Gente está acabando a temporada, publicarei mais um episódio para fechar com chave de ouro. Esse é um conto com vídeo amanhã eu atualizo para as pessoas que não tem acesso ao You Tube! Abraços e boa leitura!
Na verdade Mauricio estava completamente perdido. Apesar de já ter ficado com algumas mulheres não fazia ideia de como fazer uma despedida de solteiro. Pedro já estava com tudo esquematizado, mandou convites cor de rosa para todas as amigas mais próximas de Luciana, informando o local e a hora.
- Oi gato. – disse Pedro entrando no quarto.
- Oi amor... as crianças já foram dormir? – perguntou Mauricio.
- Sim... e sabe quem não vai dormir?
- Quem. – falou Mauricio fechando o livro e tirando os óculos de leitura.
- Ahh... você tem sido um menino travesso nos últimos meses sabia? – disse Pedro tirando a blusa.
- Tenho... sou culpado, confesso. – Mauricio falou com cara de pidão.
Pedro com uma certa violência jogou Mauricio de volta na cama e montou em cima de seu marido. Começou a beijar e a passar a mão em todo o seu corpo. Eles gemiam e se entregaram ao momento. Pedro pegou duas algemas e prendeu seu marido na cama.
- Agora eu to lascado... – disse Mauricio rindo.
- O senhor tem sido um mocinho muito malvado.
- Sou sim... sou vai... me prende...
Pedro tirou do criado mudo uma lata de chantilly e mel. Passou por todo o corpo de Mauricio e ficou passando a língua. Ele se contorcia de prazer e apenas gemia. Pedro tirou a cueca dele e passou meu em seu pênis oferecendo para o seu marido chupar.
Mauricio não se fez de rogado e fez seu esposo delirar de prazer. Para Pedro fazer amor com o seu marido era uma forma de esquecer o mundo, era apenas os dois no quarto e mais ninguém.
Pedro ergue a perna de seu marido e lubrificou seu pênis com mel e olhou para o seu marido e apenas piscou uma piscada sacana. Pedro naquele dia gozou como nunca e Mauricio conseguiu sem ao menos se tocar... uma experiência nova para eles.
- Ufa!! Pode me soltar agora. – disse Mauricio.
-Merda... merda....
- O que foi Pedro? – perguntou Mauricio.
- As chaves... eu perdi as chaves...
- Pelo amor de Deus... – disse Mauricio.
Pedro teve um ataque de riso e ao mesmo tempo começou a chorar.
- Pedro... amor... está tudo bem? – perguntou Mauricio tentando se soltar.
- To... eu to ótimo... esse é o problema! – disse ele com a chaves na mão.
- Você disse que havia perdido?
- Eu tava brincando...
- E porque você está chorando?
- Por tudo... por Deus se tão bom com a gente... por estamos vivos! Todas as pessoas que amamos estão mortas e nós aqui transando! – ele disse sentando na cama.
- Amor... amor... me passa essa chave. – ordenou Mauricio.
Com dificuldades Mauricio se soltou e abraçou o seu marido. Eles passam quase meia hora ali... abraçados.
- Está tudo bem... você está vivo porque tem três filhos maravilhosos para criar e tem a mim para amar... ele jamais faria isso... – disse Mauricio.
- E porque eu me sinto tão culpado?
- Por que nós amávamos aquelas pessoas e amaremos até o fim de nossas vidas. – ele falou.
Estava tudo pronto para a melhor despedida de solteiros de todos os tempos. Afinal a cidade estava passando por reconstrução e havia poucos lugares para eles irem. Mauricio marcou a despedida de solteiro de Carlos em uma churrascaria. E Pedro conseguiu uma boate para a despedida de Luciana.
- Pedro está incrível! – disse Luciana.
- Precisamos comemorar amiga... comemorar com os amigos! Celebrar a vida! – ele disse beijando a amiga.
- Boa noite Vadias!! – disse um travesti no palco da boate. – Eu soube que uma de vocês vai se amarrar? – ela perguntou.
- Eu! – disse Luciana levantando a mão.
- Sobe aqui sua cretina sortuda! – gritou o travesti.
Não muito longe dali. Carlos, Mauricio, Phelip, Duarte e alguns amigos comiam no churrasco. Estavam um pouco desanimados com a situação. Phelip pediu licença e foi ao banheiro. Prontamente ligou para o Pedro.
- Alô?!!! – gritou Pedro devido ao som alto.
- Preciso falar com você! – disse Phelip.
- Oi, mano? Pode falar? – disse Pedro indo para um lugar menos barulhento.
- Finalmente.
- Como está sendo a festa? Um arraso?
- Só se for para as moscas... a festa está sendo horrível.
- Como assim?
- Está pior que um velório... ninguém tem assunto! E agora? – perguntou Phelip.
- Eu tive uma ideia.
Mauricio e os rapazes chegaram à boate e Pedro e as meninas estavam todos segurando uma taça de champanhe. E cada um entregou para um que entrou. A noite acabou em uma única comemoração o amor de Luciana e Carlos. Então ninguém se importou em ter uma festa quase mista. Todos se abraçando e confraternizando. Paula, Rodolfo, os pais de Mauricio, os pais de Luciana e alguns parentes próximos dela chegaram depois para a festa. Todas as gerações juntas.
- Eu fiz a pior festa de todos os tempos. – lamentou Mauricio.
- Para com isso amor... olha para todo mundo... nossos amigos se divertindo. – falou Pedro.
- Verdade... tivemos um dia difícil... mas espero que o casamento da Luciana mês que vem seja o inicio de algo novo. – falou Mauricio.
Caleb e Priscila dançavam juntinhos, a vida também não foi fácil para este dois. Eles prometeram casar no ano seguinte e quando estivessem prontos teriam um filho.
- Obrigada...
- Porque? – perguntou Caleb.
- Por não desistir de mim... desistir de nós.
- Faço isso com prazer... de ver um sorriso nos teus lábios. – ele falou dando um beijo nela.
Phelip estava sentando próximo a uma mesa e Duarte sentou ao seu lado.
- Festa chata né? – disse Duarte.
- Onde está a Fernanda? – perguntou Phelip.
- Foi fazer uma maquiagem ali...
- Pensou sobre nós? – perguntou Phelip.
- Sim... dança comigo essa música? – perguntou Duarte.
- Está cheio de gente aqui... e...
- Olha o Pedro e o Mauricio... eles não dão a mínima. – disse Duarte se retirando.
Sim... a solidão era a solução para algumas pessoas. Que tinham tempo para refletir sobre suas atitudes.
(momento interativo - A música fecha bem esse tempo dificeis enfrentado por todos)
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