Fui levar o carro da minha mulher pruma oficina perto do meu trabalho. Era pra fazer uma revisão. Enquanto aguardava o mecânico fiquei batendo papo com o dono. Um coroa saradão que vive correndo pra manter a forma. O cara era do tipo que vive se gabando, dizendo ser o melhor, e em matéria de mulherada, sempre comendo uma cliente pra manter o costume. Disse baixinho que quando vai dar a famosa voltinha pra testar o carro costuma dá uma boa cantada, mesmo nas casadinhas, quase infalível, e que acaba quase sempre dando resultado. Depois, é só ir pro abraço no motel mais próximo. Disse que de piranha a cidade estava cheia... Como quem não tinha entendido, disse que o carro era da minha mulher, barbeira, e que depois ela viria pegar. O cara captou a mensagem na hora, deu uma piscada de olho e me ofereceu um cafezinho. Disse baixinho que mulher barbeira só aprende no pau. Eu quase engasguei. Ele me deu uns tapinhas nas minhas costas perguntando se eu tinha ´entendido´. Falei que era isso mesmo, que a minha eu já tinha desistido de ensinar. Ele falou pra deixar com ele.
Do trabalho liguei pra minha mulher, que tava saindo da academia, pra avisar que ela teria que ir pegar o carro na oficina e que o dono era um coroão, bom de papo e só faltava ver se ele era bom mecânico mesmo. Pra atiçar disse pra ela que ele tinha debochado da mulherada, barbeiras, e que só aprendiam a dirigir ´no pau´. Ela ficou injuriada. Disse que ele ia ouvir poucas e boas se repetisse o que tinha dito. Na hora de ir pegar minha mulher em casa quase tomo um susto: ela tava vestida com uma calça de academia apertadinha e uma camiseta folgada por cima, a calcinha tava toda lá dentro e o sutiã ficou em casa. Eu elogiei a elegancia, e a levei pra oficina. Lá chegando o dono veio logo nos atender cumprimentando minha mulher com um beijinho e mão na cintura, elogiando-me pela escolha. Quer dizer que mulher é tudo barbeira?, perguntou minha mulher. E ele, olhando pra mim, disse que eu era o maior fofoqueiro da praça e que era tudo mentira, mas que na dúvida ia dar uma volta com ela pra ver se era ou não barbeira. Eles entraram no carro e saíram pra dar uma volta com ela dirigindo enquanto eu ficava esperando, pois se o carro não tivesse bom teria que levá-la de volta. Nisso sento no sofá e fico ouvindo uns mecânicos comentando sobre o patrão deles e minha mulher. Não sabiam que eu era o marido dela. Você viram a gostosona que saiu com o Regis? O pau vai comer... Num brinca, disse outro, a calcinha da piranha tava toda atolada e ela é casada, um chifrinho a mais na cidade. Dali a pouco minha mulher liga no celular: o benzinho, o carro tá com um problema e o seu Regis tá arrumando, mas ele disse que não é nada de mais e que você pode ir embora. Já manjando a coisa fui-me embora. Quando ela chega em casa, já de noite, vejo que ela entra andando com as pernas meio abertas e a calcinha não tava mais lá. Finjo não notar e pergunto pelo carro e ela diz que ele só vai ficar pronto no outro dia e que o seu Regis deu uma carona pra ela, e corre pro banheiro. Enquanto ela tava no banho eu pego o cartão da oficina e ligo pro celular do tal. Quando ele atende eu pergunto o que houve com o carro. Ele diz que uma peça terá que se trocada e tal. E minha mulher, dirige legal? Ele baixa a voz, parece que tá em casa, e diz que a minha só aprende no pau mesmo e que no dia seguinte vai dar mais uma pauladas pra ver se ela melhora. Que estória de paulada é essa, perguntei e ele disse que era o que eu tava imaginando mesmo, então explica melhor, pedi, e ele disse mais baixinho ainda que eu tinha muita sorte de ter um mulherão daquele e que achava que era muita areia pro meu caminhazinho. Fiquei fingindo não entender e bem baixinho perguntei pela calcinha da minha mulher. Ele deu aquela risada de comelão e disse como se tivesse brincando: seu corno, a calcinha vai pra minha coleção e, já que você perguntou, sua mulher entrou no pau. Naquela hora que ela te ligou eu já tinha passado uma cantada rápida e ela se abriu toda, parece piranha barata. Eu passei a mão na perna dela e não houve reação, avancei de leve pra xota e ela ficou vermelha e alegre, aí perguntei se ela não queria ir pro motel ali perto e ela ligou pra você. Quando entramos, na escada mesmo, eu já dei aquela encoxada e esfreguei legal na bunda dela, que delícia. No quarto já ganhei um beijão na boca. Tomei um banho e saí pelado pra cama e ela, ja peladona, deu uma chupada de leve na cabeça do meu pau e foi tomar banho, que gosto de mulher limpinha. Na saída foi que notei a xana pintada de loira, legal, ela disse que você gosta, e cai de boca. Tava fácil demais, e dali a pouco o pau tava comendo solto. Que mulher gostosa rapaz! Eu tive que desligar, já que a porta do banheiro se abria. Minha mulher sai enrolada na toalha e de sacanagem eu puxo e vejo aquela bucetinha loira e vermelha de tão assada. Chamo ela de piranha e dou uma bocada. Que delícia. Ela pergunta com quem eu estava falando e digo que era com o seu Regis da oficina pra confirmar a ida dela no outro dia. Eu pergunto o que ela achou dele e, com a boca na buça dela, ela diz que gostou do jeitão dele e que quase teve um quebra pau por causa dele chamar ela de barbeira. Saiu rebolando pro quarto se preparando pro outro dia...