Boa noite queridos leitores! Esse é meu primeiro conto e, sinceramente, espero que vocês gostem. Já faz algum tempo em que leio vários contos por aqui (todos são ótimos e maravilhosos), mas foi após ler o conto “E o Playboy se Apaixonou de Verdade” que resolvi escrever o meu. Sei lá, acho que me identifico com o Bernardo (mesmo sem nunca ter falado com ele).
Bom, vamos deixar de frescuras e vamos ao que interessa. Meu nome é Fernando Moreira, mas podem me chamar de Nando. Atualmente tenho 19 anos, 76 kg, olhos verdes, cabelo castanho claro, 1,82 de altura, não sou bombado, mas tenho o corpo bem definido, pois faço academia desde os 16 anos, além de jogar futebol, futsal, vôlei e natação (os dois últimos são esporadicamente), estou fazendo facul, curso de direito (imagina eu como Juiz – mandando prender e soltar os vagabundos – huahuahua). Moro em São Paulo e sou de classe média alta.
Muita gente me acha metido e até chato, contudo não me considero assim. Sempre tive tudo o que quis, roupas de grife, carro, dinheiro para ir em boas baladas, viagens, nunca trabalhei, estudei em bons colégios particulares e sempre peguei várias gatinhas (embora fossem interesseiras, a beleza desse modesto escritor sempre foi um grande atrativo^^).
Tudo começou quando eu tinha 17 anos, há dois anos atrás. Eu jogava em um time de categorias de base aqui de Sampa, o qual fez uma parceria com outro para jogarmos um campeonato no Rio Grande do Sul, chamado Copa Cidade Verde, na Cidade de Três Coroas. Fiquei muito empolgado, afinal conheceria um novo estado e novos jogadores de todo o país. Treinávamos toda a semana, mas ainda não tínhamos jogado com o time em que faríamos a fusão. Alguns meses antes do campeonato eles vieram para o nosso Centro de Treinamento, pois ele era mais estruturado e foi aí que toda a mudança da minha vida começou. Até hoje me lembro quando aquele carinha desceu do ônibus, ele era mais baixo que eu, cerca de 1,74m de altura, loirinho, olhos verdes escuros, cabelos bem lisinhos, ele era magrinho, mas era perceptível que seu corpinho era definido, as pernas (nossa, que pernas lindas) elas eram perfeitas, ele tinha um sorriso lindo e ao mesmo tempo marrento, aliás ele era todo marrentinho no jeito de andar, falar...
- Mas o que é isso Fernando? Sai fora mew! Você é e sempre será pegador de várias minas, nenhum homem nunca te chamou atenção! Não sei o que estava acontecendo comigo...
Voltei de meus pensamentos e tentei me desligar daquilo. Os técnicos começaram a fazer a apresentação dos jogadores e disseram que iríamos fazer um rachão (é uma espécie de treino livre) para que eles pudessem escolher os jogadores que levariam e os que seriam dispensados. Para a minha infelicidade (ou felicidade) o loirinho chamado Matheus, jogava de centro-avante, assim como eu e, em sendo assim, teríamos de disputar essa posição. As seqüências de treinamentos começaram e estavam muito pegados. Eu treinava todo o dia e de lá ia direto pra Facul. Um dia depois dos treinos, quando fomos pro vestiário, puxei um papo com ele e o convidei pra ir a uma balada com a minha galera. Ele pareceu relutante, mas aceitou (PARA NOSSA ALEGRIA!!! Hahahaha).
Quando estávamos saindo do CT o vi indo sozinho, então dei tchau pra galera e corri em direção dele:
- Qual é Matheus, de boa? Não é porque disputamos a mesma posição que não podemos ser amigos, não é mesmo?
- E aí Fernando! Relaxa, nem ligo nisso, mas to muito a fim de ser titular nessa parada! Hahahaha
- Onde você mora?
- Vila Madalena e vc?
- Alto de Pinheiros. Pow somos quase vizinhos!
Ele sorriu e então ofereci uma carona pra ela, já que minha mãe estava a caminho para me buscar e eu não iria para a Facul naquela sexta-feira. Ele aceitou e então o deixei em casa. Quando chegamos na casa dele sua irmã abre a porta. Nem acreditei quando a vi, pois ela irmã gêmea de Matheus. O nome dela era Manuela, mas ela era bem diferente dele (tipo, eles são gêmeos bi vitelinos – não idênticos – até que a escola serviu para alguma coisa. ^^). Ela era mais baixa, cerca de 1,66, era bem loirinha, olhos verdes e um par de coxas, uma bundinha e uns peitos! Nossa! Acredito que até um gay sentiria certa excitação por ela. Foi aí que falei pra Matheus:
- Com todo o respeito, mas essa sua irmã é muito fera! Convida ela pra ir à balada.
- Não vai dá, ela tem namorado.
- Fazer o que né? É a vida. Kkkkkkk
- Eu também tenho namorada, mas acho que vou terminar com ela, a gente não ta rolando mais, e agora arrumei um parceiro pra sair e azarar umas gatinhas!
- Também terminei com minha namorada (verdade) há 4 meses e não pretendo nada sério por um bom tempo.
Despedimos-nos e passei meu endereço pra Mathues, o qual falou que iria se arrumar e ia pra minha casa. Também fui pra casa e resolvi me arrumar como nunca. Realmente eu tava um gato com uma calça jeans bem coladinha, uma camisa gola v branca, também meio colada pra ressaltar o corpinho, um Nike branco, meu relógio analógico importado que ganhei do meu pai quando passei no vestibular e perfume. (pegava fácil! Kkkkkkkk). Quando já tinha terminado de me arrumar toca o interfone. Desci correndo pra atender e escutei a voz dele... Mandei-o entrar e quando o vi gelei...
CONTINUA.
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Peço desculpas se foi um tanto chato, mas esse é meu primeiro conto e precisei fazer uma breve introdução para que vocês entendessem, ao menos um pouco, como eu sou. Prometo que os próximos capítulos serão bem melhores e emocionantes! Acredito que como estou de férias da facul, vou conseguir postar um capítulo novo a cada dois ou três dias.
Beijos e comentem com críticas, elogios ou sugestões, afinal escrevo único e exclusivamente para vocês! Os comentários sempre são construtivos e é o combustível para escrevermos mais e mais!
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