Life As Is Should Be – Parte 11

Um conto erótico de Leo
Categoria: Homossexual
Contém 1191 palavras
Data: 23/02/2012 01:17:29

Gente, espero que estejam gostando, a história promete grandes emoções, continuem acompanhando e deixando seus comentários, vocês são muito importantes pra esse conto continuar, beijo pra vocês...

-O que você quer? – vi que era um garoto, cabelo curto, baixo, estava tão escuro, já estava pensando o pior, eu já tinha tantos problemas.

-Não se lembra de mim?

-Meu Deus – avancei de encontro ao garoto, segurei seu braço e o puxei para perto da claridade do poste de luz – Alice? O que é isso? Por quê?

-Eu passei esse tempo todo que te conheço tentando te conquistar, fazendo de tudo pra ser notada, eu usei todos os artifícios que uma garota tem para seduzir um garoto normal, mas você não é como os outros, é diferente, você é especial, é tudo pra mim, mas às vezes o destino prega peças em nós e já que você gosta de garotos, eu pensei que talvez se eu me parecesse com um, você me amaria – a Alice era outra pessoa, estava usando roupas largas, bem masculinas, tênis, mochila nas costas, sem maquiagem, seu cabelo… Seu lindo e longo cabelo loiro agora estava curto, cabelo arrepiado, mas ainda era feminina.

Foi tão deprimente ver aquilo, uma garota tão perfeita se transformar por causa de mim, eu era o culpado de tudo aquilo, ela fugiu por minha causa, fez essa mudança por minha causa e ela estava sofrendo por minha causa, como eu levaria ela pra sua casa? O Matheus ia ficar muito decepcionado comigo ao saber que foi tudo minha culpa, talvez se tivesse contado tudo que estava acontecendo antes, mas não, quis resolver do meu jeito e olha o que deu, me dava pena vê-la daquele jeito, mas ela estava realmente louca, a que ponto ela chegou…

-Alice, você não está bem, você precisa de ajuda, vou te levar pra sua casa e tudo vai ficar bem.

-Não! – ela deu um grito – você não percebe? – ela começou a chorar enquanto falava– nós nascemos pra ficar juntos, pra sempre, você vai ser meu e eu vou cuidar de você…

-Para com isso, eu nunca vou ficar com você!

Ela estava de cabeça baixa, estava séria, mas de repente ela começou a rir baixo, me olhou nos olhos:

-Amor, eu tentei do jeito fácil, mas você não me deixa escolha.

-Do que você está falando? – eu já estava assustado, eu nunca a tinha visto desse jeito, o modo como ela falava, como me olhava, ela estava sombria, parecia uma psicopata.

Ela se aproximou de mim, estava com uma mão no bolso, a outra ela segurou meu pescoço, abaixou um pouco minha cabeça e falou no meu ouvido:

-Bons sonhos!

Ela tirou a mão do bolso e estava com uma seringa, então ela aplicou no meu braço.

-O que é… isso? – eu estava vendo tudo rodando, minha visão já estava embaçada, estava tonto, tentei andar, procurar ajuda, mas não havia ninguém perto, a cada segundo sentia que estava perdendo o controle sobre mim mesmo – Alice… Eu… – então eu apaguei.

-Pega seu dinheiro e sai logo daqui, não preciso mais de você!

Estava sonolento, parecia que tinha acordado de um sono de uma semana, tentava abrir meus olhos, mas estavam pesados, só podia ouvir as vozes, tentei abrir os olhos novamente e acompanhar o que estava acontecendo.

-Não é possível que nessa casa não tenha uma comida decente – falava ela enquanto abria portas e gavetas.

-Onde eu… - ainda estava com certa dificuldade pra falar, devia ser efeito do tranquilizante que recebi, estava deitado em uma cama, percebi que minhas mãos estavam amarradas na cabeceira– onde eu estou?

-Meu amor, você já acordou? Estava te esperando, você é bem dorminhoco.

-Alice, o que… Porque você está fazendo isso?

-Porque é assim que tem que ser.

-Não, não é, se você me soltar eu juro que não falo nada disso, eu finjo que nada aconteceu, só me deixa ir embora.

-Descansa um pouco amor – ela então saiu andando, me deixando lá sozinho.

-Socorro! Alguém me ajuda! Ei… – eu tentei gritar, tentar fazer alguém me ouvir, mas não adiantava.

-Grite enquanto quiser, ninguém vai te ouvir – ela às vezes me tratava com carinho, às vezes falava com raiva, ela estava totalmente desequilibrada.

Eu já estava chorando, eu não queria estar ali, não queria que isso acontecesse, não deveria ser assim, ninguém nunca ia me achar, ia ser prisioneiro dessa louca até ela não querer mais e me matar sei lá.

Algum tempo se passou, talvez horas, talvez minutos, já não fazia a mínima noção do tempo, não sabia se era dia ou se era noite, nem mesmo sabia há quanto tempo estava ali, só esperava que alguém estivesse procurando por mim, que o Matheus estivesse procurando por mim, será que agora que eu sumi também ele vai continuar tão preocupado com a irmã malvada?

Eu tentava escapar das cordas, mas estavam muito bem amarradas, meus braços estavam começando a sangrar de tanto puxar as mãos, minha voz já estava falhando de tanto gritar, pedir socorro.

As horas corriam e minhas necessidades começaram a falar mais alto, eu estava me sentindo fraco de fome, eu queria suportar o máximo de tempo, mas eu não aguentei:

-Alice, eu estou com muita fome.

-Tudo bem meu amor, era só ter falado antes.

Ela deu comida na minha boca, me tratando feito uma criança…

-Eu preciso ir ao banheiro.

-Não mesmo.

-Eu estou apertado.

Ela me olhou pensativa, procurando uma solução.

-Então espera – ela saiu, eu não conseguia ver direito por estar amarrado, ela voltou e começou a abrir o zíper da minha calça e colocou meu pau pra fora.

-Ei, o que você está fazendo?

-Usa a garrafa.

Eu não tinha escolha, era fazer xixi ali ou na roupa.

Passamos o dia ali, eu amarrado, não falando nada, ela andava de um lado pro outro, me fazia perguntas que não recebia respostas, deitava ao meu lado, mas eu só a ignorava, eu estava cansado, então dormi.

Acordei no dia seguinte, por um segundo havia me esquecido onde estava, mas logo voltei aquele pesadelo, aquilo não parecia real, eu nunca fiz nada com aquela garota, sequer tinha passado mais de 1 hora com ela e agora estava amarrado em um cama, eu estava tão sem esperança, como iriam me achar?

Olhei ao meu redor, procurando um meio de me salvar daquele lugar, mas não havia nada… Minha mochila, lembrei que meu celular estava na minha mochila, mas como ninguém havia ligado ainda? Não sentiram minha falta? Lembrei que eu tinha colocado no silencioso, se ao menos eu conseguisse me soltar…

Eu já devia estar ali a mais ou menos umas 30 horas.

-Alice…

-Oi meu amor?

-Sabe, esse tempo que estive aqui, pude perceber que você é uma pessoa legal, você está cuidando de mim, eu gosto disso…

-Leo… - ela se sentou na cama próxima a mim – o que você disse?

-É isso, vocês está sendo ótima pra mim.

-Eu só estou sendo tudo o que você merece.

-Me beija!

Ela ficou me olhando fixamente, com a boca entreaberta, estava surpresa com meu pedido, ela fez de desentendida, até que tive que repetir:

-Me beija!

CONTINUA…


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Comentários

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Caraca surpriendente ta muito bom não demora em

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Caramba, Sabia que ela era meio maluca mas a ponto de ser um Stalker, quero muito ver o desfecho dessa historia posta logo na espera.

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M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O !! essa mina e doidona da cabeça!!

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\o e O Oscar de " Loka Loka " do ano going to... Aliceee! Kkkk Vei ta boooom demais!!! Continua logooo *-*

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