Me apaixonei pelo garçom (parte 3)

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1554 palavras
Data: 06/11/2012 15:39:29
Assuntos: Amor gay, Gay, Homossexual

Voltei com a terceira parte do conto!

Eu encerrei a parte anterior no momento em que o Leonardo saiu do msn e eu fiquei olhando as fotos dele que eu tinha salvo.

Ele fez falta. O resto do meu sábado pareceu rastejar. O tempo parecia não passar.

Com o tempo, depois de olhar várias e várias vezes as fotos do Leonardo, eu peguei minha câmera e tentei tirar algumas fotos mais legais. Algumas saíram boas, mas eu continuei tirando mais e mais, apagando as que ficavam muito ruins.

Tirei mais de cinquenta fotos. E passei todas pro computador. Olhei uma por uma e acho que apaguei entre 10 e 20 fotos. Mas ainda ficaram muitas.

O tempo pareceu parar de novo. Eu jantei, assisti um pouco de TV, tomei banho, assisti mais TV, e voltei ao computador pra lá das onze da noite. Claro que o Leonardo não estava online.

Nesse momento eu já não aguentava mais o tédio, por isso fechei a porta do meu quarto e comecei a ver pornô na internet. Normalmente eu via vários vídeos curtos, mas naquele dia eu vi vídeos longos. De 30 minutos ou mais. Foi excitante, porque eu me imaginei fazendo aquelas coisas com o Leonardo. Fiquei de pau duro logo no primeiro minuto. Tirei bermuda e a cueca e fiquei me masturbando enquanto via os vídeos. Às vezes eu fechava os olhos e passava a mão pela minha barriga e pelo meu peito, imaginando que era o Léo.

Meu pau tem 19 cm, não é muito grosso. Mas enfim, gozei no meio do segundo vídeo. Eu estava meio inclinado pra trás na cadeira, os jatos chegaram até meu peito, gozei muito.

Fiquei um tempo parado, pressionei toda a extensão do meu pau, escorreu um pouco de esperma da cabeça.

Parei, fechei o vídeo e fui tomar outro banho, pra me limpar. Eu não sabia se aconteceria algo com o Léo, mas sabia que se acontecesse, eu ia curtir demais. Já estava bem claro que eu estava apaixonado por ele. Em tão pouco tempo, ele me ganhou desse jeito.

Vesti apenas uma cueca e voltei ao meu quarto. Era quase uma da manhã, mas mesmo assim eu tentei entrar no msn pra ver se o Leonardo estava online. E é claro que não estava. Por isso eu desliguei o PC e deitei na cama.

Apesar de ficar pensando no Leonardo, eu não demorei pra dormir.

No outro dia, acordei e logo abri a janela do meu quarto. Sai cantarolando pela casa, fui ao banheiro e tal.

Minha mãe inha saído. Encontrei um bilhete dela, dizendo que tinha ido visitar minha vó e voltava logo. Eram nove e vinte e cinco da manhã, ela devia ter saído há pouco tempo.

Voltei ao meu quarto, liguei o PC e dei uma olhada no msn, o Léo estava offline. Então deixei ali e voltei pra cozinha. Lerguei meu copo de leite na pia e fiquei na sala assistindo TV.

Minha mãe chegou mais tarde. Fiquei na cozinha com ela enquanto ela fazia almoço. Eu até ia ao quarto de vez em quando pra ver se o Leonardo tinha entrado. Mas ele sempre estava offline.

Eu e minha mãe almoçamos, ela lavou a louça e eu ajudei a guardar. Quando voltei ao meu quarto, olhei o msn mais uma vez, o Leo não estava online. Será que ele ia entrar só quatro da tarde de novo?

Mas ele me fez uma surpresa. Por volta das duas e meia da tarde, ele apareceu no portão de casa.

Quando a campainha tocou, eu nem dei bola. Deixei minha mãe ir atender e fui até meu quarto. Tive tempo de sentar no computador e abrir o msn pra ver se o Leo estava online, até que minha mãe apareceu na porta do meu quarto, falou:

Valéria: Filho? Seu amigo.

Olhei meio confuso o Leo entrando no quarto. Minha mãe saiu dali e eu falei:

Felipe: Tínhamos combinado que era amanhã.

Leonardo: Eu sei. Desculpa vir sem avisar. Tem algum problema?.

Felipe: Não. Claro que não.

Ele se aproximou, demos as mãos e ele se sentou ao meu lado.

Leonardo: Vendo o que?.

A única coisa aberta era meu msn, que eu estava de plantão, esperando ele entrar. Mas agora eu já não precisava, ele estava ali, pessoalmente.

Felipe: Nada.

Fechei meu msn, mas me arrependi. Na área de trabalho no meu cmputador tinha uma pasta chamada “léo”. Eu tinha salvo todas as fotos dele naquela pasta. Fiquei torcendo pra ele não reparar nela. E muito menos querer abrir.

Tudo bem que na segunda, as coisas poderiam acontecer, mas no domingo; minha mãe estava em casa, atenta a tudo.

Eu estava de bermuda e sem camisa. Fiquei meio desconfortável. Quis por uma camisa, mas achei melhor não. Eu não tinha ideia do que fazer!

Começamos a ver vídeos no youtube, procurar coisas na internet, imagens engraçadas, charges. Eu fazia qualquer coisa que aparecesse pra tentar manter o ambiente agradável.

Depois de alguns minutos, já estávamos bem a vontade um com o outro. Rindo, conversando e tudo. Eu fazia de tudo pra que ele risse. Acho que em alguns momentos eu não soube disfarçar. Mas tudo bem.

Por volta das cinco e meia da tarde, ele deu um suspiro, olhou no relógio e falou:

Leonardo: Fe, preciso ir.

Felipe: Já?.

Leonardo: Já.

Felipe: Você não pode mesmo ficar?.

Leonardo: Não. Mas eu posso voltar amanhã?.

Felipe: Pode, claro.

Nesse momento, ele assumiu uma expressão de tristeza. Eu olhei seu pulso, com aquela cicatriz, tive um mal pressentimento sobre aquela cicatriz em seu pulso.

Felipe: Posso perguntar uma coisa?.

Leonardo: Pode.

Felipe: O que é essa cicatriz no seu pulso?.

Ele ergueu o pulso e encarou a cicatriz como se não olhasse pra ela há muito tempo.

Leonardo: É uma longa história. Eu te conto outro dia.

Felipe: Amanhã?.

Leonardo: Pode ser.

Ele continuava com aquela expressão triste. Eu não aguentava ve-lo daquele jeito. Dei um tapa de leve no seu braço e falei:

Felipe: Anima aí cara. Nem parece o Leonardo que estava aqui a tarde toda.

Leonardo: Desculpa, Fe. Eu preciso ir.

Felipe: Ok.

Ele se levantou depressa e saiu do quarto sem nem me esperar pra acompanha-lo. Mesmo assim fui atrás e alcancei-o na sala. Ele falou “Tchau” pra minha mãe, que respondeu muito simpática e logo em seguida ele saiu. Fui atrás, estranhando muito aquele jeito dele.

Quando chegamos no portão, eu mesmo abri e então ele pasou por um momento, me olhou nos olhos, deu um sorrisinho e sussurrou “Tchau”. Respondi “Tchau, Léo”, e ele se foi.

Fiquei meio confuso. Ele tinha mudado completamente de uma hora pra outra. Talvez eu não deveria ter perguntado sobre a cicatriz, mas acho que não foi a pergunta que o deixou daquele jeito, pois quando eu perguntei, aquele sorriso contagiante já tinha deixado seu rosto.

Entrei em casa, sentei no PC de novo e fiquei mexendo em qualquer coisa.

O Léo não entrou mais no msn aquele dia.

Na segunda, eu acordei sem um pingo de vontade de ir pra aula. E como já era dia 28 de novembro, minha mãe me disse que eu podia ficar em casa se eu quisesse. Era lógico que eu queria, por isso voltei pra cama na hora. E dormi até dez e meia da manhã, mesmo tendo ido dormir bem cedo no dia anterior.

Levantei de novo, estava muito calor.E eu estava de bermuda, mas não fiquei de bermuda por muito tempo. Ainda no meu quarto, eu tirei a bermuda e a cueca. E fui direto pro banheiro, tomei um banho frio, voltei ao quarto, arrumei o cabelo, vesti uma cueca box preta e uma bermuda. Nem lembrei que o Léo ia em casa mais tarde.

Desci até a cozinha, tomei café, e fiquei na sala assitintio TV, como sempre, até que minha mãe chegou pro horário de almoço.

Eu nem me levantei do sofá. A preguiça era demais! Rs.

Ela me deu um beijo e foi até a cozinha. Em pouco tempo ela anunciou que o almoço estava pronto.

Com AQUELA vontade, eu levantei do sofá e fui almoçar. Comi pouco. Eu já tinha me lembrado que o Léo ia em casa mais tarde. E isso tinha me animado, mas não tinha tirado a preguiça!

O tempo passou, minha mãe voltou pro trabalho e eu fui ao meu quarto. Me olhei no espelho, e voltei pra sala quando me aprovei.

Enfim, como esperado, o Leonardo chegou pouco mais de uam e meia da tarde.

Quando eu abri o portão, fiquei feliz por ver aquele sorriso contagiante mais uma vez.

Leonardo: Oi.

Felipe: Oi. Tudo bem?.

Leonardo: Sim, e você?.

Felipe: Também.

Fechei e tranquei o portão. Depois entramos em casa, levei ele direto ao meu quarto. Ele estava vestindo uma bermuda bege e uma camisa sem manga, não lembro a cor.

Eu já ia começar com brincadeiras tentando faze-lo rir. Mas ele começou a falar:

Leonardo: Você queria saber o porquê dessa cicatriz no meu pulso né?.

Felipe: Sim.

Ele suspirou, como se precisasse de muita força pra dizer o que estava prestes a dizer:

Leonardo: Eu tentei me matar.

- FIM DA TERCEIRA PARTE -

Hehe, é isso aí pessoal. Vou parar essa parte por aqui. XD

Meu e-mail:

Até a próxima!


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Comentários

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Nossa, deve ser triste essa história do Léo. Antes eu julgava as que tentavam ou que se mataram por alguém ou por qualquer tipo de coisa. Mas depois que li um livro pude compreender um pouco o que se passa na cabeça das pessoas. Elas não querem se matar realmente, mas sim tirar aquela dor que estão sentindo.

Com certeza no próximo capítulo eu irei chorar, sou muito "manteiga derretida". Não demora muito.

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Parabéns cara! seu conto é muito bem escrito e foje do padrão de um conto "normal". Só pra constar eu tenho um cicatriz no pulso também, mas não foi um tentativa de me matar .

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Gostei muito do jeito que escreve, e estou amando seus contos! Continua logo hein!!

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OMG........ vi seus contos hoje e estou curtindo!

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nussa tenso mega curiooso aki agr O.o

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Seu conto esta otimo estou adorando ele logo quando vc mencionou a tal cictris eu pensei que ele podeiria ter tentado morrer ja acontceu isso com meu primo mais graças a deus hj ele esta bem. mais minha nota e 10 concerteza e estou esperando pela continuação bjss e ate o proximo.

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K maldade terminar nessa part continue logo ta optimo

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Ah! eu também já tentei me matar, e já desconfiava pela cicatriz, não foi algo inesperado, mas valeu, para um final , e continua logo.

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Isso é maldade! Mas tá muito massa. Gostei muito.

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Aff logo agora vc resolveu para msm assim tá ótimo o seu conto to gostando muito

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