A Origem da Puta

Um conto erótico de Betoto
Categoria: Heterossexual
Contém 2342 palavras
Data: 14/04/2009 21:56:37

A Origem da Puta.

Não posso negar que tenho vasta experiência em putaria, adquirida durante uma longa convivência com estas mulheres extraordinárias.

Por incrível que pareça, dei meus primeiros passos neste mundo maravilhoso aos 05 anos de idade, sem ao menos saber o que estava fazendo na época, mas foi uma experiência por demais marcante, e que influenciou meu senso de observação me levou a refletir muito a respeito, na tentativa de compreender este fantástico comportamento feminino.

Nesta tenra idade, eu morava em Londrina(onde nasci) e dedicava meu tempo a brincar e me divertir com uma turminha de amigos e amigas da mesma idade, passando o dia todo entre a casa de um ou outra, ou mesmo na rua onde morávamos, geralmente até o entardecer, mesmo sobre o protesto das mães que não conseguiam manter o controle sobre aquele timinho da pesada(RS).

Aquela quadra, da Rua Borbagatto, era realmente especial, e não existia em toda a região um trecho de rua que agrupasse tantas crianças da mesma idade. O local era extremamente seguro, todos se conheciam e os adultos dividiam a obrigação de vez por outra, dar uma olhada para saber onde estava reunida a “molecada”, mas é claro, tínhamos nossos esconderijos secretos como era permitido às crianças da minha época.

No terreno ao lado da minha casa, existiam três casas menores, em meio a um bosque de árvores frutíferas, que pertencia à gente mais humilde, mas extremamente honestos e trabalhadores. Na casa dos fundos, ao final do bosque, morava a Dona Conceição, uma pobre viúva que trabalhava o dia todo para sustentar o filho Moises e a filha LENINHA, uma menina com 11 anos de idade, um pouco mais velha que nosso grupinho, que tinha em média entre 05 a 07 anos, onde a liderança das brincadeiras era dividida entre eu e a Suzy(que saudades dessa moleca) que escolhíamos as brincadeiras, ora de meninos e ora de meninas, e todo o grupo vinha atrás.

Não me lembro bem como foi que começou, mas lembro que um dos nossos locais de reunião era naquele bosque, quando às vezes até o Moises participava, pois mesmo tendo 15 anos na época, era portador de deficiência mental decorrente de uma meningite, e diziam que sua idade mental equivalia a uma criança de cinco anos. Normalmente o Moises não ficava em casa durante a semana, pois freqüentava uma escola especial, ficando em casa apenas a LENINHA.

Uma vez, quando brincávamos no bosque, a LENINHA falou que iria nos ensinar uma brincadeira nova, chamada “CASINHA DE CARNEIRO”, e selecionou um seleto grupinho, formado por mim, pelo Waltinho e Paulinho(dois irmãos), a Ângela(que era minha namoradinha desde que me dei por gente) e a Suzy(a mais sapeca das meninas da turma) e a própria LENINHA, completando três pares.

Para ingressarmos na brincadeira, tivemos que prestar um juramento solene de sigilo total, prometendo guardar o segredo, sob pena de vermos nossas mães caírem mortas, em caso de revelação a qualquer pessoa, mesmo que a outras crianças do grupo(coisa de criança, mas tinha um efeito aterrador sobre nós).

A brincadeira começava assim, tínhamos que pular o muro da minha casa, e entrar escondidos na casa da LENINHA, sem que ninguém nos visse entrar, o que não era tão difícil, pois a maioria dos moradores estavam trabalhando naqueles horários.

Quando chegávamos, a LENINHA fechava a porta e todas as janelas, e geralmente iniciava um ritual particular, que consistia em subir numa mesa redonda e dançando fazer um strip-tease pra nós, ficando totalmente nua, e depois ordenava que tirássemos também toda a nossa roupa.

Ato contínuo, ela escolhia os casais, formando pares diferentes a cada dia, mas eu era sempre o escolhido para ser seu par(acho que devido a minha ereção), o que eu não gostava muito, porque tinha que ver a minha namoradinha Ângela(uma loirinha de olhos verdes) brincar com outros garotos, e sentia ciúmes dessa situação, embora ainda não tivesse noção do que realmente significava aquela deliciosa brincadeira.

Então, ela nos orientava no que fazer, mandando que os garotos encoxassem as meninas, esfregando seus pintinhos nas bundinhas e xoxotinhas, acariciando seus mamilos e lambendo seus pescoçinhos, mandava as meninas beijarem os meninos, enfiando as lingüinhas um na boca do outro, lamber nossos corpos e chupar nossos pintos(na época acho que ainda eram pintos rs.) e os meninos, quando deitavam as meninas deviam lamber suas bocetinhas lisinhas.

Tudo isso ela demonstrava pros outros fazendo comigo, e às vezes ela mostrava pessoalmente para os outros meninos e meninas, mas dificilmente me deixavaeu praticar com as outras meninas, tentando demonstrar que eu pertencia exclusivamente a ela.

Lembro-me que meus amiguinhos dificilmente conseguiam uma ereção plena duradoura, e às vezes a LENINHA auxiliava eles, segurando seus pintinhos ao direcioná-los e forçar a invasão da bocetinha das meninas. Não me lembro de ter visto as meninas sangrarem, caracterizando a perda da virgindade, mas lembro que ninguém reclamava e todos gostavam da brincadeira, pois no dia seguinte, não víamos à hora de ir para a casa da LENINHA, sendo que a CASINHA DE CARNEIRO se tornou a principal brincadeira de nossa restrita sociedadezinha secreta.

No meu caso, me recordo bem que bastava a LENINHA começar a se esfregar em mim, e eu sentir a pele lisinha de sua bundinha em minhas mãos, que o meu pinto ganhava vida própria e ficava extremamente duro, destacando-se de meu corpo e apontando para cima em direção da LENINHA, que era um pouco mais alta que eu.

A brincadeira cominava com ela deitando em cima de mim, e introduzindo meu pau na sua bocetinha, cavalgava e se esfregava bastante sobre meu corpo, enquanto eu alisava aquela pele lisinha da sua bunda, até ela atingir um estado de devaneio, onde soltava um longo gemido e grudava-se de forma incrível em mim, como se tentasse fundir seu corpo no meu.

Neste momento, todos paravam o que estavam fazendo, e ficavam ao nosso redor apreciando e se deleitando com a cena e com o prazer estampado na face da LENINHA.

Às vezes ela permitia que eu ficasse por cima, ocasiões que eu mais gostava da brincadeira, porque sendo ela maior que eu, me sentia subjugado quando ficava por baixo, e isto era um pouco humilhante para mim, principalmente porque lá fora eu era o chefe e líder da turma.

Não me recordo de ter tido a sensação de gozar plenamente, pois acho que nem porra ou liquido seminal saia do meu pau, mas achava sensacional aquela coceirinha decorrente do atrito da bocetinha dela no meu pau. Muitas vezes, depois que gozava, ela ia até o banheiro fazer xixi, e voltava para dar mais uma brincada comigo. Nessas ocasiões, quando a via dirigindo-se ao banheiro, permanecia no colchão esfregando pinto e esperando por ela, porque sabia que íamos continuar a brincadeira, o que me deixava bastante orgulhoso, principalmente ao perceber o desejo nos rostinhos da Ângela e da Suzy.

Ficávamos brincando em média três horas por dia, e quando terminava, nos vestíamos e a LENINHA preparava um lanche pra nos premiar, geralmente fritando pão na margarina e fazendo suco artificial, pois apesar da taradinha que ela era, não deixava de ser uma criança com apenas 11 anos de idade.

Apesar do clima transgressão, decorrente do segredo total que agora fazíamos questão de manter, e que depois que o restante do grupo adquiriu mais experiência tornando nossos encontros verdadeiras orgias infantis, encarávamos tudo com a maior naturalidade do mundo, sem barreiras, tabus ou preconceitos, entendendo que aquilo tudo era inerente de nossa condição humana, e emanava de nossa vontade das formas mais criativas possíveis, onde tudo nos era permitido. De forma curiosa, nunca houve interesse por parte de ninguém do grupo, de obter prazer com pessoas do mesmo sexo, pelo menos que eu me recorde, embora o contato de nossos corpos fosse inevitável, diante da bagunça que acabávamos fazendo.

A LENINHA, por segurança, havia nos proibido taxativamente de ensinar nossa brincadeira ao restante da turma, proibindo também que a praticássemos fora de sua casa, sem sua supervisão. Mesmo assim, depois de praticarmos várias horas por dia na casa da LENINHA, eu levava secretamente minha namoradinha Ângela para o MEU esconderijo particular, onde, acredito, fazíamos AMOR na plenitude de sua concepção, porque acredito que a gente se amava desde que nossas mães nos deixavam no mesmo berço enquanto se visitavam. Embora o destino tenha nos feito seguir caminhos diferentes, separados pela distância, ainda sei que a AMO, por sentir que carrego um pedaço importante daquele ser especial, aquecendo o lugar mais secreto de minha alma.

Nossa brincadeira durou exatamente seis meses, até que um dia, a maluca e destrambelhada da Suzy, aprontou mais uma de suas molecagens. Enquanto eu transava com a LENINHA em nosso colchãozinho, a doida inventou uma brincadeira pra cima da Ângela, e dizendo que iria tirar cocozinho do cuzinho da minha namoradinha, enfiou um galho de madeira em seu anus, e ficou movimentando para todos os lados, da forma mais irresponsável possível, fazendo a minha pobre Ângela gritar muito e chorar copiosamente, enquanto os idiotas dos meus amigos apenas riam da situação, e até que eu e a LENINHA conseguíssemos chegar até elas, e interromper aquela agressão bizarra e sem propósito, a besta tinha realmente machucado a Ângela, provocando-lhe sangramentos, e mesmo a gente tendo tentado ajudar coitadinha, não houve como impedir que sua mãe percebesse o ferimento, além de que ela não conseguia conter o choro em virtude da dor que estava sentindo.

Mas eu não podia deixar a Ângela naquela situação, então a acompanhei até a sua casa, e depois que ela entrou atravessei a Rua Borbagatto fui para a minha casa, entrei no meu quarto e fiquei esperando a surra que tinha certeza que ia levar.

A descoberta do fato foi o maior escândalo, a notícia correu mais rápido que um foguete(na época não se falava em míssil) entre pais e mães, praticamente foi criada uma comissão de investigação, porque a Ângela não queria indicar claramente os integrantes de nossa Sociedade Secretinha, mas as demais crianças de nossa Rua acabaram por indicar os nossos nomes, porque embora não soubessem o que estava rolando, sentiam ciúmes daquele grupinho inseparável que havia se formado dentro da turma, e que os excluíam de nossa brincadeira secreta.

Desta vez não houve surra, embora eu preferisse mil vezes ter apanhado a ser submetido à INTELIGENTE solução adotada em conjunto por nossos pais, ADUTOS CENTRADOS, responsável por nossa EDUCAÇÃO e BEM ESTAR.

Fomos obrigados a comparecer um a um à presença de todos os pais(menos o meu que estava viajando, e jamais permitiria isso) e mães(a minha estava e cobro ela disso até hoje), na reunião mais imbecíl que já presenciei na vida, onde fomos humilhados e espezinhados por cada um dos presentes, quando os hipócritas presentes queriam nos convencer do quão vergonhoso fora nosso gesto(descobrirmos nossa sexualidade, e fazer o que todos eles faziam a noite em suas casas escondidos). Depois, reunidos, naquela tenra idade, entrou um padre, todo fantasiado, acompanhado de duas freiras, e fomos submetidos a uma espécie de SANTA INQUISIÇÃO, onde fomos obrigados a confessar nossos PECADOS, e ajoelhados, obrigados a jurar perante a cruz que o ilustre trazia em suas mãos, que jamais voltaríamos a PECAR, sob pena de irmos direto QUEIMAR NAS CHAMAS DO INFERNO.

Parece doideira, mas hoje analisando melhor, e na condição de advogado, percebo que havíamos sido vítimas indefesas nas mãos de adultos ignorantes, que em nome da manutenção de preceitos morais e tabus arcaicos, nos violentaram sadicamente, traumatizando nossa alma e interferindo em nossa sexualidade, transformando o prazer em pecado mortal, antes mesmo de tê-lo sentido plenamente, fazendo sentir vergonha de todas as manifestações e transformações que nossos corpos iriam sofrer.

No meu caso, graças ao meu pai, que me ajudou a entender a verdade oculta atrás da moralidade religiosa, e os reais interesses da igreja, mormente econômicos, consegui voltar a fazer sexo e sentir prazer novamente aos 15 anos de idade, mas credito 10 anos de tormenta e tortura sofridos(em vez de gozados) aos idiotas que nos violentaram covardemente naquele dia do passado.

Mas o que tem este fato a ver com a ORIGEM DA PUTA?

Eu explico. Nosso grupinho restrito, embora todos vizinhos, era formado por pessoas de diferentes classes sociais.

Enumerando, a família mais humilde era a da LENINHA, em seguida a família da Ângela, que possuía um sítio sendo deus pais pequenos agricultores do café, depois vinha a família dos irmãos onde seu pai era contador de uma grande loja de departamentos, depois vinha meu pai que era diretor de vendas de um conhecido laboratório multinacional, e finalmente a mais abastada era família da Suzy, onde seu pai era um grande fazendeiro.

Assim, a pobre LENINHA, que apenas tinha nos ajudado a descobrir a nossa sexualidade e sentir muito prazer, com apenas 11 anos foi execrada por todos dali, chegando a ser obrigada a mudar-se para a casa de sua irmã casada, do outro lado da cidade, mas continuou a ser perseguida incansavelmente pelos defensores da moral londrinense, que fizeram sua fama correr por toda a cidade, e sem outra opção na vida(já que era pobre) além de ser constantemente procurada em particular, por aqueles mesmos “senhores” defensores da moral, que sordidamente desejavam desfrutar de sua beleza de seu corpo sem o conhecimento de suas pudicas esposas, acabou se tornando PUTA, engravidou diversas vezes, tendo seu futuro e suas esperanças destruídos covardemente.

Já a Suzy, aquela moleca pervertida que havia ferido a Ângela, protegida pelos pais, sequer foi submetida à famosa INQUISIÇÃO, e depois de ter dado para meia cidade, curtindo os prazeres do sexo quase a exaustão, arrumou um fazendeiro otário e se casou, passando a dar pra ele em troca da riqueza e do destaque social que desfruta até hoje. Não culpo ela, afinal também era uma criança na época.

Moral da história? As duas eram putas, pois acabaram fazendo sexo por dinheiro, a única diferença que existia era A ORIGEM DA PUTA.


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Comentários

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tem razão. Concordo em genero numeroe grau. A sociedade brasileira é hipocrita. Nota 10.

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Muito interessante o seu conto, que retrata uma experiencia de vida que acontece com várias crianças, quando uma criança procura a outra de forma sexuada, só me parece que isso faz parte das descobertas da infancia e que tem que ser tratado com mais naturalidade, mas acho também que os pais devem estar atentos para saber com quem seus filhos estão brincando, no seu caso era uma menina mais velha de onze anos, mas poderia ter sido um menino mais velho de onze ou treze anos que a meu ver já traria alguns prejuízos psicológicos para as crianças menores, como a perda da inocencia.

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Betoto, acho que ninguém te entendeu. Neste espaço todos buscam aqueles relatos sem compromisso com a realidade, de sexo explícito e pronto para consumo.

Li o teu conto, acredito sinceramente que é a expressão da verdade. Fiquei chocado com o relato, ao tomar conhecimento de novo, de toda a malícia do ser humano.

O teatro hipócrita armado pelos pais dos envolvidos atesta novamente os malefícios do pensamento caôlho da religião cristã, insuflando a idéia pecaminosa onde só há a manifestação da natureza pura e isenta de maldades.

Gostei muito e me senti afinado com a tua análise final, definindo muito apropriadamente os personagens desse teatro maléfico. Parabéns pela coragem e pela tua iniciativa em expor um tema muito entremeado de tabus e entendimento malicioso e deletério dos fatos narrados.

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