Paixão Rebelde 2

Um conto erótico de Alester
Categoria: Homossexual
Contém 1444 palavras
Data: 04/03/2013 00:08:38
Assuntos: Gay, Homossexual

A escola era do tipo normal, cheia de pessoas normais, professores insuportávelmente normais. Acho até que eles não são humanos.

A escola era grande, num exato formato retangular. Adentrando pelo portão já vi que teria muita dificuldade de me localizar já que as aulas eram divididas em duas alas, a norte de aulas "normais" como português, matemática, inglês, etc. E a ala sul de aulas aulas científicas como química, física, biologia, história, etc. Bem em frente ao portão de entrada encontra-se uma ente fonte que achei muito mórbida, com esculturas de anjos com jarros nos quais saiam água, mas o que mais me chamou a atenção foi a cor, mármore negro, o que até então nunca tinha visto.

A noroeste do portão se encontrava uma grande construção que eu para mim é a biblioteca. E a leste um jardim repleto de adolescentes, não muito decorado que na verdade era um grande espaço gramado com alguns canteiros de flores roxas e vermelhas e algumas árvores.

Mesmo meu pai me dizendo que estávamos da hora de irmos ainda faltavam maior ou menos dez minutos e então resolvi dar uma volta para conhecer o local. De cara já me identifiquei com o jardim.

Mas o que eu não me identifiquei foi com as pessoas. Sabe aquele tipo de pessoa que se acham de mais? Pois é esse tipo mesmo. Não que elas fossem insuportáveis sabe mais é que não fazem do tipo de amigos que quero pra mim.

No meu passeio já pude identificar que a maioria são divididos em grupos. O primeiro era um grupo de garotas muito mais muito enjoadas. Depois foi um grupo de uns garotos fortes e idiotas, digo garotos com pouca inteligência. Os atletas. Mais a frente perto da biblioteca tinha uns garotos com óculos e parecia vidrados em algum tipo de jogo de computador, acho que são os nerds. Já pude perceber que com certeza seria difícil fazer amigos ali.

Com toda certeza do mundo não me juntaria com os garotos do esporte muito menos com as meninas enjoadas, dos nerds nem vou comentar. Depois de passar pela biblioteca vou me aproximando da cantina. Só por passar na porta pude observar a cantina. Ela era toda branca, diferente da escola que era num tom escuro, com algumas mesas e cadeiras de no fundo onde parecia onde pegavamos os lanches.

Continuando o meu caminho vou para um lugar que estava deserto, acho que é o ginásio. Sento-me embaixo de uma pequena árvore de não sei o que, e pego o meu livro, Anjos e Demônios, para ler.

- Você deve saber que falta menos de dois minutos para começar as aulas né?

Virei-me e pude ver um garoto. Vou descreve-lo. Loiro, uns 1,75 altura, não faço a mínima idéia de quanto deve pesar, mas não deve ser muito porq tem um corpo muito legal. Corpo esguio, com certeza por causa de natação ou alguma luta sei lá.

- Nossa nem reparei. Muito obriga ham?

Ele se sentou ou meu lado e estendeu a mão para mim.

- Felipe de Almeida, prazer.

- Pedro Albuquerque, e o prazer é meu.

Ele sorriu pra mim e aqueles dentes terrivelmente brancos e certos me deram uma certa confirmação de que ele usou aparelho.

- Você é o aluno novo. Nunca te vi por aqui.

- Sério? Como você diz isso com tanta certeza assim. Pode ter me visto e se esquecido de mim.

- Tenho certeza. Porq se tivesse lhe visto nunca iria esquecer de você.

Com certeza ele disse aquilo para me deixar com muito mais muita vergonha mesmo. E como eu sou branquinho já imaginam né.

- Então o que você está lendo.

Não respondi, arena virei capa do livro para ele.

- A eu já li. O culpado é o Carmelengo.

Nossa além de me deixar com vergonha, ainda estraga o final do meu livro.

- Muito obrigado senhor não-te-perguntei-o-nome-do-livro-mas-responde-mesmo-assim.

O que eu disse era pra ter saído sério só que ele acabou rindo e com isso o meu lado durão não aguentou e eu acabei rindo também.

- Desculpa mas e que eu não resistir. Mas pra compensar eu posso te emprestar o Símbolo Perdido quem sabe?

Não da pra ficar com raiva dele assim já que eu estava louco pra ler aquele livro.

- Talvez. Disse um pouco desconfiado.

Não deu pra falar nada, pois o sinal tocou no avisando que a aula já iria começa. Ele se levantou e me estendeu a mão. A segurei e me sentir puxado por ele para cima. Ele não devia ter mais de 17 anos mas era bem forte. Depois, já em pé virei-me a caminho sentido a secretaria.

- Então Pedro Albuquerque de onde você é?

Ele está andando do meu lado direito. Virei-me para ele com uma casa de onde incredibilidade.

- Eu achava que você sabia de tudo senhor Felipe de Almeida.

Tá bom. Da próxima vez que ele me der um sorriso desses eu vou, eu vou... Você vai nada senhor Pedro Albuquerque Alves Veloso. Você acabou de sair de um relacionamento muito feliz que teve um final triste. Já estávamos na porta da biblioteca.

- Eu tenho informantes não bola de cristal. E me deu de novo aquele sorriso lindo.

Caminhamos do silêncio até um pouco próximo da fonte.

- Sabe por aqui tem alguns boatos que preciso te contar. Você sabia que dizer que essa ponte foi construida em cima do um antigo túmulo de uma múmia?

Eu não consegui me manter sério depois do que ele me disse.

- Múmia? No Brasil? Até parece garoto.

Ele também estava rindo, mas parecia que era verdade o que estava querendo dizer.

- Não uma múmia do verdade daquelas do Egito. Mas foi encontrado um corpo mumificado. E dizem que se você vier aqui a noite você consegui ouvir os gemidos dela.

E claro que me agentei e ri de novo, só que dessa vez sozinho. Estávamos na quase chegando na secretaria. Pude reparar a causa da parada repentina de humor do Felipe. Pude reparar que na entrada da secretaria estava o que parecia ser o mesmo grupo de garotos que tinha visto ao chegar na escola no carro do meu pai. Parecia que algo incomodava o Felipe naquelas pessoas.

O grupo parecia que era do tipo que costumavam pegar no pé dos nerds, aterrorizar as patricinhas e zuar com a cara nos atletas.

- De todos os grupos da escola esse é o último que eu te aconselho a entrar.

Ele me dizia de um jeito como se sentisse um arrependimento muito grande.

- E des de quando eu preciso de alguém pra me obrigar com quem eu devo ou não andar.

Ele me olhou com um olhar de bicho acuado. Com certeza aquelas palavras o machucou.

- É você tem razão. Quem eu sou pra poder dizer alguma coisa pra você.

Estávamos parados no meio do caminho.

- Ei também não é assim. Me desculpa eu falei sem pensar.

- A claro. Mas eu preciso mesmo ir minha aula já começou a um tempo.

Deu pra reparar que o que eu disse magoou ele mais do que eu tinha pensado.

- Ei me desculpa mesmo as vezes eu falo as coisas sem pensar.

- Sem problema Pedro.

Foi a última coisa que me disse antes de virar e sair. Eu não sei o que me deu para eu poder gritar aquilo mais eu as vezes não faço coisas na minha plena razão.

- Eu vou te ver depois?

Eles se virou totalmente e ficou caminhando de costas.

- E você acho que eu vou te deixar aí livre?

Disse isso e se virou e se foi. Então continuo meu caminho até a porta da secretaria. Passo pelo grupo de "más influências" como diria a minha mãe e entro nela.

Uma mulher de idade me diz que o direto Alejandro irá me atender, que eu preciso ir apenas em sua sala.

Eu estava preste a bater na porta quando ouço.

- Daniel eu já lhe disso isso mais de mil vezes. Se você não melhorar os seus modos aqui na escola eu terei de expulsa-lo.

- Alejandro já tivemos essa conversa e você fala sempre mesma coisa e eu sempre digo a mentira. Porq acha que dessa vez vai ser diferente?

- Porq dessa vez você terá uma ajuda. Agora vá.

Antes mesmo de bater na porta ela se abre me mostrando um dos garotos que estavam no grupo fumando.

Ele era moreno claro, cabelos negros, deve ter uns 1,70 de altura, malhadinho mas nada exagerado. Olhos negros mas negros mesmo. Tinha um brinco na orelha esquerda. Definitivamente lindo. Isso ele era lindo.

\o/

Iai pessoal. Quero agradecer as pessoa que comentaram o capítulo anterior e dizer que estou adorando escrever para vocês. Obrigado e comentem..


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Comentários

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Vc adora escrever e eu adoro ler! Q coisa não? Kkk bjo xD~

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Iaê cara, demais seu conto. Estou adorando e acompanhado. Abraços, continuaa!

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Aaaah nao , o loirinho e gente boa nada de ficar com o drogado kkkkkk continua logo vai, ta legal!

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Nossa perfeito simplesmente amei sua historia e vou acompanhar ela

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Otimo e perfeito, tomara q ele ache um grupo, tomara q ele ache tbm um novo Namorado!

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