Um amor subconsciente (parte 2)

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 791 palavras
Data: 06/01/2013 22:39:09

Um amor subconsciente

Parte 2

Sentei-me na cadeira vazia mais próxima, para melhor analisar a cena, e esperei por volta de dez minutos, até que a vadia se inclinou sobre o balcão de atendimento do McDonald’s, vazio, e dá um beijo no canto da boca do MEU Celo, e vai embora.

Meu coração se contraiu, e senti uma enorme dor ao ver aquela cena. Meu amor por ele é maior que tudo nesse mundo, e em qualquer outro, não queria perde-lo.

Levantei-me da cadeira e fui em direção a ele, iria atuar como nunca. Cheguei bem próximo a ele, que estava de costas, e sussurrei bem perto de seu ouvido esquerdo:

- Oi amorzinho – falei com minha voz mais sensual.

Ele voltou-se pra mim, levando um imenso susto, por nunca ter me visto em seu local de trabalho.

- O-o-oi bebê – ele tremia muito, e gaguejava mais ainda – O que faz aqui? Tem muito tempo que está aqui?

- Não benzinho, eu acabei de chegar. Por quê? Algum problema? – meu grande problema são as indiretas, ironias e sarcasmos.

- Nenhum, vida – ele foi me beijar, porém virei a cara – Ei, algum problema pergunto eu – reclamou, revoltado.

- Claro que não, docinho. Mas acho melhor guardar tudo pra hoje à noite.

Eu podia estar com muito ódio dele pela cena que vi, mas não resistiria nem mais um dia para perder logo minha virgindade com aquele gato.

- Por que hoje à noite, amor? Algo especial?

Eu não pude acreditar. Será que ele havia esquecido de nosso aniversário de namoro?

- Você não se lembra de que dia é hoje? – perguntei, rangendo os dentes.

- E eu deveria me lembrar? – perguntou- incrédulo – Sei lá... Quarta- feira?

Que ódio!

- Hoje é nosso aniversário de namoro, IMBECIL – gritei.

Não aguentei mais um segundo lá, e antes de sair, joguei o presente na cara dele, e pelo barulho, algo foi quebrado, e com certeza não foi o presente.

Com passos furiosos saí dali, com destino a minha casa.

Paguei ao taxista, e desci no gramado de casa já chorando; e Jonas me viu da janela de seu quarto por sermos vizinhos, e rapidamente chegou onde eu estava.

- O que aconteceu Lu? – perguntou-me.

- Me abraça, por favor! – foi somente isso que consegui falar.

Ele me puxou de encontro a seu corpo para um abraço forte, de urso. Ficamos assim por uns cinco minutos, até me soltar dele, já achando estranho, por nunca termos nos abraçados.

- Agora que está mais calmo, me fale o que aconteceu – disse calmamente.

- É difícil te falar isso Jo, mas eu... – não posso contar isso a ele, não posso acabar com nossa amizade, pensei - ... eu não posso te contar – respondi.

A expressão facial de Jonas foi de preocupação a fúria em questão de segundos, o que me causou certo medo, pois quando ele quer, sabe ser bem apavorante.

- Como assim você não pode me contar Lucas? – ele falou meu nome, ou seja, estou morto – Você e eu sempre contamos tudo um ao outro.

- Você não iria entender Jo – foi o máximo que consegui para argumentar, falando baixo, quase inaudível.

- PELO MENOS TENTE PORRA!!! – berrou.

Jonas nunca ousou gritar ou falar palavrão comigo, e isso sempre foi recíproco.

- Não dá Jonas, é sério – tentei explicar, já com muito medo.

- Quando quiser falar comigo, me procure – disse, já dando as costas, indo em direção a sua casa.

Ver Jonas entrando em casa e batendo a porta fortemente, e minha cara, foi desolador. Eu precisava dele ali, comigo, ou de alguém, mas ninguém sabia sobre mim, além do traste do Celo.

Entrei em casa e subi correndo as escadas. Tranquei-me em meu quarto e me deitei na cama, pra chorar, até dormir.

Acordei com meu quarto totalmente escuro, exceto pela luz que vinha da janela. Peguei meu celular. Já se passavam das oito da noite.

- Inferno! – praguejei.

Fui até o banheiro, tomei um banho bem relaxante, voltei ao meu quarto, ainda escuro, e me vesti.

Deitei-me na cama para pensar em Marcelo, se deveria continuar com ele ou não...

- Por que Celo? Eu te amo tanto. Por quê? Não sei mais o que fazer... E o que você estava fazendo com a vadia da Samantha? Posso até te amar incondicionalmente, mas minha raiva está se equiparando a esse amor – dizia sozinho.

Ouvi barulhos, gritos talvez.

- O que é isso? Quem está gritando? – pensei – Não... não pode ser quem eu estou pensando... É o Marcelo.

Prontamente corri para a janela central de meu quarto, era de lá que vinham os gritos, e foi lá que o pior aconteceu...

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Bom pessoal, mas uma parte do conto postada, espero que agrade.

Agradeço a todos que leram, votaram e comentaram o conto anterior, e que me fizeram melhorar o conto.

Beijos, e até o próximo...


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Comentários

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Q reação foi aquela do cara! Ai tem coisa viu...otimo!

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Quero ver no que essa história vai dar...

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