A quem não leu o conto anterior, deverá lê-lo, pois este é a sequência dessa aventura.
Prosseguimos o nosso caminho, sempre com os últimos acontecimentos na cabeça. Comentámos o que tínhamos visto, e como ficámos tão excitados só de ver o outro casal.
Depressa chegámos ao local previsto. Perto de uma cascata, o rio fazia uma espécie de lago de pequenas dimensões, onde numa das margens havia uma espécie de clareira perfeita para montar a tenda.
Após montada a nossa habitação provisória para essa noite, decidimos refrescarmos. Nem nos preocupámos com a roupa… o local estava deserto, e lá fomos nós aproveitar aquele local paradisíaco.
A sensação de liberdade de nadar nu é indescritível. Mergulhar e ver o corpo dela dentro de água… o movimento dos seus seios libertos de qualquer adereço, das suas coxas, ver o seu sexo.
É certo que tivemos de acabar o que tinha ficado a meio, e logo nos começámos a beijar e acariciar. Percorrer a língua sobre os seus seios molhados, o seu pescoço, orelhas, beijar a sua boca. Logo a penetrei. Que liberdade de movimentos que se pode ter dentro de água… Ela gemia…
Algum tempo depois regressámos para perto da margem… deitei-me de costas e ela cavalgou em mim… atingimos o orgasmo em simultâneo… foi lindo…
Ficámos a repousar deitados na margem a apreciar o momento… fiquei a apreciar aquele belo corpo, ainda molhado, exposto ao sol… Adormecemos.
Ao final da tarde, enquanto fazíamos os preparativos para o jantar, fomos surpreendidos por ruído de vozes. Olhámos um para o outro e logo pensámos, bolas… lá se foi o nosso sossego. Nessa altura já tínhamos roupa vestida, eu estava de calções e ela tinha colocado uma saída de praia cruzada no peito e apertada atrás do pescoço… não tinha nada por baixo.
Era um casal novo… na ordem dos trinta anos… ela vinha apoiada nele… e caminhavam na nossa direcção.
Pediram o nosso auxílio, visto que Andreia não se estava a sentir bem. Pediram desculpa porque não era intenção deles incomodar ninguém, mas deveria ter sido qualquer coisa que a Andreia teria comido que lhe estava a dar aquela indisposição. Visto que nas proximidades não haveria mais ninguém, resolveram aproximar-se, não fosse a Andreia piorar.
Dissemos ao Manuel que não haveria problema algum que e tinham feito bem em vir ter connosco, porque num local daqueles o auxílio escasseia.
A Andreia deitou-se na nossa cama de rede para descansar um pouco e acabou por adormecer.
Entretanto, em conversa com o Manuel, ficamos a conhecer um pouco deste casal.
Eram casados, ele tinha 32 anos e ela 29. Tinham tirado uns dias de férias, e andavam por ali… a fazer acampamento selvagem fazia 3 dias. O Manuel confessou que aquele local onde nós estávamos era sem duvida o mais belo da zona… e confessou que se o tivesse descoberto no primeiro dia, jamais teria saído dali.
A Andreia era bela. Morena, olhos verdes muito claros, seios médios bem proporcionais ao resto do seu corpo. Trazia um vestido curto, apertado à frente com botões, bastante leve, que fez denotar a inexistência de soutien. O Manuel tinha um corpo bem constituído. Notava-se que tinha algum cuidado com a sua forma física, mas sem exageros. Trazia uns calções vestidos.
Prontifiquei-me a ajudar o Manuel a montar a sua tenda perto da nossa, visto que já era tarde e a Andreia ainda descansava. Ele pediu mais uma vez muita desculpa por aquela situação e agradeceu a nossa colaboração.
Passadas umas duas horas a Andreia acordou, estávamos os três à volta de uma pequena fogueira que eu tinha preparado a conversar. Ela juntou-se a nós visivelmente melhor. Apesar de aparentemente os nossos planos terem saído furados, estávamos a adorar estar com aquele casal. A conversa fluiu, a Andreia mostrava ser simpática e divertida. Para não variar, a conversa teve de entrar em temas mais intimistas, e a Andreia logo falou que adora nadar nua ao luar, fazer amor na natureza. Nós sorrimos, e partilhamos que tínhamos o mesmo sentimento, confessando até que já tínhamos feito amor na água à umas horas. Todos sorrimos, e logo de seguida Andreia se levantou foi em direcção à água, abriu o vestido, deixando-o cair aos seus pés, tirou as cuecas, e mergulhou. Nadou um pouco e chamou o Manuel dizendo para se juntar a ela, porque a temperatura da água estava óptima. Ele olhou de relance para nós, e de calções mergulhou. Durante uns minutos foi bonito assistir aqueles dois na água. Pareciam duas crianças pequenas. Mergulhavam um por baixo do outro, agarravam-se, até que num mergulho da Andreia, ela levantou bem alto o seu troféu, os calções do Manuel. Ela fugiu dele e atirou os calções para a margem. Nós continuávamos abraçados, junto da fogueira, unicamente a observar aquele casal. Comentei que estava cheio de vontade de dar também um mergulho. Foi o bastante para que tu te levantares, e à minha frente tivesses tirado o nó que segurava a saída de praia, deixando-a cair para o chão enquanto caminhavas em direcção à água. Na margem, paraste, rodaste a cabeça para trás e disseste-me: “Anda…”
Fiquei também nu… e juntei-me ao grupo.
Foi incrível aquele jogo de sedução entre todos. A vontade de tocar… mas o receio de o fazer, os sorrisos cúmplices, os olhares.
Abracei-te. Enquanto nos beijávamos, envolveste as tuas pernas à volta da minha cintura. A minha erecção era extrema, e o meu sexo rapidamente encontrou o teu. Penetrei-te. Gemias. Por momentos nem me preocupei com as visitas, até que os vi, a escassos metros de nós a fazerem o mesmo junto à margem. Ele deitado por cima dela. Ela com as pernas amplamente abertas, de mãos dadas, ele a penetrá-la lenta e profundamente. Cada vez que ele chegava ao fundo… Andreia gritava de prazer. Tu gemias alto.
Levei-te para a margem, sem nunca sair de dentro de ti, consegui ajoelhar-me por forma a deitar-te no chão. Continuámos os quatro naquela sinfonia de gemidos. Estávamos a escassos centímetros deles que quase sentíamos o bater dos corações.
E sem nunca nos termos tocado atingimos o orgasmo em simultâneo, só com a lua e a natureza como nossa testemunha.
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