MINHA MULHER É UMA VADIA

MINHA MULHER É UMA VADIA

Estou casado há muitos anos. Tenho dois filhos. Depois de velho descobri que minha mulher deu para outro homem.

Ela sempre deu uma de santinha. Dizia que nunca havia se quer beijado alguém e por um tempo até acreditei em sua santidade.

Tínhamos muitas amizades. Vários casais nos visitavam com seus filhos e nós retribuímos as visitas e com isso tínhamos um círculo de amizade bastante grande.

Quando já estávamos beirando os cinquenta conhecemos um casal mineiro que havia se mudado para nossa cidade. Eles começaram a frequentar nossa casa e nós a deles.

A amizade entre eu e o mineiro se solidificou a ponto de trocarmos confidências mais íntimas. Ele me contava que sua esposa era tremendamente quadrada e que faziam sexo rápido e sem nenhuma criatividade. Eu já contava que tinha uma vida sexual bastante satisfatória e que minha esposa fazia com bastante vontade.

Nessas trocas de confidências ele me dizia que tinha certeza de que a esposa dele não o traia, pois era uma mulher muito tímida. Eu dizia que também tinha certeza de que a minha nunca havia me traído, pois era uma mulher caseira, que nunca trabalhou fora e que se dedicava à família.

Muitos anos se passaram. Ele acabou se separando da mineira e foi morar com outra mulher, com quem vive até hoje.

Continuamos mantendo contato eu e ele. A minha mulher, desde que ele se separou, não quis mais saber da amizade dele. Achei um pouco estranho a reação dela, pois não via motivo para ela agir assim tão radical.

Um dia ele me convidou para ir a sua casa para conhecer a nova esposa. É uma loira cinquentona, mas bastante ajeitada. Para não me desviar da minha história e para encurtar a narração, transamos os 3. Eu, ele e a mulher dele.

Passado algum tempo, ele me mandou um e-mail com um texto em anexo. Quase despenquei quando li. Ele confessava que havia comido a vadia da minha esposa duas vezes na minha casa, em ocasiões que eu havia me ausentado em viagem.

Esperei uma ocasião oportuna e, numa tarde de domingo, quando estávamos sozinhos em casa, peguei a vagabunda e mostrei para ela o e-mail. Ela caiu no choro, negou que houvesse me traído, jogou-se no chão e disse que eu havia batido nela, o que não aconteceu. Ligou para os filhos e disse que eu estava querendo bater nela e que a estava caluniando. Tive que deixar tudo como estava e fingir que acreditei nela.

Desculpem... isto é apenas um desabafo que eu precisava fazer.