, mas agora eu tenho que ir, pois tenho outros lugares para visitar. Só me diga quando vão prestar depoimento na delegacia, pois já é metade da semana e não vi nem sombra de vocês – ele disse já se dirigindo para o seu carro.

Rafael – vamos hoje à tarde.

Leopoldo – aposto que estão envolvidos neste crime na floresta. Falaremos sobre isso mais tarde. Adeus – e ele saiu em direção ao centro da cidade. Eu e Rafael viramos para tocar a campainha e uma moça de aparência triste, cabelos curtos (altura dos ombros), pele clara e olhos castanhos, apareceu na porta.

Desconhecida – o que querem? – ela disse forçando uma cara boa, mas era impossível disfarçar seu rosto que parecia ter derramado lagrimas de sofrimento a noite toda.

Rafael – somos amigos da Madalena, viemos ver como ela está – ele disse de uma forma bem confortante e a mulher esboçou um leve sorriso.

Desconhecida – ela está no quarto, acho que não quer falar com ninguém, pois seu irmão sofreu um acidente, todavia irei verificar. Meu nome é Luisa, quais são os seus?

Eu – o meu nome é Lucas e ele é o Rafael.

Luisa – podem entrar e sentar na sala, eu vou avisar que tem visitas – dito isso ela nos acompanhou até a sala e depois subiu as escadas. Alguns momentos depois a Madalena apareceu.

Madalena – que bom que vocês vieram – ela disse sentando ao meu lado e me abraçando, depois se aconchegou em meu peito. Confesso que se alguém olhasse pensaríamos que somos um casal, porém éramos somente amigos e não havia segundas intenções e Rafael parecia entender.

Eu – como estão as coisas por aqui? – eu disse fazendo carinho nela.

Madalena – Quando eu chegue sem meu irmão e com as roupas daquele jeito meu pai já ficou alerta. Ao contar a história minha mãe desabou em lagrimas e meu pai queria ligar para a polícia, ele queria saber o que aconteceu detalhadamente.

Eu – o que você fez?

Madalena – primeiro pensei em como atrasar essa decisão, porem eles falaram para a Joana e seu marido, o delegado Leopoldo. Como vocês haviam me contado que ele estava trabalhando em um caso que envolvia vocês eu decidi confiar. Hoje ele veio fazer as perguntas e pegar os detalhes da história.

Eu – você falou em nossos nomes ou a respeito do que era que te perseguia?

Madalena – não, eu fiz o que você me pediu e disse para todos que eu havia chegado e as coisas estavam como estavam e, com medo, sai correndo e acabei achando um grupo de campistas que me socorreu, falei que não os conhecia. Não disse nem uma mentira, mas também não expus toda a verdade.

Eu – que menina inteligente, eu sabia que você poderia fazer isso. Como a situação está sendo para você? – eu perguntei, pois podia sentir que ela estava meio desolada.

Madalena – eu estou fazendo o possível para não sofrer, até porque, eu não possuía uma ligação forte com nenhum deles, mas é evidente que ainda sinto a dor da perda – ela disse e se aconchegou mais em mim.

Eu – que bom que você está segurando as pontas.

Madalena – pode até ser, mas aquela coisa ainda esta lá fora e pelo que sabemos pode muito bem estar bem perto.

Eu – isso é verdade.

Rafael – você está com sua adaga?

Madalena – ela esta no meu quarto, embaixo de meu travesseiro. E vocês, já acharam alguma pista?

Rafael – ainda não. Vamos, ainda hoje, a delegacia então pedirei para o delegado me dizer tudo sobre o seu caso e o meu, a ficha das vitimas Quero descobrir se há um padrão para que possamos adivinhar o próximo paço da criatura – nossa, ele parecia um investigador de filmes.

Madalena – como se fosse ser fácil assim. Esses arquivos devem ser confidenciais e mesmo com eles acho que não é fácil descobrir onde o bicho vai atacar.

Eu – pode ser difícil, porem não é impossível, e hoje minha mente está bem aberta a esperanças.

Rafael – agora devemos ir para a casa do Lucas, já esta na hora do almoço.

Madalena – eu pensei que fossem ficar, preciso tanto de um colinho – ela disse rindo um pouco e me abraçando forte.

Rafael – esse colinho é meu – ele disse me puxando carinhosamente e rindo.

Madalena – acho que podemos discutir sobre isso, afinal eu combino mais com ele – e eles começaram a me puxar de um lado para o outro pelos meus braços, até que nós caímos, eu nos braços de Rafael e ela nas almofadas, rindo.

Fizemos as despedidas e fomos embora...

Continua...

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Comentários

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Uma visita é sempre muito boa em momentos de tristeza, ainda mais se for de pessoas que nos faça tão bem, ta cada vez melhor a historia...

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Kkkkkkk aadoooreeei! Essa madalena parece gostar do lucas! O conto esta perfeito e estou ancioso pela continuaçao. *.*

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Essa Amiga nova é incrível. Estou ansioso pela continuação afinal, seu conto é incrivelmente maravilhoso!

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