Olá, me chamo Leandro, moro em São Paulo e vou começar à contar uma história que aconteceu comigo a dois anos atrás. Todos os fatos narrados são verídicos. A vida essa estrada de caminhos tortuosos que nos levam a lugares que nunca pensamos que poderiamos chegar. Cresci em uma família de boa condição financeira, filho caçula de um engenheiro e de uma promotora de justiça tenho um irmão 4 anos mais velho chamado Ricardo. Apesar de nunca ter passado por problemas em vida sou filho de um pai ausente, que nunca demostrou afeto ou carinho por mim ou meu irmão. meu pai sempre foi frio, distante e dedicado exclusivamente ao trabalho. Sempre fui uma criança muito timída, não tinha amigos na escola, e devido a timidez sempre fui algo fácil de bullying e brincadeiras.
Com o passar dos anos tornei-me ainda mais fechado, não me relacionava com ninguém pois tinha medo de ser taxado de gay. Aos 18 anos de idade ainda era virgem, nenhum dos meus poucos relacionamentos foram suficientes para fazer com que eu me entregasse por completo. Mas numa dessas peças que o destino nos prega minha vida mudou completamente. Certo dia, na epóca estava com 18 anos de idade, chego em casa do cursinho pensando nas milhões de matérias que teria que estudar. Meu pai Álvaro estava no escritório com um colega de trabalho, algo que era muito comum já que meu pai sempre levava trabalho para casa.
Decidi ir até o escritório cumprimenta-los, quando abro a porta vejo meu pai e seu colega sentados trabalhando e fico completamente hiponizado pelo amigo do pai. Sempre tive uma atração por homens mais velhos, ele era bem mais novo que meu pai deveria ter no máximo 40 anos de idade, por volta de 1,85 de altura, branco, cabelos grisalhos, olhos castanhos e a barba por fazer. Fiquei ali parado adimirando aquele homem até que meu pai me tira dos meus devaneios me trazendo de volta a realidade.
- Algum problema meu filho?
- Não pai, só passei para dar um oi.
- Filho deixa eu te apresentar esse é o Gustavo ele trabalha comigo.
- Muito prazer - disse ele estendendo a mão.
- Prazer, Gustavo - respondi apertando sua mão completamente extasiado com sua beleza e virilidade.
- Bom vou para o meu quarto porque tenho muita coisa para estudar. Mais uma vez prazer, Gustavo. Disse saindo e indo para meu quarto.
Os dias passaram e não pensei mais em Gustavo até porque nunca aconteceria algo entre nós. Segui minha rotina de pré-vestibular, estudando com um condenado. Certo estava atrasado para o cursinho já que minha mãe não poderia me levar. Saio do meu prédio e começo a procurar por um táxi mas, nenhum aparecia. Enquanto esperava por um táxi, um carro perto para em minha frente e o vidro se abre, era o Gustavo.
- Atrasado? ele perguntou.
- Muito - respondi.
- Quer uma carona?
- Não precisa vou te atarsar.
- Imagina, entra aí - ele disse.
Entrei no carro e começamos a conversar. Ele me disse que tinha 40 anos e que estava divorciado a pouco mais de um ano e que tinha um filho de 9 anos que morava com sua ex-mulher em Brasília. Fomos conversando durante todo o caminho até que chegamos ao meu cursinho. Agradeci pela corona e quando ia sair do carro ele segurou meu braço e disse:
- Que horas você sai do cursinho Leandro?
- As 18:40 porque?
- Podiamos tomar um café depois do seu cursinho, se você quiser é claro - ele disse.
- Lógico eu ´quero - respondi.
- Então eu te pego aqui depois de seu cursinho.
- Então tá, te espero aqui, tchau.
- Tchau até mais tarde - ele disse.
Sai e fiquei vendo seu carro virar a esquina imaginando o que esse encontro me reservava. Continua...
Espero que gostem e que comentem. Abraços.