Uma história de Amor: Dois corpos uma alma - Cap. III

Um conto erótico de JrViana
Categoria: Homossexual
Contém 1843 palavras
Data: 03/02/2013 15:54:24

Olá pessoal! Espero que estejam todos bem! Demorei um pouco pra postar esse capítulo porque estava fazendo algumas coisas do trabalho. Mas vou fazer o possível pra ser mais rápido no proximo (ou nos proximos, rsrsrs).

Esse capítulo ficou um pouco extenso, não quiz dividi-lo em dois capítulos porque achei qeu seria melhor contar essa parte junta. Mas há bastante falas, o que deixa mais curto em escrita.

E no mais obrigado a todos voces que estão lendo o conto. Especialmente aos que comentaram.

Boa leitura pra vocês... um forte abraço!

Capítulo III

Era tarde da noite quando Léo escutou o telefone tocar. Acordou ainda sem saber ao certo o que estava fazendo e se encaminhou em direção a sala para atender a ligação, ficou preocupado, pois quem tinha o número eram apenas seus pais e o Rafa, que havia pegado ainda quando estavam no bar naquela noite. Em sua cabeça não se passava nada agradável, afinal uma ligação àquela hora não poderia ser uma boa notícia:

― “Meu Deus será que aconteceu alguma coisa com a mamãe?”

― Alô. Quem fala? ― Atendeu Léo.

¬― Desculpa Léo, eu sei que já está tarde da noite, que estou sendo inconveniente, mas preciso te dizer uma coisa, e tem de ser agora.

Aquela era uma voz familiar, e mesmo com o pouco tempo de convivência já estava gravada na mente do Léo.

― Claro Rafa. Aconteceu alguma coisa. Você está bem? ― Léo questionou com um tom de preocupação.

― Aconteceu..., na verdade está acontecendo, mas não sei se devo falar.

― Claro que deve cara. Você está me deixando preocupado... O que está acontecendo?

― Olha cara quero deixar claro que acima de tudo, não quero perder sua amizade... ― Começou Rafa a dizer.

― Sim tudo bem.

― Eu não sei como dizer, mas..., desde..., sabe?

― Se você não me contar eu não vou saber Rafa... ― Disse Léo já impaciente para saber o que era.

― Tudo bem eu vou falar. Eu tô apaixonado por você Léo. Não consigo tirar você da minha cabeça... Eu sei que isso não é coisa pra se falar assim, ainda mais há essa hora, mas eu precisava...

― Serio? Isso é verdade Rafa? ― Léo questionou surpreso já com um sorriso de orelha a orelha.

― Eu sei que você nem vai querer mais olhar na minha cara... Mas por favor, não me...

― Rafa, isso era o que eu mais queria ouvir de você. Eu também te amo. Não sei como, mas desde a primeira vez que te vi eu me apaixonei por você e senti algo diferente entre nós.

― Posso ir agora a sua casa Léo? ― Perguntou Rafa.

― Já estou te esperando...

Quando menos esperava Léo escutou ao longe seu celular tocar. Parecia bem distante, mas cada vez mais aquele som ficava mais perto dele. Até que ele percebeu que era o celular despertando, trazendo-o de volta a realidade. Logo percebeu que a ligação do Rafa era apenas um sonho que sua mente havia criado enquanto ele adormecia. Ficou ainda deitado na cama por alguns minutos relembrando o sonho, imaginado que o ocorrido podia ser verdade.

Já era 7h:18min o sol brilhava iluminando aquela manha de sábado, abriu a janela do quarto e pensou consigo mesmo ― “Nossa já vão começam as aulas, é melhor eu aproveitar esses dois dias que me restam de férias. Bem que podia fazer alguma coisa diferente, e bem que podia ser com o Rafa.”

Mal seus pensamentos foram concluídos o telefone fixo tocou. Léo dessa vez foi atender certo de que não era um sonho.

― Alô.

― Oi Léo é o Rafa. Você tava dormindo?

― Não já tinha levantado Tudo bem?― Respondeu Léo com enorme sorriso.

― Melhor agora! É que eu queria te fazer um convite... E não aceito um não como resposta.

― Depende Rafa, se for coisa boa. ― respondeu Léo sorrindo.

― É que vai ter um almoço em família na casa dos meus pais e eu queria muito que você fosse comigo.

― Sério? Mas eu acho que vou ficar sem graça. Afinal lá deve só ter pessoas da sua família, e eu vou me sentir perdido...

― Que isso cara. Eu já te considero da família―

Léo soltou com uma gargalhada.

― E sei que todos vão gostar de você lá. ― Completou Rafa.

― Certeza que não vai ficar chato eu ir?

― Claro que não Léo.

― Então está bem. Tava mesmo querendo fazer algo diferente hoje.

― Então tá combinado, vamos umas 10h...¬ ― Disse Rafa.

― Está bem. ― Confirmou Léo.

Léo tomou banho e foi tomar seu café da manhã. Pensou em chamar o Rafa, mas ao ver o que tinha pra comer preferiu não convidar. Viu que precisava fazer compras, sua despensa estava praticamente vazia.

Depois de tomar café. Foi pra sala assistir TV. Sentou-se no sofá e começou a zapear pelos canais, mas não encontrou nada que lhe interessasse naquele momento. Resolveu pegar um livro e ler ouvindo música. Ligou o som e colocou um CD, logo começou tocar a mesma música que havia tocado na rádio quando estavam voltando do barzinho na Sexta feira.

“Inesquecível foi o seu olhar/ Meu coração só quer você pra amar

Imprevisível seu jeito de ser/ Eu sem você não da pra imaginar

Eu quero você descobrindo os meus sentidos

Revelando os motivos do meu pensamento

Eu quero você sussurrando aos meus ouvidos

Refazendo os caminhos

Do nosso momento

Eu quero ser teu sol/ Eu quero ser teu ar/ Sua respiração

A fonte desse amor veio do seu olhar/ Direto pro coração...” (Jorge e Mateus).

E Léo pensou no Rafael. Sentiu-se longe dele embora estivesse perto. Queria saber o que ele estava pensando naquela.

Rafael em sua casa estava radiantemente feliz. Pensou consigo mesmo:

― “Que bom que o Léo aceitou, vou poder ficar perto dele mais uma vez...”

Às dez horas os dois já estavam prontos. E Léo foi encontrar Rafa em sua casa.

Os dois estavam lindos e ao se verem ficaram por olhares admirando um ao outro. Rafa usava uma bermuda de cor creme, uma camisa gola polo azul marinho que delineava bem seus músculos do braço e destacava mais ainda a cor dos seus olhos. Léo optou por vestir uma calça jeans azul e uma camisa branca com algumas listras azul e preta, achou que se apresentaria melhor assim à família de Rafa.

― E ai Léo animado pra conhecer minha família? Perguntou Rafa quebrando o silêncio.

― Sim, preciso mesmo conhecer pessoas novas por aqui.

Os dois se direcionaram ao carro que ainda estava na garagem. A casa dos pais de Rafa ficava a uns vintes minutos da casa dele.

No caminho conversaram bastante. Se sentiam amigos de muito tempo.

― E então as aulas começam na segunda?

― Sim, estou ansioso pra conhecer os alunos.

― Que bom! Como foi a noite?

― Tranquila.

― Que bom!!!

Léo ficou calado por uns segundo e ainda incerto do que estava preste a fazer começou a falar:

― Sonhei com você essa noite...

― Sério!? Mas o que você sonhou? Coisa boa?

― Muito boa ― Afirmou Léo.

― Então me conta logo...

― Então... Você me ligava tarde da noite dizendo que tinha uma coisa que precisava me contar...

― E o que era que eu te contei? ― Questionou Rafa.

Léo ficou mais uma vez calado sem saber se tinha feito a coisa certa.

― Fala logo Léo não me deixa curioso cara...

― Você falou que estava apaixonado... ― Ficou calado mais um tempo e completou ― tinha arranjado uma namorada...

Rafa começou a dar gargalhadas.

― Impossível cara. Mas só se for um sonho mesmo... ― Disse Rafa.

Léo permaneceu calado depois disso, analisando o que tinha feito. Mas também pensava no que Rafa tinha dito, e ficou se perguntando o porquê ele tinha dito “impossível”: ― “Será que ele também era gay? Não ele não parece... Deve ter dito isso ser porque não quer algo sério agora com uma menina....”

Rafa em seu silêncio pensava: ― “Não era isso que eu queria ouvir... Queria dizer que estou gostando dele... Mas acho que se eu falar ele nem vai querer ser mais meu amigo.”.

Logo chegaram em frente a casa dos pais de Rafa.

― Pronto chegamos. Você vai gostar deles Léo.

― Se forem iguais a você, tenho certeza... ― Afirmou Léo.

Chegando à casa Rafa apresentou a todos da família dele. Eram belos como o Rafa. “A beleza estava na genética da família” pensou Léo. Estavam na casa a mãe e o pai do Rafa, sua irmã com o esposo e seus dois filhos, uma menina de 8 anos e um menino de 11 anos, que também eram lindos. O menino tinha alguns traços do Rafael, como notara Léo.

Todos gostaram muito do dele, ele deixou a todos muito encantados com seu jeito, sua educação. O almoço estava muito bom. E todos estavam felizes. Conversavam sobre vários assuntos e todos queriam saber da vida do Léo, o que fazia, sobre a família dele, sobre a profissão. Embora estivesse respondendo a muitas perguntas ele se sentia bem em compartilhar sua vida com aquela família.

Após o almoço sentaram todos na sala principal, onde puderam continuar a conversa e as crianças estavam andando pela casa brincando. Alguns minutos depois, Ana a irmã de Rafa o chamou pra ir ver uma coisa na cozinha. Ele saiu com ela atendendo o chamado, deixando Léo com o cunhado e seus pais. Chegando à cozinha Ana logo começou o interrogatório.

― Mano, esse é meu novo cunhado? Ele é um gato. ― Disse com um ar de entusiasmo e alegria.

― Não minha irmã, ele é só um amigo.

― Sei, eu vejo o jeito que você fica olhando pra ele. Tá gostando dele, eu te conheço...

― Estou, mas acho que ele não é... E não quero contar agora, tenho medo de perder a amizade dele. Eu conheço ele tem menos de dois dias, mas me sinto como se conhecesse ele há muito tempo.

― Quer saber uma coisa? ― Perguntou Ana.

― Claro Ana...

― Ele também gosta de você...

― Ai, ai. Como você sabe? Nem conhece ele...

― Mas vejo como ele também te olha. Ele te olha com um olhar de que te quer...

― A tá! Especialista em olhares ― Disse sorrindo.

― É sério... E é bom que você se declare logo, aproveita que todo mundo já gostou dele...

― Tá bem vou criar coragem e falar...

Os dois se abraçaram.

― Eu te amo mana...

― Eu também te amo meu irmão...

― é melhor voltarmos pra sala... ― Disse Rafa.

A família do Léo sabia dele e o apoiavam nas suas decisões.

Ao voltarem pra sala ficaram conversando mais um pouco. Ana então falou:

― Rafa leva o Léo pra conhecer o quarto que você habitava quando morava aqui. Mostra aquelas fotos suas do tempo da escola... Você vai ver como ele era feio Léo! ― Disse sorrindo da sua fala.

― Ai meu Deus, ela sempre faz isso... ― Sorriu olhando pra irmã. ― Vamos lá Léo? Bom que te conto umas histórias do tempo da escola...

― Vamos sim; estou curioso pra saber como você era há alguns anos atrás. ― Sorriu porque iria ver fotos com ele, sorriu porque iria ficar sozinho com o Rafa.

Os dois se dirigiram ao quarto. Rafa estava criando coragem pra se declarar pro Léo. Estava decidido falaria pra ele que estava gostando dele


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Comentários

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Parabéns cara, seu conto me surpreende a a cada paragrafo, parabéns mesmo.

Você é um escritor de futuro JrViana. E não esquece de publicar o próximo capitulo logo heim... Abração e boa semana

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muito linda sua historia continua logo que estou ansiosa.10

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Olá... ADOREI seu conto... Dá uma olhada lá nos meus (O Privilégio de amar- série), (O Pedreiro me pegou de jeito) e (O Cobrador me pegou de jeito/ e o negão também quer) não esqueça de votar e deixar seu comentário. Agradeço desde já. Beijos. O CONTO O PRIVIÉGIO DE AMAR PARTE 7 e 8 (INÉDITO) JÁ ESTÁ DISPONIVEL.

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