Quando eu era moleque, rolava lá em casa umas revistas do tipo catálogo de vendas, ilustradas, com todo tipo de produto: eletrodoméstico, bazar, vestuário, etc. Eu adorava a parte das roupas, com os modelos vestindo bermuda, sunga, cueca. Ficava olhando as sombras da foto, o volume entre as pernas, pensando nos caralhos e bucetas escondidos debaixo do tecido. Batia várias bronhas. Meu fascínio por aquelas revistas era tanto que eu levava comigo quando ia conversar com o Mauro. O Mauro morava na casa ao lado da minha, era negro, uns três anos mais velho. O muro que separava os pátios dava no meu peito, mas quase tapava o Mauro, porque o terreno deles era menos aterrado que o nosso. Quando a conversa era rápida, o Mauro ficava do lado dele. Se o papo se prolongasse, ele pulava o muro.
Uma noite, eu fui chamar o Mauro e levei uma daquelas revistas comigo.
- Maurôôô! - gritei.
Esperei um pouco e ouvi a porta da cozinha deles bater. O Mauro chegou rápido.
- E aí, Diego, beleza?
- Beleza!
Ele tava de chinelo, calça jeans e um blusão marrom, meio surrado.
- Nem tá tão frio assim! - comentei.
- É que eu tomei banho agora! - explicou.
Mauro se apoiou no muro, saltou pra cima dele e pulou pro meu pátio. Ele era magro, canela fina, mas forte. Usava cabelo baixo, sem ser raspado. Tinha uma risada debochada, de nego abusado.
- Ó, trouxe a revista! - e coloquei aberta em cima do muro.
Comecei a folhear. Quando aparecia algo interessante, a gente fazia algum comentário.
- Viu, é uma patinete espacial! - e apontei na revista o que deveria ser uma esteira de caminhada.
- Legal! E é bem grande, cabe o piloto e o co-piloto! - emendou o Mauro.
Ficar do lado do Mauro, naquela situação, meio escuro, folheando a revista, me deixava de pau duro. Me colocava encostado de frente pro muro, escondendo minha barraca armada. Eu tava de abrigo de malha justo, e o pinto latejando lá dentro.
Folheei a revista um pouco mais e parei nas propagandas de roupa de banho. O Mauro esfregou o indicador na revista, na foto de uma loirinha vestindo um maiô vermelho. Esfregou bem onde seria a buceta dela, e falou:
- Será que os pentelho dela são loiro também? - perguntou com ar de deboche.
- Ah, deve ser! - respondi.
- Tu sabe a diferença entre cabelo e pentelho? - me indagou.
- Não sei! Tem diferença?
- É que o pentelho é mais grosso e tem uma bolinha branca na raiz!
Falou isso e se afastou do muro. Meteu a mão dentro das calças e arrancou um pentelho, e jogou em cima da revista.
- Viu? - disse, com ar de sabichão.
- É mesmo! - falei, rolando o pentelho sobre a revista com o dedo.
Sem querer, o pentelho foi parar no rosto de um cara vestindo sunga.
- Colocasse um bigode nele! - falou rindo. - Mas ficou muito grande!
O Mauro pegou o pentelho e levou acima do meu lábio superior.
- Ficou bem em ti!
- Dá coceira! - reclamei, levando a língua no canto da boca, onde o pentelho tava roçando.
- Sério? - Mauro fingiu um ar de surpresa. - Então, olha isso aqui!
Abriu a calça, e botou pra fora o caralho, a meia bomba.
- Se um pentelho te dá coceira, imagina se a tua boca cai aqui! - me provocou, colocando as mãos na virilha e mexendo a pélvis pra frente, como se o caralho e os pentelhos fossem um arranjo de flores.
- Tu é bem pentelhudo, mesmo! - concordei.
- Pega aí!
Levei a mão nos pentelho do Mauro e segurei a piça dele. Tinha uns 10 cm, mole. Começou a ficar dura, e eu comecei uma punheta pra ele.
- Vai, Diego, que 'ele' gosta!
Nem podia acreditar que aquele caralho tava na minha mão, quentinho, pulsando. Quando ficou bem duro, minha mão nem fechava direito. Era um caralho chapeludo, do cabeção roxo. Mauro começou a gemer.
- Vai mais rápido! - me mandou.
Bati um pouco mais e meu braço começou a doer.
- Tá doendo, Mauro! - fiz manha.
Soltei o pau dele e ele seguiu batendo.
- Quer chupar? - perguntou, movendo a pélvis na minha direção.
Dei uma agachadinha e lambi a cabeça. Mas me levantei rápido. Daí, ele falou:
- Vira de bunda!
- O que tu vai fazer?
- Vira! Não te preocupa que eu não vou te comer!
Obedeci. Ele baixou meu abrigo em um segundo e afundou o caralho nas minhas coxas. Senti o vai-e-vem daquela vara preta entre as pernas. Peguei meu pau e aproveitei a sensação batendo uma.
- Fica assim! Não sai! - implorou.
Continuou esfregando o caralho em mim. Volta e meia, o cacete espirrava pro lado, ele voltava a afundar na parte interna das minhas coxas, resvalando na minha rosca.
- Pô, vou gozar! - avisou. - Aaaaaaaaaaah! Puta que pariu! Gozei!
Levei um jato de porra, que saiu comprimido, escorrendo perna abaixo. Senti o leite quente e gozei na mesma hora.
- Que droga, tô todo sujo! - reclamei, me desengatando dele.
- Peraí que eu dou um jeito! - falou, guardando o pau na cueca.
Mauro rasgou uma folha da revista e catou a porra do meio das minhas coxa. Amassou e jogou no chão. Levantei o abrigo e ele falou:
- Vou nessa, Diego! Tá tarde! Essa tua revista é dez! Traz outro dia!
- Vou nessa também!
Ele pulou de volta pro pátio dele e eu fui pra casa, bater mais uma bronha com a revista, mas pensando no Mauro.