Estávamos abraçados, um colado ao corpo do outro, deixando os sentimentos falar por nós e as gotas de felicidade molhar os ombros com o amor tão desejado. Andrew botou a mão em minha cabeça lentamente e acariciou meu cabelo para sentir o quão perto estávamos. Eu afaguei meu rosto em sua pele quente e assim ficamos por um tempo, curtindo aquele momento tão especial... De repente senti o pênis de Andrew ganhar volume sobre a toalha que ele estava enrolado, ele desfez o abraço e olhou para mim, removendo-a da cintura. O volume já estava grande, Andrew botou as mãos em minha camiseta e olhou para mim, sugerindo o óbvio através do olhar...
- Andrew, sua mãe já vai voltar do mercado, ela pode chegar a qualquer instante! – Falei preocupado.
- Deixa pra lá, ela não vai chegar cedo. – Falou ele me puxando pra perto de si novamente, colando rosto a rosto.
- Você pirou né? Só pode ser isso. – Falei gargalhando.
- Você não faz ideia.
Andrew me encarou seriamente, olhou fundo nos meus olhos e me beijou com um toque suave, lento e quente, prazeroso e excitante. Ele passava as mãos sobre meu abdômen e meu peito por baixo da camiseta, enquanto eu alisava seu bumbum redondinho e gelado. Até que o prazer aumentou, ele fechou a porta com o pé, e sem interromper o beijo, se moveu comigo até a sua cama bagunçada, onde deitou junto a mim, me beijando sedutoramente. Agora ele botava as mãos sobre a camiseta, empurrando ela com jeito até chegar a meu pescoço para eu tirá-la, aos poucos meu abdômen ia ficando exposto, e ele demonstrava mais excitação com aquilo.
- Eu amo o seu corpo... A sua pele... Os seus braços... – sussurrou ele ainda me beijando, enquanto eu mordia os seus lábios, dificultando a sua fala.
Removi então a camiseta, expondo meu peito nu e rígido. Desisti do beijo e parti para a sua orelha, onde eu beijava-a e a lambia devagar, provocando arrepios no seu corpo.
- Humm... Você sabe que eu me arrepio quando você beija aí...
- Você gosta? – Foi então que eu agarrei seu pênis e puxei.
- Aaaaah... – Andrew gemeu com o movimento. – Ah! Então você quer ver o que é ser malvado?
- Se você tiver capacidade pra mostrar... – Provoquei com fogo nos olhos.
Andrew agarrou meus braços e os estendeu sobre a cama, deixando eu impossibilitado de mexer eles. Com o seu pênis em cima de mim, agora ele mirava em direção ao ânus, roçando seu pau sobre o meu, por cima da calça jeans. Ainda assim, ele descia a língua sobre meu pescoço, intercalando com lambidas picantes em meu peito e mamilos que se arrepiavam com o movimento.
- Para Andrew... Aaaaaah... Aaaaaah! Assim é crueeeeeel… Daaade... – Disse gemendo de prazer, e suando um pouco.
- Você ainda não viu nada... – Falou ele olhando para mim e mordendo a lingua.
Sentindo toda aquela agitação, decido então criar forças e reverter a situação. Fazendo força nos braços, me liberto de Andrew, e jogo ele para trás, deixando meu corpo em cima do dele.
- O que você acha que vai fazer em? Neném ingênuo...
- Vou por você no topo. – Falei determinado.
Logo então, começo a despir meu jeans, ficando apenas de cueca. Andrew olha para mim, e com olhos famintos ele logo mira suas mãos em direção a ela. Sendo mais rápido, seguro os seus braços, e os ponho contra a cama, impedindo-o de fazer movimentos com eles. Aproximo e colo meu corpo sobre o dele, começando a lamber seu sovaco peludinho e cheiroso, que exalava um aroma refrescante e esportivo de desodorante masculino (o que me deixou muito excitado). Aquele ato então me enlouqueceu, comecei então a alisar com força meu pênis contra o dele, fazendo-o sentir aquele formato volumoso sobre o tecido, formando direitinho o contorno do pênis, que já estava com a cabeçinha para fora da cueca.
- Aaaah! Meu pau vai explodir desse jeito! – Falou ele quase rugindo.
- Essa é a intenção. – Falei sensualmente e voltei a lamber suas axilas.
A saliva geladinha e viscosa arrepiava de novo o corpo de Andrew, fazendo cada vez mais seu pênis pulsar embaixo da minha cueca com aquilo. Ele se contorcia e gemia, fechava os olhos e mordia os lábios, expressando uma cara de prazer que me fazia delirar, enquanto seu pau escorregava de um lado para o outro raspando contra o meu por baixo do pano.
- Chega! Deu! Você ganhou! Não aguento mais! Isso é muito provocante! Aaaah!
Revoltado então, Andrew me joga pra frente, levanta, eu puxo ele de volta e, a gente se beija loucamente. Debatendo meu membro já duro com o dele já petrificado, ele me vira de costas, puxa uma camisinha da gaveta do bidê rapidamente, e me senta em seu colo quase sem espaço pelo seu pau extremamente duro. Ele tira a minha cueca a força e começa a encaixar seu pênis em meu ânus já com a camisinha, rebolando aos poucos para entrar suavemente.
Já dentro, começo a galopar em seu colo como em uma cavalgada excitante e alucinógena, viajando e chegando ao auge com cada movimento feito. Andrew vibrava de vagar e rápido ao mesmo tempo, uma mistura de sensualidade e garra em meio a prazer, ele segurava meu pênis batendo com força, enquanto eu pulava em seu colo quente e suado. Sentia arrepios ferventes ao provar o toque de seu beijo em meu pescoço, onde seus cabelos ainda molhados por causa do banho umedeciam minha pele.
Alcançando o limite, Andrew então goza dentro de mim. Começo a sentir a camisinha ficar levemente morna por conta do esperma já ejaculado e, ele continua a bater uma pra mim com as mãos, não aguentando mais, logo gozo também, ele me tira do seu colo, remove a camisinha botando-a fora e me põe na cama. Suando muito, suas gotas de suor escorrem de seu corpo definido caindo sobre o meu também todo molhado de suor, revelando também nossas expressões sem fôlego em cada canto da face.
- Acho que você vai ter que tomar outro banho Mor. – Disse abrindo um sorriso de felicidade de um canto do rosto até o outro.
- Isso é detalhe ué. – Ele riu, riu lindo a principio, de um jeito magistral e encantador.
Sem dizer mais nada, Andrew desceu o rosto até o meu umbigo todo lambuzado, e devagar foi subindo com selinhos suaves sobre o abdômen e o peito, até chegar ao rosto e beijar carinhosamente minha testa.
- Fico feliz que a gente tenha voltado, não acho palavras pra descrever a minha felicidade por estar com você de novo, parece mentira, parece ilusão, uma miragem talvez. – Disse ele de um jeito sonhador. Aí então eu o mordi. - Ah!
- Acorda bela adormecida, isso que é real mesmo, tanto nós quanto a mordida. – Andrew me encarou primeiramente e depois largou uma risada linda, hipnotizado com o seu sorriso de moleque, ri junto dele.
- Hahaha! Bela adormecida é? Você vai ver agora!
Andrew me agarrou pela cintura, ainda deitados na cama, ele começou a esfregar seu nariz em meu pescoço feito um doido, beijando e fazendo carinho com ele.
- Ah Não! Aí é bem onde eu tenho cócegas! Haha eu vou morrer de tanto rir! – Ele não parou e continuou fazendo, até que eu de tanto rir dou um tapa em sua bunda.
- Agressão física não vale, cócegas sim! – Falou ele com toda confiança no mundo.
- HÁ-HÁ, tá bom então... Hehe.
- Andrew! Vocês estão com fome?! Trouxe pão de queijo! – Falou dona Carmem entrando na casa e encostando a porta.
- É... Não mãe! Obrigado! – Andrew ficou estático no mesmo momento, ele olhou pra mim e voltou a falar, só que agora mais baixo. – Voa pro banheiro, se veste, tenta se limpar, joga a camisinha no vaso sanitário e da descarga, eu vou me vestir aqui, tá Morzaum?
- Pode deixar. – Dito isso, fui o mais rápido que eu podia para o banheiro.
Minutos depois saio do banheiro e encontro Andrew voltando para o quarto.
- Ainda bem que você tem um banheiro só seu. – Demonstrei alivio ao falar.
- E ainda bem que a minha mãe não desconfiou de nada também. – Concordei com a cabeça.
- Bom Mor, acho melhor agora eu ir embora, se não daqui a pouco minha tia já me liga perguntando onde eu to.
- Vai então. – Ele foi até mim e me deu um selinho.
Saindo do quarto quase tocando na maçaneta, ele me puxa de volta me aproximando de si mais uma vez, colando a ponta de meu nariz encostado com o seu.
- Você achou que depois de todo esse tempo longe eu ia me despedir de você com apenas um selinho? – Falou ele me encarando com olhos enormes de coruja, tão próximos que eu sentia claramente a sua respiração.
- Já ia começar a desconfiar...
Andrew me envolveu com seus braços numa velocidade impressionante, seguido de uma pegada extremamente acolhedora, trazendo um beijo renovador e tão apaixonante como muitos outros que havíamos tidos. Sua língua entrelaçada com a minha era algo tão bom, o toque doce e refrescante de sua boca com a minha provocava uma explosão de sensações, desdo desejo até manifestações regozijantes que nos faziam parecer e sentir apenas um. Como descrever melhor?... Não havia igual.
- Tá... Tá bom, agora eu vou indo, ok? – Disse eu, me esforçando para ir embora.
- Vai lá.
Ele mordeu os lábios e me olhou com uma cara de sapeca, eu apenas sorri e abri a porta rindo, como se houvesse ganhado três desejos. Analisando por esse lado, eu havia ganhado sim, um deles seria Andrew ter enxergado a verdade sobre tudo aquilo, o segundo seria termos voltados e, por último, felicidade plena de estar com quem se ama...
Saindo pela porta, Dona Carmem me pergunta:
- Peter, Já vai?
- Sim, sim, tenho que ir, se não daqui a pouco minha tia liga preocupada quero saber o que aconteceu comigo.
- O que você vai fazer nas férias agora?
- Bem, não sei ao certo, talvez terei que ir para a cidade dos meus pais ajudar no mercado né... Bom, teremos que ver ainda, hehe.
- Tá certo então, até mais Peter.
Naquela noite, não parava de pensar no Andrew, ele ficava o tempo todo ocupando meus pensamentos e fazendo-me levitar só de imaginar eu estar enlaçado em um abraço com ele. Quando se está caindo em amor, você se torna bobo e uma pessoa com saudades extremas, o que era o meu caso. Ao entrar em meu quarto fiquei um bom tempo falando com ele por mensagem, combinando um local para nos encontrarmos no sábado e termos um dia nosso. Mesmo conversando até altas horas e acabando ir dormindo tarde, ainda sentia a falta de estar ao seu lado, poderia ser ridícula essa saudade insana? Acho até que era sim, mas era também algo inevitável. Felizmente, logo logo isso iria se satisfazer, havíamos marcado de fazer uma trilha no morro até o paradouro de asa deltas, onde nessa época ainda não é muito frequentado, mas sim tranquilo.
(Vai ser ótimo...)
No dia seguinte, acordei, almocei e de tarde me encontrei com ele no inicio da trilha, perto da passarela. A trilha tinha caminhos íngremes, partes altas e escorregadias, além de ser um pouco fechada por conta das árvores. Estava um calor muito grande naquele dia, o caminho da trilha demorou um pouco para chegar ao fim, mas quando havíamos terminado, havíamos ganhado nossa recompensa, um lindo sol estampando e ganhando destaque no céu azul e límpido, com uma visão ampla de boa parte do litoral. Sentamos no chão de madeira do paradouro e fizemos uma pausa enfim merecida. Andrew deitou a cabeça em meu colo e, com o canto do olho, lançou um olhar e sorriu dizendo:
- Morzaum, agora pensando um pouco aqui, o que você acha que vai acontecer com a gente no Futuro? – Disse ele enquanto eu fazia carinho naquele cabelo de infinita maciez.
- Com a gente? Bem... Poderá acontecer muita coisa... Coisas boas, coisas ruins, coisas ótimas, coisas não tão ótimas, sei lá. Mas por que você está perguntando isso? – Impus um olhar de curiosidade.
- Por que eu não gosto de imaginar outra possível briga entre nós, que venha ainda por fim nos separar, mas pode acontecer...
Eu olhei pra frente, fiquei alguns minutos pensando sem dizer ao menos uma palavra e então falei por fim:
- Andrew, não sei exatamente o que poderá acontecer no futuro, mas eu sei o que eu vou fazer para impedir que uma briga nasça novamente. – Disse sério.
- O que? – Andrew franziu o cenho e se sentou ao meu lado.
- Eu vou te amar muito, muito e muito, até eu... Bom, duvido que eu vá enjoar de amar você, seriamente duvido muito...
Andrew ficou sério, naquele momento até passei a imaginar o que ele estaria pensando com aquela expressão tão neutra e profunda.
- Peter? Você quer fugir comigo pra bem longe? Tipo... Quando nós ficarmos mais velhos? Quer ser feliz ao meu lado? Vou fazer de tudo para que você seja feliz comigo.
Eu o encarei e sorri... Apenas isso, uma emoção tão forte, verdadeira e sincera me invadiu... Que eu então disse:
- Andrew, eu te amo! Eu vou aonde você for! Sempre! Você é a pessoa mais sincera, verdadeira, simples, humilde, carinhosa e amável que eu conheço, não sei como não amar você, preciso estar com você. – Fiz carinho com a mão em seu rosto, suavizando o movimento.
- Eu também te amo, de mais, por de mais, eu quero ter você perto de mim pra sempre, viu?!
Ele segurou meu pescoço num gesto de firmeza com suas palavras e, me deu um beijo curto, mas valorizado. Deitou-se para trás e me levou junto, ficamos de frente um para o outro, nossos pés se tocavam e o seu olhar e coração estavam mais presos aos meus do que nunca, ele pegou em minha mão e disse então naquele momento de paz e enorme calmaria:
- Peter...
Parece que naquele momento Andrew via todo o nosso passado e futuro em meus olhos, visualizando toda nossa trajetória de vida até ali e depois daquele instante... Seu rosto lia o meu, decifrando todos os códigos e mistérios para um amor duradouro e feliz, ele chegou até minha alma, mergulhou fundo e tirou todos os sentimentos e sensações que eu tinha naquele momento e, após fazer uma analise longa e cautelosa ele disse com firmeza:
- Agora eu tenho certeza que a gente nunca mais vai se separar... Você sabe por quê?
- Por que o nosso amor é mágico, é sonhador, é aventureiro, é quente, é irritante, é inocente, é unido, – Dizia palavras que significavam o quanto era importante o sentimento que nos unia, até que Andrew falou a frase que resumia tudo... – É avassalador, é...
- Mais do que paixão...
FIM!
Galera toda que acompanhou o conto aí, muito obrigado, foi muito bom ter escrito essa série pra vocês, espero que ao todo vocês tenham gostado. Esse foi o último capítulo, não sei se futuramente escreverei outra série, mas já tive outras ideias e tal.Em suma, espero que tenham gostado, mais adiante poderá ocorrer de eu começar a escrever outro conto, mas como esse ano é o meu último de ensino médio, e eu ainda estou fazendo cursinho de pré-vestibular e encarando o estudo muito a sério, talvez não sobre tempo, mas se eu estiver errado e houver tempo, com certeza farei uma nova série. Caso alguém mais gostaria de me adicionar o meu msn é:
Obrigado à todos! Era isso. Tenham um ótimo ano!