Abduzida por um Anjo®

Um conto erótico de Amor Simples de Coração
Categoria: Heterossexual
Contém 1145 palavras
Data: 30/07/2009 09:21:48
Última revisão: 12/03/2010 09:28:21
Assuntos: Heterossexual

ABDUZIDA POR UM ANJO®

Olá!! Sou Jordana, uma bruxa moderna, sem varinha mágica e caldeirão, tipicamente brasileira, tenho me encontrado presente em muitas histórias, muitas aventuras, muitas paixões, efêmeras ou eternas? Isso pouco importa, porque eterno mesmo é o agora, e o depois??? Deixa pra depois...

Sou admiradora incondicional, das belezas e segredos do Universo, o céu me seduz, especialmente nas noites de lua cheia, costumo sentar-me na varanda de minha casa, quando perco o sono, e ficar contemplando a beleza melancólica da lua, o estardalhaço que as estrelas fazem pra tentar chamar a atenção sobre elas, e a grande beleza do mar, mas é ela a lua que me absorve, noite dessas a insônia me fez companhia, estava com uma camisola branca longa e transparente, por baixo apenas uma calcinha de renda branca, levantei da cama, liguei o som, para ouvir um pouco de Janis e fui para varanda sentei-me na cadeira de balanço, olhei o céu estava especialmente lindo e a lua refletia sobre a terra uma luz erótica, fechei os olhos e comecei sentir a brisa tocando meu rosto, o suave vento gélido arrepiou todo meu corpo, senti o cheiro do mar, ouvi o barulho das ondas abraçando a praia, de repente ouvi uma voz vinda da praia chamar meu nome...

- Jordana!!!

Uma voz masculina, suave como a lira de Orfeu, abri os olhos e olhei em volta, mas não havia ninguém, no entanto, aquela suave... e doce melodia chamava meu nome, levantei-me e desci até a rua, tudo estava deserto, olhando em direção a praia vi o vulto de um homem, roupas claras, a calça social dobrada pra não ser molhada pelas ondas, impulsivamente fui em sua direção, ele estava parado, como se me esperasse, chegando mais perto, pude observar que não era um homem comum, pois havia uma aura perolada envolvendo seu corpo, iluminando-o na escuridão. O vento estava mais forte e fazia o tecido da minha camisola dançar no ar. Da mesma forma o vento fazia os cabelos daquele homem dançarem sem obedecer a ordem alguma, seus olhos eram castanhos e brilhantes, como o céu em um dia de verão.

Deveria ter mais ou menos 1,80 de altura, talvez uns 78 kg, estava hipnotizada, perdida no brilho daquele olhar, seus lábios eram fartos e rosados a pele alva, a primeira coisa que consegui dizer é que havia ouvido ele me chamar, ele respondeu com um sorriso cândido e me estendeu as mãos, sem obedecer a nenhuma regra lógica, apenas atendi seu apelo, nossas mãos se tocaram e houve uma troca incrível de energias, era como se eu estivesse flutuando, perguntei seu nome e ele disse:

- Gabriel.

E perguntei como sabia meu nome, ele não respondeu, apenas olhou pro céu, depois voltou seu olhar pra mim, e sorriu, sentou-se na areia e fez com que eu sentasse ao seu lado, depois começou a alisar meu rosto, meus cabelos, meu pescoço, seu toque fez com que minha pele se arrepiasse e a alça da camisola deslizou pelo meu braço deixando meu ombro nu, apenas fechei os olhos e me deixei sentir aquele prazer transcendental, ele se aproximou, me deitou na areia, sua respiração próxima ao meu ouvido, o toque de seus lábios quentes em minha pele, meu pescoço, suas mãos deslizavam sobre minha perna, subindo por minhas coxas em direção a meus quadris e junto subia o tecido da minha camisola, ele se despiu e pude contemplar a beleza na sua mais pura forma. Nos beijamos, nossos lábios dançavam, sua língua quente envolveu minha boca, calando qualquer protesto, qualquer vestígio de razão, sentei-me e tirei a camisola, meus seios eram iluminados pela lua, fechei os olhos e senti o calor da boca daquele homem, sua língua brincava com o bico de meus seios, que estavam durinhos, enrijecidos de tesão, meu sexo estava inchado e totalmente molhado exalando um perfume afrodisíaco, ao que Gabriel não resistiu e delicadamente se desfez da única peça artificial que restava em meu corpo, invadiu minha parte mais íntima, fazendo sua língua explorar, minha virilha indo lentamente a caminho da gruta do prazer, sentir a sua boca quente, sua língua me preenchendo, logo depois deslizando sobre meu clitóris, me fez mudar, segurei-o pelos cabelos, e procurei desesperadamente sua boca, beijei agora com fúria, ele me tomou com força, suas mãos deslizavam agora em minhas costas, subindo em direção a meus cabelos, segurando meus cabelos com força, meu corpo estava em chamas, minha língua agora brincava com os mamilos, um peito bem definido, uma beleza harmônica, enquanto meu olhar não desprendia do dele, minhas mãos deslizavam, arranhavam suas costas, minha boca descendo lentamente em direção aquele membro rígido, pulsante, brinquei um pouco em sua virilha, mordisquei suas bolas, até que envolvi seu membro com meus lábios, o que lhe fazia gemer de prazer, gemer baixinho, uma delícia de se ouvir. O som do amor, as ondas do mar agora já alcançavam nossos corpos, e a água gelada, de encontro com dois corpos em brasa, virava vapor, Gabriel não resistindo mais deitou-se sobre mim, e senti seu sexo fundir-se ao meu, o meu corpo já não existia nem o dele, havíamos nos tornado um terceiro ser, uma luz branca irradiou de nossos corpos iluminando a noite, nossos corpos mesclados, um prazer incontrolável, naquele vai e vem frenético, rápido, forte, constante, sussurros, gemidos de dois amantes extasiados, utópicos minutos, segundo, horas, quem sabe? Mas, foi intenso, foi uno e gozamos juntos, no ápice cores nunca antes vistas, cintilantes, cheiros, gostos, sons, convulsões. Depois do desatino, como se caísse de uma altura considerável, voltei a ser um corpo isolado, mas ainda presa ao corpo de Gabriel, estava deitada nua sobre ele, na praia deserta, ficamos ali algum tempo apenas falando através do toque, toques sutis que os amantes trocam depois do amor, para demonstrar a importância mútua, que sentem e têm um pelo outro, quando ele ternamente me beijou e disse que precisava ir, como mágica, encanto ele se revelou de suas costas brotaram asas, um par de asas brancas enormes, disse que estaria sempre ao meu lado, e num bater de asas voou em direção ao céu, quando partiu uma pena de suas asas caiu, tão logo adormeci... Quando os primeiros raios da manhã tocaram minha pele, me despertando estava na varanda de minha casa, fiquei perdida por alguns segundos, sem saber se aquilo fora sonho ou realidade, mas meu corpo estava cheio de areia e meus cabelos ainda molhados de água do mar, fiquei totalmente atônita, quando meus olhos encontraram uma pena branca em meu colo, olhei pro céu e sorri, em todas as luas cheias recebo a visita desse anjo. Loucura? É, pode ser, mas essa é a loucura mais deliciosa que alguém pode viver. No ápice somos anjos, deuses, seres transcendentais, na pequena morte, deixamos de ser meros mortais.

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Comentários

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Nossa estou adorando seus contos, é bem diferente de tudo que ja li aki, parabéns continue, postando o romantiso e o amor, é disso que o mundo precisa. Um grande abraço.

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