IN DEATH 1x02

Um conto erótico de GRIMM
Categoria: Homossexual
Contém 1624 palavras
Data: 24/10/2012 20:09:55
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Não importa quem tenha inventado aquele ditado de que uma imagem vala mais que mil palavras, pois eu tenho certeza que essa pessoa o fez pensando naquele homem, foi assim que eu me senti quando vi uma foto dele logo que comecei a investigá-lo. Nascido em 12 de junho de 1979 em Dublin na Irlanda, Roarke não tinha sobrenome conhecido, seus pais eram desconhecidos, bem como seu grau de instrução. Presidente e principal executivo das Indústrias Roarke que parecia possuir filias em todo canto do planeta e que se dedicava a uma carteira variada de negócios, com uma estimativa de faturamento de três bilhões de dólares ao ano. E por mais que a imagem de um homem de cabelos negros que escorriam até o ombro, olhos azuis de um metro e noventa de altura tenha me deixado impressionado o que me chamou atenção realmente foi saber que seus registros criminais estavam imaculados, mesmo na época em que ele morava em Dublin. Mas ao cruzar meu olhar com o dele eu claramente percebi que ver aquela imagem não era nada comparado a vê-lo pessoalmente.

Pela primeira vez em minha vida eu senti um misto de desconforto e desarme apenas pelo olhar que aquelas misteriosas duas pedras azuis lançaram para mim, tive que juntar todas as minhas forças para sustentar aquele olhar e afirmar para mim mesmo que ele não me intimidava. Eu sabia que não conseguiria sustentar o olhar dele por muito tempo, e pra minha sorte a acompanhante dele chamou sua atenção obrigando-o a desviar o olhar. Ao mesmo tempo em que eu queria agradecer a ela por me ajudar a não demonstrar meu descontrole momentâneo eu a amaldiçoei por me privar à visão daqueles olhos.

As pessoas começaram a se dirigir para o lado externo da capela, permanecendo apenas a família e os amigos mais íntimos que participariam da cerimônia de cremação.

Eu decidi procurar por Roarke para tentar marcar uma entrevista com ele, mas assim que avistei a mulher que o acompanhava descobri que ele havia ficado para a cerimônia, o que me surpreendeu, pois não imaginava que ele tinha uma relação tão estreita com essa família.

Quando os familiares apareceram um longo ritual de abraços e condolências se iniciou, eu e Feeney fomos cumprimentar os pais.

- Meus sentimentos Sr. Needle.

- Eu não preciso de sua pena tenente, eu só espero a sua total dedicação para encontrar o desgraçado que fez isso com a minha menina.

- Perdoe a grosseria do meu marido tenente Dallas, esses não têm sido dias fáceis para nós. Não era sua obrigação estar aqui, entretanto o senhor está. Isso me faz acreditar que você tenente não medira esforços para descobrir quem me tirou minha menina, obrigado.

As últimas palavras, ela disse me tomando em um abraço que eu não fui capaz de evitar, torna as coisas pessoais não ia me ajudar em nada a resolver esse caso.

Deixei Feeney conversando com algumas pessoas assim que reparei que Roarke já estava indo embora. Chamei seu nome e ele imediatamente se virou e eu pude sentir novamente toda a intensidade daquele olhar. Caminhei lentamente até ele, pois alguma coisa me dizia que ele era acostumado a ter as pessoas correndo atrás dele.

- Senhor Roarke, eu sou o tenente Jake Dallas da divisão de homicídios da policia de Nova Yorke, sou o investigador responsável pelo caso da Amanda.

Não entendi o porquê mais de alguma maneira ele me pareceu surpreso quando lhe disse que eu era um policial.

- Em que posso lhe ser útil tenente. Disse ele já aparentemente recuperado do “susto”.

- Eu gostaria de marcar uma entrevista com o senhor, tenho tentado entrar em contato mais fui informado que o senhor não estava disponível.

- Eu estava em uma viajem de negócios fora do país tenente. Mas agora que você me encontrou estou a sua inteira disposição tenente. Porque nós não voltamos para Nova York juntos assim podemos agendar esse encontro e quem sabe eu possa tirar algumas de sua duvidas durante a viajem.

- Eu não posso aceitar sua oferta, pois estou acompanhado de um colega policial e nós ainda permaneceremos aqui até o final da tarde tratando de assuntos oficiais.

- É realmente uma pena tenente eu apreciaria muito a sua companhia.

Eu não consegui descobrir se ele estava sendo irônico ou se realmente ficou decepcionado por eu não ter aceitado sua proposta, ele parecia ter nascido com a habilidade de me deixar inquieto. Novamente eu tive que reunir todo meu autocontrole para pergunta-lhe quando ele poderia ir até a central para conversar comigo.

- Eu não sabia que seria submetido a um interrogatório tenente. Eu sou suspeito tenente?

Quando eu lhe respondi que essa era apenas uma entrevista para averiguar alguns pontos relevantes ao caso e que neste momento da investigação todos eram suspeitos, um sorriso de satisfação apareceu em sua face, ele parecia gostar da idéia de estar no centro de uma investigação policial.

- Tenente como você me informou que este encontro servirá apenas para eu prestar alguns esclarecimentos, não vejo o porquê desse encontro não poder acontecer em minha casa. Por isso lhe espero às sete horas na quarta-feira. Não lhe darei meu endereço já que imagino que o senhor já saiba, até breve tenente.

Ele simplesmente me informou isso e foi embora, eu não tive chance nem de dizer se concordava ou não.

Feeney e eu finalizamos a fase de entrevistas com alguns membros da família, na maioria das vezes apenas confirmávamos os álibis deleChegou à quarta feira e eu ainda não tinha conseguido grandes avanços no caso, todas as pessoas com quem eu havia conversado também não entendiam e nem tinham idéia de quem poderia ter feito isso com Amanda, ela aparentemente não tinha inimigos e nem um tipo de envolvimento romântico.

Decidi encurtar meu turno e sair um pouco mais cedo da central, pois não queria chegar atrasado ao meu compromisso com Roarke. Fui até a garagem e peguei aquela porcaria que chamava de carro e por um verdadeiro milagre ele funcionou de primeira.

Quando eu entrei na rua do Central Park, de longe eu pude avistar a casa de Roarke, ou melhor, dizendo a fortaleza dele. Era uma daquelas construções antigas, construída com pedra de verdade. Havia muitas vidraças e luzes brilhando por trás das janelas. Havia também um portão de segurança, atrás do qual arbustos, pinheiros e árvores elegantes estavam artisticamente plantados. E mais impressionante que a arquitetura era a calmaria que existia ali, não se ouviam os barulhos da cidade, era um oásis no meio daquele caos. Cheguei ao portão e ele havia programado minha entrada, estacionei meu carro próximo a porta principal e logo fui recebido por um mordomo muito bem vestido que me informou que Roarke estava em meio a uma reunião e que dentro de alguns minutos me receberia. Ele pegou meu casaco e me pediu que o acompanha-se. Se por fora aquela casa era impressionante por dentro ela era a expressão do luxo, desde os lustres até as maçanetas das portas, absolutamente tudo era sempre daquilo que havia de melhor. Fui levado até a biblioteca da casa, que era nada menos que uma sala enorme com prateleiras de livros que iam do chão até mais da metade da parede e onde havia varias pinturas que eu acreditava que fossem de artistas famosos.

Enquanto eu me pegava admirando a exuberância daquela sala fui surpreendido por Roarke me perguntando se eu cultivava o hábito da leitura. Assim que eu me virei para olhá-lo sua expressão serena se desfez e ele se aproximou de mim com um olhar de preocupação e tocou meu rosto.

O toque de sua mão me provocou um choque, por um instante nós apenas trocamos olhares em silêncio, até ele se afastou e enfiou a mão que me tocara em seu bolso.

- HÁ quanto tempo você não dorme e não se alimenta corretamente tenente?

- Boa noite para o senhor também. E me desculpe mais eu não estou aqui para discutir meus hábitos.

- Você está mais pálido que da ultima vez que nos encontramos. Disse ele tocando meu rosto novamente.

Quando eu ia lhe responder fomos interrompidos pelo mordomo avisando que o jantar já estava pronto. Eu disse a Roarke que a entrevista não ia levar muito tempo e ele logo estaria liberado, e mais uma vez ele me surpreendeu me informando que nossa reunião poderia muito bem ser adiada para logo após o jantar ou então eu poderia lhe investigar durante o jantar. E assim mais uma vez ele simplesmente me impôs sua vontade se me dar nenhuma chance de recusa, e o pior era acreditar que isso se tornaria cada vez mais comum e que no fundo eu estava gostando dissoCONTINUA......

Meus queridos amigos, está ai mais um capítulo obrigado pelos comentários e pelos elogios que recebi. E Realginário eu já li ossos de vidro e acho que as história tem pontos em comum por tratarem do mesmo tema, mas com o tempo vc ira notar que a personalidade dos personagens é totalmente diferente bem como a maneira como o conto se desenvolve. A todos que estiverem interessados, série e MORTAL do JD ROBB (pseudônimo da Norah Roberts) é o nome da série de livros na qual eu me baseie para escrever a história, neste link / vocês conhecerão um pouco sobre essa maravilhosa série. Qualquer duvida, sugestão, critica ou se você quiser saber alguma coisa sobre essa série de livros esse é o meu e-mail É eu sou fã de Grimm e de muitas séries de TV rsrsrsrs.

Este capítulo eu dedico a todos aqueles que leram e comentaram o primeiro capítulo. E mais uma vez desculpem os erros de português.

Um beijo e até domingo.


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Comentários

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excelente, pelo visto não vou dormir hoje, mas será por um ótimo motiivo.

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Nossa, ótimo conto, muito interessante e cativante seu conto.

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Deixe me expressar P-E-R-F-E-I-T-O, em tão pouco tempo e eu jà me apaixonei por esse conto, vai ser díficil esperar ate domingo, mas eu aguento, até domingo então.

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grimm querida ta mto bomm... continua logo ta perfeitoo *-* bjss

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Nossa seu conto é incrivel, eu ja adoro! Eu ñ sei se aguento esperar até domingo... Estou aguardando anciosissimo... Bjsss

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Mil mil nota mil....

Está maravilhoso....

Esperando ansiosamente pela continuação....

Bjao....

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Linda série maninha. Estou amando. Poxa, como já disse, pena que você vai postar somente nas quartas e domingos. Já estou viciado, rsrsrs.

E maninha, desculpa por ter saido daquela maneira no MSN, é que meu celular descarregou por completo, e desligou. Mil desculpas pelo imprevisto. Beijos!!!!

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Perfeito!!! Já me apaixonei por esses dois, continua logo, curiosidade a mil. Você escreve muito bem!

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Melhorou muito , espero que seja um romance policial de tirar o fôlego, aguardo ancioso a continuação.

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