A Cigarra e a Formiga - 01

Um conto erótico de Kahzim (Ian)
Categoria: Homossexual
Contém 1549 palavras
Data: 02/09/2013 20:15:35
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A cigarra e a formiga – 01

Se algum dia alguém pedisse para eu dizer qual a força mestra do universo, eu diria sem pestanejar que é o amor. Todas as outras forças dependem de algo, o amor não, ele é completamente livre. O amor é uma força anarquista, que não obedece códigos e leis, não segue padrões morais e está pouco se lixando para as etiquetas da sociedade. O amor nasce apesar da beleza, apesar do dinheiro, apenas da inteligência, não se deixa limitar por absolutamente nada.

Quem lê minhas palavras pode me achar um idiota, talvez um romântico tolo ou alguém sem muita experiência de vida. Realmente ainda não vivi nem metade das coisas que a vida tem a me ensinar, mas me deixe justificar minhas palavras com minha história, talvez assim se torne mais compreensível.

Desde já saibam que é uma história de amor. Claro, como não seria? Mas não é uma história de amor qualquer, até mesmo porque todo amor é único e inigualável. É a minha história de amor e portanto ela começa comigo.

Eu me chamo Matheus, tenho 15 anos e estou no segundo ano do ensino médio. Não tenho muitos amigos na escola e nem me esforço para isso. O motivo? Sou gay e não sou assumido. Morar em cidade pequena é um saco por causa disso, difícil ter privacidade. No meu caso era ainda pior, porque meu pai era o delegado da cidade e, para completar, minha mãe era médica na mesma cidade.

Estava morando a apenas seis meses ali, antes eu estava com minha mãe na capital e meu pai era delegado em uma cidade menor ainda. Eu até que gostava da cidade, mas havia deixado vários amigos na capital e até mesmo minha única amiga que sabia de mim, Diane, que estudava comigo no meu antigo colégio. Dividia meu tempo entre colégio, leitura, internet (de baixa velocidade) e tocar violão.

Era fevereiro e o carnanval havia passado há quase duas semanas, o colégio ainda estava entrando no ritmo e na verdade. Dizem que o ano começa depois do carnaval e realmente as coisas pareciam funcionar assim naquela cidade. Não que eu achasse ruim, por mim podia muito bem começar depois do são João ou do sete de setembro que não faria grande diferença.

Voltei do colégio após algumas aulas que não prestei grande atenção por causa do sono (chatice estudar de manhã). Costumava voltar do colégio com uma garota chamada Evilene (que todo mundo chamava só de Lene), ela era uma moreninha muito bonita e se eu fosse hétero, com certeza daria bola para ela. Talvez ela achasse, como várias outras pessoas, que por ser filho da médica e do delegado eu era arrogante e não queria me misturar. A capapuça servia bem, as pessoas eram mais respeitosas com os arrogantes que com os gays.

- Tchau Lene. Até amanhã. - Falei entrando pelo portão da minha casa.

- Tchau, Matheus.

Quando entrei estavam meu pai e minha mãe já na mesa do almoço.

- Achei que não chegaria a tempo. - Falou papai.

- Arthur. O Colégio terminar 11 horas, e são 11:15? - Ralhou mamãe.

- Paciência, gente. - Falei caminhando para a mesa e sentando.

- Não vai tomar um banho filho?

- Não. - falei pegando um prato e me servindo.

- Isso não' é saudável.

- Estudar também não é saudável e a vocês me obrigam. - Ri.

- E as namoradas do colégio?

- Sem namoradas no momento.

- Quando vou conhecer uma namorada sua?

- Quando eu arranjar uma.

- Matheus, você está muito respondão.

- E o Senhor está muito perguntão.

- Aproveite enquanto minha paciência está grande e arranje uma namorada antes que começem a falar coisas.

- Que coisas Arthur. O que andam falando do Theus?

- Nada, Mirella. Estou dizendo que sabe como é interior, ele não conhece direito.

- Eu não tenho nada a provar a ninguém dessa cidade, pai. - Falei levantando. - E perdi a fome.

Fiquei muito chateado com aquela conversa idiota. Acho que desde que tenho oito anos que meu pai faz perguntas daquele tipo. Ele tinho um desespero tão grande de atestar minha masculidade e aquilo sinceramente só aumentava minha vontade de me deitar logo com um homem. Sim, eu era virgem. Mas não por opção. Eu era louco de vontade de pegar no pau de outro cara, quando via um garoto bonito ficava olhando e imaginando como seria a sensação.

Peguei meu violão e resolvi tocar na varanda do meu quarto, que ficava no segundo andar da casa. De lá avistei um riacho que ficava nos limites da cidade. Por instinto, pulei da cadeira com o violão na mão e rumei para o riacho.

Os dois já haviam voltado ao trabalho, ainda bem. Caminhei até o riacho e ele era muito bonito a primeira vista, tinha as águas bem cristalinas, de longe pensei que podia ser poluído, mas era incrivelmente preservado. Sentei em um barranco e comecei a tocar uma das minhas músicas preferidas “ just the way you are” do Bruno Mars. Soltei a voz imaginando que ninguém estava por perto.

De repente ouvi uma batida, como se estivesse quebrando um pedaço de pau ao meio e me assustei. Quando olhei para baixo, havia um garoto às margens do riacho e eu não o tinha visto. Ele juntava pedaços de varas para fazer alguma coisa. Fiquei com tanta vergonha que pensei em sair correndo. Quando parei de tocar, ele levantou a vista. Era um garoto moreno claro, de olhos castanhos claros e achei ele muito bonito. Tinha os lábios grossos, daquele tipo que dá vontade de pular em cima e morder e estava sem camisa, exibindo um corpo naturalmente definido que me deixou vidrado. Ele me encarou por alguns segundos e simplesmente voltou a sua ocupação com as varetas.

Fiquei por alguns instantes em dúvida sobre se ia embora ou se falava algo. Ele levantou a vista novamente e viu que eu estava olhando para ele ainda. Não fez cara feia, mas também não falou nada, voltou novamente às varetas. Fiquei observando suas costas, onde o sol fazia escorrer gotas de suor. Senti um calor subir pelo meu corpo e sabia que aquilo era tesão, fiquei com medo dele perceber e me perguntar o que eu estava olhando ou até me agredir. Então resolvi disfarçar, me levantei e desci o barranco.

- Oi cara, desculpa. Não te vi ai embaixo e fiquei praticando com o violão. - Falei timidamente querendo começar uma conversa.

Ele me olhou como se medisse minhas intenções, baixou o olhar para seu trabalho então vi que ele fazia com varinha o esqueleto do que parecia um barquinho de madeira. Após apertar com arame mais uma vareta, ele levantou a vista e me encarou.

- Tudo bem.

- Te atrapalhei aí? - Falei rindo. - Eu sei que minha voz é uma desgraça.

- Que é isso. Atrapalhou não. - Respondeu ele rindo pela primeira vez, revelando uma fileira de dentes brancos e bem alinhados. - Tem gente que canta pior e é até famoso. - Completou voltando ao ar sério e se concentrando no trabalho novamente.

- Bonito o que você está fazendo. É um barco?

- É. - Respondeu sem me encarar.

Ficamos quase dois minutos em silêncio, eu apenas o observando e ele ignorando completamente a minha presença.

- Bem cara, vou indo. Prazer, meu nome é Matheus.

- Eu sei teu nome. Tu é filho do delegado. - Respondeu ele sem emoção alguma na voz.

- Ah, mas tipo. Prazer te conhecer.

- Tá bom.

- Vai me dizer teu nome não? - Perguntei surpreso.

- Pra que você quer saber meu nome?

- Pra saber ué, quem sabe a gente não vira amigo.

- E se eu não quiser ser teu amigo?

- Então você é um idiota, porque eu to sendo educado e você tá sendo um cavalão. - Respondeu secamente me virando para ir embora.

- Espera Matheus. - Falou ele levantando. Me virei para encará-lo. - Alisson, meu nome é Alisson. Prazer é todo meu. - Completou estirando a mão suja do trabalho com o barquinho para mim.

Apertei sua mão e percebi que ela tinha alguns calos, ele devia ser acostumado a fazer trabalhos braçais ou manuais embora aparentasse ter no máximo uns 17 anos e eu apostaria 16. Observei também quando ele ficou de pé que não usava cueca, seu volume era nítido sob o short de tactel.

- Parabéns, 1x0 para as boas maneiras. - Falei rindo.

- Foi mal cara, não sou muito de ter amigos não. - Justificou ele.

- De boa. Mas agora tenho que ir mesmo. - Falei me virando.

- Vem sempre aqui você. - Perguntou ele.

- Agora vou vir. - Respondi sem me aperceber do óbvio duplo sentido da resposta.

Caminhei até minha casa e ele não me saia da cabeça, seu corpo, sua voz, até seu jeito grosseiro a princípio. Quando fui tomar banho ao anoitecer, não me saia da cabeça o espectro do seu membro por baixo daquele short suado. O que eu não daria para ver aquilo ao vivo. Aquela foi a primeira noite em que o Alisson dominou meus pensamentos e eu nunca esqueceria dela.

Continua....

P.S: Pessoal, essa história se originou de um sonho que eu tive com dois garotos se encontrando à beira de um riacho, um tocando violão e o outro construindo um barquinho. Sonhei com vários detalhes que não vou revelar antes da hora, mas precisava postar essa história, porque ele ficava me incomodando enquanto eu escrevia a do Diego. Por favor me digam o que acharam.


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Comentários

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Sinto um delicioso perfume de conto formidavel chegando.Me encante mais uma vez .Ian,voce definitivamente tem o dom.Como dizia minha avo benza Deus!

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Acho q vou gostar dessa história (...) parabéns por mais um início ^^

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Sem palavras para descrever o quanto gostei desse começo, exijo continuação urgente!

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Não é querendo desmerecer nada, até prq não tem como negar o trabalho maravilhoso que vc faz, mas estou mais ansioso por essa história, do quê a história do diego :3 preciso dessa continuação, pra ontem ,pq né... n10000000000

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Gostei muito, é bem diferente, e bem romantica, pelo que percebi, gostei.

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Curti, espero que continue logo, to super curiosa.:)

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Por favor, me mata Ian, velho você e foda, não da pra acredita espero que continue logo.#

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Adorei. Mais um sucesso teu com toda certeza.

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Olha adorei.. conto q ti prende a leitura ate o fim..esperabd a continuacao..bjs

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Preciso nem dizer que adorei, afinal sou teu fã e viciado em seus contos, rs. Parece-me que essa será mais leve, porém bem romântica, enganado? Continua haha

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