Inocência e Depravação : O Acaso

Um conto erótico de Digo
Categoria: Homossexual
Contém 1651 palavras
Data: 11/01/2012 23:10:32
Assuntos: Homossexual, Gay

Sou Carioca , nascido e criado entre o Recreio dos Bandeirantes e a Barra da Tijuca, sempre achei que ia passar minha vida inteira na frente do Mar; surfando em dias de ondas e andando de Skate quando a maré não ajudava, São Paulo pra mim era apenas uma cidade feia que não deu certo , sabe , aquela coisa enjaulada de pessoas ignorantes e tão perdidas dentro do seu próprio mundo . Pois bem com 17 anos foi aqui que eu desembarquei com minha mãe para morar no Brooklim , Da orla pro osfalto , da calmaria pra cidade que não dorme. Bem fatos apresentados vamos ao que interessa.

Minha mãe é enfermeira e sempre preferiu os turnos noturnos e seus adicionais o que sempre me pareceu muito eficaz devido ao fato de eu ser uma pessoa noturna , sou escravo da insonia e amo tanto o barulho do silencio da madrugada que é por ela que aconteceram as melhores coisas da minha vida. Na minha fase de conhecimento da cidade de São Paulo foi onde vi a dimensão desse horizonte cinza , é como um pedaço do mundo multicultural , uma Miami Sem as praias na capital. Numa dessas andanças , não muito tempo depois que cheguei ouvi de um pessoal que o lugar mais facil pra se arrumar um bagulho pra fumar era na USP ou no Parque do Ibirapuera , Na vontade de relaxar decidi me mandar pro Ibirapuera e ver se eu arrumava algo pra fumar, era um Sabado de tarde , peguei o onibus Paraiso e me mandei pro Parque andar de Skate. Procurei em todos os lugares um aglomerado de gente onde podia ser indicio de que o negocio rolava , mas não encontrei , decidi ir fazer umas manobras do lado Direito do Parque , o Céu já era rasgado pelo laranja vibrante do Fim de Tarde quando um moleque se aproximou e perguntou se tinha "Fogo" , peguei o isqueiro no bolso e estendi a mão lhe oferecendo sem nem responder a pergunta, ele então tirou o baseado do bolso e ascendeu , perguntou se eu queria fumar e sentamos em um gramado ralo proximo ao estacionamento do Ibirapuera. Pedro , esse é o nome dele , enquanto ele enchia o pulmão de fumaça eu olhava disfarçadamente , Principalmente seus olhos verdes que mesmo há sombra de um boné transparece nitidamente a profundidade sem fim em um brilho que aconchega e seduz,, aquele rosto inocente que esconde a selvageria que ele habita . Pedro é moreno claro , tinha 13 anos e falava no linguajar mais bandido possível , parecia querer dominar a situação e esconder sua fragilidade na segurança do seu vocabulário, conversamos coisas banais , sobre skate , maconha e qualquer tipo de merda que sinceramente , eu não me lembro , fumamos uma sequencia de 3 baseado ele me passou telefone e me disse que geralmente de quinta a domingo ele tava por ali .Apenas falei que ligaria , que precisava pegar um bagulho pra mim e ele prontamente ficou responsável por fazer a ponte, me despedi e segui rumo a minha casa.

A Solidão por opção sempre me fez bem , ficar sozinho em casa na madrugada , ouvindo musica é quando acontece minha mutação , vou de um simples garoto a um psicologo analisando os perfis das pessoas que conheço , Aquela noite em que conheci o Pedro foi assim , sabe aquele negocio de ficar pensando o que ele faz , como pensa ; As pessoas nos apresentam subliminarmente traços de sua personalidade, suas escolhas , porém a sempre algo que jamais teansparece em uma face e nem tudo é descoberto quando navegamos nos olhares alheios ... enfim a psicologia do travesseiro é sempre a que aponta as maiores verdades , é lá que nos desculpamos por nossos pecados pra alguem que acreditamos estar ouvindo , a solidão é o medo da decepção , acho que por isso sempre fui de poucos amigos.

Os dias passaram e a quinta feira chegou , era o dia , liguei pra ele durante a tarde e disse que o encontraria na Estação de Metrõ Ana Rosa as 18:00 .

Quando cheguei ele já estava lá , fumando um cigarro naqueles bancos na frente da estação , de camisa polo vermelho , bermuda e boné branco . Esticou a Mão e me comprimentou largando algo nela , coloquei no bolso e seguimos andando enquanto ele explicava que já tinha pego o bagulho antes de eu chegar , entreguei o dinheiro e perguntei onde poderiamos fumar já que o Ibirapuera estava pra fechar... Ele sorriu e me emendou com um tom de voz seguro e desafiante.

- Você não é daqui né mano . Quem disse que essa porra fecha ? quando fecha o portão é que a coisa fica boa , ninguem pra encher o saco , só você , a escuridão e a fumaça .

Dito isso sorrimos e seguimos, entramos por uma brecha ao lado do estacionamento e enrolamos um baseado no meio de uma arvores , Pedro enquanto eu ascendia deitava-se no gramado , o que após algumas tragadas também o fiz , e foi nessa altura que percebi que a idade dele não condizia com sua cabeça , os assuntos que ele abordava sobre sofrimento , em algum momento me vi com a cabeça dele sobre meu peito enquanto conversavamos e riamos .Alguma coisa ou o proprio momento nos silenciou e fez com que eu escutasse os batimentos do coração de pedro , eu estava com minha mãos apoiadas atras da cabeça e ele com a cabeça entre meu peito e minha barriga e a mão apoiada na minha cintura , começou brincando , subindo aos poucos a minha camiseta e eu deixei a coisa ir , em nenhum momento eu ou Pedro falamos algo , apenas ele se movimentava , sua mão tocava minha barriga agora já com a camiseta toda levantada e minha respiração fazia com, que a cabeça dele subisse e descesse , afanei seus cabelos e ele entendeu isso como um aceno de que o caminho estava livre. O garoto se transformou , começou a passar a mão por sobre minhas calças , apalpava meu saco e enchia as maos no meu pau ainda sobre a calça, com a mão esquerda tentei tirar o cinto e fui interrompido por ele que pulou sentado no meu colo e tacou aqueles olhos verdes dentro dos meus a centimentros do meu rosto , ouvia sua respiração , sentia aquele vento quente atingindo meu rosto e debrucei minha mão em sua nuca e trouxe de encontro a minha boca , o beijo mais demorado da minha vida , Pedro doava sua lingua e compatilhava minha saliva como quem precisa matar a sede , me abraçava e fazia questão de roçar a bunda no meu pau . Minhas mãos ainda perdidas na sua cintura foram guiadas por ele , queria que eu lhe apertasse as coxas lisas e finas até meus dedos começarem a tentar invadir seus shorts , Pedro então tirou meu cinto e puxou um pouco a cueca , sem nem colocar as mãos sobre meu pau ele desceu a boca , e chupava só a cabeça , passava a lingua fazendo circulos , depois tirava fazendo um bico com os labios até me despir as calças e continuar me chupando , eu continuava deitado no chão respirando forte e ele com as mãos dos lados da minha cintura aumentava a velocidade e tentava colocar o pau inteiro na boca , engasgava e voltava a tentar . Puxei ele pra beijalo e ele aproveitou pra tirar minha camiseta , fiz o mesmo com ele , tirei sua camiseta e ele e meio desajeitado lhe arranquei a bermuda e a cueca , o pau dele era normal pra idade , com a cabeça bem vermelha com aquela pele cobrindo , os pelos eram tão ralos que pareciam colados,deitamos um de fernte pro outro e nos beijamos por quase dez minutos enquanto nos punhetavamos , pedro me deu as costas e ergue a cabeça me olhando por sobre o ombro , e guiou meu pau todo babado pra entrada do seu cú , não tinha visão pelo fato de estar realmente escuro , mas sentia a cabeça do meu pau tocar a pele dele e ir de encontro ao prazer , quente e pulsando na mão dele até que chegasse na entrada , o apoiei coloquei minha mão por instinto na sua coxa e comecei a forçar , não demorou pra cabeça passar e aquele tão esperado suspiro começassem a fazer a harmonia , esperei um pouco e antes que eu pudesse forçar mais um pouco ele coloca a mão esquerda pra tras e apoiando em mim vem com a bunda de encontro as minha bolas , aproveitei e enterrei até o talo , não dei tempo nem de respirar e comecei o vai e vem , enquanto ele apenas gemia baixo e a arfava a respiração eu encostei minha boca na sua nuca e coloquei as duas mãos em seu peito , estavamos ainda de conchinha , pedro fazia questão de movimentar a bunda , tirava devagar e voltava com tudo no meu Pau, fez isso durante uns 10 minutos , não aguentando mais tirei meu pau do seu rabo e gozei sobre suas pernas , as lagrimas desciam dos meus olhos de tanto prazer enquanto eu beijava sua boca e apertava seus mamilos até cairmos desfalecidos , eu apoiando minha cabeça sobre seu peito e ele ascendendo um cigarro .

Já refeitos trocamos algumas palavras , perguntei sinicamente o que tinhamos acabado de fazer e ele mais sinicamente ainda me respondi.

-Nós Fodemos e foi bom mano ... Tirou a sorte , me comeu , me beijou e não teve que pagar .

- É Pedro , fico te devendo uma gozada , já que tu não gozo .

- Nem sempre Gozar é sinonimo de prazer mano . Dito isso ele se despediu e se mandou pro estacionamento.

Foi assim que conheci o Pedro que está na minha vida até hoje , acho que nunca conheci alguem igual ele . Não demorou pra ele me explicar que aquele estacionamento do Parque do Ibirapuera chama-se Autorama , e é lá que o Pedro passou boa parte da pré adolescencia dele fazendo dinheiro enquanto a mão estava presa e o pai se embebedava por ai . Amo esse Moleque e faço tudo por ele , nossa amizade é maior que o Prazer que nos proporcionamos enquanto fodemos loucamente !


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