Caminhos da Vida 4 - 10

Um conto erótico de DDD
Categoria: Homossexual
Contém 1414 palavras
Data: 15/01/2012 18:21:08

Caminhos da Vida IV

Neste momento de entrega mútua a porta do quarto se abre e o doutor Eduardo entra no quarto, Celo e eu nos assustamos, ele se desculpa pede para nos recompormos que dentro de quinze minutos ele iria voltar com os resultados dos últimos exames e que meus pais já estavam para chegar. Celo olhou profundamente em meus olhos, como se estivesse analisando a minha alma. Passa sua mãos pelo meu rosto, chega perto de meu ouvido e sussurra em uma delicadeza e romantismo que me deixou estremecido.

_ Isso foi a melhor coisa que você já fez por mim. Amo-te como nunca pensei que poderia amar alguém. Seja meu, somente meu.

Eu o observo, dou um selinho nele e peço para conversarmos após este turbilhão passar de minha vida, ele acena com a cabeça e termina de raspar minha cabeça. Passados os quinze minutos e eu totalmente careca, até mesmo sem sobrancelhas. Deito- me na cama do quarto e chegam Dr. Eduardo, e meus pais. Quando minha mãe observa que estou sem meus cabelos, vem em minha direção chorando, me abraça o mais forte que consegue, não aguento e começo a chorar. Nisso Marcelo aperta minha mão e diz que eu nunca estarei sozinho e que eles estão sempre comigo.

Dr. Eduardo interrompe, me dá uma piscadinha, que me deixa completamente encabulado. Ele diz que meu quadro é instável e que doença em algumas pares do meu corpo já não se encontravam mais, que era um quadro otimista, mas que mesmo assim, eu deveria ficar no hospital e esperar para que o quadro continue progredindo para minha melhora.

Ele pede para falar com meus pais em particular e o Celo vem em minha direção todo sorridente dizendo que eu estava quase bom e se encaminhando para mais um beijo. Me assusto e desvio o beijo, o que o deixa com uma cara esquisita sem saber exatamente o que estava acontecendo, eu lhe olho e calmamente, segurando suas mãos fito seus olhos e lhe explico:

_ Celo eu gostei do beijo e tudo, da sua declaração e também de você estar aqui comigo, mas espero que entenda que este momento é um pouco inapropriado. Eu estou me recuperando, não sei o que pode acontecer comigo ainda, e muito menos não sei ainda decifrar o que eu sinto por você, pois você sabe que eu realmente não sou gay. Mas ... eu ... estou muito confuso. Então espero que você me entenda e que não se afaste de mim, pois preciso muito de você.

Ele olha em meu rosto faz mais um carinho e em meio a lágrimas em seus olhos faz um aceno com a cabeça, como concordando com o que eu lhe disse e me dá um abraço. Dr. Eduardo e minha mãe entram e começamos a conversar informalmente. Nesse instante percebo que todos estão meio que me bajulando, tentando me animar.

Os dias passam e tudo na tranquilidade, se é que posso chamar um tratamento de oncologia de tranquilo, Marcelo dá uma pequena afastada de mim, começa a diminuir a fequência em que me visita e também o tempo que permanece comigo. Até entendo ele, visto que ele deveria estar sofrendo pelo o que lhe disse. Outro dia se passa e acordo com o Marcelo perguntando o por quê de eu estar todo vermelho, quando me olho vejo meu corpo, todo o meu corpo estava vermelho, correndo o Celo chama o médico que chega e acalma tanto eu como o Celo. Dr. Eduardo me diz que a vermelhidão se deve ao tratamento via soro intravenoso que recebo parte da quimioterapia e meu sistema imunológico está lutando contra a química a que estou sendo tratado. Ele me diz que os sintomas e os vestígios de tumores já haviam se extinguido atingindo apenas os meus folículos capilares.

Mais um dia e tudo melhorou, minha pele já na cor normal e tudo encaminhando, foi neste dia junto com minha mãe que o Dr. Eduardo disse que teria um assunto para conversar comigo, fiquei meio apreensivo, mas como o pior já havia passado, relaxei e disse que estava preparado para tudo.

_ Fábio, como eu já lhe expliquei o câncer que lhe atingiu era do tipo cultâneo raro, ele se apoderou de seus bulbos capilares e se fortaleceu se alimentando dele. Como o câncer se alimentou deles, infelizmente em algumas áreas de seus corpo, os pelos nunca mais crescerão.

Interrompendo o Dr.Eduardo.

_ Como assim eu ficarei careca para sempre? Nisso lágrimas percorrem meu rosto, fazendo com que minha mãe me abrace.

_ Fique calmo, por isso foi realizado o tratamento com babosa, ele preservava os folículos capilares, mas pelas tomografias, apenas a parte superior de seu crânio não foi atingida.

_ E o que significa isso doutor? Eu não terei cabelos?

_ Não exatamente o contrário. Você terá cabelo e sobrancelha, agora barba e seus pêlos nas axilas, pernas, peitoral e partes pubiana, não posso afirmar com certeza, mas acredito que não voltarão a crescer.

Todos me olham com uma cara apreensiva.

_ Ótimo, não gostava de meu corpo que era meio peludo mesmo, até parecia um lobisomem. Tendo cabelo e sobrancelha é o que importa. E dou um grande sorriso.

Todos respiram meio aliviado pela minha resposta e minha mãe não contendo a emoção se aperta a mim. Uma semana mais se passou e como já havia estado três semanas no hospital, retorno para minha casa e para a escola.

Quando chego a escola, todos vem falar comigo, e aquela falação se sempre, somente uma pessoa não vem falar comigo e fica sorrindo e acenando de longe. Chego perto dou um abraço no Celo e pergunto como ele está. Ele sorri diz que está bem e que está feliz em me ver, mais responde tudo olhando para o chão. Pergunto se ele sentiu saudades minhas já que quase não estava indo me visitar no hospital e ele diz que sim somente com um aceno. A professora de inglês chega e ele se levanta me deixando meio perdido.

Finalmente o interrogatório acaba e dá o sinal, quando vou procurar o Celo pra irmos embora descubro que ele já havia partido. Fiquei chateado mais entendi. Chego em casa não almoço e me deito na cama, e a cara de Celo não sai da minha cabeça, vários pensamentos de toda a história de nossa amizade me vem a cabeça, me lembro de o que ele disse, dos nossos momentos de minha vida sem ele, e começo a chorar compulsivamente e o piro é que eu não estava entendendo o porquê fiquei desolado, mas adormeci o dia todo, acordando somente no outro dia.

Me arrumei e fui a escola, passo na casa de Celo e sua mãe me abraça conversa comigo e diz que ele já foi, mas antes de ir ela me pergunta se está acontecendo algo, pois percebeu o Marcelo diferente, inquieto e choroso, faço de desentendido e digo que não, mas prometo que iria conversar com ele.

Cheguei a escola e ele já está na sala, chego até ele, puxo o seu fone de ouvido ele levanta a cabeça e digo que precisamos conversar. Ele me olha com desdém e simplesmente diz que agora não que ele estava passando por umas coisas e quando ele estivesse pronto ele viria atrás de mim. Deixo ele em paz, mas com um sentimento de raiva, poxa ele era meu amigo e se recusa a falar comigo. Mais um dia de aula se passa e ele foge de mim na saída, chego em casa e ligo para ele, só que não me atende, não responde as minhas mensagem, fico aflito e magoado, choro de novo e não entendo o que está acontecendo comigo, esqueço de tudo, não janto, não faço nada e só deitado olhando para cima e ouvindo música, foi quando toca a música do Luan Santana, eu sei, devem estar pensando Luan Santana, mas foi realmente através da música que ouvi que eu percebi o que estava ocorrendo comigo. Ao terminar a música amar não é pecado, vou me deitar esperando chegar logo o dia seguinte para resolver algumas coisas em minha vida.

Quando chego na escola, já que ele não me esperou novamente em sua casa, seguro o braço dele e levo no laboratório de química. Ele me olha assustado, pego ...

Queridos leitores esta é a quarta parte. A descoberta é agora, será??? Aguardo comentários para avaliar meu trabalho e aceito sugestões. Grande beijos


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Comentários

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Muito bom como sempre! Tô aguardando com muita ansiedade a próxima parte... Parabéns, bjo

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bahhhhh ke maldade quando tava fikando bom paro, isso naum pode heim. maravilhoso continua logo

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