A História de Caio - Parte 4

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 2077 palavras
Data: 10/07/2013 19:04:36
Última revisão: 07/09/2015 22:28:00
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Eu demorei uns segundos para voltar ao normal. Pensei rápido e fingi que ao invés de assustado estava apenas confuso, sem saber porque Carlos estava me fazendo aquela pergunta.

- Como? Que Flávio, do colégio?

- É, que eu saiba é o único Flávio que você conhece. O que tá pegando entre vocês?

- Porque você tá perguntando isso? Vai cuidar da tua vida, seu inútil, senão o bicho papão toma de conta dela.

- Vi você entrando no carro dele. E depois ele vindo te deixar.

- E dai, porra? O cara é meu amigo do basquete, que tem demais? Eu fico monitorando a tua vida, vai cuidar da rapariga da tua namorada, senão daqui a pouco ela tá dando o bicho dela pra algum negão e deixa a minha vida em paz.

- Cuidado com o que você fala, seu filho da puta. Vociferou ele enquanto segurava minha camisa pelo colarinho. - Fala mais alguma coisa que eu quebro a tua cara.

Não falei mais nada e ele foi aos poucos afrouxando o aperto da minha camisa.

- Fica esperto. Eu sempre estou de olho em você.

Saiu do meu quarto deixando a porta aberta. Fiquei nervoso pensando que ele ia me bater, apesar de eu não ser fraco, o Carlos pratica muay thay há vários anos e eu só prático esporte, nunca curti artes marciais, então ele me vence facilmente em qualquer tipo de embate físico. Fiquei pensando nas consequências do Carlos saber que eu tinha um lance com o Flávio, provavelmente não seria algo agradável. Porque aquele infeliz não deixava eu viver minha vida tranquilo era uma questão que me afligia há vários anos.

No dia seguinte cheguei ao colégio ainda sob efeito do medo que passara na noite anterior. Encontrei Roney exatamente na entrada e fomos conversando. Ele dizia que estava ansioso para ir ao BNB, e eu imagino o que ele não andou conversando com Samia sobre o carinha de lá. Não tive a oportunidade de indagar ela a respeito porque entramos meio atrasados na aula, e era aula do Cláudio, ele estava falando de Era Vargas e o papel dos movimentos sociais e políticos como socialismo e anarquismo, eu achei o máximo quando ele falou de anarquismo e fiz umas anotações para pesquisar na internet mais tarde em casa.

Quando acabou a primeira aula, vejo Daniel entrar atrasado e procurar uma carteira vazia, fiquei puto quando percebi que umas das poucas que ainda restavam estava exatamente ao meu lado. Ele olhou a sala inteira de um lado a outro e escolheu sentar perto de mim.

- Bom dia. Me cumprimentou sorrindo.

- Oi cara, bom dia.

- Como vai a preparação pro basquete?

- Preparação para que?

- As escalações do ano, para quem foi capitão ano passado você tá bem por fora não é?

- Cara, você possivelmente é obtuso demais para observar, mas a minha vida não gira em torno de basquete. Eu curto jogar mas minha honra não depende disso.

Era uma meia verdade, porque eu não era fissurado como ele parecia ser, mas andava terrivelmente incomodado com a perda de espaço que estava tendo para ele. O basquete era meu território ali e desde que entrei nunca havia sido ameaçado. De repente eu me deparava com aquele sujeitinho mais metido a besta ainda do que eu e que além de parecer ter mais habilidade, era bem mais alto do que eu, 1,86, diante dos meus 1,72. Mesmo se tivéssemos a mesma habilidade ele ganharia na altura.

Ele aparentemente se deu por satisfeito com a minha resposta e não falou mais nada. Confesso que ele meio que estragou o meu dia, mas a tarde rumei para o BNB com a Samia e o Roney, foi uma tarde muito boa, encontrei uns livros sobre anarquismo e passei a tarde lendo, mas não vi o carinha da outra vez. Ele também não apareceu no resto da semana, tampouco o Daniel voltou a me encher o saco, pelo menos isso para compensar.

Na sexta eu não poderia ir ao BNB porque tinha treino do basquete a tarde, seria um treino muito importante, porque eu tinha que ver se me imporia ao Daniel diante dos outros ou se ele realmente ia tomar meu lugar.

Não houve disputas durante o treino, o PJ apenas nos mandou fazer muito aquecimento e após ficarmos cansados sentou com todo mundo na quadra e conversou sobre os planos para aquele ano, disse que a equipe do ano passado estava muito entrosada e que precisava que esse entrosamento se aliasse aos reforços desse ano, isso era em relação ao Daniel, apesar de que haviam dois outros carinhas novos também. Disse que como sempre ia sugerir o nome do capitão e se alguém tivesse algo contra que se manifestasse, eu me tornei capitão do time na metade do ano anterior, ele elogiou minha atuação e disse que começaríamos aquele ano comigo continuando no cargo, olhei com os faíscas nos olhos para o lado de Daniel, mas ele estava apenas sorrindo e conversando com um dos caras novos. Quando o PJ perguntou diretamente se alguém tinha algo a falar, o Emanuel, um dos veteranos falou:

- PJ, eu sei que o Daniel acabou de entrar, mas acho que ele está se entrosando com todo mundo muito bem, não tenho nada contra o Caio (MENTIRA, ELE TINHA) nem to dizendo que você deveria tirar ele, só acho que isso deve ser levado em consideração, porque tipo, o Caio é bom na quadra, mas a gente é tudo unido e ele nem mesmo anda com a gente, galera sai toda junta, ele nunca está.

- Eu não vou julgar um jogador pelo que ele faz fora da quadra, Emanuel. Respondeu o professor bem incisivo. - A não ser que essa falta de entrosamento do Caio se reflita dentro do jogo, não tem relevância nenhuma pra mim. O Daniel é um jogador muito bom, e mesmo sendo novato fica como um excelente candidato para substituir o Caio, mas antes de tudo ele precisa conhecer todo mundo dentro de quadra também, não basta conhecer só fora. Então eu opto pelo Caio, que se não vai às festinhas de vocês, pelo menos conhece o jeito de cada um na quadra e consegue auxiliar muito bem com isso.

Isso encerrou o assunto mais o Emanuel ficou meio emburrado e criou um clima estranho. O Daniel agiu o tempo todo como se não falassem dele, mas eu tinha certeza que alguém intervir e falar aquilo foi algo planejado. Aparentemente ele estava conquistando os jogadores fora do ambiente de jogo, saindo com eles, talvez visitando cada um na sua casa. Pensei que o assunto tinha sido encerrado, mas outro jogador resolveu falar, era o Mário, um carinha que ficou comigo no vestiário da quadra de esportes no ano anterior.

- Professor, apoio totalmente, curti o Daniel, talvez seja o melhor jogador aqui, mas ninguém pode chegar e já ser capitão, eu joguei com o Caio ano passado e ele foi um capitão fantástico. Ele deve ter as razões dele pra não sair com a gente, dentro da quadra nunca deixou de ser amigo de ninguém, acho que isso que conta.

Achei muito legal ele me defender. Com aquilo o PJ encerrou o treino e todo mundo foi indo embora, como o esforço físico não foi tanto, vários saíram para ir embora sem tomar banho, eu resolvi ficar e ir ao vestiário mesmo assim, o Mário me seguiu.

- E ai cara, beleza? Ainda não tinha falado contigo esse ano. Você é mesmo difícil neh?

- Que nada. Respondi. - Esse começo de ano está sendo uma bosta, isso sim, por isso estou sumido mesmo, de que buraco saiu esse trouxa do Daniel hein?

- Não sei. Falou ele rindo. - Vai tomar banho? Perguntou ele com um leve ar de interesse.

- Vou sim. Respondi.

Entramos no vestiário e havia apenas mais dois colegas tomando banho, entrei em um box e o Mário em outro. Demorei bastante no banho e notei que o Mário também não saiu. Como ele normalmente toma banho rápido imaginei que estava realmente com segundas intenções. Mário era um moreno muito bonito, daqueles que tinha o cabelo duro e usava bem raspado como se fosse do exército. Tinha 1,82, exatamente 10 cm a mais do que eu. Ele tinha um pênis de 19 cm, nunca medi mas ele disse que era esse o tamanho e era muito grosso. Tão grosso que não tive coragem de dar pra ele quando ficamos, oque também ocorreu no vestiário ano passado. E recusei convites pra ir a casa dele com medo de ter que dar. Ele não sabia detalhes da minha orientação sexual, achava que eu era um “mano” que gostava de chupar rola e eventualmente poderia gostar de ser enrabado também. Me sai dele com a desculpa de que curtia chupar mas nunca havia dado e ele caiu feito um pato. Como ele não sabia do box, resolvi tomar a iniciativa, sai do meu e chamei:

- Mário? Tá ai cara?

- Tô sim.

- Esse banho não termina não? Falei rindo.

- Termina cara, é porque to precisando dar uma relaxada e ai to demorando mesmo.

- Quer ajuda? Falei empurrando a porta do box dele, que não demonstrando surpresa alguma me puxou pra dentro.

A rola já estava duríssima, ele segurou ela e forçou minha cabeça para baixo. Eu sabia que não rolaria beijo com ele e isso também foi motivo pra ter ficado com ele só uma vez, mas achei bacana demais ele ter me defendido e resolvi dar uma recompensa, me ajoelhei e comecei a lamber a cabeçona daquela rola.

Era uma cabeça que eu precisava abrir a boca toda para abarcar com os lábios. Ele tentou forçar com violência e machucou meu lábio inferior contra meus dentes. Ele é muito apressado. Segurei o cacete e chupei o saco, ele gemeu baixinho com medo de alguém entrar e ouvir, impaciente, me puxou pelos cabelos e me fez engolir a cabeça de novo, forçando uma garganta profunda que não consegui fazer direito porque deu ânsia de vômito devido a espessura absurda da sua rola.

- Cara, deixa eu meter no teu rabo deixa? Ele me pediu.

- Cara, curto não, já te disse. Falei mentindo porque na verdade não dava com medo de ser partido ao meio.

- Coloco só a cabeça.

- Só essa cabeça já vai me fazer ver estrelas. Desculpa Mário, é porque não curto mesmo, relaxa ai que vou te fazer gozar.

Abri bem a boca e deixei ele estocar com firmeza, segurando na base do pau para não entrar tudo e me engasgar. Ele passou a enfiar com mais violência ainda e machucou meu lábio inferior de novo, senti até gosto de sangue, mas antes que eu pudesse reclamar senti um líquido quente invadir minha boca em vários jatos, segurei então o cacete com as duas mãos e fui sugando ate ele ficar totalmente mole. Quando terminou tudo, o pau tava todo murcho e minha boca cheia de gala, cuspi no baso sanitário e sai do box, olhei meu lábio por dentro no espelho e vi que tinha feito um ferimento considerável. Filho da mãe. Por causa disso sai rápido do banheiro sem nem me despedir.

Peguei um táxi para ir para casa e subi correndo porque queria tomar um banho bem caprichado, escovar os dentes pra tirar gosto do Mário da boca e comprar algum remédio para o ferimento. Procurei um nome de pomada na internet e pedi na farmácia. Tomei um banho super relaxante e fiquei pensando se foi uma boa chupar o Mário de novo, tomara que ele não fique pegando no pé querendo comer. Se ficasse eu teria que ter muito jogo de cintura, senão ele acabaria apoiando o Daniel, contra mim. Santa Mãe de Deus, estou agora querendo trocar favores sexuais pra ser capitão de time de colégio. Minha consciência pesou geral e decidi que não ia ficar mais com o Mário, se ele fosse apoiar o Daniel, que se foda.

Estou nessas divagações quando o Roney liga.

Eu: fala viadim.

Roney: diz mona, a sra. Não vai acreditar em quem eu vi.

Eu: Viu o carinha do Bnb?

Roney: Isso, e não foi só ver não, fiz outras coisas também.

Eu: O que tu fez, viado, conta.

Roney: Só depois dos comerciais, a sra vem aqui pra casa eu eu conto tudo, senão morraaaaa de curiosidade.

Não tinha jeito, a bicha era boa em chantagens, me arrumei e fui para a casa dele saber o que tinha rolado no Bnb afinal.

Continua ….


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Comentários

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Mario nesse caso nao comeu o caio atras do armario.kkkk to adorando o conto...

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Acompanho seus contos. To amando, de paixao haha me identifiquei com você haha :) ❤

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kkkkkkkkkkk cada capt melhor que o outro

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