Habilitei o msn do conto. Quem quiser pode adicionar e eu poderei conversar e aconselhar quem quiser. Mas peço uma coisa. Não postarei fotos minhas ou de ninguem relacionado ao conto. O motivo maior é a exposição. Não é que eu tenha medo, mas prefiro preservar as pessoas que eu amo.
E sim. Os nomes desses contos são outros, pelo mesmo motivo. Quero mostrar a vocês que é possivel ter superação e encontrar o amor de sua vida. Mas prefiro me preservar também, afinal estou sendo escritor e não ator. Obrigado pela compreensão e o carinho de cada um.
E por último, eu não publiquei essa parte antes porque o site de manhã estava fora do ar, e eu tive uma reunião atrás da outra.
Vamos ao conto...
Esse conto não acho que não servem para aqueles curtem algo sexual. É um romance, uma história de amor e aprendizado com pitadas de romance gay. É bom relaxarmos e curtimos uma leitura leve. Para entender melhor a história basta clicar no meu nick que está acima e poderá conferir as primeiras partes. Por favor, comentem lá em baixo e dê sua nota aqui em cima. A participação de vocês é essêncial para mim.
Eu ainda acreditava que meu irmão estava fazendo uma viagem e um dia iria chegar e falar para mim que estava tudo bem. Afinal eu tinha que manter as esperanças.
- Perdemos uma grande pessoa.
Viramos e era o zelador do colégio o seu Eliomar. Meu irmão e ele eram amigos. O Paulo era o tipo de pessoa que não tinha preconceitos. Ele mesmo falava que o seu Eliomar era uma pessoa bondosa e que sempre procurava ajuda-lo. Ele sempre inventava rifa ou sorteios para ajudar aos outros.
- Perdemos sim. – Falei. – O senhor conhece o nosso irmãozinho? – perguntei passando a mão na cabeça do Phelipe.
- Sim... fiquei impressionado. Se ele fosse mais alto e mais forte ele seria a copia do Paulo. – disse rindo.
- Seu Eliomar é um prazer rever o senhor. Mas tenho que levar esse mocinho ao médico. – falei dando um abraço nele.
Nos despedimos e seguimos para o hospital onde o Mauricio trabalha. Chegamos lá e meu irmão foi atendido e
rapidamente liberado. Fiz umas mil perguntas ao Mauricio para saber se estava tudo bem. Ele me tranquilizou e disse que estava tudo bem. Beijei ele na frente do Phelipe que saiu da sala sem falar uma palavra.
- Obrigado. Obrigado por existir na minha vida. Estaria perdido sem você – falei abraçando o Mauricio.
- Eu que agradeço. Eu te amo. E quero ser o pai dos teus filhos. – ele disse olhando nos meus olhos.
- Vou ser o homem mais feliz desse mundo. – falei beijando ele.
Chegamos em casa e o Phelipe subiu para o quarto. Chamei a Patricia na cozinha e falei que o comportamento dele estava muito estranho.
- Pedro. O fato é nos não conhecemos esse menino. E ele não conhece a gente. É um mundo novo, ele está assustado. – ela disse abrindo a geladeira.
- Eu pedi uma copia daquela foto para a diretora. – falei.
- Está linda. Ele sempre foi lindo. Eu lembro que as minhas amiguinhas ficavam dando em cima dele. Eu ficava com ódio. – ela riu.
- Mesmo? E alguém? Deu em cima de mim? – perguntei.
- A Larissa. – ela disse enquanto fazia um sanduiche.
- Larissa.... a vara pau? Qual é? – comecei a rir. – Vou dar uma olhada no briguento. Depois sobe lá. – disse.
Entrei no quarto do Phelipe e ele estava colocando a camisa reparei que ele estava um pouco incomodado. Sentei na cama dele e reparei que ele estava vendo DVDs antigos da nossa família. Ele disse que queria se manter atualizado, eu disse que ele poderia ver e acabei assistindo com ele.
- Quer conversar sobre o que aconteceu? – perguntei sem tirar os olhos da tv.
- Você não viu? – ele disse abaixando a cabeça.
- Mas eu quero saber o que ele disse para você? – perguntei olhando para ele dessa vez.
- Vocês três eram tão unidos. Eu vi um vídeo no qual você e o Paulo estavam abraçados. Parecendo você e o Mauricio. – ele falou olhando para a tv.
- Como eu posso te explicar, a gente sempre se amou. Mas era tudo sem maldade, éramos duas pessoas que se amavam. – falei. – E se você quiser aquilo que tem nos vídeos, nos daremos a você.
- Eu sei. Vocês me acolheram tão bem apesar de tudo. Sua mãe nunca me olhou feio, o nosso pai foi maravilhoso. E eu me sinto meio culpado. – ele disse chorando.
- Não... de jeito nenhum. – falei abraçando ele. – Você não foi culpa nessa historia. Você é um novo começo para a nossa família. Confesso que no inicio eu tive medo, mas eu te amo. Não tenha medo. Estarei aqui para você sempre que precisar de mim.
- Naquela hora que o Junior me bateu ele disse que você era um mentiroso que o irmão dele não tinha matado o Paulo. Mas ele disse que você era um viadinho e eu não aguentei ouvir aquilo e parti para cima dele. Eu não admito que falem isso do meu irmão – ele disse soluçando.
Ficamos abraçados e choramos por alguns minutos. Por algum motivo que eu não lembro terminamos rindo e ele disse que estava se sentindo melhor. Puxei ele para o meu lado e continuamos a assistir aos DVDs em silencio. A Priscila deitou no meio de nós com os sanduiches, comemos e riamos com os vídeos. Em seguida o Mauricio chegou e eu fui com ele para o meu quarto.
Naquela noite não estava me sentindo muito bem. Acho que eram os sanduiches da minha irmã. Acabei sonhando com o acidente e lembrei de algo que o Márcio havia dito sobre o Mauricio ser macho dele. Passei o dia todo com aquela cena na cabeça e resolvi ligar para o Mauricio. Marcamos em um pequeno restaurante perto da minha casa. Ele me beijou e eu meio que virei o rosto.
- Tá tudo bem? – ele perguntou sentando.
- Eu lembrei de algo. No dia do acidente quando o Márcio me bateu ele disse que você era o macho dele. O que ele quis dizer com isso? – indaguei.
- Pedro. Eu e o Márcio já tivemos um rolo. Mas ele era muito superficial e vivia humilhando meus pais. – enquanto ele falava lágrimas caiam dos seus olhos. – Ele começou a ter uma obsessão por mim e a infernizar a minha vida. Realmente não sabia que vocês se conheciam. Eu amo você.
- Tudo bem amor. O dia do julgamento desse assassino está chegando. – falei, enquanto um grupo de homens chegaram tocando violino. A música era “Hero” da Maria Carey.
- Pedro Augusto Soares. – disse ele ficando de joelho e tirou uma caixa de seu bolso. - Durante esse ano nós passamos por cada situação juntos. Com você eu descobri o que é o amor. Descobri que eu posso amar outras pessoas de coração aberto sem medo de ser machucado. Conheci você nas situações boas e ruins. Venci meus próprios medos e preconceitos e você me aceitou do jeito que eu sou. Eu quero ser o pai dos teus filhos, acordar todos os dias ao teu lado. Quero cuidar de você até a nossa morte. Você me completa.... por duas vezes eu quase te perdi, e jurei que não conseguiria viver sem você. Casa comigo? – ele disse visivelmente vermelho.
Fiquei sem reação. Todos no restaurante ficaram na expectativa da resposta, eu me inclinei e dei um beijo nele sob os aplausos dos clientes. Ele colocou o anel no meu dedo e eu coloquei no dedo dele. Ele me deixou em casa e eu corri para a sala e contei a novidade para minha irmã e a Luciana elas gritaram e me abraçaram. O Phelipe veio até mim e me abraçou e desejou felicidades.
Na empresa estava tudo ocorrendo bem eu estava me acostumando com as faturas e tramites burocráticos e estava noivo do homem mais lindo do mundo. A Patricia foi me visitar naquela tarde e me informou que os pais da Luciana foram lá em casa para tentar falar com ela. Fiquei bobo, que tipo de país são esses expulsam a menina de casa e ficam sem contanto por quase um ano.
A minha relação com o Phelipe estava melhorando também por vezes ele me chamou de “maninho” e “mano”. Um dia ele foi para o treino de futebol e chegou uma encomenda que havíamos pedido era um novo jogo. Fui no quarto dele e não o encontrei quando ouvi um bip do notebook do meu irmão. Como sempre a curiosidade me venceu, fechei a porta e fui chegar o computador abriu no MSN dele e eu vi uma conversa que ele estava tendo com a tia dele.
O meu irmão realmente me encheu de orgulho, falou bem da nossa família e elogiou especialmente a mim. Me senti culpado depois por ter xeretado algo tão pessoal, mas no fundo fiquei feliz por ele se sentir parte da família. Algo também que eu reparei é que ele tinha fetiche por mulheres loiras. E todas gatinhas diga-se de passagem.
Passaram-se quase três semanas e os meus pais já estavam em casa. Estava chegando o meu aniversário de 24 anos e eu realmente não estava em clima de festas ou celebração. Falei para todo mundo que não queria surpresas, mas eu conheço muito bem a minha família. Surpresa mesmo foi o julgamento do Márcio que foi remarcado no mesmo dia do meu aniversário, fiquei até que aliviado afinal as comemorações seriam adiadas ou canceladas.
Naquela quinta-feira meu pai me liberou do trabalho (esse é o lado bom de trabalhar para a família) e eu resolvi lavar o meu carro decidi chamar o meu irmão. Enquanto limpávamos o possante percebi a presença de um homem alto e loiro no outro lado da rua. Ele estava vestindo um sobre tudo preto o que me deixou com calafrios.
Ele nós encarava descaradamente. Eu resolvi me aproximar e ele fugiu. Contei para o meu pai o ocorrido e ele disse que era impressão minha. Continuei a vigiar e vi o tal homem novamente, respirei fundo e saí pela parte de trás da nossa casa e o peguei de surpresa.
- Posso saber o que você está olhando tanto?
- Eu.. – disse o homem quase sem voz e totalmente pálido.
"Quem é você? Porque você está rondando a minha casa?"
*Se vocês curtiram, por favor comentem e votem no meu conto e ajudem a divulgar também para amigos e colegas. Agradeço vocês e boa leitura.
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