Ana Maria, 18

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1467 palavras
Data: 05/02/2009 18:15:30

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>ENQUANTO SEU LOBO NÃO VEM</b></strong></Center>

<Center><tt><b>DOMINGO, 19 DE JULHO DE 1998 – 20H00M</b></tt></center>

<blockquote><b>Se eu afirmasse aqui que não gostei daquela foda estaria mentindo, pois foi a mais intensa que tínhamos dado até então.

A presença de Carmem nua em nossa frente, esfregando a xoxota, foi o tempero maior e, apesar de já ter gozado pela manhã, não sei de onde veio tanta gala.

Ficamos abraçados por quase meia hora, Carmem não falou nada e nem fez ação alguma durante aquele tempo todo.

Saímos da piscina e pedi que trocassem a água. O churrasco quase queimado me pareceu o mais gostoso de todos os que já havia feito. Tomamos banho no chuveiro improvisado e almoçamos sentados no chão da sala.

Parecia que o tempo havia mudado, as duas não se falaram e eu me mantive naquele ambiente silencioso espreitando as ações, os gestos e o desenrolar daquele capítulo que mudou completamente o viver de minha família.

Não foi um acerto e nem nos falamos sobre aquilo, mas continuamos nus como se fosse a coisa mais singela e comum em nossas vidas – lembrei Fazendinha.</b></blockquote>

– Tu topa um joguinho de dominó? – Silvana perguntou para a irmã.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

<blockquote>Eu estava deitado na rede da varanda olhando o céu negro e sem estrelas. Um vento gostoso soprava e o som melodioso da voz de Maria Bethânia tocava em algum lugar perto, talvez algum banhista ainda estivesse afogando as mágoas em uma das barracas, pensei.

Era estranho eu não pensar no que tínhamos feito, parecia até que era normal transar com minha filha tendo a outra perto, olhando, e se masturbando. Mas não pensei em nada e, depois que saímos as coisas correram como se nada tivesse acontecido e apenas o silêncio dizia da não normalidade, era como se uma mão mágica tivesse desligado o volume de nossas vozes. Andamos, arrumamos, almoçamos sem uma única palavra, nada, só o silêncio quase pegajoso tomou conta da casa e nem o vento ou o barulho das ondas quebrando na areia chegava ate nossos ouvidos, apenas silêncio.</blockquote>

As duas estavam na sala jogando dominó e falavam bem pouco, apenas uma ou outra pergunta com respostas monossilábicas. E percebi que, apesar de ter tirado um dos pesos de meu ombro, alguma coisa teria que fazer senão aqueles dias seriam horríveis de serem vividos. Esperei um pouco mais a música terminar.

– E aí? – levantei da rede – Tem vaga pra mais um?

As duas me olharam, Silvana sorriu, e disseram que sim. Riram ao perceberem terem falado ao mesmo tempo, era como se esperassem que eu fosse até elas para quebrar aquele gelo. Começamos jogar como se começássemos tudo outra vez e aquele silêncio pesado se transformou em sons de alegres risos, de pilherias e gozações quando alguem dava um passe ou batia de camburão.

– La na Fazendinha a gente jogou um jogo legal... – Silvana me olhou.

E terminamos por contar todas as doidices que fizemos na casa de Olga.

– Elas meu? – Carmem me olhou incrédula – Foi uma putaria só?

Rimos a cada nova revelação e Silvana chegou aos mínimos detalhes.

– Tu comeu ela também? – Carmem se virou pra mim.

Falei que não, que não tinha trepado com Inês¹.

– E os maridos delas?

– O que tem? – olhei e sorri – Eu não comi nenhum dos dois...

– Deixa de putaria pai, tô querendo saber é se eles aceitaram tudo aquilo...

– Parece que é prática comum entre eles esses bacanais... - respondi.

– E tu comeu a Silvana lá, no meio de todo mundo?

Silvana riu e falou que não, que tinha sido no quarto de noite e só estavam eles e Ana.

– E ela?

– Ora! – Silvana me olhou – Ela ficou tocando sririca como tu ficou...

Carmem ficou acabrunhada, mas logo tornou fazer perguntas sobre aqueles acontecimentos.

– E doeu muito? – perguntou pra Silvana.

– Na hora não! – Silvana respondeu – Tu sabe né? Eu tava louquinha pra dar pra ele... Mas no dia seguinte, quando fui banhar na praia, ardeu pra chuchu...

Perguntou sobre um bando de coisas, algumas pareceu não acreditar e continuou indagando até se dar por satisfeita.

– E tu não tem medo de pegar filho do papai?

Silvana contou sobre o remédio do dia seguinte e que vinha tomando pílula todos os dias.

– E se mamãe descobrir?

Ficamos em silencio, não tínhamos resposta para aquela pergunta.

– Ela vai aprontar a maior confusão – continuou – O senhor sabe como ela é...

Sim, sabia e era esse o meu maior temor: a confusão que ela armaria. Mas o mau estava feito e nada no mundo conseguiria fazer voltar àquele domingo na casa de Mauro e depois em Fazendinha, na casa de Olga.

– Quando isso acontecer a gente vê como fica – suspirei.

Tinha sido o outro balde frio, não era momento de lembrar dessa possibilidade futura. Levantei e fui para a cozinha, abri a geladeira e tirei o resto do suco de manga com um aperto danado no peito. Abri a porta para o quintal e sentei no batente sabendo que as meninas não tinham consciência da extensão de meu erro. Pouco depois senti acariciarem minha cabeça, olhei para cima, era Silvana.

– Não fica assim não pai... A gente dá um jeito nisso também...

Sorri e pedi que ela fosse buscar minha careteira de cigarros.

– Tu devia era de parar de fumar... – ela sempre quis que eu parasse.

Mas nos últimos tempos eu só fumava quando estava preocupado e era assim que me sentia naquele momento. Acendi um cigarro e dei uma baforada grande, a nicotina me ajuda a acalmar os nervos. Silvana sentou no cimento encostada na parede e ficamos em silêncio. O Silêncio, naquele domingo, estava sendo a tônica.

– Deixa eu sentar no teu colo?

Olhei para cima, Carmem estava parada com um copo de refrigerante na mão. Segurei sua perna, macia e bronzeada, e ela sentou sem se importar de estarmos todos nus, passei o braço por seu corpo e fiquei alisando a barriga. Silvana levantou e foi buscar refrigerante para nos.

– Sabe pai... Esse negócio da mãe... – parou e senti que o corpinho estava cheio de pontinhos, os cabelinhos eriçados – Deixa pra pensar só se acontecer... A gente... – parou um instante – A gente vai ter cuidado pra ela não desconfiar de nada.

Ela tinha falado a gente, tinha se colocado também junto a mim e Silvana.

– Você não faz parte disso filha – falei e suspirei – Só porque sabe e... E me viu com tua irmã...

Carmem levantou e ficou de frente para mim, nos olhamos e senti que Silvana estava atrás de mim também nos olhando.

– Pai... – Carmem se acocorou – E se eu quisesse... – olhou para a irm㠖 Se eu quisesse te dar também...

<center><tt>˙</tt></center><tt>1. Não confirmei porque vi que ela estava escandalizada com tanta putaria junta. Silvana também não sabia que, na madrugada do domingo para segunda, Marta entrou no meu quarto e me chamou para o dela e, depois de outra trepada fenomenal – comi o cuzinho dela – Inês acordou e ficou conversando conosco sentada em meu colo.Mas eu não queria, foi por sugestão de Marta que Inês ficou brincando com meu pau e terminou metendo... Ela era virgem!</tt>

<center><tt>˙</tt></center>

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria, enfim...)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Conversando na pracinha da vila)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A noite do meu bem-querer)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Novamente nas areias da praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Sem sombra de dúvidas Marta e Inês)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –pedido, uma recusa e outra vez a primeira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Contando a história vivida)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordando para acreditar... )</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Domingo, sol, sal e mar com gosto de pecado)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Calor, bebida, alegrias e amores permanentes)</tt></center>


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Comentários

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Me manda os relatos de 19 a 21. Gostaria muito de ler a continuacao.

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quero mais, são deliciosos estes contos

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Seu estilo é muito bom...

Vc poderia alternar também com as histórias que você põe cenas de suas consultas...

Parabéns

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gostaria de ler a continuçao destes contos limdos

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