Carolina

Um conto erótico de Barbara Leandra
Categoria: Homossexual
Contém 1766 palavras
Data: 08/02/2013 01:18:56
Última revisão: 09/02/2013 01:09:01

Bem, a folga do Carnaval me permite escrever um ou outro texto, então gostaria de agradecer aos comentários carinhosos que recebi nos contos anteriores e dizer que me é muito importante saber que vocês gostam do que escrevo. Espero que gostem. Beijinhos cariocas.

Era uma quinta feira, dia 29 de novembro, minhas aulas tinham acabado de voltar depois de quase seis meses de greve, início de um novo período, novos calouros, gente nova e bonita.

A festa de recepção estava marcada para esse dia, fiz como sempre faço em início de período e o professor nem viu a minha cara, bem ele só me veria, muitas aulas depois, quando finalmente eu assistiria a primeira aula da disciplina.

Havia me juntado com o pessoal do Diretório Acadêmico há pouco tempo e como estava por ali, perto da biblioteca fui recrutada juntamente com Carolina para buscar as latas de cerveja na sala do DA. Carolina é três anos mais nova do que eu e é bem popular na faculdade, mas por algum motivo não se enturmava com o pessoal do curso. Ela já tem outra graduação em uma área próxima e estava bem adiantada em relação ao currículo acadêmico. Eu já tinha despertado certo interesse por ela e ela parecia receptiva, mas nunca nenhuma de nós havia tomado à iniciativa. Ficávamos fumando na portaria do prédio onde estudamos usando de frases de duplo sentido para ver se uma ou outra tinha coragem de tomar alguma atitude, isso começara havia oito meses.

Ela é bonita, bem menor do que eu, acho que deve ter 153m de altura, olhos furta cor, daqueles que mudam de cor o tempo todo, ela dizia que seus olhos eram da cor de mel, mas para mim sempre estavam verdes (e eu sou simplesmente louca por olhos claros). Ela está um pouco acima do peso para sua altura, mas eu também não sou nenhum exemplo de corpo em forma. Tem um sorriso maravilhoso, desses bem francos que nos derrubam todas as defesas.

Trouxemos a cerveja e resolvemos dar uma volta pelo campus da faculdade que apesar de pequeno, tem vários lugares legais para se ir. Acompanharam-nos dois rapazes, João e Francisco, um deles usuário compulsivo de canabis e o outro homossexual convicto. Quando voltamos desse passeio, a festa já estava rolando, e estava cheia, gente de outros cursos estava presente.

Como era fim de mês, eu estava com pouco dinheiro, mas tinha em mente que queria dar uns beijos nela, mas de cara limpa, não teria coragem de nada. Por sorte me deram cerveja, que eu bebi rápido para ficar alegre e ter coragem de pelo menos ser mais direta nas indiretas que jogava.

Logo meu corpo me ofereceu a oportunidade que eu queria, estava com vontade de ir ao banheiro e ela me acompanhou. Ficamos meio sem jeito, porque as duas estavam interessadas, mas nenhuma tinha coragem de tomar a iniciativa.

Ela percebeu que eu estava receptiva, talvez pelo álcool eu tenha sido um pouco mais direta, e me levou para um lugar bem escondido onde tinha umas mesas e coisas quebradas empilhadas.

Ela sentou-se na mesa de cimento e me chamou para perto, nos beijamos sem pressa. Era um beijo bom, a língua dela me invadindo a boca lentamente buscando a minha e eu correspondi.

Havia 12 anos que eu não ficava com nenhuma mulher, eu até já tinha me esquecido do quanto era bom beijar uma boca macia se sem barba. Aos poucos o beijo foi se aprofundando, me deixando sem ar. Separei-me dela um instante para respirar e em seguida voltei a beijá-la mais intensamente. Senti suas mãos pequenas buscando meus seios sobre a camisa e neste momento um arrepio me invadiu o corpo. Também lhe toquei os seios. Eles são pequenos daqueles que cabem inteiros na boca. Continuamos assim durante algum tempo, apenas nos tocando. Eu fui a primeira a lhe tomar um dos seios na boca. Suguei o mamilo áspero e ereto e ao fazê-lo, senti meu sexo molhar na hora.

Seus mamilos são rosados, talvez pelo cabelo claro que ela tem e embora pequenos, são muito bonitos.

Minha língua, apesar de destreinada, ainda sabia o que fazer e fiquei ali, rendendo-lhe homenagens durante vários minutos.

Ela gemia abafado de encontro ao meu ouvido, aumentando assim a minha excitação e depois de algum tempo voltou a me beijar a boca.

Pelo meu decote, ela alcançou um dos meus seios, que praticamente pulou para fora do sutiã em direção à sua boca.

Ela o tomou nos lábios delicadamente a princípio, para depois sugar com mais intensidade. Gemi alto. Há muito tempo não sabia o que era ter o seio sugado por outra mulher e essa experiência esquecida me deixava em alto grau de excitação.

Eu lhe apertava as pernas, tentando um pouco mais de contato, mas as roupas atrapalhavam.

Ficamos ali, mais algum tempo até que fui chamada pela realidade. O relógio já marcava 22:00h e se eu não fosse embora perderia o último trem para casa.

Ela queria mais, eu também, mas prometi que assim que recebesse terminaríamos o que havíamos começado.

Voltamos para a festa, Francisco nos encontrou pelo caminho e nos abraçou feliz porque finalmente havíamos ficado juntas.

Fiz uma breve pausa na festa e logo em seguida fui embora.

Na sexta feira ficamos de novo. E no sábado.

Segunda eu ainda não tinha recebido, conversamos sobre bobagens e eu fui assistir à aula.

Terça feira eu estava com dinheiro, houve uma espécie de conspiração do destino que possibilitou a nossa ida ao motel.

Pegamos um taxi e fomos parar num motel em frente ao Bar Devassa do Flamengo RJ. Mal cabíamos de excitação, nem bem entramos no quarto e já nos agarrávamos como duas loucas.

Sentei na cama e fiz com que ela sentasse de perna abertas sobre mim, beijamo-nos sofregamente. Arranquei-lhe as roupas com urgência, ela fez o mesmo comigo. Rolamos nuas na cama.

Ela é bem ativa, mas eu também lhe queria provar. Inicialmente deixei que ela comandasse tudo, a boca ávida a sugar meu seio, a mão nervosa buscando minha intimidade. Meus gemidos cada vez mais altos. Disse-lhe que queria senti-la e ela abriu as pernas para a exploração da minha mão.

Quando lhe toquei o sexo, percebi que não era só eu quem estava a ponto de explodir, provei-lhe o sabor em meus dedos.

Tomamos banho juntas e voltamos molhadas para a cama, ela me sugou os seios mais uma vez, e foi descendo, logo estava com meu sexo na boca. Uma boca experiente que sabia exatamente o que estava fazendo. Voltou a me beijar depois de algum tempo e então eu assumi o controle.

Suguei-lhe os seios, um após o outro enquanto tocava-lhe o sexo molhado com a ponta dos dedos. Olhe-ia nos olhos antes de penetrá-La com o dedo médio e sentir a pressão do sexo excitado. Alcancei a parte esponjosa dentro dela e ela se contorceu de prazer. Desci a boca pelo corpo demorando até tocar-lhe o sexo com a língua. Lambi-lhe a parte interna das coxas e enquanto a penetrava lentamente lhe pedi que abrisse os grandes lábios para eu ver a pérola que se escondia entre eles.

Ela tem o clitóris pequeno, proporcional ao corpo pequeno. Entre uma olhada e outra lhe disse que era pequenininho e bonito, e em seguida afundei o rosto naquele sexo a tanto tempo desejado. Lambi devagar, de baixo até em cima, sentindo o gosto maravilhoso do sexo dela. Ela gemia baixo, contida, e eu enquanto a chupava fazia questão de manter os olhos fixos nos dela.

Fiquei ali, matando a minha sede naquele mar até que ouvi-la dizer:

- Lambe aqui em cima que eu gozo na sua boca – e me indicou o lugar onde lamber, um ponto no início do clitóris.

Lambi durante algum tempo e ela percebendo que eu já estava ficando cansada me puxou de encontro a ela, deitei-me do lado dela enquanto ela se masturbava e me beijava. Penetrei-lhe mais uma vez, desta vez só com a ponta do dedo médio e mexia rapidamente, tremendo o braço numa vibração intensa.

Sentia cada vez mais os músculos internos comprimindo o meu dedo até que num apertão vigoroso ela se derreteu em gemidos e sussurros que diziam:

- Gozei amor, gozei pra você.

Fiquei ainda sentindo as contrações do sexo alguns instantes e antes que ela tivesse qualquer reação desci até ele e antes de tomá-lo mais uma vez na boca disse:

- Você deve estar muito sensível agora. – e dei-lhe uma grande lambida no clitóris.

Ela se contorceu e fez força para tirar-me dali, mas eu fiquei bebendo daquele resto de gozo até me fartar.

Ela rapidamente se colocou sobre mim, queria me fazer gozar. Beijou-me enquanto me penetrava com os dedos. Indiquei-lhe como fazer para me dar maior prazer. Ela é uma aluna dedicada. Mas eu queria mesmo era gozar sentindo-lhe o calor do sexo, então rolei com ela na cama e fiquei mais uma vez por cima. Encaixei meu sexo no dela e comecei a friccionar clitóris com clitóris.

Era uma sensação incrível, demorei pouco para gozar escandalosamente nesta posição. Caí sem fôlego na cama e assim permaneci por vários minutos enquanto ela exibia um sorriso satisfeito no rosto.

Beijamo-nos mais uma vez, agora sem pressa. Conversamos um pouco, rimos e quando voltamos à realidade percebemos que já era hora de irmos, minha mãe me ligando neuroticamente no celular e quando atendi vi que já eram mais de meia noite, o último trem já havia partido há mais de uma hora e não havia mais ônibus, cogitei um pernoite, mas ela não aceitou, alegando não poder dormir fora de casa. Saímos de lá e eu fui para a Central tentar pegar uma van qualquer que me deixasse próximo de onde moro, por sorte consegui. Voltei pra casa com um sorriso gigante no rosto.

Encontrei minha mãe quase morta em casa de preocupação, senti uma leve culpa por estar tão feliz. Pedi desculpas e dormi o sono dos anjos.

No dia seguinte nos encontramos e rimos uma para a outra em sinal de cumplicidade. Resolvemos namorar, mas ela não aguentou a barra de um relacionamento fixo e terminou comigo na noite de reveillon poucas horas depois da virada do ano por sms.

É difícil encontrar com ela todos os dias pelos corredores da faculdade, já chorei muito. Hoje temos uma relação superficial. Eu queria mais, mas cada um dá aquilo que tem.

Foram os melhores 33 dias dos últimos nove anos. Se soubesse o desfecho faria tudo igual, pois os momentos que compartilhei com ela foram únicos e maravilhosos.


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Comentários

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Os seus contos sao pura magia... têm um enredo fabuloso onde nao faltam pormenores e detalhes que nos colocam dentro da historia. Sou sua fã, já e acho que já lhe tinha dito isso. Beijinhos e bem vinda de volta. Continue a escrever por favor. ;)

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incrível. mto bom mesmo...vou ler todas suas outras histórias. bjs....se quiser me adiciona no msn

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