Dona Yara e Seu Duarte são dois coroas de bem com a vida e meus vizinhos. Ela é comissária de bordo e ele trabalha em uma empresa do governo. Por conta disso, eles viajam muito e tem uma sobrinha que se aproveita das viagens pra freqüentar a casa quando eles não estão. Sei disso tudo porque eles são meus vizinhos e eu, até então, era um mero espectador do entra e sai da moça, até que...
Eu estava em frente à minha casa, dando uma olhada no muro que estava ameaçando cair por causa das chuvas, quando vi o carro da Leca, a sobrinha de D.Yara, parando e entrando na garagem, mas enquanto abria o portão, ela me cumprimentou com um “Oi!” e colocou o carro ao lado da casa. Vi uma loura sair do carro e me dar uma olhada suspeita, mas devia ser impressão minha. Eu estava de jeans e camiseta e a meu favor só aparentar menos idade do que tenho.
Eu fiquei ali, examinando o muro e rezando pra que ele agüentasse mais um pouco até eu chamar alguém pra me ajudar, quando outro carro parou na porta da casa. Geralmente a Leca já chega com um dos namorados quando quer aproveitar a casa, mas nesse dia, saíram 3 mulheres do carro e parecendo animadas pra uma festa, entraram na casa.
Eu tinha dois problemas pra resolver em casa. O muro já estava visto, mas tinha preguiça de partir para o outro. Resolvi entrar e telefonar pra um amigo que poderia me ajudar com o muro, já que ele era um bom pedreiro nas horas vagas. Só que resolvi subir pro segundo andar pra dar uma espiada na casa da D.Yara, afinal de contas ela sempre pedia: “Dá uma olhada aí em casa!” antes de viajar. Da janela do meu quarto eu podia ver parte da sala da D.Yara, as almofadas, o tapete branco, mas só no que ficava mais próximo da janela. Com certeza as moças estavam fazendo uma festinha. Parecia chá de panela ou algo assim, porque tinha muita roupa espalhada pelo chão, mas não era roupa comum, parecia lingerie.
Uma em especial chamava a minha atenção, principalmente porque ela ficava mais perto da janela. Ela estava usando uma roupa de dança do ventre e posso dizer uma coisa: ela era gostosa. Elas conversaram um tempão e perdi o interesse. Fui pro meu outro problema, mas não consegui me concentrar. Quando voltei a olhar pela janela, deu pra ver que todas estavam com roupas exóticas. Pelo menos ali pro bairro. Elas estavam de lingerie e andavam de um lado para o outro. Não parecia um desfile, até que a gostosa, que usava uma roupa de dança do ventre, parecendo coordenar a confusão, ficou um tempo parada junto da janela falando com as outras.
O que eu vi depois disso foi indescritível. A Leca, que eu sabia não ser tão recatada quanto queria parecer, fez um desfile pra elas e depois, com a gostosa atrás dela, ficou sentada no chão um tempinho. Aquilo parecia ser interessante e bastante motivador pra que eu atacasse meu segundo problema. Peguei uma tesoura de poda, um serrote e subi na árvore que fica ao lado da casa e que estava com os galhos pressionando os fios dos telefones. A posição ali era muito melhor. Como eu sabia disso? Já tinha usado essa árvore uma noite pra ver a Leca com dois caras, mas isso é outra história.
Ali de cima da árvore eu podia ver bem o que acontecia na sala. Era um pouco mais baixo do que minha janela de cima e um pouco mais pra frente. Só não podia ser descoberto. Não sei o que aconteceu enquanto eu subia na árvore, mas a Leca estava deitada no chão e as outras beijavam seu corpo enquanto iam despindo cada peça dela. Elas pareciam organizadas, porque atacavam pontos específicos e não era aquela confusão de suruba de pobre, que todo mundo quer o filé. Eu estava de pau duro, mas não podia nem pensar em bater uma em cima da árvore, no meio da tarde. E a coisa só fez esquentar.
Deixaram a Leca peladinha e beijavam muito ela. Minha gostosa, a que elegi como minha favorita das cinco, tinha tirado a roupa de dança do ventre e estava com a bunda virada na minha direção enquanto beijava a Leca na boca.Que bunda! Coisa mais linda do mundo. Tinha uma mulher entre as pernas da Leca e podia ver só as pernas de duas que estavam sozinhas ao lado delas. A Leca gozou como uma louca, estremecendo todo o corpo e elas foram se aninhando, ficando juntinhas. A impressão que eu tive dali foi de que gozaram juntinhas, abraçadas, uma com a mão na bucetinha da outra. Era muita loucura e eu suava mais do que se tivesse cortado os galhos da árvore. Resolvi descer.
Desci da árvore para o muro e do muro para o chão. Quando olhei para a casa da D.Yara, a minha gostosa estava na janela. Algo como um pano fino sobre os ombros, cabelos desalinhados, sorriso simpático, ou seja, linda. Ela me olhava e disse com um olhar entre inocente e safado “Pode vir aqui?”. Fiquei completamente ruborizado, mas atravessei a rua na direção da casa. Nem me dei conta que ainda estava com minhas ferramentas na mão “Você só vai precisar de uma ferramenta!” (continua)
