Primeiro Amor - Capítulo 6

Um conto erótico de Raquel Souza
Categoria: Heterossexual
Contém 1209 palavras
Data: 02/11/2012 17:17:55

Pessoal. Pensei bastante em como dar mais emoção para o conto. Fiz o possível para que já começasse por este. As emoções começariam um pouco depois. Mas tudo bem, mudei bastante os rumos da história, e pra falar a verdade, até que estou gostando rs ...

Espero realmente que gostem, caso contrário, podem dizer os pontos que não se agradaram nos comentários. Boa leituraContinuando ...

Eu: A verdade é que hoje de manhã, a Marina me disse que fugiria com seu namorado!

Mãe de Marina: E por que você não me contou? E que namorado é esse?

Eu: Me desculpe por não ter lhe contado! É o Romualdo, o amigo de vocês dono daquela loja de confecções que a Marina adora comprar!

Mãe da Marina: Ai meu Deus! O Romualdo? A Marina não é certa da cabeça mesmo! Obrigado pela informação querida, vou agora mesmo na casa dele tirar satisfações!

Eu: Qualquer coisa me ligue, ok?

Mãe de Marina: Ok.

E desligou.

Eu me senti a maior retardada do mundo. ``Mas porque que eu não avisei pra mãe dela?´´ Repetia para mim mesma.

Meu pai havia saído e minha mãe tomava banho. Como haviam dois quartos, fui me deitar no meu. Deixei a porta entre aberta. Escutei um pouco de música e logo adormeci. Eram por volta das 21:00 hs.

Algumas horas depois acordo com os gritos histéricos da minha mãe.

- VOCÊ É UM CACHORRO MESMO! NEM EM UMA VIAGEM EM FAMÍLIA LARGA ESSA VAGABUNDA!

Gritava ela para meu pai que estava sentado em uma pequena poltrona olhando para ela.

- Para com isso, vai acordar Ana assim!

- TOMARA QUE ELA ACORDE MESMO! ASSIM ELA FICA SABENDO DE TUDO!

Não consegui me conter. Levantei-me rapidamente e fui correndo até eles.

Eu: Ficar sabendo do que?

Os dois ficaram super espantados.

Até que minha mãe fala olhando para o meu pai.

- Conta pra ela Cláudio! Conte o que você anda aprontando todos esses anos!

Meu pai não responde nada e sai rapidamente da sala.

Eu fiquei muito nervosa.

Eu: Mãe, por favor, me conta o que ta acontecendo!

Algumas lágrimas já escorriam de meu rosto.

Minha mãe senta-se na cama, e bate com a mão no colchão em sinal para eu me sentar.

Após eu me sentar, minha mãe começa a falar com a voz chorosa e com lágrimas escorrendo de seus olhos.

Mãe: Minha filha... A verdade é que meu casamento com seu pai é uma tremenda farsa.

Seu pai tem uma amante, e eles têm até um filho já ...

Eu: O quê mãe? Não, não! Eu não acredito! Meu pai nunca faria isso!

Eu já me derramava em lágrimas. Eu não podia acreditar que meu pai, aquele que dês de criança foi o meu herói, o meu amigo, aquele que sempre me protegia seria capaz daquilo.

Era como se toda a minha vida tivesse desmoronado. Sempre acreditei que tinha uma família perfeita.

Minha mãe me abraçou e ficamos abraçadas uma consolando a outra.

Após alguns minutos, me recomponho . Me solto dos braços de minha mãe.

Eu: Dês de quando a senhora sabe disso?

Mãe: Você tinha uns 3 anos mais ou menos. Essa mulher mora em uma cidade próxima. Agora você entende as longas viagens que seu pai faz, dizendo que vai visitar fornecedores? Ele vai é para sua outra família!

Eu: Eu preciso tirar isso à limpo com ele!

Mãe: Vá minha filha. Vocês precisam conversar. Eu vou arrumar nossas malas, preciso voltar pra casa. Essa viagem não tem mais sentido!

Fui procurar meu pai pelo hotel. As lágrimas não paravam de descer do meu rosto, o que já chamava a atenção dos funcionários do hotel. Não havia nenhum sinal dos hóspedes, pois todos já estavam em seus quartos, pois já deveria passar das 02:00 hs da manhã.

O encontro no bar, sentado em uma mesa que ficava na varanda, com um copo de Whisky na mão olhando para o céu.

Fui caminhando bem devagar, até que ele me percebe.

Pai: Senta aqui filha.

Disse ele apontando com a cabeça para uma cadeira que se posicionava à sua frente. E voltou a olhar para o céu.

Me sentei e comecei a olhar para ele.

Pai: Sua mãe já deve ter te contado tudo, não é mesmo?

Eu: Sim, mais eu quero ouvir de sua boca. É verdade pai?

Disse eu voltando a chorar, mas logo contendo-me.

Ele vira-se para mim e começa a falar.

Pai: Filha, em primeiro lugar, quero que saiba que eu te amo muito, e que nunca, mas nunca mesmo quis te magoar. Mas eu te peço que entenda o meu lado. Depois que você nasceu, sua mãe só tinha olhos para você, e acabou me deixando de lado. Foi então que eu conheci a Márcia. Ela me deu tudo o que eu precisava. Eu estava muito carente, mas, até então eu só queria sexo com ela. Só que o tempo foi passando, e cada vez mais fomos ficando mais próximos um do outro. Ela nunca aceitou ser a outra. Mas eu não queria que você fosse criada sem a minha presença. Depois de um ano junto com a Márcia decidi comprar uma casa para morarmos em outra cidade. Só que eu ainda não tinha coragem de me separa de sua mãe, não por ela, mas por você, que sempre foi muito apegada a mim, e eu a você. Então a minha vida de lá em diante era 2 semanas com vocês e 2 semanas com a Márcia. Até que nasceu nosso primeiro filho, o Thiago.

Eu: Então quer dizer que até filhos vocês tem?

Pai: Dois, um casal para ser melhor. Thiago tem 6 e Rebeca tem 5.

Eu: Mas como o senhor teve coragem de fazer isso com a mamãe? E ela? Como ficou nessa história?

Pai: Não há um dia que eu não me sinta culpado. Sei que sua mãe não merece tudo isso. E estou disposto a me acertar com ela de uma vez por todas!

Eu: Eu quero ir pra casa! É muita confusão pra minha cabeça! Eu preciso ir pra casa!

Pai: Tudo bem filha. Só mais uma coisa.

Eu: O que?

Pai: Quero que saiba que você sempre será minha princesinha.

Disse ele me abraçando.

Logo subimos para o quarto e minha mãe já havia arrumado as malas.

Mãe: Cláudio, vamos para casa.

Disse ela com a cara séria. Em tom de ordem.

Pai: Tudo bem, vão levando suas malas para o carro enquanto eu entrego as chaves na recepção. A gente se encontra no carro.

Eu e mamãe levamos as malas para o carro em silêncio. Entramos e esperamos papai, que logo chega. Dá a partida e começamos a viagem de volte a noite mesmo. Todos precisavam ir para casa.

Me aconcheguei no banco e comecei a escutar a música Delicate do Damien Rice, enquanto pensava em toda aquela situação.

As lágrimas caíam do meu rosto. Eu realmente queria que tudo aquilo fosse um sonho.

Estava eu em meus desvaneios, até que do nada aparece uma grande luz, que na certa era de um caminhão que vinha na contra mão. Ela vinha muito rápido. Meu pai rapidamente desvia o carro que cai em um desfiladeiro começa a capotar.

CONTINUAEspero que tenham gostado.

Abraço à todos =)


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Comentários

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Seu conto esta mais pra romence, mas tudo bem a história é boa. Eu já encarei meus filhos após uma traição, é foda.

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Muito melhor gata, estou curioso para saber o que vai acontecer.

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Nossa que loucura adorei e fiquei curiosa novamente bjss

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