Hotel California - Dia 5

Um conto erótico de Camaleão
Categoria: Homossexual
Contém 1794 palavras
Data: 07/04/2013 11:20:57
Assuntos: Gay, Homossexual

======================= 5 DIA

Acordei com o rosto todo inchado devido ao choro da noite anterior. O vazio dentro de mim ainda estava, curiosamente, vazio. Nem Lucas e nem Caio haviam durmido "em casa". Aproveitando da minha solidão, deitei denovo, para pensar nele.

Fiquei assim até a porta se abrir. Por um segundo, achei que Cadu tivesse se arrependido, achei que ele quisesse voltar para mim. Mas não. Óbvio que não. Era Lucas, voltando do chalé de alguem, com uma cara de ressaca contagiante. Ele nem falou nada, com a mesma roupa fedendo vodka, caiu na cama e dormiu.

Fui ao banheiro fazer minha higiene. Meu rosto estava inchado de tanto chorar a falta do Cadu. A cada segundo que se passava sua lembrança ficava mais forte. Meu desejo era sair gritando seu nome. Falar tudo o que eu sentia. Mas eu nunca faria isso.

Sai da minha cabine, coloquei uma sunga, o dia estava quente e eu queria nadar. Foi então que eu percebi: eu não havia nadado desde o meu jogo de polo. Então era isso: eu nadaria até a hora do almoço. Coloquei uma sunga branca e parti em direção a piscina. Nesse horario ainda estava vazia a piscina. Era relativamente cedo, 10h da manhã.

Entrei na água. Estava gelada mas, estranhamente, confortável. Fiquei em um canto pensando na minha vida. Pensando nele. Pensando em nós. Tentei, com sucesso, conter um choro.

Fiquei assim por um tempo bom. A psicina foi enchendo, cada vez mais vozes tomavam conta dela. Resolvi sair da piscina. Na hora que eu sai, trombei com alguém que estava de costas para mim. O cheiro mais perfeito da face da terra denunciou quem era. Ele olhou no fundo dos meus olhos. Por uma fração de segundo eu achei que ele havia me dado um sorriso. Por um segundo achei que ele falaria comigo. Por várias horas lembrei o que ele fez. Ele simplesmente virou e saiu, como se eu fosse um estranho. Como se nada tivesse acontecido.

É bem verdade que se ele tivesse tirado uma arma, dado um tiro na minha cabeça, eu sofreria menos. Mas não. Seria muito fácil morrer nesse momento. Não pude conter um choro desesperado. O sentimento que eu estava tentando sufocar dentro de mim, agora me sufocava. Peguei minha toalha e sai para meu chalé. Lá pelo menos somente duas pessoas me encheriam o saco.

Corri como se não houvesse amanhã para o meu chalé. Na hora que eu entrei, Lucas e Caio estavam discutindo sobre a festa anterior e a proxima festa.

- Como que vai ser a noite hoje?

- Hoje é noite da ressaca. Não tem festa, só um free-play no bar do cassino. [free-play não sei se vocês sabem é quando eles deixam varios instrumentos musicais e toca quem quiser, conhecido também por palco livre]

- AhhhH! Legal isso! Vai tocar algo?

- Ultimamente não to tocando nem punheta, vo toca o que lá?

Ambos riram, mas pararam quando viram meu estado. Perguntas querendo saber se eu tava bem, o que tinha ocorrido vieram aos montes. Somente ignorei-os e deitei em minha cama. Eles respeitaram de tal forma que até sairam do chalé. Estava decidido: ficaria ali até a hora de ir embora. Não queria ver a cor do dia. E se eu o visse rondando por ai, feliz com aquela sua vadia, não sei o que faria.

Em minha cama, chorei tudo o que podia e até um pouco mais. Cada pensamento era uma lembraça dele, e cada lembraça me lembrava do nosso ultimo "encontro". De tanto chorar, acabei caindo no sono.

Durmi por não sei quanto tempo, só sei que quando Lucas me acordou, já era hora do almoço. Eu não tinha um pingo de fome. E se eu fosse ao restaurante ele estaria lá. Então, continuei deitado.

Durante o dia levantei apenas algumas vezes para ir ao banheiro. Não tinha fome, não tinha sede. Não tinha vontades, desejos. Só tristeza.

Lucas e Caio continuaram fora até umas seis, uma hora antes do free play. Lucas, me vendo naquela situação, disse:

- Camaleão, toma um banho pra tirar esse inchado da cara. Troca de roupa. Anda. - Eu nem havia percebido eles entrando.

- Simplesmente vai embora e me deixa. - Respondi com a cara afundada no travesseiro.

- Olha, eu não sei o que aconteceu. E nem gosto de pensar o que ocorreu. Mas você vai levantar dai, tomar um banho e ir com a gente. - Era o Caio falando. E pra ele tentar me obrigar a algo, a coisa devia ta feia. Mas não cedi. Simplesmente ignorei e continuei deitado.

Eles perceberam minha falta de animo. Se aprontaram e foram, sem dizer uma palavra à mim.

Fiquei deitado por meia hora depois que eles sairam. Até que eu tive uma idéia. Era pouco, ridicula, mas era uma ideia. Poderia ser minha ultima chance. Correndo, tomei um banho, troquei de roupa, e sai em direção ao bar cassino.

Na hora que eu entrei, estavam todos lá. Não foi dificil localizar Cadu com aqueles cabelos cor de ouro. Tinha um cara tocando Vivaldi no teclado, tocava bem, mas acho que aquela música não caia bem ao momento. Depois que ele terminou de tocar, as pessoas aplaudiram e ninguem se moveu ao palco. Era minha chance.

Comecei a andar em direção ao palco.

Uma vez lá em cima, olhei o meu público. Alguns me olhavam com indeferença, outros esperando saber o que eu ia tocar. Facilmente localizei Cadu, Lucas e Caio. Cadu era um dos indiferentes. Lucas e Caio pareciam intrigados. Minhas mãos suavam. Peguei um violão. Desde a hora que eu tive a idéia de tocar uma música para Cadu, eu sabia que música era.

Eu, particularmente, sabia tocar violão muito bem, mas nunca havia tocado em publico expressivo. Comecei a tocar a música "Se for pra tudo dar errado" do Tópaz [/>

Na hora que eu comecei a tocar e cantar, as pessoas olharam mais pra mim. Cadu olhou assustado. Lucas e Caio também. Durante toda a minha apresentação troquei olhares com Cadu. Ele me lançava sorrisos bobos. Ele havia captado a mensagem: "Se for pra tudo dar errado, quero que seja com você" (8).

Toquei a música com uma perfeição incrivel. Na hora que eu acabei, todos aplaudiram. Cadu puxou as palmas em pé, seguido por Lucas e Caio. Agradeci as pessoas e deci do palco, peguei uma cerveja e fiquei em pé ao fundo do bar.

Todos haviam se sentado, quando uma pessoa levanta. Cadu. Ele me lançou um olhar, nossos olhares se cruzaram. Ele sorriu, por um segundo, achei que viria em minha direção, mas não. Ele se virou e subiu ao palco. Sentou-se a frente do teclado. E começou a tocar.

Dentre todas as qualidades dele, a que eu menos imaginei fosse tocar teclado. Mas ele estava tocando Quem de Nós Dois, Ana Carolina [/ com tanta perfeição, com tanta calma que não pude deixar de reparar a letra.

Fazia todo o sentido! Ele havia dito que era impossivel, ele se escondia atraz de sorrisos. Enquanto ele tocava, não pude deixar de reparar na vadia que estava com ele toda animadinha contando para as amigas "É pra mim! É pra mim". Dei um risinho sarcastico.

De mesmo modo, durante toda a apresentação, eu e ele trocamos olhares. Aquele tom de azul me deixava louco! Com certeza era pra mim aquela música.

Ele acabou de tocar, desceu do palco e se dirigiu em minha direção. Por uma fração de segundo achei que ele fosse parar. Por um segundo achei que ele havia desviado o olhar. Por decadas me lembrarei o aconteceu a seguir.

A vadia havia levantado, estava esperando um abraço ou um beijo caloroso. Mas ele simplesmente ignorou-a. Ela fez uma cara de choro, achou que fosse só brincadeira. Mas não. Cadu, chegou até minha frente. Todos estavam nos acompanhando.

- Só tenho uma coisa pra falar, do fundo do meu coração: me desculpe. Eu só peço perdão. - Sua voz era tão sincera e sua cara tão arrependida que ninguém poderia negar a veracidade dele.

- E fazer o que quando eu não consigo mais ficar longe de você... - Pelo o que se ocorreu, acho que ele entendeu. Ele voou em minha direção e me beijou. Meu coração foi parar na boca. Nos beijamos como nunca haviamos nos beijado antes! Foi maravilhoso. As pessoas aplaudiram. Resolvemos ir para um lugar mais reservado. Meu chalé.

Não queriamos perder nem um segundo se quer! Corremos até a porta. Nos beijamos antes de entrar e entramos.

Ele me colocou contra a porta e ficamos nos beijando. Tiramos a camisa e nossas bermudas e ficamos só de cueca. Ele estava com uma boxer preta e eu com uma boxer branca. Ele me forçava contra o seu corpo de tal forma que eu até podia sentir aquele volume de sua cueca contra o meu corpo. Ficamos um tempão assim, até que fomos pra cama.

Na cama, ele me deitou e começou a beijar meu pescoço e foi descendo, primeiro meus mamilos, minha barriga, minha cueca. Ele tirou minha pica, que estava firme igual rocha. Ele chupou violentamente. Fui a lua! Depois invertemos a posição, ele deitado e eu mamava ele. Aquela rola grossa com a cabeça vermelha era deliciosa. Não queria que aquele momento acabasse nunca! Tirei sua cueca, e desci mais um pouco. Comecei a fazer um cunete. Ele gemia alto. Após lubrificar bem seu cuzinho apertado, coloquei minha a cabeça da minha pica na entrada de seu cu. Abaixei, beijei o pescoço dele enquanto ele falava "Fode, vai fode com força". Atendi o pedido, comecei a forçar minha vara contra seu cu. No começo foi entrando com dificuldade, mas quando percebi, eu já estava dentro dele por inteiro. Aquele homem, que outrora emitia um gemido másculo, agora gemia igual uma mulherzinha. Aquele homem, que outrora era um leão na cama, agora era apenas um gatinho, sob meu dominio. Comecei a bombar forte. Ele gemia a cada bombada e eu gemia junto. Comecei a masturba-lo. Ele segurava minha cintura me forçando contra ele. Não demorou muito ele gozou. Foi tão potente que ele lambuzou todo seu peitoral com porra. Alguns segundos depois foi minha vez, gozei dentro dele. Após gozar, ainda deixai minha pica dentro dele um tempo. Eu tirei, e comecei a lamber a porra em sua barriga e a chupar sua rola. Ficamos deitados, pelados, com ele sobre meu peito, me abraçando, por muito tempo. Foi a melhor foda da minha vida. Esse dia vai ficar marcado por muitos e muitos anos em minha memoria.

Acabamos caindo no sono, todos sujos de porra. Mas dormimos assim mesmo. Foi a primeira noite nesse hotel em que eu dormi realmente muito bem.

=========================== FIM DIA 5


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Comentários

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daí você acorda no outro dia, e tem um bilhetinho dizendo: "Obrigado pela noite, foi ótima"

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