MEDO DE ELEVADOR - parte 2
by Daniel
Os dias foram passando. Eu estava nas nuvens, só pensava em ir para a cama da Vanusa. Já tinha um mês que nós éramos amantes, e raro era o dia em que não dávamos pelo menos uma "rapidinha". Fim de semana então, nem se fala. Eu sempre inventava uma viagem e ia para fora... sem sair do edifício. A gente só deixava a cama para comer e ir ao banheiro.
Às vezes eu tinha vontade de gritar minha felicidade no meio de todo mundo, mas calava. Ninguém podia saber de nada, e ninguém sabia. Pelo menos era o que eu pensava. Um belo dia, porém, entrando no prédio, topei com dona Solange. Eu não ia com a cara dela e ela não ignorava isso. Mesmo assim, não poupou um sorriso fingido:
- Oi, Ricardo, que bom te encontrar. Já tem tempo que estou para falar com você, mas não consigo. Sabe, essa vida apressada, sempre correndo...
"Só se for atrás de homem... nem teu marido te agüentou...", eu pensei.
Sim dona Solange, qual é o problema?
Perto dos cinqüenta anos, loura falsificada, um rosto ainda bem bonito, mas sempre com uma expressão malvada. Aceitou o cargo de síndica só para poder proibir... proibir... se depender dela, tudo é proibido. Tenho pena da filha dela, quase da minha idade, e que escolheu ir para o colégio interno pra poder ficar longe da mãe. Tadinha, deve até ser cabaço...
Tenho que te mostrar uma coisa. Você pode passar em minha casa lá pelas duas horas? Nesse horário o prédio está tranqüilo e a gente fica mais à vontade.
Pronto. A velha também estava querendo me comer. Mas não tem nem comparação. A Vanusa é mais velha que eu, mas é super gostosa. Alegre, carinhosa... um tesão. Dona Solange? acho que o pau nem sobe...
Tudo bem, eu passo lá.
Ela se despediu, ainda com aquele sorriso nojento, e eu fui pra casa almoçar.
Na hora marcada, eu estava lá. Ela devia estar vigiando no olho mágico, pois abriu a porta assim que eu toquei a campainha. Mandou que eu me sentasse num sofá em frente ao aparelho de tv e sentou-se ao meu lado.
Bem, Ricardo, aconteceram certas coisas bastante graves aqui em nosso edifício. Apesar de ter ficado muito aborrecida, eu ia deixar passar, te digo com pureza d'alma. Você sabe que não gosto de prejudicar ninguém...
Sei sim, dona Solange.
Mas você não soube aproveitar minha boa vontade, Ricardo... chegou ao meu conhecimento que meu apelido no condomínio é Meg. E também que foi você quem colocou esse apelido. É verdade, não é, Ricardo?
Merda... Meg... não é de Margareth não... é Meg de megera... quem foi o filho da puta que contou pra ela? Eu estava procurando uma resposta, mas não achei nada. Ela continuou, triunfal:
Pois é, você não devia ter feito isso. Agora eu vou ter que levar a coisa adiante. Você sabe a que fatos graves eu me refiro, não é, mocinho? Não??? Então vou te mostrar... uma imagem fala mais que mil palavras.
Ela gostava dos velhos chavões, a bruxa. Apontou o controle remoto e eu me vi na tela da TV, conversando com a Vanusa, dentro do elevador.
Mas como???
Lembra quando nós instalamos o sistema de circuito fechado de imagem? pois eu mandei colocar uma câmera dentro do elevador... ligada somente ao meu receptor... um segredinho meu... uma brincadeirinha... tenho visto cada coisa... você nem imagina... mas vamos ao que importa... que tal? quer ver mais? acho que não... não vai querer ver o mesmo filme duas vezes, não é?
Achei que devia contra-atacar.
E daí? desculpa, dona Solange, eu não vou negar que comi a Vanusa no elevador. E daí? meu pai vai me dar uma bronca, mas nós sabemos que é da boca pra fora. No fundo, ele vai é ficar muito orgulhoso do garanhão que tem em casa...
Quanto a isso, acho que você está certo. Macho é macho... em compensação, talvez a Vanusa tenha até que se mudar, de tanta vergonha. Se é que essa piranha tem vergonha na cara. De repente, ela pega até um processo criminal. Sedução de menor, atentado violento ao pudor... mas eu acho que você está se lixando pra isso...
Ela venceu, a filha da puta. Eu nem tinha o que dizer. Claro que não podia deixar a merda respingar na minha Vanusa. Tentei amenizar a situação gaguejando um pedido de desculpas pelo apelido e dizendo que não era justo a Vanusa pagar por um erro meu.
Eu acho que quem vai dizer o que é justo ou injusto sou eu, garotão. Posso até te dar uma oportunidade, mas existem certas condições. Que é que você diz?
Eu sabia...
Tudo bem, dona Solange. Vamos lá.
E saí andando em direção à suíte. Ela veio atrás de mim, matraqueando.
O menino é espertinho... mas nem tanto. Isso é só o começo. Mas até que foi bom esse seu atrevimento. Eu estava um tanto constrangida de dizer o que estava desejando de você.
A essa altura, já estávamos no quarto. Ela não parava de falar.
Isso, meu querido... agora tira esse shortinho que eu quero te ver nu. Já te olhei na tv, agora quero ver ao vivo... assim... menino obediente... deixa eu ver esse peru... puxa, é grande... e nem está duro... porque? com aquela vagabunda ele já estava duro antes de você tirar o short. A idéia de comer a síndica não te dá tesão?
Tanto ela mexeu no meu pau que ele despertou. Seus olhos brilharam quando ela sentiu o instrumento enrijecer em suas mãos. Não resistiu e passou a língua.
Mmmmm... gostosinho... deixa eu dar uma lambidinha... parece que ele está gostando... olha só como baba... que tal, Ricardo? posso te chamar de Rico? acho que vamos ser bastante íntimos para isso...
Aquela velha horrível estava me deixando com tesão. Peguei o pau e esfreguei a cabeça em seus lábios. Ela abriu a boca e eu enfiei.
Claro, Solange, pra você eu sou o Rico. Uiii, você chupa gostoso...
Ela parou de chupar e deu aquele riso malvado.
Mas para você eu ainda sou a dona Solange. Eu sei que chupo gostoso. Diz pra mim, Riquinho, diz que eu chupo gostoso.
Tá, dona Solange. A senhora sabe mamar num cacete.
Eu não estava mentindo. A velha devia ser a serpente do paraíso. Pelo menos a sua língua era... eu estava doido pra dar uma boa esporrada na boca dela... aposto que apagava aquela pose...
Mas ela parou de chupar.
Agora eu quero ver se você sabe ser gentil com uma mulher. Já vi que é gostoso, mas um homem precisa também saber tratar a fêmea. Vem cá, meu anjinho, vem comer a tua Meg.
Enquanto ela falava, se despia. Quando terminou, já estava deitada na cama, nua e com as coxas ligeiramente separadas. A velha era o contrário da minha Vanusa. Magra, coxas finas, seios de menininha. Só no tamanho, porque apesar de pequenos, eram bem caidinhos... A única coisa que se salvava ali era o rosto, que apesar de mau, era bem bonito.
Deitei a seu lado e comecei a beijar seus seios. Minha mão procurou seu ventre e encontrou um monte de pêlos molhados. Pelo visto, a respiração acelerada dela era de tesão mesmo. Fechei os olhos e esfreguei seu grelo com força, ao mesmo tempo em que mordia de leve seus mamilos já bem durinhos. Ela balançava a cabeça de um lado para o outro, gemendo.
Assim, Riquinho... não dá pra ficar com raiva de você... você é gostosinho mesmo... vem, monta na tua Solange, meu bem... isso... mete... assim... mete tudo... pode enfiar... esse pauzão quente...
A velha era bem apertadinha. Aquela xereca parecia bem pouco rodada... mas ela sabia mexer. E aquela língua dentro da minha orelha... estava muito bom... não demorou muito e senti o orgasmo chegando. Acelerei os movimentos e ela correspondeu. Descolou a bunda da cama e me deu a impressão que até meu saco ia entrar naquela boceta pequenina. Quando acabamos de gozar, ela saiu debaixo de mim, levantou-se e falou friamente:
Está aprovado, garoto. Quero você aqui sábado às cinco da tarde.
???
Você não é tão ingênuo a ponto de imaginar que eu estou interessada em você... um pivete... mal saído das fraldas... vê se se toca... Acontece que a minha filha vem passar uma semana em casa. Lembra dela, a Leila? como vocês caçoavam dela, dos seus óculos fundo-de-garrafa? das suas pernas finas? pois durante sete dias ela vai ser a Cinderela do prédio. Vai namorar o gato mais cobiçado pelas galinhas da redondeza... VOCÊ!!! e você não vai pensar em mais nada, só vai ter olhos para ela... Então? que é que você diz? vamos salvar a honra da Vanusa?
A senhora manda, dona Solange. Pode contar comigo no sábado.
E?
E no resto da semana também.
Assim é que eu gosto. Menino bom está aí. Ah, mais uma coisa: todo respeito com ela. A moça é virgem e vai continuar assim, entendeu? não tem nada que eu preze mais que a virgindade da minha filha.
Entendi, mas eu pensei... bem, a senhora disse que queria me testar... se eu sabia tratar uma mulher...
Você é bobo mesmo, moleque... não tem nada a ver... eu só quis aproveitar... já que você estava aqui... taí, até que foi bom... você também gozou bastante, não?
Claro, dona Solange. Claro que gozei.
Cheguei em casa e fui direto para o chuveiro. Não foi só para me lavar, foi para esfriar a cabeça. Velha filha da puta! fez de mim o que bem entendeu... me humilhou... filha da puta...
-
Sábado, às seis da tarde, Leila e eu estávamos entrando num cinema em Copacabana. Ainda estava com a imagem de dona Solange na cabeça, me dando um beijo de até logo e cochichando no meu ouvido: "não esquece, ela é virgem".
Enquanto esperávamos a porta abrir para a próxima sessão, ficamos em pé frente a um espelho enorme. Eu não conseguia tirar os olhos dela.
Cabelos escuros passando um pouco do ombro, ela tinha quase a minha altura. Os óculos tinham sido substituídos por lentes de contato especiais que a transformavam numa bela morena de olhos azuis. Aqueles gambitos que eu conhecera eram agora duas lindas pernas, longas e torneadas. Os seios eram pequenos como os da mãe, mas duvido que fossem caídos... ela devia usar sutiã apenas por formalidade...
E eu estava na obrigação de respeitar a garota... não podia esquecer que minha Vanusa era refém dessa brincadeira toda...
Que é que você tem, Ricardo? parece que está em outro mundo...
Sacudi a cabeça como que despertando.
Ah... não, Leila, eu estava pensando... como eu fui mau pra você... antigamente, lembra? você pode me perdoar?
Bobo... a gente era criança e criança é um bichinho cruel... eu nem lembro mais essas coisas...
E me tacou um beijo na bochecha. Antes que eu fizesse qualquer coisa, mandou outro na boca. Beijinho leve, mas na boca... parece que essa semana não ia ser tão horrível assim...
O filme nem tinha começado e já estávamos atracados. Nossas bocas não se descolavam, nossas línguas brigavam por todos os espaços. Minha mão, que começara tímida nos peitinhos dela, por cima da blusa, já estava no meio das suas coxas maravilhosas. Ela, por sua vez, esfregava a mão no meu pau, que tentava rasgar a calça para sentir o contato direto daquela massagem. Sua voz rouca gemia:
Eu quero, eu quero... me dá... meu amor, dá pra mim...
É só pegar... abre a calça, meu anjo...
Aqui não... me leva pra algum lugar...
A mina era direta... soltei-a, peguei sua mão e saímos do cinema. Em menos de vinte minutos estávamos na cama do motel, tirando nossas roupas, ao mesmo tempo em que beijávamos cada parte do corpo que ia ficando desnuda.
Seus seios eram aquilo mesmo que eu imaginara: duas laranjas durinhas, com biquinhos cor de rosa saltados, pedindo "me morde". Eles cabiam quase inteiros na minha boca e, enquanto eu chupava um, apertava o outro com a mão. Ela gemia e tentava rolar na cama, puxava meus cabelos, metia as unhas nas minhas costas.
Fui baixando o rosto a caminho do seu ventre. Eu tinha que lamber aquela garota todinha. Ela era gostosa demais... quando cheguei nos seus pentelhos aparadinhos, ela abriu as pernas completamente, me oferecendo o tesouro.
- Vem, amor... come... é toda tua...
Esfreguei o rosto nos seus pêlos molhados... que delícia... o grelinho estava saltado, se oferecendo... aceitei, botei o bichinho na boca, mordi de leve... senti a garota tremer. Suas nádegas se levantaram, deixando a xaninha linda completamente aberta. Quando coloquei a língua lá dentro, quase enlouqueci. Ela estava chupando meu pau também. Que loucura...
Leilinha... gostosa... goza na minha boca... goza, meu amor...
Eu devia ter ficado calado. Ela parou de chupar e virou o corpo. Me abraçou e beijou minha boca apaixonadamente.
Eu quero que você goze dentro de mim... é assim que eu quero gozar... dá pra mim, Ricardo... faz eu gozar...
Mas você é...
Meu amor, tem outros meios... você sabe... a bundinha... eu adoro...
O jeitinho dela falar... só isso já me deixava louco... e pensar que ia comer aquela bunda redondinha... ela deu mais uma chupadinha no meu pau, daquelas bem molhadas... deitou-se de lado e me puxou pela piroca, que ficou apontada para o seu olhinho.
Pega minha bunda, amor... puxa pro lado... assim... agora vem, mete... aiii... devagar... você é muito grosso... uiiii que bom... vai metendo, amor... assim... que bom... gostoso... uuuiiii... isso... monta em cima de mim... aiiiii... todinho dentro... meu homem gostoso...
Agora eu estava em cima dela, o peito colado em suas costas, a boca aberta lambendo a maciez de sua nuca, as profundezas de suas orelhas...
E ela rebolava, gemia, chorava, ria...
Mete... mete... me fode...
Não sei quantas vezes gozei naquele cu maravilhoso. A garota era um fogo só...
Chegou a hora que não agüentávamos mais. Ficamos deitados, abraçados, olhando para o teto. Se fosse num filme, eu teria acendido um cigarro... ela me acariciava os cabelos do peito enquanto beijava levemente o pescoço.
Amor, conta pra mim... agora eu acho que a gente não tem mais segredo...
Contar o que?
Você sabe... porque é que o cara mais gato da turma vai querer sair com uma bruxinha?
Não diz isso... você é linda!!!
Mas você não sabia... você só me conheceu magrela, com aqueles óculos horríveis...
Deixa pra lá, o que importa é que estamos juntos... e felizes...
Eu quero saber... conta, vai... por favor... eu preciso saber...
Tá bem. Depois não reclama.
Então eu contei tudo, desde o começo. Falei da Vanusa comigo no elevador... da nossa transa naquela cabine... do modo como dona Solange me chantageara. Só omiti a foda com a velha. Essa parte, não tive coragem de contar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
Desculpa, Leila. Eu saí com você obrigado sim. Mas foi só até te conhecer. Agora, eu nem quero saber de outra. Nem mesmo da Vanusa... só quero você... me perdoa?
Não é você, Ricardo... tudo bem com você... o caso é minha mãe. Então ela acha que eu preciso dela pra arrumar homem...
Beijei seus olhos, sua boca. Senti que ela se acalmava, conformada. Pelo menos foi o que pensei na hora...
Estávamos de volta, às onze e meia da noite, conforme dona Solange ordenara. O prédio estava adormecido. Nem seu Manoel estava mais na portaria. Entramos no elevador, e Leila saiu do silêncio que mantivera até então. Passou a mão pelo meu pescoço.
Me beija, amor.
Fiz sua vontade. Ela tinha uma boca deliciosa... e como beijava bem... parece que fazia isso desde que nasceu... passei a mão na sua bunda, puxando o vestido para cima... ela esticou a mão por cima do meu ombro e parou o elevador.
Que foi?
Vamos aproveitar o fim da noite... me beija, amor, não pára...
Nem um santo resistiria ao seu pedido. A essa altura, ela já tinha posto meu pau para fora da calça e o massageava sofregamente.
Que pau gostoso... põe ele dentro de mim... quero sentir ele dentro de mim...
Você não cansou de sentir?
Na frente, eu nunca senti... quero agora... tira meu cabaço... por favor... quero ser mulher... completa...
Levantou a perna direita e apontou a piroca para a entrada da bocetinha encharcada. Eu tinha pedido sua calcinha de lembrança, de modo que não havia mais nada entre nós dois.
Foi um gritinho quando o hímen se rompeu. Depois, só prazer. Ela se pendurou no meu pescoço e cruzou os pés nas minhas costas. Encostei-me na cabine e demos início à foda mais maravilhosa da minha vida. Quando gozamos, não nos contivemos. Eu a chamava de puta gostosa, aos berros.
Ela também gritava, urrava.
O barulho que fazíamos só era sobrepujado pelo escândalo que dona Solange armava, do lado de fora do elevador. Ela esmurrava a porta histericamente, chorando e gritando:
Solta minha menina, filho da puta! ela é virgem... ela é virgem...
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Daniel
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