Hum... Quem nunca sentiu atração ou viveu algo com um amigo? A maioria de nós. Espero que esse conto esteja atingindo vocês de alguma forma. Obrigado por tudo e boa leitura...
- Vem aqui pô.
Seu corpo parecia um imã e me atraia muito, ainda mais ele estando só de toalha. Cheguei perto dele e Murilo agiu rápido:
- Vamos acabar logo com isso.
Num impulso, ele me virou. Senti e vi sua toalha cair. Seu pau já estava meia bomba e o meu ameaçava explodir da minha calça só por sentir seu toque:
- Já tenho sacado seu tesão por mim. Tá de boa.
Eu não conseguia dizer nada. Rapidamente ele abaixou minha calça junto com a cueca. Estava mais excitante do que imaginava. Seu corpo ainda molhado do banho exalava tudo aquilo que eu tinha colocado na minha cabeça por dias, semanas, meses. Eu queria ele e ele aparentemente me queria.
- Você sabe que eu curto um cuzinho né? Como de mulher, mas vou aproveitar do seu.
Eu, apenas de camisa, sentia a pressão do seu corpo contra o meu enquanto sua mão percorria minha bunda e seu dedo procurava meu ânus. Já havia sido penetrado algumas vezes, mas minhas relações homossexuais sempre foram segredo.
- Esse cuzinho é virgem?
Eu travei. Se antes o tesão não me deixava falar, agora era vez do medo me proibir. Como dizer que já havia ficado com outros caras, até namorado.
- Fala logo, seu cu é virgem?
- Não.
- Sabia. Mas hoje você vai aprender a ser putinha de verdade.
Suas palavras retornarão meu tesão. Pra muitos pode parecer muita promiscuidade ou até submissão. E de fato era isso mesmo. Estava sendo submisso a um cara que dividia praticamente tudo comigo. Um consultório, uma vida, uma amizade, alguns segredos, muita coisa estava em jogo. Mas dane-se! Era hora de aliviar meu tesão.
E foi assim!
Bem perto do meu ouvido, seu sussurro me deixou ainda mais louco:
- Me chupa.
Ele se deitou na cama e eu abocanhei seu pau, lambendo do seu saco até a sua cabeça. Seu pau devia ter uns 18 cm, de certa forma grosso, e eu só conseguia aproveitar o momento e imaginar aquilo tudo dentro de mim.
O que eu mais queria estava se tornando realidade e eu aproveitei ao máximo.
Chupava olhando pra ele, mesmo que seus olhos estivessem fechados ou sua cabeça estivesse movida pra trás. Aquilo me excitava mais do que a ele, eu acho.
Ele gemia, falando palavrões, exatamente como eu sonhava. Era o macho alfa.
Em certo momento passou a meter na minha boca, como se fosse um cuzinho e eu aguentava tudo. Engasguei uma vez e ele esperou que eu me recomposse até colocar tudo na boca novamente.
Estava muito excitado!
Desse jeito ele conseguiria tudo. E conseguiu:
- Vira, vou comer muito você.
Eu me virei e me coloquei de quatro. Me deu certo medo por imaginar que ele fosse me comer a seco, mas senti antes seus dedos úmidos de saliva me penetrando e me deixando mais aberto, experiente para receber seu pau que estava ainda duro, encostando na minha bunda.
Inconscientemente eu já rebolava nos seus dedos, como quem implora para ser penetrado.
- É rola que você quer né?
- Quero. Mete sua rola toda no meu cuzinho vai.
Nossa! Eu estava entregue.
Ele foi colocando seu pau e a dor que eu sentia com outros parceiros não se repetiu na mesma intensidade. O tesão era infinitamente maior. Ele metia forte e eu rebolava. Ele batia na minha bunda e isso me deixava cada vez mais louco.
Me colocou de lado e eu podia ouvir, bem perto do meu ouvido, seus gemidos, elogiando meu cuzinho e dizendo coisas que eu não entendia. Mas só de saber que saía um som da sua boca já me deixava mais e mais afim.
- Quer forte agora?
Nem consegui responder.
Em segundos eu já estava deitado na cama e sentia seu pau sair todo de dentro de mim e entrar novamente. Os gemidos dele deram lugar a risos, enquanto meu corpo se movimentava com suas estocadas.
Aproximadamente vinte minutos depois, eu não aguentei segurar e gozei como nunca na minha vida.
O tesão que me dominava há dias estava se esgotando da melhor forma possível.
Com as contrações do meu cuzinho ele gritou:
- Vou gozar. Toma meu leitinho?
Ele me virou e posicionou seu pau na minha boca. Nunca tinha feito isso, mas naquele momento quem mandava era ele.
Dois jatos fortes vieram acompanhados de mais porra, saindo menos intensamente.
Ele caiu na cama e eu fui rapidamente ao banheiro lavar meu rosto.
Enquanto me lavava, ainda sentindo um desconforto no ânus, veio o pensamento.
E agora?
Um monte de pensamentos surgirão e meus medos triplicaram. Como eu ia agir? Foi tudo tão rápido e eu não consegui parar tudo.
Ainda pensando bastante, entrei novamente no chuveiro e, ao ouvi-lo ser ligado, Murilo veio e entrou no box sem dizer nada.
Ficamos em silêncio e o clima parecia pesado. Eu receoso em puxar papo e ele parecia arrependido. Ótimo. Já era uma amizade.
Saí do chuveiro, me sequei e fui me vestir novamente. Por mais que tenha sido bom, aliás foi ótimo, as consequências me faziam sentir remorso.
Quando estava acabando de me vestir ouço sua voz do banheiro:
- Quando eu acabar aqui eu te levo em casa, Carlos.
Seu tom era normal. Não natural, mas normal. Não continha nenhum tipo de sentimento, apenas me passava uma informação.
Entramos no carro e nenhuma palavra. Ele estava sério e eu pensava trilhões de vezes antes de iniciar um assunto, até que percebi que o caminho era outro. Ele estava guiando para a clínica, mesmo sem ser dia de expediente. Deixei fluir, até que ele estacionou e me chamou para sentar na recepção.
Fiz o que ele pediu e ele logo começou:
- Carlos, essa parada que aconteceu lá no meu apartamento tem que morrer lá.
- Lógico Murilo. Eu não pretendo contar pra ninguém.
- Mais do que isso. Além de ser segredo, isso não pode acontecer de novo.
- Eu concordo. Pode ser prejudicial.
- E muito. Carlos, isso foi longe demais e eu acho melhor até a gente ficar menos próximo.
- Tipo?
Seu olhar era de impaciência e sua voz saía com uma determinação que eu nunca havia visto nele. Por um instante, eu só consegui pensar naquele cara brincalhão, sério enquanto profissional, mas extremamente fácil de lidar e acima de tudo, lindo! Mas seu tom resgatou meu foco:
- Tipo não dormir na casa um do outro. Tipo ficar distante mesmo.
- Murilo, faça suas escolhas e eu vou acatar. Não sabia que ia chegar nesse ponto não.
- Estamos entendidos então. Bora pra casa.
Voltei pro carro desejando nem ter saído dele. Cheguei em casa rapidamente e fui pro quarto sem nem me despedir dele. Eu tinha o direito de ficar triste.
Tá certo que ele também estava confuso, mas eu não esperava uma atitude dessas do cara que eu admirava, do cara que eu queria do meu lado. Queria, no passado.
Minha amizade estava indo por água abaixo e eu tentava manter meu foco no profissionalismo. Querendo ou não, ele era meu sócio. Os nossos problemas pessoais não poderiam esbarrar na clínica e nossa parceira enquanto psicólogos deveria seguir do mesmo jeito.
Quem dera!
Depois de um domingo frustrante, a segunda não poderia ser pior. Chegamos juntos à clínica e eu escutei um ‘bom dia’ tão sufocado que pensei várias vezes antes de responder, mas mesmo assim o fiz.
O dia foi tedioso e não almocei com Murilo, como de costume. Ele estava me dando um gelo e eu tinha certeza que não merecia, mas não iria rebater. Fiquei na minha.
Mas um paciente novo, marcado para as 16 horas, tendo chegado com cinco minutos de atraso, fez com que meu dia fosse diferente. Não apenas pelo seu jeito sexy e cativante de adolescente, ainda menor de idade, mas também pela sua história, que tocava diretamente sobre a minha situação. Indicado pela escola, o garoto, Lucas, parecia estar interessado no tratamento e a entrevista foi descontraída:
- Olá Lucas. Meu nome é Carlos. Espero que a gente faça um bom trabalho.
Ele sorriu e eu fiquei fascinado com a beleza de seu sorriso. Conversamos amenidades para que uma inicial liberdade fosse surgindo até que ele começou:
- Na verdade, Carlos, eu motivo de eu vir é que eu to tendo problemas na escola.
- Que tipo de problemas?
- Tive brigas já e estou com muito ódio de um professor. Mas isso nem é o pior.
- E o que é pior?
- Acho que sou viado.
CONTINUA...