Marcelo e eu trabalhamos muito, raramente reclamamos do trabalho e do estresse, mas nos últimos tempos o trabalho já estava atrapalhando o namoro, eram muitas horas dedicadas, ambos muito exigidos em nossos respectivos empregos, na última semana Marcelo precisou viajar, representar a empresa, seriam dias longe um do outro.
Contudo a semana estava passando rápido, não sei ao certo, mas foram incontáveis os números de ligações que fizemos, me lembro de uma que começou depois das 22h00 e acabou na madrugada... A saudade aumentava cada minuto, os dias tornaram-se uma tortura interminável. Mas o fim de semana tava chegando, finalmente íamos nos ver, matar as saudades, e saciar nossa fome um do outro.
Ele ia chegar ao sábado à tarde, de manhã enquanto eu estava no trabalho recebi uma mensagem no celular que dizia: To chegando só pra você. Arrepiei-me dos pés a cabeça só de ler a mensagem, queria que as horas voassem pra eu poder ir ao seu encontro o mais rápido possível. Passei o dia todo com os pensamentos longe do trabalho, nem conseguia me concentrar direito.
Chegava à hora de reencontrá-lo, passei rapidamente em minha casa, só o tempo de um banho e sair novamente, me lembro da empregada correndo atrás de mim, dizendo que precisava ir ao supermercado e eu não tinha deixado a lista de compras como de costume, dispensei o serviço sem pestanejar, dane-se a lista pensei, minha necessidade agora é outra e passa muito longe do supermercado.
Cheguei à casa do Marcelo na hora combinada, toquei a campanhia e meu coração disparou no peito. Como sempre ele abriu a porta com sorriso aberto, aquele mesmo sorriso que sempre me fez perder a estabilidade nas pernas! Já com o coração na boca e ainda de pernas bambas sorri de volta e não me contive, pulei em seus braços, como sempre rodamos no ar ainda abraçados, nos beijamos muito, sedentamente, como se estivéssemos separados há décadas e não apenas por alguns dias.
Só depois dos mais longos beijos me dei conta que ele estava de roupão e do ambiente que cuidadosamente ele tinha preparado, era tudo muito romântico, luz baixa, música ao fundo, minhas rosas preferidas espalhadas pelo chão da casa, esse último detalhe me deixou muito encantada, fiquei emocionada ao perceber sua dedicação!
Antes que eu lhe perguntasse algo, ele me abraçou por trás e me vendou, me surpreendeu num gesto rápido, lembrei-me de uma vez que tinha dito que gostaria de fazer amor vendada, somente sentindo, e ouvindo os sussurros, gemidos, sem ver absolutamente nada... Sorri e perguntei o que ele pretendia, ouvi a resposta ao pé do ouvido com a voz mais mansa que ele já tinha feito pra mim:
- Matar a saudades e nossa fome minha delícia
Arrepiei-me toda novamente, senti meu vulcão pelando de tão quente.... Safado! Pensei comigo, sabe o efeito que me causa ser chamada de delícia! Não resisto quando sou chamada assim!
Percebi-o me observando silenciosamente, tinha tomado distância de mim, disse o quanto estava com saudades, e o quanto eu era linda! Sorriu quando tentei me movimentar a sua procura e quase me desequilibrei por conta do tapete, fui salva por ele, que rapidamente me socorreu, caímos na gargalhada...
- Vamos , minha delícia, para um lugar com menos armadilhas...
Ele me guiou até o banheiro, percebi que era por conta do cheiro dos óleos que ele sempre poe na banheira, cada um com um cheiro mais delicioso.
Ouvi uns movimentos e entendi que ele se despia, e antes que mais uma vez eu quebrasse o clima com alguma pergunta, fui surpreendida com um beijo em minhas mãos, senti o calor de sua boca e língua percorrer meu braço. Eu que sou extremamente sensível me arrepiei profundamente com essa delicadeza.
Sem parar com os beijos, ele foi tirando minha blusa, me despindo cuidadosamente e sem pressa, as roupas foram caindo uma a uma no chão, e a cada beijo, a cada toque no meu corpo eu me arrepiava e sentia meu vulcão pelar de tão quente, os beijos continuaram até que eu estivesse totalmente nua.
A sensação de não ver nada somente de sentir os toques, ouvir a respiração de Marcelo me deixava mais excitada, ele se distanciou mais uma vez, fiquei encabulada, de perceber que estava sendo admirada novamente, embora seja muito excitante perceber o prazer que um homem senti ao nos ver nua.
Pedi pra tirar a venda, ele não permitiu, disse que agora não era hora de desistir e eu ainda nem tinha gozado, não tinha experimentado a sensação da venda ainda. Aproximou-se novamente e me beijou, senti seu mastro ereto tocando em mim, quis tocá-lo mais fui interrompida.
- Ainda não minha linda... Enquanto você estiver de venda só eu que te toco!
Senti sua boca quente sugar meus seios, as mãos apertavam minha cintura, descia pro bumbum, enquanto a boca intercalava percorrendo o caminho entre seios, pescoço e boca, ora seus dedos passeavam provocativos em minha racha. Fui ao delírio com aquele toque, ele já sabia como eu gostava de ser tocada...
Colocando-me sentada na pia, de pernas abertas para ele, totalmente exposta ao seu bem querer, senti sua respiração forte e acelerada bem perto do meu vulcão, me cheirou encostando seu nariz na minha racha, nossa... que delícia, eu fiquei maluca de tanto tesão, e puxando o ar fortemente, ele disse:
- Podem inventar os mais caros e mais delicados e intensos perfumes, mas nenhum se compara ao seu cheiro minha delícia, ele é o melhor!
Qual mulher resiste a isso? Não teve jeito meu vulcão se aqueceu ainda mais, eu estava uma fornalha quando senti sua língua me penetrar, gemi muito alto, a cada movimento e cada centímetro que ela percorria, ela ia e voltava enquanto eu me contorcia desesperadamente de prazer, explodi num gozo, o vulcão entrou em erupção... Que maravilha!
Ainda leve e sem forças, senti suas mãos me percorrendo de novo, me retirou a venda, nos abraçamos e nos beijamos, pensei que era minha vez de recompensá-lo por ter me levado ao êxtase antes, mais Marcelo me surpreendeu novamente, pegou um dos óleos, o mais cheiroso de todos que ele tem e pediu pra que eu ficasse de pé, ainda zonza do orgasmo obtido a pouco, me coloquei de pé, prontamente ele começou a passar o óleo numa suave massagem por todo o meu corpo, que sensação maravilhosa sentir suas mãos novamente me acarinhando, ainda mais rápidas e leves por conta do óleo.
Após eu estar devidamente lambuzada era a minha vez de passar nele, decidi acarinha-lo primeiro, dei uns beijinhos começando pela testa, nariz, queixo, pescoço, canto da boca... ia até a orelha, descia para os mamilos, voltava pra boca...
Comecei a passar o óleo em Marcelo, primeiro no peito, fazendo carinhos nos mamilos, massageando e descendo vagarosamente para a barriga, subindo paras os braços novamente, sempre com calma e dedicação, abracei-o para passar óleo nas costas, colando meus seios em seu peito, o atrito dos corpos lambuzados de óleo nos excitava ainda mais, com esse ato Marcelo soltou um delicioso gemido...
Continuei a passar óleo descendo até me ajoelhar, não consegui ver aquele mastro sem abocanhá-lo, não resisti, tive de senti-lo em minha boca, que foi preenchida por toda aquela delícia, Marcelo gemeu mais uma vez, dessa vez precisou se apoiar com os braços na pia, suas pernas chegaram a amolecer, eu sugava com gosto, com muito prazer, era uma delícia senti-lo dentro de minha boca pulsando, e a cada gemido o sugava mais intensamente, me surpreendi quando ele me pediu pra parar.
- Pare minha linda, ainda temos a banheira e quero gozar com você lá... Seu pedido foi uma súplica de quem quase já não tem forças...
Atendi seu pedido e continuei a passar o óleo, passei em suas pernas, com movimentos calmos e leves, segui pelos joelhos e peito do pé, ainda de joelhos e um pouco mais levantada, repeti o ato de abraçá-lo para passar óleo em seu bumbum, meus seios se encaixaram em seu mastro, deslizaram facilmente o lambuzando de óleo, quase que numa espanhola, com muito desejo o apertei forçando o abraço, a sensação de senti-lo entre meus seios era muito boa, mais uma vez ouvi outro gemido...
Crente que eu estava agradando me virei de costas ainda ajoelhada, e comecei a subir lentamente esfregando meu bumbum, desde os joelhos até a altura de seu mastro, senti seu corpo se arrepiar por inteiro, outro gemido saiu de sua boca instantaneamente... Repeti o gesto mais uma vez, rebolando intensamente naquele mastro, empurrando-o contra a pia, forçando meu corpo contra o de Marcelo, meu bumbum colado naquele mastro deslizava delicadamente por conta do óleo, ele não mais resistiu e me agarrou.
Agora estávamos no ponto certo, desejávamos muito a união dos corpos, fomos para banheira, a água estava morna, mas nossos corpos estavam em febre, quentes muito quentes!
Nossas bocas não se desgrudavam, nossos corpos estavam sedentos um do outro, nos unimos, e os gemidos soaram alto no banheiro, a sensação dos corpos lisos por conta do óleo era sublime... muito prazeroso!!
Íamos a loucura a cada deslize dos corpos que em contato com a água deixava o momento ainda mais mágico, era finalmente o encontro tão esperado, não só dos corpos, mas sem duvida alguma também de nossas almas, e a cada estocada, a cada penetração mais funda e forte, era como se estivéssemos num outro mundo, um outro plano de vida, numa órbita perdida... Marcelo estocava forte, parecia que estávamos no cio, chegamos ao orgasmo juntos, incrivelmente juntos!
Ficamos ali na banheira, inertes ao mundo exterior, envolvidos das mais lindas sensações de união e prazer! Ainda unidos, olho no olho dissemos confiantes o nosso primeiro: Eu Te amo!!!