Hoje trabalho até as 22...aff a cada tempo que tenho escrevo mais um pedaço para passar o tempo.
Ai vai mais uma parte...Boa Leitura!
ESCRITO POR RAFAEL
Dirijo sem rumo passo numa loja de conveniência e pego uma garrafa de vodka e vou para um parque que tem próximo de minha casa para beber e pensar na vida. Deito a beira de um laguinho e fico olhando as estrelas e pensando na minha vida, penso em quando eu tinha 10 anos de idade e brincava com o Alan na sala de minha casa quando quebro um vaso que minha mãe adorava. Na hora fico com medo da reação de minha mãe e quando ela aparece Alan assume a culpa sem eu pedir, ele sabia que minha mãe ia-me por de castigo e não se importou com que aconteceria com ele apenas me defendeu. Naquele dia vi que tinha um amigo de verdade, mas meses depois nos mudamos e ele nunca mais me procurou.
Resolveu aparecer agora só por que estamos melhores de vida, para que?
Para tirar proveito da situação?
Fico perdido nesses pensamentos e nem percebo que amanheceu o dia. Sou despertado de meu transe por uma voz me perguntando:
-Desculpa minha intromissão, mas posso ajudar você?
Eu olho para ver quem é e percebo que é o garoto do ponto de ônibus, não sei o que ele quer apenas respondo:
-E no que você me ajudaria?
Depois que falo percebo que fui ríspido e ouço ele resmungando alguma coisa que eu não presto atenção. Não sei o porquê, mas resolve pedir desculpa pela minha indelicadeza:
-Desculpa é que eu não estou bem hoje
Ele me responde de uma maneira irônica:
-sério eu nem da para notar.
Controlo-me para não perder a calma com sua ironia e falo:
- Estou com problemas em casa e cansado de todos os que me rodeiam.
Ele me responde na maior naturalidade:
-velho na vida só não tem concerto para a morte o resto com jeito se resolve.
Fico irritado com seu jeito tranqüilo e sua naturalidade e digo com ironia e sarcasmo:
- Sério e foi você quem descobriu o Brasil também?
Ele fica muito irritado me olha no fundo dos olhos e me manda para o inferno e sai muito bravo. Eu tento chamar ele de volta para me desculpar, mas ele não me escuta e sai.
Fico ali mais um tempo e depois resolvo ir para casa para tomar um banho e colocar roupas limpas.entro em casa percebo que minha mãe não está subo para meu quarto e no caminho passo em frente ao quarto de hóspede, a porta está entre aberta consigo ver de relance alguém deitado de bruços, deve ser o Alan, fico com raiva o preguiçoso ainda dorme no meio da manha. Penso em entrar ali e acordar ele e perguntar qual é a sua, e por ele para fora de minha casa. Mas penso: ”ele não é um problema meu e sigo para meu quarto”.
Tomo um banho demorado e fico pensando no porque aquele desconhecido queria me ajudar, afinal ele nem me conhece, lembro de seu olhar conheço aqueles olhos negros, mas de onde?
Fico com raiva de mim mesmo agora estou pensando em olhar de macho, afasto esses pensamentos de minha cabeça saio do banho visto uma roupa pego uma mochila coloco algumas coisas dentro e vou para a casa de campo da família para esfriar a cabeça...CONTINUA
