Mas que surpresa, não é?
Você sai do carro, toda preocupadinha com o trabalho que terá nessa segunda-feira, que promete ser atribulada, e me encontra.
Claro que sou um cavalheiro. Apanho toda a quantidade pesada de pastas, notebook, que você vinha sobraçando e gentilmente te ajudo carregar. Mas não tomo o rumo do prédio da sua empresa. Paro em frente a um carro e jogo tudo no porta-mala.
Fecho o porta-mala e te seguro firmemente pelo pulso direito:
-Vamos! Este encontro não é uma coincidência. Você está em falta comigo. Não me atende, não me responde...Vim aqui cobrar...
Você tenta reagir, argumentar. Dizer que tem muito trabalho, que está sem tempo, que não me esperava encontrar. Iria continuar com uma sequência de justificativas mas...
Te dou um celular:
- Ligue para sua secretária. Avise que esqueceu que tinha que tinha reunião com advogado, passar em cartórios, etc... hoje.
- Mas vou ter uma reunião im-por-tan-tí-ssi-ma logo depois do almoço! - você diz, agitada.
- Ok! Temos um acordo: te devolvo a tempo da sua reunião...- te respondo.
Tenta falar mais alguma coisa, mas recebe de mim um olhar frio, que te cala. Nessa troca de olhares, resumo:
- Quieta! Entre no carro. Se nos tempos de adolescente você nunca fez gazeta, hoje vai fazer. Aliás, provavelmente vai ter muita coisa que fazer fora da rotina hoje...- te digo com um sorriso provocativo...
Você me encara. Mas abandonou aquele ar de protesto.
- Eu sei o que precisa! Vim aqui para te libertar do cotidiano. Aquela safeword que combinamos na nossa primeira sessão continua válida. Use-a agora e irei embora. Mas se isso acontecer, saiba que será muito dificil que me veja de novo algum dia.
Você entra no carro...
Quando nos acomodamos lá dentro, você me espera dar partida, mas te mando aguardar. Pessoas caminham entorno de onde estamos, espero que se afastem até que não haja mais ninguém por perto. Recebe sua primeira ordem da manhã:
- Tire a calcinha!
Olha-me assustada, face ruborizada. Recebe aquele mesmo olhar frio...
Coloca as mãos sob o vestido. Ergue-se um pouco do banco, ofegante, move os quadris e puxa a calcinha, faz com que deslize pelas coxas, passe pelos joelhos, até chegar aos seus pés. Como sou sempre um cavalheiro - enérgico, claro...- te ajudo. Tiro-a de seus pés.
Abro e estico para admirar a peça. É pequena e semitransparente. Você ruboriza ainda mais...
Guardo-a para você no porta-luvas.
Uma nova olhada em volta checa que continuamos sem ninguém por perto.
Minha mão direita entra sob teu vestido. Avança entre tuas coxas.
Calor e umidade são verificados.
Apreciados...
Sorrio para você.
- No ponto! Vamos embora! - Dou partida no carro...
No caminho, passamos pela Marginal, em meio a caminhões e onibus. Muitos olhando de cima te espiam. Você cruza e descruza as pernas tentando não espor a fonte de calor que está livre sob o vestido.
Tenta me perguntar onde vamos. Esperta, nota que não sigo o caminho mais lógico da Raposo Tavares, onde estão os motéis.
- Estamos indo num bom lugar para tomar posse de você...
Você prefere não argumentar mais nada. Apenas me pede se não tenho uma toalha, um jornal, qualquer coisa que sirva de tampão. Teu vestido, pouco acima dos joelhos é abotoado na frente. Sentada os espaços entre os botões cedem, abrindo vistas.
- Vire-se...Quem sabe? Quem te vê de fora talvez intua o que você daqui a pouco será lá dentro - te digo apontando para um prédio que surge ao longe.
Você tenta se compor, sentando-se de forma não reveladora aos olhares de fora.
As lembranças de da primeira sessão que tivemos começam a te voltar de forma mais intensa.
Tua pele se arrepia. Sente uma onda de calor te percorrer o corpo todo. Teus mamilos quase furam a blusa de seda...
É isto: depois daquela sessão você não é mais a mesma. Continua sendo a mesma no cotidiano, claro. Mas agora há uma outra você, lasciva e sedenta de prazeres, que só precisa de condições adequadas para sair da tua caixa secreta de desejos secretos.
Ela agora está incorporando em você.
Acomoda-se de novo no banco do carro, cruza as pernas de forma que tuas belas coxas se exibem. Já pouco se importa com olhares de terceiros.
Apoia a mão esquerda entre minhas coxas. Sobe entre elas e encontra um velho conhecido. Sente que ele está pronto para as batalhas que virão.
Acaricia-o.
Estamos chegando...
Um prédio de apartamentos, nada do que esperava.
Entro na garagem e subimos. Um imovel de classe média, 2 quartos, mobiliado, mas parece que não está habitado. Nada de objetos sobre os móveis, alguns armários estão com portas abertas, mostrando-se vazios.
Fecho a porta, te prendo pela cintura te encarando. Certamente imagina um romantico beijo por acontecer. Mas não é isso. Vou abrindo os botões do teu vestido. Faço-o isto com delicadeza, o que te tranquiliza. Tiro teu vestido, desaboto os colchetes do soutien e o retiro.
Como a calcinha ficou no carro, em cima dos sapatos de saltos altos você está nua.
Apanho um cabide e cuidadosamente penduro o vestido e o soutien. Você se encanta me achando muito cuidadoso e gentil, mas o que vê depois te deixa gelada: penduro teu vestido num armário e fecho a porta. Ela tem um fecho com um cadeado de segredo numérico, cuja senha, obviamente, só eu conheço. Tranco.
Volto-me para você e te digo:
- Teu vestido e soutien acabam de ser confiscados. Só te serão devolvidos se tua performance nesta sessão for do meu agrado...
Você, como sempre, tenta reclamar, mas te advirto:
- Quieta! Sempre te tratei com todo cavalheirismo, mas em resposta o que tenho é tua insolência, tuas atitudes prepotentes. Te prcuro, você não me responde, sempre na mesma velha e batida resposta do "estou sem tempo". Agora vai aprender a me respeitar. Vai ser tratada da forma rude que realmente merece.
Te faço girar o corpo e ficar de costas para mim. A primeira palmada do dia estala na tua bunda. Tuas carnes balançam, tua pele arde, exibindo na sua dermografia a marca vermelha que meus dedos deixaram.
Prendo tua cabeça, repuxando os cabelos.
Enfio a mão entre tuas coxas, penetro dedos na tua buceta e teu cuzinho.
Te faço andar:
- Vamos puta!...
Você reclama. Essa penetração de dedos, sem cerimônia, sem produção de fluídos corporais, principalmente a anal, te incomoda muito.
Mas teu perdão vai requerer uma longa negociação, vai exigir que você demonstre todo seu arrependimento.
Ainda bem que você é inteligente. Numa troca de olhares sabe tudo.
Pede permissão para virar-se.
Permito, condicionalmente. Depende do que irá propor e oferecer.
Você se coloca de joelhos.
Confesso que essa postura me agrada.
Estou agora frente a você. Teu rosto está ao nível da minha virilha. O zíper da minha calça ao alcance das tuas mãozinhas delicadas e ágeis.
Sabe o que fazer...
E não é que sabe mesmo?
Abre meu zíper, avança com mãozinhas ávidas dentro da calça. Já começa a demonstrar destreza treinada, devo admitir, pois retirar um membro em ereção total de dentro de uma calça e uma cueca, sem causar incomodos ao dono - do membro e da puta que o faz...- não é simples.
E você o fez...
Agora tem um pau duro, com uma cabeça que brilha em tuas mãos. Lambe-o, esfrega-o na face, olha-me entre provocante e súplice. Aguarda a permissão e a ordem que agora te é dada.
- Chupa, vagabunda...
Não espere carinhos de mim hoje. Não vou esmorecer na postura de quem tem que te ensinar a servir e respeitar. Te puxo pelos cabelos e te faço engolir. Te dou ritmo e te faço executar um boquete como se deve. Sigo assim até que teu olhar me sinaliza que aprendeu o movimento e cadência certos.
Te solto e você continua sozinha. Lambe, chupa, suga.
Abraça-se a minhas pernas e continua.
Você gosta, não é?...
Não posso negar que me enterneço ante a visão que tenho: você toda nua, na submissão da postura de joelhos, reverenciando o membro viril que será a batuta do teu maestro no concerto desta manhã.
O faz com gosto. Celebra a troca maior, que é o prazer de dar prazer.
Suga-me diligentemente, suspira com meu pau em tua boca, demonstrando teu prazer em tê-lo. Segue nesse diapasão.
Avanço meu pé direito entre tuas coxas. Uso o dedão para acariciar teu sexo. Que quase me queima nesse teu calor vulcânico.
Sente que dentro da tua boca o membro parece crescer ainda mais. Um espasmo é um aviso.
Para, me olha, aguarda uma permissão. Esta te é dada.
- Pode... Beba toda minha essência masculina...
Você o faz, até a última gota.
Foi bom. Nossa química que vem sendo desenvolvida desde os primeiros contatos, ainda pela net, nos preparou para vivenciar bem esse primeiro ato do prazer a dois.
Deu um passo para obter meu perdão.
Mas foi só o primeiro passo.
A manhã será longa...
Como te disse, até me enterneceu pela forma intensa, pela entrega a que se deu naquele delicioso boquete que me fez.
Mas tua punição ainda está em curso. O problema é este é apenas um apartamento vago, sem nada premeditado para uma sessão para teu uso e posse. Terei que improvisar. Te mando aguardar ali onde estava, de joelhos, sorvendo meu sabor quente na tua boca.
Olho em volta e um golpe de sorte! Abandonado no fundo de um armário da cozinha há um rolo de barbante grosso.
Penso no que fazer, como te usar.
Rápido, só temos poucas horas desta manhã.
Vamos!
Te domino prendendo teus braços às tuas costas e te levo nua até o box do banheiro. Amarro tuas mãos e depois as prendo à viga que sustem o trilho da porta de vidro.
Você fica ali, com os braços esticados, quase na ponta dos pés. Isto deixa tua bunda deliciosamente empinada.
Já que está na sala de banho, vou te banhar. Te esguicho toda com o chuveirinho.
Água gelada? Sorry... Então vou te aquecer: espalho sabonete líquido pelo teu corpo e começo a te massagear, te dando um banho de espuma. Minhas mãos tocam e apertam teus seios, tua bunda, empalmam tua buceta, teu cuzinho...
Isso já te aquece um pouco, não é putinha?
Mas é pouco:
SPLAAAAAASSSSSSSSHHHHHHHHHHHHHH!
A sessão de palmadas começou! Com tua bunda cheia de espuma, fica ainda mais delicioso, com a palma da mão te batendo e depois escorregando pela tua pele...
Sigo assim por alguns minutos. Presa por cima, você geme, teu corpo balança a cada nova palmada. Mas sou obrigado a parar e te dizer:
- Querida: está muito gostoso te dar essas palmadas. Mas terei que parar com isso agora. Essa cerimônia, me deixou, como sempre, de pau duro.
Não tem jeito!
Passo por você, entro no box.
Passo o braço esquerdo sob tua coxa direita e a ergo, te segurando para que fique mais presa e estavel.
- Vou entrar em você, gostosa... Ah!...aliás, cada vez mais gostosa...
Aperto tua bunda com a mão direita e te trago mais para mim. Enfiando tudo! Cada vez mais fundo, cada vez mais forte.
Seguimos assim, eu te dando estocadas penetrantes, você me recebendo com gemidos e um suave rebolar...
Liberto teus sentimentos:
- Pode gozar querida, também estou chegando lá...
- HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! Que tesão!... - dizemos em coro
Realmente bom. Você estava uma delicia!
Mas você me deu sede. Saio do box e vou tomar uma cerveja. Volto com um copo estupidamente gelado. Como você está toda amarradinha, te dou de beber na boca.
Viu como estou ficando bonzinho, quase te perdoando?
Só que te ver assim, toda nua à minha mercê, me excitou de novo. Vamos passar para o outro lado...
- Me diga uma coisa: te abro usando meus dedos molhados no mel da tua buceta, com a espuma, ou acha melhor um KY? Decida logo, vou te sodomizar agora...
Você silencia um instante. Mas sabe que o destino está traçado. Nada vai impedir que tua entrada mais proibida seja tomada.
Mas proibida lá fora...
Aqui, onde te domino e te faço minha escrava, tudo me é franqueado. Como aliás, já foi em outro encontro.
Talvez precise de algum incentivo. Pois não! Aqui vai...
SPLASH!
SPLAAASH!
SPLAAAAAASSSSHHH!
SPLAAAAAAAAASSSSSSHHHHH!...
Tua bunda macia e carnuda vibra rubra no diapasão das novas palmadas, bem dadas. Ofegante, você se rende, sem, na voz trêmula, conseguir disfarçar o desejo pelo proibido que te consome por dentro.
- Põe, SENHOR! Enfia no meu ânus...
Ah! Se tem alguma coisa que ainda preciso te adestrar é isso: abandonar na alcova esses modos e maneiras de madame. Aqui, querida, todas as palavras são santas. E aquelas que o mundo lá fora difama, aqui são especiais, só elas podem exprimir toda intensidade e densidade de um desejo, que só se consuma se nenhum resquício de censura houver.
SPLAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSHHHHH!
- Como é que é? Enfiar onde, puta?...
SPLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSHHHHHHH!
Você toma uma longa golfada de ar. Teu corpo treme todo.
- Fode meu cu, SENHOR! Me faz tua puta completa...
Agora sim! Te prendo pela cintura, aproximo a cabeça do membro que você conhece bem da tua entrada. Como você não solicitou nada, nada será usado. Só meu engenho e arte em te ter bem sodomizada.
Como sempre aquele jogo algo hipócrita que teu corpo faz. Parece que se fecha ante o membro que exige a entrada. Mas você treme inteira, tua pele se arrepia, a parte interna de tuas coxas está vermelha, tua respiração está soluçante. Tua buceta pinga...
É sempre assim. Finge resistir, mas acaba se abrindo. A cabeça começa a entrar. Paro um pouco nessa posição, aguardando tua rendição final.
Você vai relaxando.
Sinto o momento propício. Te seguro pela cintura, respiro fundo.
Te dou uma única estocada.
Certeira, que te penetra toda.
Toda minha, na forma mais deliciosamente proibida de te ter.
As estocadas se sucedem.
Mais fortes.
Mais fundas.
Hmmmmmm! Está aprendendo a servir teu SENHOR! Teu sabor está ficando mais saboroso...
Ainda bem que está sustentada pelas cordas nas mãos, presas à viga da porta de correr do box. Mas tenho de te sustentar pela cintura, pois tuas pernas bambeiam.
E aqueles teus modos contidos de madame se foram de vez.
Mais uma palmada, outra estocada. Você geme...
-Isso, SENHOR! Mete teu pau todo na tua puta! Me fode como se fode uma vagabunda...
- Você gosta, não é safada?
-Goooooooostoooooo! Não para! Não paraaaaaa!...
Já que gosta assim, te dou uma estocada funda e mantenho o pau todo lá dentro de você. E a ordem:
- Rebola, putinha!...
Com meu pau todo enfiado, você mexe a bunda para frente - ele quase sai - e para tráz - ele entra todo.
Para a esquerda e a direita, e ele gira dentro de você.
Geme mais alto...
Grita de tesão...
Urra de gozo!
Me faz explodir dentro de você.
Que delícia...
Te solto das amarras. Tenho que te segurar, pois tuas energias se exauriram nessa sodomia. Mal para em pé.
Te encosto junto a parede do box do chuveiro, que ligo. Apanho uma esponja e sabonete e te dou um banho.
Ok! Querida, está perdoada!...
Te beijo carinhosamente. Pena que não tenhamos mais tempo. Precisamos voltar ao endereço da sua empresa, a tempo daquela tal reunião importante que te aguarda.
Vai estar leve, auto-confiante, totalmente preparada para enfrentá-la. Depois vai me agradecer por isto...
Embora um tanto corrida, espremida pelo pouco tempo disponível, foi uma sessão produtiva. Você aprendeu a lição.
Ou as - plural ... - lições: a respeitar e não ser insolente com teu SENHOR, e como servi-lo de uma forma que ele aprecia...
Te devolvo o vestido e o soutien que haviam sido confiscados. Saímos com pressa, felizmente sem problemas no trânsito e chegamos à tempo.
Um beijo discreto - muita gente em volta - nos despedimos e você entra no prédio.
Vou embora. Sigo pela Marginal, numa leveza de espírito que quase me faz levitar sobre o banco do carro. Isso me deixa algo distraído, assim não vejo um buraco na pista. Passar por ele causa um tranco no carro, a tampa do porta-luva se abre.
Quando vou fechá-la, vejo que tua calcinha ficou lá esquecida.
Apanho-a, seguro-a na mão com um sorriso, lembrando o sabor quente da mercadoria que ela embrulhava.
Uma discreta gargalhada me escapa, dizendo a mim mesmo:
- Até que mereço esse singelo troféu...
LOBO
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