Leiam primeiro: / contos.com.br /texto/Enviei um sms: “Não consigo deixar de pensar na noite de ontem… Diz-me alguma coisa”.
Esperei 2 horas até que recebi a resposta: “Estou no msn”.
Aprecei-me a ligar o PC. Assim que entrei ela já estava online.
- Boa noite! – escrevi
- Olá. Tudo bem? – perguntou-me
- Podia estar melhor.
- Não digas isso. Sabes que foi 1 vez sem exemplo. Eu expliquei-te.
- Não consigo deixar de pensar em ti. O teu marido já está de volta? – perguntei
- Não. Só vem na próxima 3ª feira.
E nisto a ligação caiu. Fiquei uns minutos a vê-la em offline.
- Desculpa. O PC bloqueou e tive que fazer um restart.
- Estás a ver. É um sinal que devemos estar junto novamente.
- São 19:30. Combinamos às 22:00 no Hotel “xxxx”, em Sesimbra.
Nem queria acreditar no que estava a ler.
- Vou ligar ao meu marido a dizer que vou passar o fim-de-semana à nossa casa da Fonte da Telha, para ele não ligar aqui para casa e dar pela minha falta. De seguida ligo para o hotel para fazer a marcação, em teu nome… OK?
- Claro que sim – respondi rapidamente.
- Até já – concluiu, passando logo para offline.
Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar uma coisa destas. Longe de todos com a Ana… ia ser de mais.
Arrumei as minhas coisas e, apesar de faltar muito tempo, arranquei para Sesimbra.
Cerca de uma hora depois estava à porta do Hotel. Ainda faltava mais de 30 minutos para a hora combinada. Olhei para o telemóvel e vi que tinha em SMS: “Se chegares primeiro sobe. Para não entrarmos juntos”. Dirigi-me para o parque do Hotel e entrei.
Cheguei à recepção e fiz o check-in.
Subi.
Era um quarto incrível. Mesmo de frente para o mar. Estava um frio terrível, mas a vista era fantástica.
Apressei-me a tomar um duche. Queria estar no ponto quando ela chegasse.
Estava eu já sentado na cama a ver televisão, quando oiço bater à porta. Abri-a.
Entrou rapidamente e fechou a porta.
Pousou o saco e deu-me um beijo na cara.
Estava deslumbrante. Trazia um vestido muito elegante. Cinzento claro, justo e por cima dos joelhos. Vestia umas meias pretas e uns sapatos da mesma cor com o salto bastante alto.
Sentou-se no sofá e pediu-me para fazer o mesmo. Ao cruzar as pernas ia-me dando uma coisinha má… aquelas pernas…
- Antes de mais nada, quero dizer-te uma coisa – disse-me num tom sério – Do mesmo modo que não achava correcto o que aconteceu à 14 anos, continuo a não achar que não nos estamos a portar bem.
Baixei a cabeça e não respondi.
Segurou-me a mão e disse-me com um sorriso: – “ Temos que seguir as nossas vidas. Tu és novo, tens a tua vida pela frente e eu sou uma quota casada. Gosto muito do meu marido e não quero passar por isto. Quero muito passar a noite contigo, mas amanhã cedo vou para a Fonte da Telha sozinha e vou bloquear o teu contacto no msn”.
Não sabia o que lhe dizer… não era isso que eu queria…
- OK. Tu é que sabes – disse-lhe contrariado.
- Anima-te. Quero-te animado… - disse-me num tom de gozo – Vou pedir que nos tragam alguma coisa para comer no quarto. Mas só para daqui a 1 hora.
Levantou-se do sofá e dirigiu-se para o telefone. Deitou-se de lado na cama enquanto fazia o pedido.
O corpo era de uma mulher de 50 anos, mas havia uma magia nela que me deixa maluco. Estava muito elegante.
Desligou o telefone e levantou-se. Fiz o mesmo e avancei para ela. Pus-lhe as mãos na cintura e beijei-a na cara. Ela respondeu do mesmo modo. As nossas bocas começaram a aproximar-se até que se tocaram. Ali estávamos nós de pé, no meio do quarto, a beijarmo-nos como se fossemos namorados de longa data. As minhas mãos começaram a percorrer aquele corpo e ela respondia do mesmo modo. Beijei-lhe o pescoço, a nuca, os ombros…. A respiração começava a ficar mais acelerada.
Com as duas mãos, pude sentir o rabo dela. Comecei a descer, a sentir o toque sedoso das meias… pus-me de joelhos e descalcei-a devagar… Enquanto beijava as pernas sedosas subi novamente em direcção aos lábios. Beijamo-nos efusivamente. As mãos dela começaram a procuram o meu caralho. Massajava-o por cima das calças. Levantei-lhe a saia e com as duas mãos comecei a tirar as meias muito devagar. Queria sentir cada centímetro de pele daquela mulher. Tirei-as completamente. Sem que as nossas línguas se largassem, comecei a desapertar o fecho lateral do vestido. Como era justo, com as duas mão fui tirando-o do mesmo modo que tinha feito às meias.
Ficou de cuecas e soutien à minha frente. Com um ar completamente vulnerável. Tinha uma lingerie lindíssima. Preta, discreta mas muito elegante. Desapertei o soutien. Tinha os peitos pequenos mas muito bonitos. Com os dedos comecei a acariciar-lhe as virilhas. De vez em quanto deixava passar um dedo para dentro das cuecas, mas sem lhe tocar. Estava a provoca-la.
- Enfia-o já dentro de mim – segredou-me.
Baixei as calças e sem tirar mais nenhuma das minhas peças de roupa apressei-me a tirar-lhe as cuecas. Não estava completamente depilada, mas tinha um risco mínimo na parte superior. Contrariando o que me tinha pedido, dirigi a minha boca para a sua cona.
Comecei com movimentos suaves com a minha língua nas suas virilhas. À medida que o tempo ia passando, fui-me aproximado cada vez mais do clítoris. Assim que lhe toquei nesse ponto, senti-a estremecer. Não me aguentei. Lambi-a efusivamente, alternado com pequenas introduções da língua naquela cona linda…
Ela estava bastante alterada. Notei que fazia um grande esforço para não gemer alto. Levantou-se e disse-me:
- “Despe-te e vamos para a casa de banho”.
Seguia-a.
Ligou a água no máximo para encher a banheira.
Entramos. Sentamo-nos e esperamos que o nível subisse. Enquanto isso, as nossas línguas eram uma só e trocávamos carícias.
Desligou a torneira. Puxou-me para o centro da banheira e com um movimento enérgico sentou-se em cima do meu membro. A penetração foi rápida. Já estávamos bastante excitados. Contrariamente ao que acontecera ontem, ela movia-se muito devagar. Estava-mos a aproveitar cada segundo. Sem lhe dizer nada, vim-me abundantemente dentro dela. Foi uma sensação completa. Ela ao aperceber-se, dá-me um beijo na cara e levanta-se. Sai da banheira e limpa-se. Enrolou a toalha ao corpo e foi para o quarto. Deitamo-nos até que fomos interrompidos pelo jantar…
Foi uma refeição espectacular. Falamos de tanta coisa.
No final, deitamo-nos novamente abraçados e fizemos amor. Foi uma noite incrível. Fizemo-lo de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Na cama, no sofá, em pé e acabamos novamente na banheira. Dormimos muito pouco.
Acordou-me com um beijo leve na boca…
- Temos aqui o pequeno-almoço – disse-me.
Comemos muito e terminamos com mais uma foda incrível. Comi-a por trás, ela de pé com as mãos amparadas no vidro enorme da varanda, e com o mar como imagem de fundo. Viemo-nos ao mesmo tempo.
Arruma-mos as nossas coisas. Eu segui viagem para Lisboa e ela foi passar o resto do fim-de-semana à Fonte da Telha. Passei o sábado e o domingo e lembrar-me de cada pormenor.
Estou a escrever o relato na 2ª feira de manhã. Estou no meu serviço de pau completamente feito só de pensar naquela noite.
Apesar da minha vontade, vou fazer o que ela me pediu. Vou apagar o n.º de telemóvel e o e-mail no msg.
Não está a ser fácil lidar com este sentimento de perda…