Um amor duplamente proibido (parte 18)

Bom gente, eu fiz esse pedaço ontem, espero que gostem. A situação está começando a esquentar. Como eu disse o circo vai pegar fogo logo logo e a história vai começar a seguir um trajeto... diferente do real.

Parte 18

Então ele se aproximou mais, meu coração parece que ia explodir meu peito de tanto que batia, eu podia sentir o cheiro dele, sua boca se aproximava cada vez mais, eu fechei os olhos e aconteceu, ele me beijou. Sua boca era macia e aconchegante, seu beijo era calmo e carregado de um sentimento que me preencheu de felicidade, sua língua invadia minha boca e explorava cada canto. Eu não sei quanto tempo passou, mas eu não queria que acabasse, porque eu estava em êxtase. Paramos com selinhos.

Rafael – Quer namorar comigo? – ele perguntou ainda me segurando, deixando nossos rostos muito próximos.

Eu – é claro que eu quero – e nos beijamos novamente e ficamos nos agarrando por um tempo até que ele parou novamente.

Rafael – eu acho que está tarde, eu devo te levar para sua casa – ele falou com um ar meio triste.

Eu – se você quiser, pode dormir lá – eu disse meio vermelho.

Rafael – eu queria muito, mas seus pais vão desconfiar e, amenos que você esteja pronto para contar para eles sobre nós, não podemos dar bandeira.

Eu – você tem razão – eu disse meio triste.

Rafael – tudo bem, mas você tem que tomar cuidado, pois fala dormindo – ele disse rindo um pouco.

Eu – falo? O que você ouviu?

Rafael – você chamava meu nome hoje à tarde, era lindo – ele disse e me deu mais um beijo.

Eu estava morrendo de vergonha, mas nada era importante enquanto a boca dele estivesse grudada a minha, eu estava nas nuvens. Não demorou e ele me deixou em casa e foi para a sua, eu entrei muito feliz e logo segui para o meu quarto. Claro que eu sonhei com ele, não vou comentar o que, mas adianto que foi muito bom.

Acordei no meu horário habitual, segui para o banheiro e comecei a Refletir. Eu amava o Rafael e isso era um fato, mas como eu contaria para os meus pais, porque eu não escondia nada deles e não queria começar agora. Eles provavelmente não aceitariam, mas nada me afastaria do Rafael, nem que eu tivesse que sair dessa casa e conseguir um emprego, logo seria meu aniversário então eles não poderiam me forçar a nada. Eu os amava muito, entretanto Rafael era minha vida e eu morreria se me afastasse dele. Outro problema seria que se eles me expulsassem, eu não conseguiria realizar meu sonho de ser médico, seria muito difícil. Eu me decidi, no meu aniversario eu iria contar. Sai do banheiro tomei meu café e alguém batia na porta? Quem seria a essa hora. Minha mãe foi atender.

Maria – Rafael, você por aqui – ela disse e eu quase cuspi o que tinha em minha boca, o que ele queria? – entre.

Rafael – eu passei aqui para levar o Lucas na escola, tudo bem dona Maria

Para minha sorte todos estavam atrasados então minha mãe não deu muita importância. Fomos de moto e quando chegamos, eu juro, todos olharam. Ele colocou o óculos logo que saiu da moto, seguindo meu pedido ele não estava com o capuz. Fomos para sala juntos, quando chegamos Carol me olhou e olhou para Rafael, ela não estava sorrindo como costumava e isso me deixou um pouco preocupado.

Carol – Bom dia – ela disse abrindo um sorriso que me aliviou.

Eu – bom dia – eu falei enquanto sentava em minha cadeira.

Eu tentei não me preocupar com os olhares sobre Rafael, pois eu sabia que era de mim que ele gostava. As aulas foram passando e sempre que ele podia, cochichava algo em meu ouvido, eu cheguei a me preocupa com o que os outros pensariam, mas eu não falei nada, pois era gostoso sentir ele tão perto. Chegou o horário do intervalo, eu fui direto para área mais afastada do bosque para ficar com o Rafael. Era muito bom está com ele. Ele se deitou entre as raízes de uma árvore e eu deitei com a cabeça em seu colo, o lugar era um pouco distante e ninguém tinha muita coragem para entrar na floresta, então eu podia dispor dos beijos de meu amado, hora ou outra.

Eu – Rafael você é um sonho, nunca pensei que alguém como você se interessaria por alguém como eu, e outra eu nunca pensei que namoraria um homem, eu tinha planos de me casar e ter filhos, mas você fez eles se tornarem nada. Eu te amo tanto – era a mais pura verdade, primeiro eu nunca olhei para homens, segundo, eu sempre sonhei ter filhos, mas quando o Rafael entrou na minha vida, eu percebi que ele era mais importante que tudo.

Rafael – Eu te amo muito também, eu já lhe disse, mas vou dizer de novo. Nesta vida, eu nunca me envolvi de forma alguma com ninguém, eu nunca fiz planos de para me amarrar a alguém, entretanto, agora, eu não vejo o meu futuro sem você – ele disse acariciando meus cabelos.

Eu levantei sentei em seu colo olhei nos seus olhos, me aproximei lentamente e moldei minha boca nas dele. Eu estava em um estado de felicidade absurda, eu fazia minha as palavras dele “eu não vejo meu futuro sem ele”. Ficamos nos beijando e acariciando até que ouvimos ao longe um som que indicava o fim do intervalo. Fazer o que? Sai de cima dele, ele botou os óculos. Eu juro que ouvi algo vindo do bosque que fez minha espinha gelar (medroso).

Eu – Rafael, que barulho foi esse – eu disse já me agarrando nele (num bom sentido da expressão).

Rafael – não é nada, vai na frente que eu já vou – ele disse e sumiu entre as arvores não me deixando tempo para perguntar o que ele faria.

Eu comecei a voltar para as dependências da escola, mas quando eu estava saindo do bosque, alguém veio e me segurou forte no braço. Não era o Rafael, o único que eu conheço que faria isso é o Bernardo, o que ele queria dessa vez, pelo menos o Rafael estava próximo e se eu gritasse ele ouviria e viria me ajudar. Quando eu viro, tenho uma surpresa...

continua...

Comentem, critiquem. Respondam: Quem vocês acham que é no final do capitulo? Respondam, e de acordo com o número de comentários eu postarei duas partes amanham, uma no começo do dia e outra durante a tarde. Não esqueçam de atribuir uma nota, abraços meus queridos.