Parte II
Acordei na manhã seguinte com um pouco de ressaca da bebedeira. O Hans dormia ao meu lado. Estava meio tonta e constrangida com tudo o que aconteceu. Preocupada eu indagava. Como seria a nossa amizade daqui para frente? Seria a minha masculinidade comprometida depois dessa minha entrega? Levantei-me para tirar o biquíni quando o Hans acordou. Ele levantou-se todo sorridente e deu-me um beijo na testa.
_Bom dia, Bruninha.
Eu fiquei ainda mais embaraçada por ser chamada de Bruna ao invés de Bruno.
_Olha, Hans, não é nada disso que você está pensando. Eu não sou homossexual e não quero mais esse tipo de relação. Eu gosto de mulher, você sabe disso. O Hans alegre e de alto astral perguntou-me.
_Você gosta de vestir esse fio dental?
_Sim, mas eu não sou...
_Eu sei que você não é viado. Já estive em muitas baladas contigo.Além do mais quando você está como Bruna você não é homem e sim mulher, não é?
_Olha Hans eu não sei o que você está pensando, mas...
_ Não tem, mas, mas. Vocês brasileiros são muito preconceituosos e preocupados demais com a masculinidade. Nós escandinavos, bem mais liberais, não temos nenhum problema em curtir os nossos desejos sexuais. Relaxe! Eu gostei bastante e não estou nem aí. Afinal eu te desejei e o você era um homem vestido de mulher, certo? E daí, qual é o problema? Tenho certeza, que a despeito disso tudo, vamos continuar azarando as gatinhas, como dois garanhões que somos. Sabe, acho que somos privilegiados porque além de curtir a mulherada podemos também ter outros tipos de prazeres. Isso é um privilégio e não um problema. Tem muito machão por aí que não consegue nem ter prazer sexual direito com as mulheres. Nós, ao contrário somos afortunados, pois podemos ter mais de um tipo de prazer.
O Hans com aquelas palavras demonstrava uma segurança incrível. Fiquei mais calma e acreditei nele. Ele tinha razão. Eu tenho uma mulher dentro de mim, isso ficou claro, mas era um homem também. O Hans prosseguiu.
_ Além do mais, que legal que isso aconteceu entre a gente, dois amigões do peito, que jamais fariam qualquer coisa que prejudicasse a amizade. Não é melhor assim, que o seu lado mulher e o meu desejo por alguém travestido tenha sido entre nós?
_Sim, você tem razão.
_ Se você acha que eu tenho razão vamos tomar banho juntos, mas como dois homens, sem rolar nada. Depois disso a gente conversa sobre esse assunto novamente.
Fomos juntos para a ducha. O Hans começou a falar sobre outros assuntos sobre a turma do cursinho e do seu stress pré-vestibular e outras amenidades. Eu esqueci o ocorrido e tudo pareceu ter voltado ao normal. Saímos do banheiro e no quarto peguei a minha bermuda e a camiseta para vestir. Foi então que o Hans interveio.
_Olha, como eu te disse, eu gostei muito da Bruna. Eu gostaria muito se ela ficasse até a semana terminar como a minha namorada, em tempo integral ou parcial. Agora é com você. O que você decidir eu vou respeitar, mas pense bem, pois temos uma oportunidade única de explorarmos os nossos desejos sem censura, com privacidade e segurança. A menos que você não confie em mim.
_ Agora vendo como você está tirando de letra essa situação, eu confio ainda mais.
_Ok, eu vou descer então e te esperar para o café. Você vir como Bruna ou Bruno. Vou torcer pela Bruna. Não se preocupe com os criados, pois são discretíssimos e estão acostumados com qualquer tipo de coisa.
Fiquei sozinha pensativa por algum tempo lutando entre o desejo e o medo do desconhecido. Comecei então a analisar todas as roupinhas da irmã do Hans, o mundinho feminino daquele quarto. Comecei a ficar excitada e impulsivamente vesti um biquininho amarelinho, fio dental. Ajeitei o quanto pude a peça de cima do biquíni. Pus uma tiara amarela nos cabelos. Com muito cuidado, passando a gilette, retirei todos os pelos das minhas pernas, bunda e nas axilas. Depois usei e abusei de cremes para amaciar a pele da irmã do Hans. Pintei as unhas dos pés e mãos de vermelho vivo. Acrescentei um batom vermelho forte nos lábios. Acertei as sobrancelhas com lápis e passei sombras nos olhos. Por fim vesti uma canga amarela alaranjada, curtinha e aberta do lado para exibir as minhas pernas depiladas. Um par brincos de pressão de conchinhas, colarzinho de ossinhos de tubarão e pulseiras de argolas de casca de tartaruga, completaram o visual de ratinha de praia. O resultado final, comprovei no espelho, foi fantástico. Nascia ali a Bruna, agora uma mulher decidida e assumida.
O Hans quando me viu descendo a escada, rebolando suavemente, engasgou de susto o café que tomava.
_ Oi amor, demorei muito? Eu sou uma dorminhoca, né, benzinho?
_ Não meu bem, vale a pena esperar por você. Tome logo o seu café para irmos bronzear e marcar esse corpinho de mulherzinha gostosa. Estou doido para passar o bronzeador nessas pernas.
Foi um dia maravilhoso. Eu agia o tempo todo como mulher. Passeamos de mãos dadas. Tomei banho de sol com o biquíni e ganhei as tão invejadas marquinhas no bumbum e nos peitinhos. O Hans me deu um trato de bronzeador que me deixou excitadíssima. Se não fosse o segurança estar na praia eu teria implorado para ser fodida ali mesmo. No mar ele me agarrou e ficamos malhando o tempo todo em beijos e abraços apaixonados. Eu me esqueci completamente da minha masculinidade. Eu era a mulher do Hans, apaixonada e totalmente entregue ao meu homem. Voltamos para areia agora deserta. O Hans me abraçou novamente e trocamos um longo beijo. Ele pegou as minhas mãos e levou até o seu pau duríssimo. Enquanto uma das suas mãos alisava as minhas costas a outra esfregava indecentemente a minha bunda. Quando ele terminou o beijo me deu tapa na bunda - Ai! - tirou o calção e disse:
_Ajoelha e chupa meu cacete sua vagabunda.
Eu mais do que depressa entrei na brincadeira e cai de joelhos. Peguei o seu membro e inicie uma chupetinha bem vagarosa, enfiando e tirando a sua glande na minha boca. Com a outra mão eu ora apertava levemente o seu saco, ora alisava a suas pernas loiras e musculosas. O Hans gemia. Fui aumentando o vaivém, enfiando o seu pau cada vez mais fundo, até que sentindo a iminência do seu gozo, enterrei tudo até a sua glande tocar a minha garganta. Ele urrando gozou. Um gozo longo e farto. Eu estava com a boca cheia da porra do meu homem, quando ele me puxou para um beijo. Juntos, saberemos aquele leite.
O Hans era assim, um doce de homem. Tratava-me como uma princesa, mas quando transávamos, ele era dominador e me fodia como uma puta. Cansada, deitei-me de bruços sobre a toalha com o Hans do meu lado. Ficamos ali deitados. Ele me acariciava, beijava as minhas costas e nuca, passava a mão nas minhas pernas e bunda. Fui ficando excitada e ele já estava duro de novo. Ele tirou com violência o meu biquíni, pós uma toalha dobrada embaixo dos meus quadris e encharcou o meu reguinho com hidratante. Os seus dedos invadiram-me e ele manipulava o meu ânus, alargando as paredes. Ele dizia:
_Vamos relaxa essa boceta, vagabunda.
Um tapa forte nas nádegas me excitou ainda mais. Ai, como eu gosto de apanhar desse homem. Excitadíssima, comecei a suplicar para ser penetrada logo. O Hans ajoelhou-se atrás de mim, abriu as minhas pernas e em seguida puxou para os lados as minhas nádegas me expondo toda para ele. Ele deitou-se sobre mim colocando a cabeça do pau na entrada do meu buraquinho. Ter aquele homem grande, pesado e musculoso deitado sobre mim era um sonho. Ele então de forma autoritária, ordenou.
_Tá gostando, cadela? Pede para eu te meter, pede!
_Ai, amor, mete, mete tudo. Come a sua puta. Sou tua, toda sua. Por favor, mete logo que eu não posso mais viver sem esse caralho dentro de mim.
Ele agarrou as nádegas e iniciou a penetração. Eu empinei os quadris para traz e tentei relaxar ao máximo. Doía, mas à vontade de dar era enorme. Ele foi enfiando e parando para eu ir acostumando. As muitas caipirinhas que tomamos ajudou a minimizar a dor. Logo o seu membro de 20 cm estava todo dentro de mim. O Hans ficou lá um tempão, com o pau enterrado, sem se mover. A única coisa que fazia era manter o seu pau latejando lá dentro, me levando a loucura de tesão. Eu não demorei muito para gozar. Novamente gozei sem tocar no meu membro. Depois do meu gozo ele começou, lentamente o vaivém. Ele metia o seu mastro bem fundo, apertando as suas bolas contra a minha bunda, depois puxava para traz deixando apenas a cabecinha no meu ânus. O meu membro estava encolhidinho, quase sumido, mas assim mesmo gozei de novo, sem ejaculação e sem ereção. Seria um gozo de mulher? Ai, eu era a mulher mais feliz desse mundo. O meu homem era uma máquina de me dar prazer. O vaivém foi se tornando pouco a pouco mais frenético. O Hans entre tapas na minha bunda puxou o meu quadril e eu, submissa, fiquei de quatro. Arrebitei todo o bumbum para traz e ele deu um risinho dominador. Ele enterrava com força, sem dó. Parecia que eu estava sendo atravessada ao meio. Eu gemia baixinho sem parar. Ai, ui, ai.
_Me come toda, sou tua puta, tua mulher.
_Puta, sua puta, galinha...
Ele urrando, enterrou bem fundo e gozou, enquanto ora me batia nas nádegas ora puxava os meus cabelos. Caímos desfalecidos lado a lado sob a toalha. Já era fim de tarde. Eu olhei para ele. Aquele homem lindo de morrer, dormindo lá do meu lado, numa praia só nossa. Eu estava perdidamente apaixonada por ele. Depois de recompostos, levantamos. Ele me beijou na boca suavemente. Eu vesti a minha canga, calcei os meus chinelinhos amarelos, retoquei o batom, escovei e prendi os cabelos com a tiara.O Hans, cavalheiro, pegou as cadeiras de praia e as toalhas. Voltamos para o nosso ninho de amor de mãos dadas sob um céu cor de rosa. Rosa de mulher. Rosa de amor.
vamos para a PARTE 3