TARDE DE GALA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1454 palavras
Data: 07/05/2012 12:23:24
Assuntos: Homossexual, Gay

Sou jornalista, bissexual, 50 anos.

Eu estava no velório de um amigo, quando me chega um rapazinho, gravador na mão, me pedindo uma entrevista. Bonito o garoto: magrinho, minha altura, meio tímido – com certeza um “foca”. Muito simpático. Falei-lhe sobre o morto e sua importância social, a perda que representava sua morte... essas coisas.

Desligado o gravador, ele me disse de seus sonhos, de fazer uma pesquisa sobre a cidade... Pediu-me ajuda. Deitei meus olhos, discretamente, sobre aquele corpo jovem, e resolvi que iria investir. Disse que passasse mais tarde no meu hotel, que conversaríamos mais tranquilamente. Ele ficou supercontente e me surpreendeu com um abraço apertado de “até logo”. Senti minha rola remexendo dentro da calça.

Eu estava vendo TV, no quarto, quando a recepção me avisa, pelo telefone, que tem um rapaz me procurando. Falei para ele subir. Quando assomou a minha porta, eu é que tomei a iniciativa do abraço; estava cheiroso, o danado. Meu corpo pinicava de excitação, mas sabia que precisava ir com cuidado.

Conversamos por cerca de duas horas, sobre as várias possibilidades de pesquisa. Comportei-me decentemente, salvo algumas olhadelas de esguelha para suas pernas, braços e rola... alguns roçares “inocentes”... mas nada além disso.

Não sei como, a conversa descambou sobre o fato de a vida ser uma só e a necessidade de realizarmos todos os nossos sonhos, por mais loucos que possam parecer. Aquele lance de não se arrepender depois do que deixou de fazer.

“O senhor já deve ter feito tudo que teve vontade na vida, né?”

“Primeiro, vamos acabar com esse lance de senhor... Segundo, realmente fiz muita coisa que tive vontade de fazer na vida. E não me arrependi, nem das que não deram muito certo. Mas ainda existem muitas coisas que pretendo fazer...”

“O que, por exemplo?”

Era a minha chance:

“Vou te contar, mas não comenta com ninguém, tá? É uma coisa muito íntima...”

Ele procurou tranquilizar-me (“Não, pode deixar... nossa conversa fica aqui...”) e fui em frente:

“Sempre tive vontade de transar com um homem, mas nunca tive oportunidade. Esta é uma coisa que ainda pretendo fazer, na minha vida...”

Analisei sua reação, disfarçada, meio sem jeito. E completei o ataque:

“Mas velho do jeito que estou, acho que não vou ter mais chance de realizar esse desejo...”

“Não, que é isso... o senhor... quer dizer... você tá com tudo em cima...”

A ênfase instintiva da frase me deu a certeza de que a picada tinha atingido a corrente sanguínea. Agora era só aguardar a outra picada...

Estava ficando tarde, combinamos para continuarmos nossa conversa no dia seguinte, quando ele traria alguns trabalhos seus para eu dar uma olhada.

Dia seguinte, ele chegou bem mais descontraído: uma bermuda de lycra, que deixava seu pacote de sonhos bem marcado, substituiu a calça jeans do dia anterior; uma blusa regata deixava à mostra braços definidos, um peito lisinho e uma penugem nas axilas cheirosas. O cabelo molhado denunciava ter recém-saído do banho.

Fui receber-lhe à porta enrolado numa toalha. Pedi desculpas: eu me atrasara e estava indo tomar banho ainda. “Tudo bem...”

“Fique à vontade... tomo banho rapidinho...”

“Beleza...”

Fui me dirigindo para o banheiro, e a meio caminho, procurando demonstrar naturalidade – embora meu corpo todo tremesse – retirei a toalha da cintura e fiz o restante do caminho completamente nu. Fiquei tentado a me virar para ver sua reação à minha nudez, mas achei que quebraria um pouco aquele clima que se criara. Além do mais, minha rola estava um mastro de dura – poderia assustá-lo...

Entrei no banheiro, deixando a porta estrategicamente aberta. Pelo espelho, pude perceber que ele mudara de lugar, e ocupara uma poltrona da qual podia ter a visão do banheiro sem ser visto – ele só não contava com o espelho, eterno entregão.

Usei toda a sensualidade que imagino ter, no banho. O sabonete deslizava no meu corpo, minhas mãos me acariciavam, entravam no meu cu, acariciavam meu pau incrivelmente duro... De vez em quando, eu olhava de soslaio pelo espelho, e lá estava ele, me olhando, enquanto sua mão brincava discretamente sobre sua rola.

Terminei o banho, atravessei o quarto com a toalha por sobre o ombro, procurando cobrir estrategicamente minha genitália, e fui pegar um calção folgado de pijama, a rola se balançando, a meio mastro.

Começamos a conversar amenidades, e eu o sentia reticente... como se quisesse dizer alguma coisa e faltasse coragem. Reconheci o efeito do veneno inoculado no dia anterior.

“Você parece tenso... quer falar alguma coisa?”

Ele tomou coragem, respirou e falou:

“É que... bem, aquela nossa conversa de ontem, de sonhos a realizar... eu fiquei pensando... e... foi coincidência... pois é um dos meus desejos também...”

“Qual?” – eu não presto...

“É... transar com um homem... eu sempre tive vontade mas nunca rolou...”

Eu, então, sentei-me diante dele, fiz minha cara mais séria, e perguntei, a cinco centímetros de sua boca:

“Você quer?”

A resposta dele foi imediata: aproximou-se um tantinho e tocou meus lábios com os seus. Era a senha: beijos profundos engoliam nossas línguas – ele um pouco inexperiente, mas logo encontrando o jeito certo, enquanto nossas mãos percorriam nervosas o corpo do outro.

Tirei-lhe a camisa, enquanto esfregava meu peito sobre o seu, e ele meteu a mão por dentro do meu shorte, tirando-o e revelando um mastro latejante, louco para receber carinho. Puxei-me a bermuda até os pés e pude perceber uma vara fina mas comprida, solta no ar... Não me contive e caí de boca naquele sorvete delicioso, chupando seu caralho avidamente, enquanto ele se requebrava e gemia.

Deslizamos para a cama, agarrados um ao outro, nossos paus se batendo, duros, um no outro. Quando deitei na cama, ele veio sobre mim, beijou-me – pegou o jeito rápido, o malandrinho – demoradamente. Eu sentia a pressão suave daquele corpo cheiroso sobre o meu e meu tesão ia a mil. Então ele foi descendo, sugou meus peitos, meu umbigo e abocanhou meu caralho, lambendo gulosamente. Fui ao paraíso e voltei... Precisei me controlar pra não gozar naquela boca deliciosa.

Eu então fui aos poucos me virando e fiquei de costas pra ele; ele entendeu o recado e deitou-se sobre mim. Senti a cabeça de sua rola sondando meu cuzinho, que piscava de desejo. Aos poucos fui sentindo aquela varinha me invadindo, até sentir suas bolas encostarem na minha bunda. Ele então começou um movimento rítmico, meio desengonçado a princípio, mas logo cadenciando – tô falando que aquele garoto era muito esperto...

Ele entrava e saía de dentro de mim, enquanto gemia no meu ouvido...

“Ai... que cuzinho gostoso... hmmmmm... ai, que delícia... tá gostando de ser fodido?... hmmm...”

Então senti ele aumentar o ritmo freneticamente e seu pau palpitar; numa das estocadas, seu cacete saiu do meu cu e senti-lhe agoniado, querendo retornar. Prevendo que ele ia gozar, prendi-o com as mãos sobre minhas costas no mesmo instante em que senti os jatos de leite quente sobre minhas nádegas, enquanto ele arfava desordenadamente...

Deixei-o acalmar-se, a respiração voltar ao normal, seu corpo quente sobre o meu... Foi quando ele me cochichou ao ouvido:

“O senh... quer dizer você mete com cuidado em mim? É que é minha primeira vez...”

Achei aquilo tão carinhoso... Virei-me, peguei seu rosto entre as mãos, beijei-o carinhosamente, e disse que não se preocupasse: eu teria todo o cuidado do mundo.

Ele então deitou e pude apreciar aquela bundinha redonda, o cuzinho piscante e fechadinho... Aproximei-me e comecei a lamber aquele buraquinho... Ele gemia e rebolava... Quando eu enfiava a língua, o gemido era mais fundo...

Estendi a mão e peguei o lubrificante que eu trouxera e escondera sob a colcha, lambuzei meus dedos e comecei a passar sobre o cu dele... Enfiei um dedo, depois dois, e ele só requebrando...

Então me deitei por cima e fui aprumando minha rola naquele cuzinho. Fui entrando aos poucos... Quando a cabecinha foi avançando, ele reclamou:

“Ai, tá doendo...”

“Calma, garoto... vou parar um pouquinho...”

Parei de entrar mas não retirei a rola. E assim foi indo. Entrava um pouquinho, ele reclamava, eu parava, ele relaxava, eu avançava... Até que estava todinho dentro do meu garoto... Comecei o movimento de entra e sai e ele não reclamava mais; ao contrário, gemia de prazer...

Eu mordia de leve a orelha dele e sussurrava:

“Ai, garotinho... seu cu também é muito gostoso... ai, meu viadinho lindo... gosta de rola do teu macho, né... tá curtindo ser fudido seu taradinho... hmmmm...”

Então os raios do prazer foram se intensificando e eu fui retesando meu corpo, sentindo o gozo se reunir entre as minhas coxas e explodir em jatos furiosos no exato momento em que eu retirei o cacete daquele cuzinho e pressionei sobre a bunda, que ficou lambuzada e brilhando, em tarde de gala...


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Comentários

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Show. Hetero ou homo seus contos são impecáveis. Cheios de tesão que fazem a gente gozar ou quase. Obrigado.

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