Como Chamas 2x14: JUSTO AGORA VOCÊ ESTÁ AQUI!
- Ela ainda não ligou? Perguntou Jordan para mim.
Ele pegou uma barra de chocolate em sua mochila e pulou em cima de mim na cama. Ele estava se referindo a Marcie, a garota que supostamente deveria ser minha melhor amiga que decidiu que não falaria mais comigo.
Eu sentia uma falta tremenda dela. Qualquer hora do dia, varias vezes me peguei digitando um SMS divertido e quando procurava o contato dela era que eu me lembrava que ela não se importava mais.
- Não. Falei em tom choroso.
Jordan passou os braços fortes em volta de mim e beijou minha bochecha.
- Não se preocupe. Ela vai ligar. Não tem como viver sem você, eu sei que eu não vivo.
Abri um pequeno sorriso. Meu namoro com Jordan tinha apenas duas semanas, mas eu sabia que estava gostado cada vez mais dele. Todo dia, quando eu chegava do trabalho ele vinha para minha casa para irmos juntos para a escola e depois me deixava em casa. Hoje era um domingo chuvoso e tedioso como sempre.
Meu celular apitou perto de mim, mas Jordan o pegou primeiro e leu a mensagem em voz alta.
BABY, O TEMPO TA FEIO HOJE! SAUDADES! O QUE TA FAZENDO DE BOM?
Dei um riso sem graça e concertei minha postura.
- Então, esse cara sempre te chama assim? Ele perguntou.
- Sim. Desde sempre.
- Sabe, poderíamos ter um apelido também. Sugeriu Jordan.
Revirei os olhos e o beijei. Ate mesmo quando ele dizia besteira parecia fofo e amável.
- Não precisa fazer essas coisas. Não quero você parecido com ele, quero o Jordan.
- Você me quer é...
Ele me deitou de barriga para cima e começou a beijar minha orelha e depois o pescoço. Suas mãos estavam em minhas pernas subindo e descendo. Ele continuou beijando ate chegar bem em baixo e então olhou para mim.
- Tem algo que precisa saber. Acho que não curto muito esse lance de chupar o seu pau. Tipo, faço se você quiser, mas por mim...
- Você não precisa fazer nada que você não queira.
- Beleza. Ele falou voltando para cima.
Nos ainda não havíamos transado, mas Jordan parecia estar querendo muito. Bom, pelo menos eu sentia que ele ficava excitado toda vez que nos dávamos uns amassos.
- Você ama mesmo esse garoto? Ele me perguntou. Engasguei e tentei não surtar. Como dizer pro seu namorado que você ama outra pessoa?
- Não sei se amo. Gosto muito. Quase o mesmo tanto que gosto de você.
- Se arrepende de ter escolhido a mim?
- Você sabe que não. Chega de coração partido por um bom tempo. Falei.
Mudamos de posição. Ele se deitou na cama e eu subi em cima dele. Jordan já estava excitado e me sentei em cima de seu membro, ele fez uma careta muito engraçada.
Sem mais beijos, me deitei sobre ele, com as pernas encolhidas, deixando o membro dele bem no meio das minhas nádegas.
Jordan me abraçou.
- Eu não estou querendo pressionar você, mas se ficar me provocando assim...
- Ah, cala a boca. Falei puxando a barra de chocolate para mim.
- Minha mãe me disse bom dia hoje. Não sei, acho que foi o reflexo, mas pelo menos ela não retirou.
- E seu pai?
- Não o vejo mais. Tipo não mesmo.
Jordan deixou seu olhar triste vacilar. Na semana passada, logo após minha briga com Marcie e Gregori, ele havia contado as pais que namorava um garoto, mas não disse que era eu.
As coisas ficaram feias, com gritos e palavrões, mas parecem que estavam se acostumando.
Eu o beijei da maneira mais carinhosa que pude.
Certos momentos tinham mesmo sei toque de perfeição.
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- Toma, para você.
Felipe me passou um copo extra-grande de cappuccino do meu sabor favorito.
Por causa do frio desta manha, eu havia feito meu pai me trazer hoje então não tive como passar na cafeteria.
- E isso também. Ele se aproximou e beijou minha bochecha.
Abri um sorriso torto para ele.
- Para com isso. Meu namorado não vai gostar.
- Eu não estou querendo que ele goste.
Revirei os olhos e passei por ele. Aquela coisa parecia uma espécie de pedido invertido em algo que eu não queria. Bom, eu queria sim que Felipe me amasse, mas não justo agora que eu finalmente dei uma chance a Jordan.
Entrei na sala e sorri para Alice. Depois que eu descobri que ela e Felipe estavam terminado a muito tempo antes de eu realmente souber, agora que havia uma explicação para toda a maneira estranha como ela vinha agindo, eu estava tentando me aproximar mais dela. Felipe antes vivia dizendo que Alice não tinha muitos amigos.
- Eai, beleza? Perguntei piscando para ela.
Alice retribuiu com um sorriso simpático.
- Sempre e você?
- Ótimo... Ei, Alice, o que acha de pegarmos um cinema amanha? Perguntei distraído.
- Opa, posso ir tambem? Perguntou Felipe sorridente como sempre.
Alice fuzilou ele com o olhar. É claro que Felipe era quem havia terminado tudo e vinha com aquele papo de vamos-ser-amigos e ela o rejeitou.
- Desculpe... Isso é só para... Ah, você não pode.
- Porque não? Somos todos amigos, certo?
- Ele já disse que não pode. Falou Alice mais dura do que de costume. Felipe estava mesmo a dando nos nervos.
- Dan...
- Eu convidei a Alice. Depois a gente sai. Falei a ele.
Que situação mais estranha. Credo.
- Jeremiah, tudo bem? Perguntei fingindo distração.
Jeremiah estava calado em sua mesa de cabeça baixa. Seu cabeça baixa vidrado no computador e eu nem mesmo conseguia chamar atenção dele.
- To legal. Ele disse seco.
- Não parece. O que que ta pegando? Falei quando estávamos todos sentados em nossos lugares. Felipe parecia não gostar de me ver sussurrando para ele, mas eu tentava ignorar.
Sem dizer nada, Jeremiah tirou o celular do bolso e mostrou a ultima mensagem que recebeu.
Levei a mão a boca, não acreditando no que estava lendo.
ARMARÃO PARA VOCÊ. A INTENÇÃO ERA REALMENTE PREJUDICAR VOCÊ. E FOI ALGUÉM MUITO PRÓXIMO A VOCÊ!
- Por acaso não foi você que me mandou isso, foi? Ele perguntou olhando nos meus olhos.
Apenas balancei a cabeça dizendo que não e me voltei para meu computador.
Tudo só parecia estar afundando mais e mais. Agora meu perseguidor sabia de outros segredos meus e isso definitivamente não me agradava.
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Depois do expediente, eu caminhava calmamente na rua ate o ponto de taxi.
Mas então, alguém surge atras de mim e puxa meu braço. Me virei para encarar a cara inocente de Felipe.
- Você tem algum problema? Isso dói. Falei puxando meu braço para junto de mim.
- Desculpa Baby, mas você fica com essa droga de fone e não me escutou te gritando.
- O que você quer?
- Você!
- Lamento.
- Dan eu sei que você me ama. Não sei porque ta lutando contra isso agora. O que você quer que eu faça?
Me segurei para não revirar os olhos. Bem típico do Felipe querer as coisas quando vê que não pode tê-las.
Eu teria implorado para que jogássemos esse joguinho antes, mas agora eu só queria que ele parasse de dificultar tudo.
- Que entenda que não vamos...
- Não fala nada. Sei de algo que vai fazer você mudar de idéia.
Cruzei os braços e o encarei.
- Tipo o que?
- Espere e verá! Ele falou soprando um beijo e correndo na direção oposta.
O que será que Felipe estaria aprontando?
¥¥¥
Muuito bem, estou de volta com o restante da temporada e as coisas vão ficar loucas. Sei que estão ansiosos por algumas respostas, mas tudo vai se encaixar em seu devido tempo. Espero que gostem, o coração do Dan vai passar por varias coisas ainda, mas me digam: de qual casal gostam mais?
Qualquer coisa podem me mandar emails ( )com a opinião de vocês sobre o conto ou curiosidades! Beijao!