Xx.jhow.xX espero ter lhe ajudado, particularmente não me acho muito bom pra dar conselhos,RS,não tem como eu te add pq meu face foi hakeado e eu não consegui recuperar, e por enquanto vou dar um tempo das redes sócias pq não to tendo tempo nem pra me coçar,mais deixa teu e-mail que quando der eu te add, e respondendo ao Piery, o conto é sim fictício. Celio.F estou aguardando você, vou lhe responder através de um comentário.
Varias coisas me levaram a escrever esse conto, um dia veio em minha mente o medo de amar, amar e não ser correspondido, compreendido ou mesmo ser aceito, é horrível amar alguém e saber que seu amor nunca será correspondido, como se aquilo fosse algo proibido, mais tudo no seu tempo, o tempo não é encarregado de tudo pois se não tiver alguma atitude partida de nós mesmo lógico que nada irá acontecer, mais ele é responsável por varias coisas, como o nosso amadurecimento perante as situações, pois só sabendo aguardar, analisar, agindo com cautela é que sabemos a hora certa de agir e se devemos agir, quando minha mãe me falava(ele me fala isso direto) “Tudo acontece no seu tempo” ou “na hora certa você vai saber que está pronto.” Eu me perguntava, como eu vou saber que estou pronto? Porque eu tenho que esperar? mais esperar é sim importante, as vezes é bom agir com impulso, as vezes não, quando é bom e quando não é, isso só depende de cada um, muitos de nos, pensamos parecidos, temos gostos parecidos, muitas vezes agimos parecidos com outras pessoas, mais não somos iguais a ninguém.
Depois da tarde que eu passei com o Bernardo, eu percebi que minha felicidade realmente dependia dele, cada sorriso, cada gesto me faziam pensar que antes eu não era feliz, eu apenas pensava que era, na verdade eu tentava me enganar que era feliz, mais acho que eu sempre soube que não, não sei explicar, acho que por isso que chamamos de sentimentos, por ele serem sentido ao invés de explicados, é muito confuso...
O mês de agosto foi corrido teve o aniversário do Bernardo, e logo chegaria setembro, parece mentira mais as vezes eu mesmo esqueço do meu próprio aniversario, pra mim o importante mesmo é saber que estou vivendo, e todo dia só por amanhecer vivo já é gratificante. Dia 2 de setembro meu celular não parava de tocar, não era meu despertador porque a musica que tocava era diferente, nossa quem será que tava me ligando àquela hora, aquilo tava me dando nos nervos, ainda eram 04h15min da madrugada, quando olho no visor tava escrito Mômô, atendi:
- Oi. – com voz de sono
- Amor, parabéns, feliz aniversario. Eu queria ser o primeiro a te desejar tudo de bom e que você viva muitos e muitos anos ao meu lado, e dependendo de mim você será muito feliz. – disse ele sem ao menos tomar fôlego.
Por um momento eu pensei em dizer pra ele que eu só tinha nascido 11h30min da manhã, mais o que ele falou me tocou, então eu me desarmei, não tive coragem de o responder mal, meu mau humor já tinha ido embora.
- Obrigado bebe, nem eu lembrava que hoje era meu aniversário. – eu disse rindo ainda um pouco sem força devido o sono.
- Eu sei, por isso te liguei. – ele falou rindo. – lembra do ano passado que quando eu te liguei essa mesma hora você me xingou?
- Há, mais foi porque eu acordei assustado com o celular e cai da cama, e também porque eu era amargurado.- eu disse forçando um sorriso, mais na verdade eu tava mesmo era com sono. – Bernardo?
- Oi?
-Eu to com sono.
- Ta seu preguiçoso, vai dormir, beijo.
- Beijo.
Já que era meu aniversário, e que me lembraram eu decidi me aproveitar, me dei ao luxo de não ir ao colégio, iria dormir até mais tarde, mero engano. 06h15min alguém bate na minha porta.
- ta aberta. – eu falei quase não saiu.
- Olha filho, eu nem vou te obrigar a ir pra escola, porque hoje é teu aniversario, é até bom mesmo, porque a gente vai preparar uma festa e... – minha mãe falava sem parar. – ei , pode levantar pra me ouvir.
Fazer o que né, sentei na cama e fiquei ouvindo ela falar os prepara mentos para festa, e por fim ela disse que eu poderia voltar a dormir mais que 9:00 eu estivesse de pé pra ir comprar as coisa com ela, e quando eu me deitei novamente sinto alguém deitando do meu lado.
- Ow, bom dia. – era o Bê, pelo visto eu não iria mesmo conseguir dormir.
- Bom dia. – eu respondi de olhos fechados, ele tava com um cheirinho tão bom, ele deitou atrás de mim, se cobriu com meu coberto e colou seu corpo no meu, o corpo dele tava tão geladinho.
- Volta a dormir, eu vou ficar aqui com você. – e ele ficou ali me fazendo carinho na cabeça.
Em fim, acordei na hora que minha mãe falou, chamei o Bernardo pra tomar banho comigo ¬¬, e quando saímos ele disse que ia em casa trocar de roupa, e que era pra gente esperar ele, e assim fiz, desci, minha mãe me deu um abraço e quase não me solta, tomei café, e logo o Bernardo veio. Enquanto ao Junior minha avó se apegou tanto a ele que não quis mais me devolver, disse que ele era a companhia dela, e eu e o Bernardo sempre íamos visitar ele.
Fomos comprar o que se era preciso, andamos muito, compramos muito, minha mãe é daquelas que diz que é melhor sobrar do que faltar, recebi varias mensagens dos meus amigos. Mais em destaque teve a do Lucas e a do Victor.
Lucas:” Em pensar que um dia já te tive como namorado, e não percebi realmente o quanto você é especial, eu estava iludido por uma pessoa que não merecia o meu amor, você é uma pessoa bela, não pelo seu exterior, e sim pelo interior, amigos também dizem eu te amo, e realmente te amo amigo, espero que você seja muito , muito feliz, e sempre conte comigo pro que precisar. Feliz aniversário.”
Victor:” Bom dia, Parabéns seu chatinho, espero que esteja tendo um ótimo dia, e que não só hoje mais sempre te desejo toda a felicidade do mundo, você merece por ser essa pessoa especial, me orgulho muito em ser seu amigo, e tenho sorte por você ter entrado na minha vida, se um dia alguém me perguntar qual é o meu maior tesouro, eu respondo que é você e seu valor é infinito. Feliz aniversário.”
Eu me emocionei, o Bernardo não viu porque ele tava distraído conversando com minha mãe,eles ficavam cochichando direto, quando eu cheguei em casa, recebi uma ligação do meu pai, ele me desejou feliz aniversário, perguntei se ele viria me ver, ele disse que sim, e antes mesmo de eu perguntar ele disse que a esposa dele não viria porque ela tinha viajando, depois do almoço o Roberto veio, trouxe um presente pra mim, eu falei que não precisava, pra parecer gentil, mais na verdade é que eu tinha gostado. Logo mais a noite, eu tava no meu quarto meio que pensativo, eu já tinha me arrumado, tava pensando um pouco na vida, ontem eu tinha 15 anos, hoje 16, o quanto eu tinha mudado nesse espaço tempo, quantas coisas eu tinha vivido e superado, decepções, alegrias, até que alguém bate na porta.
- Filho, você ta ai dentro. – era meu pai, eu no mesmo estante sorri.
- To sim, pode entrar. – eu falei feliz por ele ter vindo., alis, eu passei vários aniversários sem a presença dele.
Ele entrou um pouco desconfiado, olhou pra tudo, até sentar do meu lado, acho que ele tinha um pouco de vergonha de demonstrar ou expressar o que sentia. Então eu o abracei, ele apenas riu.
- Eu te trouxe um presente, e vou logo te dizer eu não sabia muito que comprar pra você, pedi ajuda pra sua mãe e ela me negou – disse ele rindo. – espero que goste.
Ele me deu um Ultrabook, meu sorriso foi de orelha a orelha.
- Eu amei pai.
- Bem que a vendedora disse que você iria gostar. – eu cai na graça com ele. - e eu acho melhor você descer porque já já a tua mãe vem aqui te buscar.
É verdade eu tinha que receber os convidados, que eram poucos, de diferente eu só convidei a família do Victor, e sim a Barbara viria, eu nem me importava mais com ele, ela ainda me olhava um pouco torto, mais não me perturbava, desci e fiquei lá na sala esperando.
Como era de se esperar os convidados foram chegando, e quando o Victor chegou com seus tios, sua prima veio logo em seguida e me abraçou, achei totalmente estranho.
- Foi mal pelo que eu te fiz, eu tinha inveja de você. – ela disse no meu ouvido. – Parabéns. – agora ela falou um pouco alto e rindo olhando pra mim, como se fossemos amigos a muito tempo.
O Victor olhou pra mim sem entender nada, na verdade nem eu entendi mais isso não vinha ao caso, todos estavam ali, minha mãe preferiu um jantar tradicional, pra ser sincero eu gostei, depois do jantar a maioria ficou conversando mais logo foram aos poucos indo para suas respectivas casas.
Passando o mês de setembro, veio outubro e foi sem graça tirando a parte que eu beijei o Bernardo na frente da escola inteira, o Paulo ficou boquiaberto, pelo menos assim ele não ficaria me atazanando, se minha família e a do Bernardo já sabiam da gente, não seria nada de mais a escola ficar sabendo, antes de fazer isso confesso que me deu um friozinho na barriga, da reação que as pessoas teriam, mais depois eu pensei “ que se dane o que pensam os outros” , também teve o dia das bruxas que o Bernardo quis se fantasiar e sair pra pedir doces, eu ri de mais dele, ele comeu quase todos os doces que minha mãe tinha comprado pras crianças.
Com isso veio novembro, que também não foi muito empolgante, foi normal na medida do possível, o Paulo me deixou em paz, o Lucas começou a namorar com Barbara, e eu continuava feliz, certo dia o Bernardo não foi pra escola, e eu voltei pra casa com o Victor, que insistiu, a gente tava ouvindo musica, eu tava super distraído, quando ele freia o carro bruscamente.
- O que foi – eu disse assustado.
- eu quase atropelo aquela menina. – ele disse nervoso.
Quando eu olhei a menina era bem bonita, parecia até uma fada, cabelos vermelho, olhos castanhos, e boca rosada, pelo que pude perceber ela vinha do balé. Ele ficou parado olhando pra ela feito um bobo.
- Vai lá perguntar se ela ta bem. – eu disse rindo da cara dele.
- É eu vou mesmo. – ele disse saindo do carro.
Eu passei pro banco de trás do carro e fiquei observando os dois conversar e logo o Victor vem com a menina.
- Gustavo essa aqui é a Sofia. – disse ele olhando bobo pra ela. – E advinha, ela mora no mesmo bairro que a gente.
- Nossa, prazer Sofia, olha se você não tiver namorado, o meu amigo ai ta solteiro, e a procura de alguém, vocês combinam de mais. – eu disse querendo dá uma de cupido, e bem direto.
- GUSTAVO. – disse o Victor constrangido.
- O que foi? Quer dizer que você não ficou interessado nela, tava ai parecendo um bobo. – eu disse rindo.
Ela apenas olhou pra mim e riu tímida. E respondeu que não tinha namorado. Ela foi ao lado dele no percurso foram conversando e eu ali observando era lindo de se ver, eu nunca tinha visto o Vic tão tímido. Como ela morava uma rua antes da nossa ela desceu mais antes eu dei o numero dele pra ela, ele tava tão sem atitude. E quando chegamos ele ficou dizendo que eu quase mato ele de vergonha e bláblábá, mais no fim me agradeceu, no outro dia até ligou pra ela e marcaram um encontro. E assim foi o mês de novembro, o Victor pediu a Sofia em namoro e eu pude ver que finalmente a sua felicidade havia chegado, e eu estava feliz por ele.
24 de dezembro, véspera de natal, estava eu minha mãe, Roberto e Bernardo, na sala esperando o pai, mãe e irmão do Bê chegar, e meu pai, que finalmente se desiludiu com aquela bruxa, ele descobriu que ela tinha uma conta e desviava dinheiro dele, com ajuda de um funcionário que ela mantinha um caso. Em fim ele demitiu o funcionário e se separou dela, quando finalmente todos chegaram e estavam reunidos na sala o pai do Bernardo me chamou em um canto.
- Éh, primeiramente eu queria me desculpar por tudo que eu te fiz e te falei, e te dizer que eu só tenho a lhe agradecer por estar fazendo meu filho feliz. – ele disse. – espera só um minutinho que eu vou ali pegar uma coisa e já volto.
E ali estava eu esperando e me perguntando se aquilo realmente era real, mais ai ele voltou com uma caixa na mão. Quando ele abriu tinha dois colares em ouro branco com pingentes que era uma metade de um coração e os dois se completavam.
- Eu dei esse presente pra mãe do Bernardo quando a gente tava no primeiro mês de namoro, e hoje eu conversei com ela e resolvemos passar eles pra vocês, e que eles lhe tragam sorte. – ele disse me abraçando.
- Obrigado. – eu disse ainda o abraçando. Tratei de colocar logo e chamei o Bernardo e também colocou o dele. O pai dele saiu e nos deixou sozinhos.
- Ei, teu pai teve uma conversa seria comigo e jájá tenho uma surpresa. – disse o Bernardo suado um pouco. Mais antes que perguntasse meu pai decidiu chamar a atenção de todos, e o Bernardo foi até ele, meu pai entregou uma caixinha de veludo pro Bernardo, que se ajoelhou na minha frente, nesse momento eu já tava gelado, meu sangue fugiu da minha mão, eu tava tremendo.
- Amor, eu já te fiz esse pedido antes, mais só estava nos dois, e agora eu quero oficializar ele perante a nossa família. – ele disse isso abrindo a caixinha, ele olhou pras alianças tirou a minha pegou minha mão e a colocou. – Eu estou certo da minha decisão, eu tenho certeza que te amo como nunca amei ninguém, e estou disposto a enfrentar tudo e todos pra que a gente seja feliz. Aceita namorar comigo?
- É claro que eu aceito. – eu o beijei sem me importar com ninguém, minha mãe e a mãe dele choravam litros, e peguei a aliança e coloquei no dedo dele. – Hoje eu tenho certeza que sou feliz, e do teu lado a prendi a não ter medo de amar, a expor o que sinto, eu te amo.
Depois desse momento emocionante, meu pai disse que poderíamos escolher uma viajem pra irmos, eu fiquei super feliz, e assim foi minha noite, com a minha família, e eu nunca me senti tão feliz, nunca um natal tinha sido tão completo com aquele estava sendo, agora eu podia afirmar que estava vivendo e que estava completo.
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Foi um enorme prazer escrever pra vocês, cada vez que eu lia os comentários que vocês deixavam, era muito gratificante, obrigado pelo carinho, por terem acompanhado o meu conto, e desejo a todos vocês toda a felicidade do mundo, vocês são pessoas maravilhosas... Beijos e quem sabe depois eu não escreva outro conto fictício ou real. Até breve, beijos e abraços pra todos.